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História Apenas Diversão - 7 Minutos no Céu.


Escrita por: xPINK

Notas do Autor


Capítulo um pouquinho grandinho, confesso que me empolguei pra escrever esse em especial, rss sz
Bom que vocês podem ler em partes, uma parte hoje outra amanhã. Espero que gostem, aproveitem o capítulo e boa tarde sz
Provavelmente não haverá capítulos na próxima semana porque vou estar fora resolvendo umas coisinhas da vida, não sei quando volto, mas creio que seja coisa rápida. Enfim, o capítulo é + 18.

Capítulo 7 - 7 Minutos no Céu.


N A T S U

D R A G N E E L

 

Ultimamente tenho andando com um problema na minha cola. Três dias atrás duas garotas deram em cima de mim — gêmeas. —, as duas me prometeram que não seriam nada gentis comigo. Mas infelizmente tive que recusar o convite, porque o meu amigo lá em baixo não funciona. Ele não colabora, ele só quer uma pessoa, Lucy Heartfilia, e toda vez que uma garota surge sedenta por sexo, ele não levanta. Mas é só pensar nela, que fico duro como pedra. Não sei que feitiço aquela garota jogou em mim mas ela me acertou em cheio. Achei que resolveria o X dessa questão quando fizesse sexo com ela novamente, mas o problema é que ela não quer. Ela recusou todas as minhas ofertas e não cai no meu charme de jeito nenhum, o pior que quando mais ela recusa, mas eu quero transar com ela. Não consigo tirar essa garota da minha cabeça, estou literalmente parecendo um cachorro sem dono desesperado pela atenção dela, uma caricia, até a porra de um beijinho na bochecha eu estou aceitando.

— Cara, você levou uma chá de boceta. — Gray comentou convencido, rindo após o meu desabafo de estar sem transar há uma semana porque o meu pau é um mimado do caralho que quer escolher onde entrar, isso nunca aconteceu antes. — Por que não transa com ela de novo? — ele aconselha simplesmente, manobrando o carro pra estacionar na vaga que encontrou.

— Porque ela não quer, ela tá fugindo da minha cama igual o diabo foge da cruz. — respondo passando a mão pelo meu cabelo ainda molhado e bufo. 

— Impossível. — o moreno comentou rindo. — Nenhuma garota recusa você. — ele tem razão, nenhuma mesmo. — Você assustou essa garota ou alguma coisa assim? — perguntou.

— Não fiz nada. — digo rapidamente, franzindo o meu cenho. Pelo menos eu acho que não fiz nada de errado. — Até levei ela pra sair.

— Puta merda, você realmente quer ela. — Gray falou surpreso, descendo do carro após estacionar. Ele sabe, tanto quanto eu que odeio esse lance todo de encontros, chocolates e flores. Sou cem por cento contra compromisso e qualquer tipo de envolvimento com essa palavra. Mas foi um sacrifício necessário... Na verdade nem chegou a ser um sacrifício, Lucy é divertida e engraçada, e a única que me perguntou algo sobre o que faço, sobre a faculdade e o futebol. O encontro acabou sendo legal, eu não esperava que fosse... 

— Aniversário de quem mesmo? — pergunto, estive com a cabeça muito cheia pra me lembrar. Os treinos me quebraram, tô com um hematoma horrível na costela, Gajeel descontou a raiva por ter tirado nota baixa em mim, um belo de um filha da mãe, me derrubou desprevenido ainda.

— Laxus. — me lembrou e assim que entramos percebi que não se tratava de uma festinha qualquer. A casa estava lotada, havia muita gente dançando e bebendo, mas não tivemos problema para caminhar pela multidão, porque as pessoas abriam espaço para passarmos numa boa.

De repente uma garota loira e peituda parou em nossa frente, se jogando pra cima de mim. Seus olhos azuis me fitaram com um brilhante tesão.

— Foi mal, gata. — a dispenso antes mesmo dela dizer alguma coisa e o seu sorriso se desfaz. Não vou mais dar em cima de ninguém até resolver o meu problema com o cara lá de baixo, não vou correr o risco de levar uma garota pra cama e ele não levantar. Esse tipo de coisa vira boato rapidamente, tenho o título de ser bom de cama para zelar. 

A garota parece ofendida mas não diz nada, apenas empina seu nariz e sai rebolando para a multidão visivelmente irritada.

