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História Apenas Diversão - Bônus - O Que Aconteceu Depois?


Escrita por: xPINK

Notas do Autor


Boa noite, acharam mesmo que iam se livrar de mim? Pois bem, acharam errado, rs
Enfim, espero que todos estejam bem e que tenham tido um bom final de semana, aqui está o primeiro bônus que ia postar só na próxima semana porque estava planejando postar uma fanfic nova essa semana mas como de costume deu tudo errado né. Então pra não ficar sem postar nada, tomei vergonha na cara e revisei o capítulo, espero que gostem.
Sei que está escrito que vão ser dez capítulos mais talvez eu mude porque os quatro últimos tão incompletos e eu estou com preguiça kk

Então a partir desse capítulo, são todos bônus, espero que gostem sz

Capítulo 37 - Bônus - O Que Aconteceu Depois?


Bônus 1/10.

 

Levy ficou bem após vomitar todo o seu jantar e a baixinha também prometeu que nunca mais iria beber na sua vida. E agora, eu estou sozinha no quarto do Dragneel. Apenas pensando na vida enquanto observo aquela aliança prateada em meu dedo com um sorriso bobo de apaixonada estampado em meus lábios. Mas quando o despertador toca pela terceira vez, me forço a levantar da cama. Eu tinha muitas coisas para resolver, principalmente agora que vou pra França dentre duas semanas. É isso aí, eu consegui!

Descobri durante o nosso final de semana, enquanto trabalhávamos no restaurante dos meus pais. Eu devia ter contato naquela hora, talvez fizesse a gente não ter dor de cabeça depois daquela briga mesquinha e estupida. Mas o importante é que agora está tudo bem. 

Desço a escada e vou pra cozinha. Eu estou me sentindo tão bem hoje que preparo um enorme prato de panquecas para mim. Faço isso tudo dançando e cantando que quase queimo as panquecas.

— E aí, loira. — me assusto quando me viro e vejo Gray entrar na cozinha, sonolento e bocejando.

— Não era pra você estar no treino agora? — pergunto curiosa. Pois me lembro perfeitamente do Natsu fazendo birra de manhã por não querer levantar para treinar.

— Era, mas Natsu e Gajeel iam me arrebentar no campo hoje depois de ontem à noite. Então decidi “torcer o meu tornozelo”. — disse fazendo aspas com os dedos, ele está claramente bem, apenas fugiu do treino para não apanhar. 

— Olha, eles estão bravos com você. Mas eu, estou agradecida. — digo com sinceridade, colocando um prato de panquecas na sua frente e ele sorri colocando a mão no peito.

— Finalmente uma namorada que cozinha. — comentou fazendo-me revirar os olhos e rir. — É sério, odeio ser o único que cozinha. Levy não sabe segurar em uma panela e Mira odeia cozinhar.

— E o que te faz pensar que vou cozinhar pra vocês? — pergunto curiosa, arqueando a minha sobrancelha. — E você não cozinha, você tenta. — o lembro ao me recordar do bolo queimado e ele dá risada ao se lembrar do mesmo.

— Comemorei cedo demais? — questionou e novamente eu ri.

— Sim, comemorou cedo demais. — afirmo sorridente. — E pra sua informação, odeio cozinhar também. Só acordei de bom humor. — esclareço.

— É claro, está namorando o quarterback. — falou confiante e ao mesmo tempo me provocando. — O que me lembra, por que diabos ninguém escutou nada durante à noite? — questionou realmente curioso.

— Céus, você se escuta? — pergunto por garantia, fazendo o moreno gargalhar.

— É que eu me acostumei a escutar coisas quando as namoradas aparecem nesta casa. — comentou e eu franzi o meu cenho ao me lembrar de Levy. — É difícil.

— Podemos não conversar sobre isso? — peço mordendo a minha panqueca. — Gostaria de continuar imaginando Levy como um ser puro e divino. — comento humoradamente, apesar de que eu a vejo quase que assim mesmo.

— É melhor comprar tampões de ouvido então. — me aconselhou, mordendo a sua panqueca.

