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História Apenas Mais Outra História Qualquer - Um Sorriso; Flores e Chamas


Escrita por: InoryChanKawaii

Notas do Autor


Minha proposta inicial sempre foi criar “ um ponto de vista do jogador” em relação ao jogo, não no sentido “crítica”, mas sim o modo como nossa “docece” se sente com as ações, e o enredo em geral do jogo. E por este motivo resolvi manter alguns dos diálogos originais do jogo, então se por acaso perceber ( e você provavelmente irá) saiba que os direitos autorais são totalmente do jogo; e foram apenas “adaptados”. Para facilitar tentarei deixar esses trechos em negrito.
E por favor, tenham paciência, sou novata no jogo e ainda não conheço algumas das funções. Além disso está é minha primeira fanfic, e estou me dedicando de coração e para eu seja uma “Grande História “ ( com G maiúsculo)em todos os quesitos.

Capítulo 1 - Um Sorriso; Flores e Chamas


             Uma garotinha;

                  Muito fogo:

              - “o pesadelo”

  Eme se via em uma espaçosa clareira coberta por uma relva baixa, e vários botões de (seriam rosas?) de uma cor branca sólida, em meio a uma floresta de pinheiros. Poderia ser uma bela paisagem, porém em todo horizonte encontrava se uma grossa camada de nuvens negras, que contrastava com uma fraca luz azul que parecia brotar do chão, de uma forma fantasmagórica. A confusão invadia sua mente, onde ela poderia estar?

Uma leve brisa invadiu a atmosfera carregando consigo uma doce fragrância de canela, um cheiro, que para Eme tinha cor de lembrança, e só poderia significar uma coisa; mamãe.

Parada, olhando para Eme, estava um rosto muito que por conhecido, sim lá estava ela, mamãe com as típicas roupas simples, próprias para o cotidiano na cozinha, (vermelhas! Claro, pois era sua cor favorita) trazia no rosto um sorriso simples e sincero, de certa forma melancólica. A garota tentou dar um passo a frente, mas era como se estivesse amarrada ao chão por fortes correntes.

  De repente chamas irromperam a volta das duas, o desespero ficara evidente em seu rosto. Lágrimas escorriam e escorregavam até seu queixo, juntando todas as suas forças conseguiu rascunhar um último passo, agora estava a apenas um metro e meio de alcançá-la. Olhou nos olhos de mamãe, ela sorria melancolicamente, o vento balançava seus cabelos cor de chocolate, ela pouco a pouco começou a desintegrasse em sua frente, Eme gritou um grito agudo e cheio de terror, mamãe se desfez como poeira levada pelo vento.

Silencio; o fogo baixou, Eme desamparada cai de joelhos, sentia-se inútil, deixara mamãe escapar de novo, sem poder fazer nada. Uma densa camada de neblina cobriu a clareira e a floresta de pinheiros, logo não era possível ver mais nada através da nevoa, raios cortavam o céu carregado, a garota suava frio, medo, solidão. Sentia-se afundar, estava caindo, mergulhando em água fria, nem se preocupou em debater-se, sentia o ar esvaziar-se de seu pulmão, afundava cada vez mais, até que;

                            

                      Escuridão.

                             Mamãe; estava tão perto...

 

                                                             

 

- ( mas que tenso)~~ autoradeplantão

 

 

      Eme acordou com um sobressalto, estava sentada em sua cama em seu novo quarto, encharcada de suor, a luz dos faróis dos carros que passavam na rua entrava pela janela. Fora um sonho, apenas um simples sonho, (pesadelo) já passou. Pegou seu celular; eram 05h40min da manhã, não adiantaria voltar a dormir, logo precisaria se preparar para o colégio. Olhou a sua volta; a luz que entrava pela janela permitia que ela observasse todo o quarto.

 Como queria poder apenas esquecer, lembranças doloridas e cortes profundos que apenas ela era capaz de enxergar; qual seria o sentido disso? Depois do acidente, fantasmas do passado viviam assombrando seus sonhos.