— Vou dá uma passada no banheiro primeiro, mas o cara tá lá em cima jogando beer pong. — Gray me avisou após mandar uma mensagem para uma garota “tô indo aí”, foi tudo o que ele escreveu. Ele tem comido alguém escondido, se recusa a falar quem é, mas eu já a vi saindo de fininho uma vez do quarto dele pra ir embora, tenho a estranha impressão que conheço ela de algum lugar.

Vou subindo a escada, e é estressante ver a mulherada doida pra cima de mim e eu não poder fazer nada. Que droga, uma semana sem transar. Abro a porta e vejo um grupo de pessoas naquela sala, algumas no sofá se pegavam e a outra metade estava de pé acompanhando o jogo de beer pong. Penso em ir até o loiro no sofá, mas o Laxus estava em uma pegação frenética com a sua namorada, Mira. Não ia ser eu o chato pra atrapalhar isso e dizer feliz aniversário, ia ser infeliz aniversário se eu os atrapalhasse.

Me aproximo dos cara, os cumprimento com um toque de mão e meus olhos vão na garota loira, Lucy. Puta merda. Ela tá usando um vestido preto que destaca todas as suas curvas e os seios estão perfeitos naquele decote. Ela morde o lábio inferior com força, se concentrando pra jogar a bolinha no copo e eu acho que ela não faz ideia de que isso está armando as barracas dos caras em sua frente. Mas ela está sexy pra cacete e todo mundo que a viu sabe disso.

Ela comemora quando acerta e um sorriso vitorioso e brilhante aparece em seus lábios carnudos. Sua amiga ruiva a abraça quase chorando de felicidade.

— Vocês perderam seus babacas! — a ruiva grita entusiasmada e Lucy ri. As duas dão um toca aqui e depois batem na bunda uma da outra sincronizado. Queria ser eu batendo naquela bunda, mas tudo bem. Estou no processo pra fazer isso acontecer logo.

Gray entra minutos depois, o rosto vermelho e os lábios inchados.

— Perdi alguma coisa? — perguntou ofegante, ele foi rápido dessa vez.

— Vamos jogar. — digo firmemente e mesmo que eu não tenha pedido, ele concorda com a cabeça.

— Revanche. — um dos cara pede, mas eu o empurro para o lado.

— Aceita a derrota, cara. — digo simplesmente, tomando o seu lugar e sem questionar ele se afasta. Assim que encaro os seus olhos ambares, eles brilham mas o seu rosto se torna inexpressivo. Ela sussurra algo como “vamos ir dançar um pouco” pra sua amiga, mas a ruiva se recusa e diz que quer jogar mais uma partida, adorei a amiga.

— Primeiro as damas? — Erza, esse era o nome dela. Lembrei agora, ela namora o Jellal, ele jogava com a gente mas saiu do time há mais de um ano, ele era uma fera no campo. Saudades desse cara, erámos bons amigos. 

— Não cai nesse papinho! — alguém da “plateia” grita nos avisando.

— Quem ganhou que começa. — Lucy disse simplesmente, agarrando aquela bolinha como se sua vida dependesse disso.

Não sei porque os avisos, porque ela errou e Erza a encarou chocada.

— Escorregou. — a loira se defende, nem ela pareceu acreditar que não acertou. 

— É pra pegar leve? — Gray perguntou rindo, o cara leva qualquer jogo a sério, até as provocações são de alto nível. — Se as mocinhas quiserem. — murmurou e eu soltei uma gargalhada.

— Cala a boca e joga. — Lucy pediu revirando seus olhos, encontramos outra competidora que joga com o sangue. — Vai logo mocinho. — caçoou, sorrindo confiante e cruzando seus braços, até que olhou para mim e seu sorriso se desfez.

Conclusão, não pegamos leve. Mas por pena errei para dar uma chance à ela, Erza agarrou a bolinha fazendo cara feia após terminar de beber a sua dose e falou:

— Pelo o amor de Deus não deixa escorregar de novo. — pediu antecipadamente e acertou o nosso copo. A bolinha voltou pra mão da loira que respirou fundo e acertou.

Por cima do seu ombro vejo uma garota entrar, era ela. A garota que o Gray estava comendo escondido por algum motivo, sabia que a reconhecia de algum lugar.

— Onde você estava? — Lucy pergunta encarando-a.

— Foi vocês duas que sumiram. — a azulada respondeu se defendendo, a mesma nem encarou Gray e ele não fez o mesmo. Os dois são bons atores mas eu detecto tudo.

As meninas não pegarem leve conosco também, mas acabaram errando e o jogo conseguiu empatar.