Solto uma risada balançando a cabeça negativamente e termino de comer meu café da manhã. Tive que voltar andando para o dormitório, mas foi por opção. Natsu disse que eu poderia pegar o carro dele, mas decidi que queria caminhar, mesmo com o clima frio.

Quando cheguei em meu dormitório, o meu coração congelou.

— O que está fazendo? — pergunto, observando Erza empacotar as suas coisas.

— Ah, finalmente você chegou! — a ruiva caminha em minha direção, me abraçando fortemente.

— Erza Scarlet. — murmuro retribuindo o abraço, encarando todas aquelas caixas. — Por favor, me diga que só está fazendo uma limpa do que não precisa mais. — peço e a ouço soltar uma risadinha.

— Desculpa. — ela sussurrou ao se afastar e me encarar nos olhos. — Prometi que ficaríamos juntas até o fim, mas... Estou voltando pra minha cidade natal. — contou seriamente e eu pude sentir as batidas do meu coração falharem. 

— Não. — nego rapidamente. — E o Jellal? E o bebê de vocês e a faculdade? — começo a perguntar, confesso que um pouco desesperada. Erza é a minha melhor amiga.

— Contei pra ele sobre a gravidez, mas eu decidi que não é certo voltarmos agora... Achei errado voltarmos só por conta desse pequeno detalhe. Precisamos colocar a cabeça no lugar primeiro... — respondeu sem jeito, enrolando uma mecha do cabelo ruivo no dedo, é quase raro ver Erza desse jeitinho. E tudo o que sinto agora é uma imensa vontade de guardá-la dentro de um potinho. — E eu vou terminar a faculdade, na minha cidade. Eu e meus pais conversamos bastante durante o final de semana e eles disseram que ia ser melhor pra mim e Lucy... Eu realmente acho que é o melhor pra mim no momento ficar com eles por um tempo. Até o bebê nascer provavelmente. — afirmou seriamente, tão seriamente que nem acreditei que aquelas palavras realmente saíram da boca de Erza. Mas é claro que haviam muitos motivos e mesmo estando triste eu entendia. Não é tão simples assim cuidar de um bebê, ela precisa do apoio dos pais que para o meu alivio não a mataram.

— Você não pode ir embora! — Juvia entra no quarto de repente berrando e batendo a porta. — E me disse ainda por mensagem? O que pensa que eu sou? Um namorado do ensino médio tão fútil que pode “terminar” comigo por mensagem? — perguntou com os olhos cheios de lagrimas. — Sua idiota! — gritou abraçando-a e eu senti a necessidade de me juntar ao abraço também. 

— Calma! — Erza pede rindo. — Não estou morrendo, só voltando pra minha cidade até tudo... Fazer mais sentindo pra mim de novo. — explicou. Seria bom se a calma dela fosse dividida entre nós duas que estamos chorando.

— Vamos ser titias? — Juvia pergunta fazendo biquinho, dei uma risadinha ao me lembrar disso.

— As melhores tias desse mundo. — a ruiva afirmou sorridente. — E por que tem uma aliança no seu dedo? — Erza perguntou chocada ao segurar a minha mão e arregalar seus olhos.

— Quanto tempo eu tenho pra te contar tudo o que aconteceu nesse final de semana? — pergunto rapidamente, sorrindo e chorando. Caramba... Erza está indo embora.

— Todo o tempo todo mundo! Preciso saber dessa história. — ela pediu animadamente e nos três nos sentamos na minha cama para eu contar.

Foi a última vez que conversarmos juntas. Eu imaginei que em algum momento isso fosse acontecer, mas quando nos graduássemos e cada uma fosse fazer a sua carreira acontecer. Mas somos amigas, sei que vamos nos encontrar novamente logo. Porém isso não diminuiu a dor que foi me despedir dela, eu e Juvia choramos tanto que me senti desidratada pelo resto do dia.

 

X

 

Eu tenho o quarto inteiro só pra mim e isso é péssimo, porque me sinto terrivelmente sozinha. Sempre que tenho um pensamento aleatório, como “por que chuveiro se chama chuveiro?”, sei que não vai ter ninguém para perguntar de volta “por quê?”. Agora estou sentada sozinha na minha escrivaninha, encarando o livro em minha frente, mas não leio. Apenas encaro as palavras, me sentindo entediada e sozinha.

