História Apenas entre nós - Antes de viajar

As vezes me pergunto o por que da minha mera existência, é difícil imaginar algo de bom acontecer na minha vida já que tudo tende a dar terrivelmente errado, mas não vou desistir tenho que persistir, uma hora devo conseguir, eu acho. Beber para me acalmar não foi uma boa ideia já que agora a bebida está cobrando seu preço, minha cabeça latejava e meu corpo todo doia, e de tantos tombos eu estava todo roxo, peguei um remédio que tinha no meu criado mudo, e tomei, alguns minutos depois as dores estavam menores, eu sai debaixo das cobertas, e percebi, estava apenas de cueca, o que isso significava? Olhei para meu criado mudo novamente e tinha um papel, eu o abri e li.

“ Desculpa”

Essa simples mensagem, merda eu havia feito sexo, só espero ter usado camisinha, não quero pegar DST, droga, eu estava todo roxo e nesse calor usar agasalho seria foda, lembrei da pomada que usei quando Scott tinha feito chupões, a cassei em toda parte até encontrar dentro da minha mala, passei nos mais visíveis, enquanto eu passava a pomada em alguns lugares eu tinha flashback de alguém me tocando, um calor subia no meu corpo juntos com arrepios e fazia meu coração acelerar, como um estranho tinha esse efeito em mim? Droga por causa da bebida eu não lembrava nem seu nome ou seu rosto, mas aquela obsessão em querer fazer sexo havia sessado completamente, eu até não poderia saber quem era ele mas tinha feito algo que mexeu comigo. Fiquei o dia todo dentro do meu quarto, não queria sair, eu estava com vergonha de sair com tantos roxos na minha pele. A noite eu tinha pedido uma deliciosa pizza, felizmente para o moço que entregava as pizzas eu não devia explicações, mas para Emma que veio para o rumo do meu quarto a passos duros talvez.

_ Ícaro você está aí? – falou ela com um tom de raiva. Destranquei para abrir uma fresta entre nós mas ela entrou empurrando a porta e me jogando para trás.

_ Que ódio, que ódio, que ódio... Maldito, filho da mãe... – falou ela revoltada e zangada.

_ O que foi? Pra que isso tudo? – falei sem entender nada.

_ Meu ex não me deixa em paz, aquele idiota continua a me perseguir. – falou ela com preocupação e raiva na voz.

Não demorou muito para baterem na minha porta novamente, mas dessa vez quase pensei que iriam derrubar ela, fui ver novamente quem era mas quando cheguei perto da porta fui surpreendido por um cara alto loiro e de olhos castanhos, ele veio em minha direção, antes de eu conseguir reagir ele estava me erguendo pelo pescoço, eu estava ficando sem ar, me debatia para ele me soltar.

_ Então é você que roubou minha Emma, vou matar você seu miserável filho da puta. – falou ele apertando minha garganta ainda mais.

Emma gritava por ajuda mas ninguém iria escutar, quase todo o dormitório estava vazio, minha visão estava começando a embaçar, meus corpo estava pesado, já estava desistindo, eu iria morrer ali mesmo... De repente fui solto, o ar entrou novamente em meus pulmões, me fizeram tossir, eu olhei para porta e vi Raven junto de Grant, os dois estavam trocando socos contra o enorme garoto que estava tentando me matar, Emma estava me ajudando a levantar, minha pernas ainda estavam meio bambas por eu ter sido suspenso no ar.

_ Quem são vocês? – falou o garoto irritado.

_ Somos amigos do garoto que você quase matou. – falou Grant ainda mais bravo.

_ Ele roubou minha namorada de mim, ele merece morrer. – retrucou o garoto.

_ Nunca fui sua Victor, você sempre foi assim, idiota pavio curto que só enxerga o que quer ver, ele é só um amigo, nada mais que isso, foi por isso que terminei com você, eu te amava, mas seu ciúmes e sua raiva que nos separou, agora saia daqui, sai da minha frente, e na próxima vez eu vou chamar a polícia.- Emma falou furiosa o expulsando dali.