— Não erra. — Lucy pediu bufando ao ver a amiga jogando e errando. — Droga, Erza!

— Não gosto de pressão, seja mais carinhosa da próxima vez. — a ruiva disse batendo o pé no chão. As duas começaram a discutir brevemente e perderam o jogo. Pude sentir a loira querer me matar quando me encarou com aquele olhar quente, mas aquilo só me excitou e me fez sorrir de canto. Preciso encontrar uma forma de ficarmos à sós. 

L U C Y

H E A R T F I L I A

Perdemos para os dois idiotas, em minha defesa estava irritada e um pouco alterada. Mas o importante é que ganhamos dos primeiros idiotas e posso dormir tranquila com isso essa noite. Depois dessa derrota, desisti de jogar. De alguma forma ele conseguiu me deixar nervosa a ponto de me fazer errar um monte de vezes, confesso que peguei raiva dele por conta disso. Sem contar que ele apareceu do nada, parece que está me perseguindo. Mas sei que pode ser pura coincidência, porque estamos cercadas por atletas, esse é o território deles.

— Aleluia, podemos ir dançar agora? — Juvia questiona impaciente, levantando-se do sofá que foi exprimida pelas pessoas que se pegavam ali. 

— Que tal umas doses de tequila antes? — Erza sugeriu animadamente, mas estava na hora de darmos uma pausa se pretendíamos ir embora cedo sóbrias. Então pergunto:

— Quantas horas são agora?

— Relaxa, tá cedo ainda. — a ruiva me garante, mas não sei se confio na sua palavra.

— Que tal outro jogo? — Natsu pergunta chamando nossa atenção e nós três nos viramos para encará-lo, mas ele só tinha olhos para mim. Contive o suspiro preso na minha garganta e não desviei o olhar. — Com tequila. — acrescentou.

— Que jogo? — Erza perguntou por nós, ele conseguiu capturar ela facilmente.

— Verdade ou desafio, nada demais. — o rosado respondeu, me fazendo parar para pensar onde a tequila entrava nesse jogo. — Toda vez que a garrafa parar as pessoas tem que tomar um shot de tequila antes de começar. — explicou e isso é perigoso.

Foi na última festa que descobri que sou fraca com a tequila, ela me derruba com tanta facilidade que parece ser um tipo de sedativo potente.

De repente as pessoas que estavam no sofá se juntaram em volta da mesa, animadas para jogar. Me senti no ensino médio outra vez.

— O que você acha? — Juvia perguntou num murmuro para mim, cutucando minha costela. Erza já estava em volta daquela mesa sorridente como sempre.

— Você não queria dançar? — a lembro arqueando minha sobrancelha.

— Esse joguinho pode ser divertido. — ela disse com um sorrisinho estampado em seus lábios, me fazendo perceber o quão vermelho estavam. Definitivamente aquilo não era batom, ela deve ter ficado com alguém antes de nos encontrar. Estranho ela não ter comentado nada a respeito.

— Tudo bem, mas no primeiro sinal que Erza der que está bêbada vamos embora. — murmuro e ela concorda com a cabeça.

— Como sou o aniversariante. — Laxus começa a dizer, Mira estava em seus braços. — Eu vou lançar desafios do nada para todo mundo fazer. — disse e todo mundo concordou sem negar, afinal ele era o aniversariante, tinha esse direito sim.

A garrafa começou a girar na mesa, as pessoas se beijavam, as garotas levantavam suas blusas, bebiam, subiam em cima da mesa e dançavam sexualmente. Muitas perguntas sobre sexo foram feitas, muitas mesmo. Me fazendo perceber em como essas pessoas não se reproduzem feito coelhos.

Quando uma garota disse que transou com três ao mesmo tempo, mantive o meu semblante neutro para não soltar um “O QUÊ? COMO?”, o meu queixo quase caiu chocada com essa informação.

— Três? — Juvia sussurrou no meu ouvido, ela não acreditou também.

— Só conheço dois lugares. — murmuro em reposta, fazendo minha amiga soltar uma risada alta.

— Sua vez loira. — um cara ao meu lado avisa, a garrafa havia parado em mim. Ótimo, o cara em minha frente era o cara que perdeu pra mim no beer pong.

Bebo uma dose de tequila, não gosto dessa desgraçada. Ela desceu queimando em minha garganta.

— Verdade. — peço, minha cabeça lateja.