Até que de repente, Natsu surge entrando em meu quarto e larga uma enorme bolsa no chão. Pareciam seus equipamentos de treino.

— Meu dia foi terrível. — murmuro cabisbaixa e ele nota o quarto mais vazio.

— O meu também. — disse de volta. — Mas vamos começar com você. Anda, vem. — me chamou, deitando-se em minha cama e dando tapinhas no colchão.

— Por que chuveiros se chamam chuveiros? — decido perguntar, me deitando ao seu lado com o meu peito apertado. Não acredito, estou sofrendo com a ausência de Erza como se tivesse terminado um relacionamento.

— O quê? — Natsu pergunta de volta, rindo. Até que para e reflete sobre isso. — Por quê?

— Eu amo tanto você. — eu o abraço, deixando o meu namorado mais confuso ainda. Mas mesmo sem entender nada ele retribui o abraço.

— Também te amo... Agora vai contar o que aconteceu? — questionou segurando meu queixo, fazendo-me encará-lo.

— Erza foi embora. — murmuro, ficando triste novamente.

Céus, eu quero tanto ligar pra minha amiga e implorar para que volte. Que encha o meu saco pedindo para ir em alguma festa e que me diga sobre as teorias e me mostre as suas contas como se eu entendesse alguma coisa à respeito.

— Você tem a Juvia e a Levy. Mira também. — respondeu me tranquilizando. — E a mim, se quiser pode me contar todas as suas coisas de garota. — garantiu sorridente, me fazendo rir. — Mas por que ela foi embora? — questionou curioso.

— Porque... Porque ela está gravida. — conto, mas dessa vez com a consciência limpa pois Erza disse que se perguntassem podiam contar, ela não ia ser uma daquelas pessoas que somem da cidade e depois voltam do nada com uma criança no colo.

— Caramba, Jellal vai ser pai? — Natsu perguntou completamente chocado e eu concordei com a cabeça. 

— E agora eu estou sozinha, tenho o quarto todinho pra mim! — digo isso ironicamente, porque ficar sozinha é um saco.

— Por que não mora comigo? — perguntou de repente, me fazendo rir imaginando que fosse alguma piada.

— Ai, merda. É sério? — perguntei surpresa.

— É, por que não seria? — perguntou de volta, dando de ombros. — Você vai pra França daqui duas semanas, e daqui cinco meses vamos nos graduar. — comentou fazendo-me pensar seriamente sobre isso.

Era melhor do que ficar sozinha, mas enquanto aos outros? A casa não é só do Natsu.

— Gray não vai se importar. Muito menos Gajeel, Levy praticamente mora lá. — disse tentando me convencer ao mesmo tempo que parecia ter lido meus pensamentos. 

— Praticamente, não é morar. — argumento incerta.

— Se não der certo ou se enjoar de mim, você volta pra cá. — disse simplesmente, sorrindo.

— Não sei... — continuo incerta sobre isso. — Vou pensar. — completo seriamente. — Agora me conta por que o seu dia foi uma droga também. — peço, esperando por sua história e ele começa a desabafar sobre o treino terrível que teve e em como estava ansioso para espancar o Gray no treino mas ele não apareceu porque “torceu o tornozelo”. Também me revelou que ao contar ao time que estava namorado, eles comemoram o jogando dentro de uma ducha fria que congelou até a sua alma e quase fez o pau cair. 

Acho incrível a capacidade de Natsu Dragneel conseguir mencionar a sua genitália em toda história como se fosse uma segunda pessoa, pelo tamanho deve ser mesmo considerado uma segunda pessoa. Quando me toco no que estou pensando começo a gargalhar, acho que estou endoidando de outra forma dessa vez.

— Eu ainda nem terminei. — avisou e eu o encarei de sobrancelhas arqueadas, por um momento me esqueci da história que contava. 

Que basicamente terminou até com o treinador aceitando um dose de tequila com esse acontecimento raro. 


Notas Finais


Pois é, Erza e Jellal infelizmente não ficaram juntos, mas quem sabe num futuro? sz


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