Raven correu para ver se eu estava bem, e Grant veio junto, todos os três ficaram preocupados comigo, mas eu os dispensei falando que eu estava bem, coisa que era verdade, mas aquilo ia deixar uma marca bem grande no meu pescoço. Que dia, eu estava exalto depois de quase morrer sem ar, fui dormir mais cedo. Esse é meu quarto, ele é normal, tem alguém comigo aqui, ele está me beijando, eu não consigo lutar contra isso, não consigo distinguir seu rosto, mas seu toque faz meus sentidos virarem de cabeça para baixo, sua voz faz meu coração acelerar, meu corpo não era mais meu, ele obedecia a aquele homem misterioso, ele estava me preparando para sua entrada, era delicioso, sua voz serena me relaxava, eu percebi que hora nem uma tive medo, apenas agitação, mas não medo. Acordei intrigado, eu queria saber muito quem é a pessoa do meu sonho e se foi ele que tranzou comigo, eu estava curioso mas não tinha como eu saber, não tinha nem uma pista ou testemunha, mesmo se tivesse eu não tenho tempo para isso, tenho que me focar nos estudos, eu não posso mais me apaixonar, chega, cansei, odeio isso, toda vez que me apaixono só da merda, a partir de hoje eu prometo que não irei mais atrás de ninguém, não vou me apaixonar e se isso acontecer eu vou me conter. Eu queria descansar, mas todo lugar que eu ia os problemas me seguiam, mas tinha um lugar onde possivelmente ele não iriam, Greenville, na casa dos meus avós, eu sempre adorei aquela casa, ela fica longe de tudo e é calmo de bônus fica perto do mar, mesmo que eu odiasse pegar sol por causa da minha palidez extrema eu gostava de andar na praia de noite quando não tivesse quase ninguém, era relaxante, meus avós adotivos já fazia um bom tempo que não os via, seria uma boa ideia visita lós, mas antes tinha que resolver algumas coisas, primeiro conversar com Scott e depois com David que estava ficando na casa de Raven por causa dos recentes problemas com bebida, na mesma manhã marquei um encontro com Scott, precisávamos conversar, eu coloquei algo bem casual e fresco, uma regata branca com estampa de caveira e uma bermuda jeans vermelha, calcei meu all star preto simples, minhas pulseiras e colares continuavam no mesmo lugar, já meu cabelo, eu o deixei solto sem touca como costumo fazer, ele estava grande o suficiente para tampar meu olho mesmo cacheado, não demorou muito para Scott chegar todo arrumado com um presente que possivelmente era caro e um buque de rosas vermelhas.

_ Você pretende sair comigo ou só veio falar que vai sair com uma mulher? – ironizei por causa do buquê exagerado, não que eu não gostasse mas aquilo era ridículo eu não era mulher, não precisava me paparicar como uma.

_ Desculpe, acho que exagerei. – falou sem graça, não tinha como não rir, o galã gay de Nova York de uma perspectiva bem idiota e sem graça, aquilo era divertido.

– Então o que eu faço com isso?

_ Eu aceito as rosas mas o presente não, espere um minuto que eu só vou coloca lás na água. – falei pegando e arrumado bem o lindo buquê no vaso que havia comprado quando recebia flores do meu admirador secreto.

Sair com Scott era algo inédito, mas como eu nunca sai com ninguém a não ser Grant tudo era inédito, eu sugeri que fôssemos para o Park de diversão da cidade, Scott não descordava muito com minha sugestões, isso era um pouco irritante ele queria me agradar, mas eu sabia que a coragem dele acabaria em uma das atrações do Park, espera eu tenho que me concentrar no meu objetivo, chegando no Park eu escolhi os melhores brinquedos, para preparar o humor de Scott, quando percebi que ele já estava pronto o chamei para comer algo.

_ Scott, você sabe que eu amo Raven, e por causa disso não posso namorar você, mas mesmo que não namoremos eu ainda me preocupo, você anda bebendo demais, eu sei como doi amar e não ser amado, mas beber não vai ajudar, por favor eu tenho medo de que algo aconteça com você quando eu e Nyssa não estivermos olhando, as vezes e bom tentar seguir em frente, eu sei que não sou a melhor pessoa para te aconselhar isso mas, eu quero que você seja feliz, pelo menos você e a Nyssa. – falei olhando nos lindos olhos de Scott.