— Quando e com quem, foi a sua última transa? — perguntou e as minhas amigas me encararam com os olhos arregalados. Engulo em seco e Natsu também está me encarando após a pergunta feita, mas ele está inexpressivo, esperando pela minha resposta. Não sei se ansioso para eu admitir que dormi com ele ou se dormi com outro cara nesse meio tempo que ficamos...

— Posso pedir desafio? — indago sem graça e agora todo mundo parecia curioso.

— Beleza, desafio você a me beijar. — ele disse tão rápido que provavelmente já estava com isso na cabeça antes mesmo de eu perguntar. Ele é bonito, todos os atletas são bonitos, mas não quero beijar ninguém.

— Vou ficar com a verdade então. — não sabia se podia fazer isso mas ninguém protestou contra, apenas deram risada pelo fora que dei no cara sem pensar duas vezes. — Foi uma semana atrás, com ele. — aponto rapidamente na direção do rosado e poucas pessoas conseguem acompanhar.

— Com quem? — alguém pergunta. Que droga, eu quero sumir.

— Com o Dragneel. — respondo firmemente após respirar fundo e algumas pessoas parecem parabeniza-lo. Meu Deus, os atletas são criaturas ridículas.

— Ah, então ela é a garota do chá? — o moreno ao seu lado, que havia sido sua dupla no beer pong questionou boquiaberto, surpreso e rindo.

Chá? Que chá?

— Gira a porra dessa garrafa. — Natsu pede de forma arrogante, ignorando o amigo. Nosso olhar se encontrou outra vez, mas dessa vez tive que desviar.

Como um imã, ela parou em minha direção novamente. Eu mim e nele, no Natsu. Meu coração disparou, mas para a minha sorte Laxus interviu o jogo lançando seu desafio relâmpago.

— Eu quero que todo mundo nessa mesa, olhe para a pessoa que quer pegar essa noite! — ele desafiou e tampou os olhos da namorada, pelo menos acho que seja sua namorada, e ambos deram risada pela brincadeira.

Ok, metade daqueles caras me olharam e eu me estremeci, até mesmo umas garotas me olharam. Sem opções, levantei o meu olhar e encontrei os olhos verdes dele me fitando. Não, não quero ficar com ele essa noite e nem nunca! Mas ele foi a minha única opção.

— Altas revelações. — Laxus comentou humorado. — Podem continuar com o jogo. — ordenou, voltando a dar atenção para Mira.

— Acho que agora é uma boa hora para irmos dançar. — sugiro pra Juvia, esse jogo já deu pra mim.

— Verdade ou desafio? — Natsu perguntou chamando minha atenção. Droga.

Pensei em responder verdade, mas assim como todo mundo, era provável que ele faria uma pergunta sexual, que provavelmente seria voltada para ele. Por que nós transamos e agora todo mundo sabe disso... Maravilha. 

— Desafio. — respondo firmemente o encarando de volta.

— Quero 7 minutos no céu com você. — me desafiou e o meu corpo deu aquela estremecida de novo. O meu ar foi embora, mas logo retornou me fazendo suspirar.

— Tudo bem. — concordo sem fazer tempestade em copo d’água.

Fomos trancados em um armário do corredor, Laxus disse que “se lembrasse”, voltaria em sete minutos para nos tirar. Fiquei em um canto, o mais longe que consegui e cruzei meus braços bufando.

Olhei discretamente para ele, e é claro que ele me olhava. O mesmo lambeu os lábios e sorriu para mim me provocando quando me pegou o olhando.

— Você não vai sair da minha cola, né? — decido perguntar.

— Não. — ele respondeu com sinceridade.

— Por que não me deixa em paz? — questiono, quase fazendo birra para que ele se esquecesse de mim logo. Mas me mantenho firme e com o semblante sério quando crio coragem de encará-lo. — E você também não me contou naquele encontro porque não pode sair com outras garotas. — o lembro e é claro que estou o cobrando isso agora. — Não estou fazendo parte de alguma aposta doentia entre os atletas, né? — pergunto franzindo o cenho e ele ri.

— Relaxa, isso só acontece em filme. — respondeu bem humorado. 

— Então o que é? — insisto, quero respostas e não saio desse armário até consegui-las.

— Só tenho sentido tesão por você ultimamente. — confessou rapidamente e a minha respiração falhou no mesmo instante. — É sério, não consegui ficar com ninguém depois de você. — completou para minha surpresa.