Ao lado da cama havia uma caixa de CD, de uma banda de rock contemporâneo que ela não conhecia, provavelmente deveria ter pertencido à antiga dona do quarto, uma prima mais velha, que agora frequentava a faculdade. A capa do CD lhe chamava a atenção, então resolvera ouvir. A música começara a tocar no velho rádio de sua madrinha, o som fluía e viajava por sua mente. Sim rock era uma música interessante, era como a chuva, perfeito para carregar as angustias para longe.

Pegou um livro de debaixo de sua cama, uma capa vermelha, algumas páginas manchadas de café, o diário de mamãe, continuava do mesmo jeito que ela deixara; o sol já ia nascendo, Eme folheou e abriu em uma página qualquer, havia uma receita; “Torta de Maçã e Canela” e logo abaixo a seguinte frase:

 

                         Seja forte,

                              pois se você não for, ninguém será!

 

                                                    - ( sim um pouco clichê) ~~ autoradeplantão

Sim, mamãe sabia de muitas coisas, naquele momento Eme prometera a si mesma que não deixaria mais ninguém se machucar por sua causa, protegeria a todos que fossem importantes para ela, mesmo que parecesse impossível, custe o que custasse manteria sua promessa.

Sete horas. Eme levantou-se, observou o cômodo a sua volta, mal havia terminado de desempacotar todas as suas coisas, esperava que a mudança a ajudasse a esquecer, a superar. Afinal aquele poderia ser um novo recomeço ou o começo de um fim, siga em frente ou lide com essa dor para o resto de sua vida. Só existiam duas opções vencer, ou desistir.

Pouco depois já estava pronta para frequentar sua nova escola, a maioria dos novatos poderia achar assustador, mas ela nem se importava, tinha outros problemas com o que se preocupar. Resolvera ir andando até o colégio, sua madrinha até lhe ofereceu uma carona, mas Eme recusou. No fim se descontrair lhe faria bem.

O colégio ficava em um grande prédio, o maior da rua com certeza, de certa forma, causava um ar intimidante, será que ela deveria voltar para casa e tentar amanhã?

Não, de maneira nenhuma. A garota sentiu uma onda de coragem intensa e esquisita, subitamente surgindo e dominando seus pensamentos. Aquele era um bom sinal. Eme confiante subiu as escadarias. Não poderia ser tão ruim; ou poderia?

Aparentemente era um colégio como todos os outros, receberas as informações gerais de uma garota na entrada. Ganhara a pequena missão de entregar uma papelada inútil a um tal de “representante de turma”, provavelmente apenas mais um titulo para os alunos ganharem ponto extra, entrara em uma sala a qual havia escrito na porta a palavra “grêmio”. Aparentemente estava vazia, onde havia varias mesas juntas e um pequeno armário no canto; estranhamente organizada para um colégio, isso á incomodava um pouco.

Resolvera entrar de fininho, afinal não era como se ela realmente estivesse fazendo parte da escola ainda. Além disso, estava extremamente curiosa, a cada segundo aquela sala a deixava mais intrigada; era realmente frequentada por alunos; as faxineiras estão de parabéns.

- Olá! – alguém devia a ter visto bisbilhotando e achou que estivesse aprontando alguma. Mal começara o dia e já estava encrencada. Virou-se para ver quem estaria ali. A pessoa superou todas as suas expectativas. Para começar, era um garoto loiro, não que isso a incomodasse era só um pouco incomum para ela, em sua família não havia ninguém que possuísse cabelos claros.

Mas o que mais a surpreendeu foi aquele olhar, um olhar de superioridade, como se fosse muito melhor do que todos á sua volta. Atraente mas ao mesmo tempo extremamente irritante, o que lhe incomodava profundamente.

- Ahn... Estou procurando um tal de representante de turma e... – problema, sua fonte de desculpas esfarrapadas havia falhado, não havia jeito, acabaria na detenção ou pior.

- Sim sou eu mesmo, me chamo Nathaniel, precisa de alguma coisa?

- A diretora me pediu para falar com você sobre a ficha de inscrição – O universo realmente estava cooperando com ela hoje, com sorte ele nem perguntaria por que ela entrara de fininho na sala.