_ Obrigado, mas não precisava ter dito isso... – falou ele com sarcasmo, fiquei pasmo, depois que fiz esse discurso todo ele me fala isso? – Nyssa e eu fizemos um acordo, que se eu conseguisse te pegar aquele dia você ficaria comigo e também comprovaria que sentia algo por mim... – fiquei furioso, mas pelo menos não cai na armadilha – mas se você se negasse eu teria que desistir de você, parar de beber tanto e tentar seguir a vida.- eu podia estar furioso com esses dois idiotas, porém foi bom, pelo menos Scott agora estaria melhor.

Brincamos em quase todos os brinquedos do park, ficamos basicamente o dia todo, quando voltei para o dormitório estava exalto, mas ainda tinha mais uma missão a fazer antes de cair na estrada novamente, falar com David, o problema era que, eu não faço a menor ideia de onde fica a casa do Raven, nunca fui lá, dizem que não é longe, mas ficar procurando de casa em casa até achar vai ser difícil, então com uma epifania veio a ideia de ligar para Grant, ele estava dormindo na casa do Raven, ele poderia me explicar pelo menos como chega lá, peguei meu celular e liguei para Grant.

_ Alô!? – falou Grant do outro lado da linha.

_ Alô, Grant!?, o David ainda está na casa do Raven? – falei.

_ Não, Raven está levando David para o dormitório, parece que Raven conversou com David e ele vai parar de beber tanto. – respondeu ele.

_ Há sim, então está certo obrigado! – respondi desligando. Parece que as coisas resolveram sem mim, pelo menos eu podia fazer uma viagem tranquila, mal desliguei o telefone bateram na porta do quarto, era Raven e David, abri e deixei entrar.

_ David perdeu a chave de novo? – falei levantando uma sobrancelha, David já era descuidado de natureza, quando bebia só não esquecia a cabeça por que esta grudada no corpo.

_ Sim, desculpe. – falou ele sem graça. Fui até minha escrivaninha e peguei na gaveta um bolo de chaves, desvinculei duas do monte, joguei uma para David e outra para Raven.

_ Toma, David cuidado com essa por favor e Raven cuide dessa chave para caso do David perca aquela, ela tem que ficar com você! – dei as instruções, Raven podia ser bagunceiro ou meio lerdo mas era cuidadoso e bom de memoria.

_ Ei, eu não vou perder a chave! Eu agora serei uma pessoa sóbria está sabendo? – falou ele com a mão no peito e uma expressão de orgulho.

_ Eu estou sabendo, Grant me contou, mas você estava sóbrio quando perdeu sua mochila na sala, também quando perdeu seu celular no pátio e por aí vai...- ele murchou a expressão de orgulho do rosto.

_ Isso é uma verdade... – concordou Raven entre risadas, depois se focou em mim. – mas você? Porque você esta me dando a chave do quarto? Vai voltar para sua casa em Asheville? – perguntou Raven não tirando os olhos do meu pescoço, aquilo me deixou sem jeito.

_ Bem não, estou indo é para Greenville ficar um tempo com meus avós. – falei passando a minha mão na nuca onde ele mais olhava, estava procurando o motivo de tanta atenção.

_ O seu pescoço está bem? Ainda doi? – falou ele em um tom doce, quase me deixei levar por meus pensamentos, só de ouvir o tom da sua voz me fazia quer beija ló.

_ Não, está ótimo, só um pouco vermelho mas isso logo vai sair, estou passando uma pomada para melhorar. – falei olhando para baixo, não tinha coragem para encarar seu rosto.

_ Deixe eu dar uma olhada!? Posso? – perguntou ele ainda em tom tão doce e gentil, eu sentia minha cara arder de vergonha.