Fiquei em silêncio por uns três minutos, tentando raciocinar o que ele havia acabado de me contar. Não sei se a maldita tequila está fazendo isso comigo, mas um calor escaldante dominou o meu corpo, me fazendo pensar na possibilidade de ficar com ele outra vez. Não seria o fim do mundo, certo? Gosto de comprometimento, mas ir contra a minha palavra ao menos uma vez não vai me matar. Talvez seja divertido, tão divertido como foi na primeira vez...

Encaro os seus olhos verdes de jade, ele não tirou os olhos de mim por um minuto sequer, provavelmente estava estudando meu rosto e pela expressão que ele fez ao receber a minha encarada, ele entendeu o que eu queria. Um sorriso de canto se formou nos seus lábios e ele se aproximou de mim, não recuei e nem disse nada, apenas continuei encarando-o em silêncio. Sentindo suas mãos tocarem e apertarem a minha cintura, me puxando mais para perto.

— Não vai fugir dessa vez? — ele perguntou por garantia, com os lábios quase colados aos meus. Somente a sua respiração quente contra a minha pele me atiçou, me fazendo ficar molhada rapidamente. 

— Só dessa vez... Então é melhor aproveitar. — o aconselho seriamente e o sinto sorrir.

Sua língua desliza para dentro da minha boca, explorando e brigando por espaço. Nossos lábios se movimentam juntos e eu sinto a sua mão descer lentamente, apertando a minha bunda com força, arrancando de mim um gemido que tentei conter preso na minha garganta, mas não consegui. Foi mais forte do que eu.

Ele me empurra contra a parede e cola em mim novamente, atacando meus lábios e me deixado sem ar. Me agarro em seus ombros largos, sentindo sua mão entrar por debaixo do meu vestido, tocando o meu quadril e depois tocando a barra da minha calcinha como se estivesse prestes a tirá-la, mas eu o impeço.

— Não quer tirar? — sua voz rouca, soprando contra o meu pescoço fez o formigamento entre as minhas pernas aumentar.

— Não. — respondo rapidamente, a minha voz também estava baixa, rouca. Ele parece se conformar rapidamente com isso, pois apenas enfia a sua mão dentro da minha calcinha. Fazendo ambos percebemos o quão encharcada eu estava. Um sorriso malicioso se estampa em seus lábios carnudos que ficaram inchados e vermelhos com o tanto que nos beijamos.

Seus dedos deslizam para a minha intimidade e outro gemido escapa da minha garganta. Então me obrigo a morder o meu lábio inferior com força, para que ninguém que passasse pelo corredor me ouvisse gemendo, seria tão constrangedor.

Me concentro em seu toque, nos seus dedos gentis se movimentando em cima do meu clitóris. E meu Deus, isso é muito bom. Tanto que resmungo algo que nem eu mesma entendo quando ele muda os seus movimentos.

— Assim não. — murmuro ofegante. — Antes estava melhor. — completo com sinceridade e ele sorri beijando a minha boca. Seus olhos se escureceram de luxuria, puro tesão e o meu corpo pega fogo junto com o dele.

— Você gosta assim? — ele pergunta num sussurro, me provocando e mordendo meu lábio inferior enquanto repetia os movimentos de antes, arrancado de mim um gemido de aprovação. 

“Uhum” é a única palavra que consigo formar e a única palavra que sei como se pronunciar corretamente no momento.

Sinto a sua ereção em minha barriga, o zíper da sua calça parecia que ia explodir a qualquer momento. Atrevo a aproximar a minha mão, puxando o zíper lentamente para baixo e posso senti-lo sorrir enquanto me beijava. 

Assim que desabotoo sua calça, ele coloca dois dedos dentro de mim. Gemo involuntariamente e me afasto da sua boca, precisando de ar com urgência. Sei que faço uma cara degenerada — pervertida. —, porque ele me encara de volta como se eu tivesse cortado a sua linha de raciocínio, a única coisa que o mantinha sã para não perder a sua cabeça e entrar logo dentro de mim. Com tanto anseio e desespero, ele diz: 

— Que se dane. — resmungou impaciente, tirando os dedos da minha carne molhada e me virando para a parede. Suas mãos levantam o meu vestido até a minha cintura e eu me arrepio. 

— Espera, o Laxus vai voltar. — me lembro que os setes minutos se passaram e me apavoro. Não queria ser pega transando dentro de um armário.

— Não vai não. — Natsu diz com convicção. — Confia em mim.

Engulo em seco e acabo confiando porque isso acabou me excitando ainda mais. Nunca transei em um armário, ou melhor, numa festa. Ouço ele rasgar o pacote de um preservativo, segundos depois as suas mãos tocam a minha cintura e eu sinto a sua ereção na minha bunda.