Eu balancei a cabeça e sinal de positivo, Raven ergueu meu queixo delicadamente, o simples toque de seus dedos causou um formigamento parecido com o que eu senti em meus sonhos, ele tocou algumas partes do meu pescoço para ver se doia, aquilo me fez arrepiar, um calor ardente começou a tomar meu corpo, tive que segurar meus impulsos no máximo, quando ele acabou eu ainda sentia toda a trilha de seus toques em minha pele, era incrível como Raven conseguia ser o único que fodia com meu psicológico e todo o resto dos meus sentidos. Depois de ficarmos conversando fiado Raven foi embora, fiquei apenas com David que não demorou muito para dormir, coloquei o celular para despertar cedo, por sorte não precisava fazer as malas, nem tinha desfeito elas. Acordei e coloquei minhas malas na picape, e tomei rumo na estrada, possivelmente eu levaria uns dois dias de viagem, mas não me importava. Quando cheguei em Greenville notei que quase nada havia mudado, exceto algumas lojas novas, algumas reformadas e outras com novos donos, fora isso ainda estava idêntica, fui para a casa dos meus avós, chegando lá vi meu vô lendo seu jornal sentado na varanda da frente, ele abaixou o jornal e olhou por cima dos óculos de leitura e de um sorriso de alegria.

_ Ho meu rapaz como você está grande! Querida vem ver quem chegou. – falou ele se levantando da cadeira e abrindo os braços para me abraçar.

_ Saudade vô, como o senhor está? – falei enquanto me abraçava e dava tapinhas nas minhas costas.

_ Bem meu filho, ainda não morri então vou levando a vida.- falou ele ironizando.

_ Querido que saudade, você veio nos visitar? – falou minha vó me abraçando, ela estava de avental e com as mãos sujas de massa.

_ Mais ou menos, queria ficar um pouco por aqui, será que posso? – falei, eu queria fazer uma surpresa para eles então não havia avisado.

_ Mais é claro, por que não poderia? Adoraríamos, ainda mais agora, venha quero te apresentar a o filho do nosso novo vizinho, ele é mais velho que você apenas um ano, acho que vão ser grandes amigos! – falou minha avó me puxando para a cozinha.

Na cozinha havia um garoto que aparentava uns 20 anos, seus olhos eram de um castanho claro e seu topete era negro como a noite, sua pele morena era bem bronzeada, seus lábios eram bem sensuais, sua barba serrada dava um charme maior, seus músculos eram bem definidos e trabalhados, ele usava uma regata de capuz com uma estampa da bandeira americana, a parte do gorro até a metade o peito era de um dégradé azul com algumas estrelas brancas e da metade do peito para baixo era de um dégradé vermelho com listras brancas, ele usava uma bermuda estilo militar com sandálias pretas, quando ele viu minha avó entrar comigo na cozinha deu um sorriso gentil e levantou para me cumprimentar, ele era maior que eu, novidade parece que eu sou um anão quase todo mundo era maior que eu.

_ Ícaro esse é Milles Jackson, Milles esse é meu neto Ícaro! – nós apresentou minha avó. _ Prazer Ícaro, Nora me falou muito de você. – falou Milles, sua voz me lembrava nitidamente a de Raven.

_ O prazer é meu.- falei dando um sorriso meio sem graça. _ Acho que vão se dar muito bem, então vão conversando aí eu vou ver se os cookies já estão prontos. – falou minha avó.

_ Então... Você tem 18 anos? – perguntou Milles. _ Sim, você tem 19 certo? – falei.

_ Sim. – retrucou ele, o assunto era pouco, muito pouco. O clima estava tenso eu não conseguia o encarar, quando eu ia olhar para ele seus olhos estavam vidrados em mim, levantei para ir na picape pegar minhas malas.

_ Bem, eu vou pegar as minhas malas na picape. – falei.

_ Eu te ajudo...- eu o interrompi. _ Não precisa, não é muita coisa dou conta sozinho. – falei indo em direção a porta.

_ Não estou fazendo nada vou te ajudar. – falou ele vindo logo atrás. Ele ia me ajudar de todo jeito não importava quantas vezes eu dissesse não, ele ia fazer, destampei a caçamba para pegar as malas e vi que Milles olhava a picape com um brilho intenso nos olhos, depois ele virou para mim.

_ Essa é uma picape el camino ? – falou ele empolgado, ainda não me sentia confortável com a voz dele parecer com a de Raven.

_ Sim, meu pai me deu, era do meu avô. – falei

_ Uau é linda, deve ser muito legal dirigir com essa belezinha. – falou ele pegando a mala mais pesada da caçamba.

_ Eu gosto, acho ela confortável e legal. – falei, eu não entendia nada de carro então tentei procurar as melhores respostas possíveis.

_ Para onde devo levar essas malas? – perguntou Milles.

_ No primeiro quarto encima da escada. Eu peguei as outras malas e o acompanhei, subimos as escadas e entramos no quarto onde era do ED, sempre que vinha aqui quando mais novo dormia aqui.

_ Onde deixo a mala?

_ Pode deixar ali perto do guarda roupa. – falei e apontei. Logo em seguida coloquei as que eu estava carregando junto.

_ Esse na foto com você é seu namorado? – Quando Milles falou a palavra “ namorado” subiu um arrepio na minha espinha e meu estômago embrulhou.

_ O que? – falei tentando não parecer suspeito mas acho que não rolou.

_ Esse aqui, com casaco do time? Vocês namoram? – perguntou ele mostrando a foto de mim beijando Grant em um dos nossos encontros, de onde veio essa foto? Corri fechei a porta e peguei a foto da mão de Milles.

_ Sim e não, ele é meu ex, terminamos já faz muito tempo, por favor não conta pra ninguém, ninguém sabe que sou... Que gosto... Você entendeu! – eu falei e ele começou a rir. – você está rindo de ... – ele me interrompe surpreendendo com um beijo na boca.

_ Surpresa, somos dois. – falou ele sussurrando no meu ouvido. Eu me assustei e tropecei na minha mala caindo de bunda no chão. _ Aí. – deixei sair.

_ Cuidado... Não quer parecer sexy enquanto estivermos sozinhos em um quarto, você corre disco de ser devorado pelo meu lado lobo mal. – falou ele me levantando e sussurrando no meu ouvido de novo, eu senti que estava vermelho que nem pimentão.

_ Meninos os biscoitos estão prontos, venham comer. – minha avó gritou.

_ Salvo pelo gongo.- falou ele sorrindo Ironicamente.

Ele se virou e saiu pela porta mas antes de travessa – lá deu um sorriso travesso, quando ele saiu eu pude soltar o ar que estava prendendo e relaxar, me levantei e fui atrás, tentei agir normalmente, minha avó tinha colocado os cookies em uma vasilha e dois copos de leite juntos, Milles pegou um e eu peguei o outro, os cookies da vovó eram os melhores, eles estavam quentinho e crocantes como eu gostava, sempre que eu olhava de relance para Milles ele dava uma piscada e sorria maliciosamente, eu não podia evitar corar com aquilo, depois que comemos os biscoitos ouvimos um barulho na porta, fui atender, era um homem alto de terno muito fino, tinha um ar de importante.

_ Garotinha poderia chamar sua avó? – sério garotinha? Fiquei puto por causa daquilo.

_ Senhor Jackson!? Vamos entre, acabei de assar uns biscoitos venha... – falou minha avó vindo atrás de mim.

_ Não obrigado estou aqui só para pegar o Milles, ele disse que ia me esperar aqui! – falou o Elegante homem.

_ Sim vou chama lo. – falou minha avó virando para chamar Milles mas ele já estava atrás de nos, a cara do homem que já era formal ficou assustadora quando viu Milles.

_ É parece que eu já vou, obrigado por tudo senhora Nora, os biscoitos estavam uma delícia. – falou Milles sorrindo gentilmente, olhando para ele daquele jeito nem parecia o cara que estava me azarando lá no quarto, ele sabia atuar muito bem.

_ Espere leve um pouco para vocês, eu vou pegar. – vovó foi até a cozinha pegar os cookies.

 _ Nos vemos por aí baby.- falou ele piscando para mim me fazendo corar.

_ Deixe a garota em paz, Milles não está vendo que está a envergonhando. – De novo fui taxado de menina, esse cara estava me irritando.

_ Aqui está! – falou minha avó entregando um saco de cookie para o homem de terno.

_ Obrigado! – falou o homem se virando e embora, Milles o seguiu. Os dois se foram, mas antes de sumirem Milles me mandou um beijo quando minha vó não estava vendo, as vezes acho que tenho ó grande dom de me meter em furada