Um arrepio percorre o meu corpo inteiro e perco o ar antes mesmo de começar.

— Empina a bunda pra mim, amor. — pediu com a voz baixa, rouca e grossa que me fizeram derreter com suas palavras, o meu coração se acelerou e o meu tesão aumentou. Natsu me enfeitiçou, não existe resposta logica para eu estar desejando-o tanto agora.

Faço o que ele pediu, empino a minha bunda e sinto o seu dedo arrastar a minha calcinha para o lado e em seguida um gemido alto escapa da minha garganta quando ele entra.

— Puta merda. — o rosado murmurou, pude ouvir o seu suspiro pesado de prazer e o seu pau latejando dentro de mim.

Ele começa a se movimentar, lentamente. Colocando e tirando tão devagar que o meu corpo gritava para que ele fosse com mais força, aquilo estava me enlouquecendo.

— É só pedir. — ele diz com a voz rouca em meu ouvido, repleta de prazer, eu percebi. 

— Mais rápido. — peço, não, praticamente imploro. — Com mais força. — acrescento e eu posso sentir que ele sorri daquela maneira safada, fazendo exatamente o que eu pedi enquanto me observa naquela posição.

Não acredito que estou fazendo isso, não acredito que estou transando com ele de novo. Mas agora não era a hora perfeita para me lamentar disso porque eu só conseguia pensar em como isso estava gostoso. Em como o pau dele parece entrar com tanta facilidade, mas ao mesmo tempo parece ter dificuldade para se movimentar dentro de mim pois e o apertava. 

O meu corpo entra em êxtase e novamente um gemido alto escapada da minha garganta sentindo o meu orgasmo se aproximar como um vulcão em erupção. Sinto as gotas de suor se formarem na minha nuca enquanto esse armário parecia uma verdadeira sauna.

Atinjo o meu ápice e tampo a minha boca, não arriscaria. Todos os meus gemidos altos foram involuntários. Ele continua se movimentando, com rapidez e força fazendo repetidamente esse processo até que o sinto se estremecer e um gemido rouca sai da sua boca. As minhas pernas estavam bambas e a minha respiração descontrolada quando ele terminou. 

Ele sai de dentro de mim e a única coisa que escuto além da música alta lá em baixo são nossas respirações ofegantes e o meu coração em disparada. 

Ajeito minha roupa íntima de volta no lugar e desço o meu vestido um pouco apressada. 

— Pronto, acabou. — digo ao me virar, o meu rosto estava vermelho e a minha respiração inquieta. O mesmo me encara de volta, deixando a respiração ofegante sair pelos seus lábios entreabertos enquanto arrumava seu pau, ainda duro, dentro da calça. Evito olhar para essa direção e então fico ereta.

— Como assim? — ele arqueia a sobrancelha confuso ao puxar o zíper da calça para cima. 

— Essa foi a última vez. — deixo claro e ele concorda com a cabeça em silencio. — Foi apenas diversão, diversão de uma noite. — completo firmemente.

— Tudo bem, loirinha. — ele diz com aquele sorriso de canto, vitorioso e satisfeito. — Nós dois conseguimos o que queríamos, não foi? — era o nosso fim, mas mesmo assim ele se aproxima tirando a mecha loira do meu cabelo da frente do meu rosto.

O encaro séria, ainda havia fogo em seu olhar que se refletiu em mim.

— E ninguém pode saber disso. — murmuro com o coração disparado, a respiração desregulada que não parecia nunca voltar ao normal. 

— Seu segredo está a salvo comigo. — o rosado garantiu, piscando seu olho de jade para mim.

O mesmo se aproximou e deu uma mordida em meu lábio inferior me encarando, meu coração bateu mais forte e eu engoli em seco tentando resistir a provocação.

De repente as portas do armário se abrem e além de Laxus, Mira e as minhas duas amigas estão atrás dele.

— Puts, foi mal. Eu perdi a chave. — o loiro diz meio sem jeito, mas o sorriso que ele oferece ao Natsu, me dizia que eles armaram aquele tempo extra que ficamos presos.

Pigarreio e passo por ele indo em direção as minhas amigas que pareciam preocupadas, porque eu sempre disse que não gostava dele. Provavelmente pensaram que eu estava implorando para ser salva, mas ao invés disso tive um sexo incrível e casual. Ainda bem que elas não viram nada.


Notas Finais


ps: durante o desafio relâmpago Erza olhou para a tequila na mesa.


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