- Ah, então você é a novata, estava mesmo te procurando! A diretora já havia avisado que tínhamos alunos novos, mas eu não pensei que... Bem deixa pra lá! - ele a chamara de novata, uma palavra um tanto estranha. Por um momento apavorante ele parecia ter percebido que ela havia basicamente invadido a sala, mas pareceu não se importar, ao invés disso ele sorriu e continuou:

- Vejo que já conhece a sala do Grêmio Estudantil.

- Bemm... – mesmo com toda a sua experiência em sair de encrencas ela realmente não sabia como reagir a aquele comentário. Mas antes que tivesse tempo de pensar um pouco mais a respeito o garoto continuou:

- Direto ao ponto, a sua ficha, aqui estão os formulários, preencha-os com as informações necessárias. Não se esqueça de acrescentar uma foto padrão. Entregue para a diretora até o fim da tarde de hoje.

- Ok! – ela pegou uma pilha de folhas da mão de Nathaniel, e saiu correndo da sala, parecia uma retardada? Claro! Importava-se? Claro que não!

Voltara aos corredores, agora vazios, com um bolo de papéis e mais papéis para preencher. Exausta sentou-se ao lado de seu armário. Finalmente podia respirar de novo, acabara tomar uma decisão; chega de bisbilhotar, era muito arriscado e Eme não queria mais problemas.

- Oii! – por mais estranho que pareça, era uma voz conhecida, a garota olhou para cima. E só conseguiu ver uma forte luz que queimava os seus olhos. Com isso soube exatamente quem poderia ser.

- Kenn! Saia de debaixo da lâmpada! – foi só ela terminar de falar e a luz cessou. Mas continuava meio cega, seus olhos ainda ardiam.

- Ah, me desculpe!

- Tudo bem. – Ken era um garoto que ela conhecera no seu último colégio, meio atrapalhado, mas uma boa pessoa. Usava um par de óculos fundo de garrafa, que muitas vezes refletiam a luz ambiente no rosto das pessoas, mas era totalmente sem intenção, ele nunca faria algo assim de propósito.

- Mas e você? Pediu transferência?

- É, assim que soube que viria pra cá, decidi me matricular!

A conversa estava indo tão bem, estava quase achando um pouco monótono.  Eme não sabia, mas logo se arrependeria de ter pensado nisso.

Inesperadamente uma de portas a qual ela ainda não havia explorado, saiu um bando de garotas desfilando como um bando de crianças mimadas que acabaram de gastar toda a sua mesada na loja de brinquedos mais cara da cidade. Além disso, vestiam-se como se estivessem participando de uma assembleia com a rainha, ou algo do gênero.

- Ei Meninas! Vejam só o que temos aqui!- falou a do meio para as demais, que parecia estar olhando diretamente para Eme.

-Carne nova!- ela disse essa ultima frase como se fosse um leão escolhendo sua próxima presa. Realmente assustador. O grupo chegou mais perto.

- De pé!- ordenou a garota de vermelho. Aquele tipo de garota Eme conhecia bem, típicas, fácil de encontrar em qualquer escola. E ela sabia exatamente como lidar com elas.

-Por que deveria?- as garotas do fundo pareciam assustadas e recuaram. A do meio, porém a encarou com um sorriso maligno, como se a criança mimada que vivesse dentro dela acabasse de ganhar um brinquedo ultima geração para brincar.

- ha ha ha! Parece que temos um pequeno problema aqui, não é mesmo novata?- novata; aquilo realmente começara a lhe incomodar.

- Agora vamos! Passem o dinheiro do lanche, os dois! Sejam bonzinhos e não questionem se não quiserem encrenca!- Eme levantou encarou a garota, olhos reprovadores a avaliavam de cima a baixo, parece que o seu brinquedinho recebera um upgrade. Pensando bem, ela lembrava alguém, mas Eme não sabia dizer quem.

- Não sabe com quem está se metendo garota!- disse a senhora “mimadinha” com um ar ameaçador. Sorrindo malignamente estendeu o braço. – Passa o dinheiro!-Eme via-se sem escolhas, estava se segurando para não jogar sua apostila na cara da garota. Mas aguentou, não queria mais problemas para lidar. Entregou o que tinha, as garotas recolheram o dinheiro de Ken e saíram com um enorme sorriso no rosto.

- Até mais novata! – gritou uma delas rindo – E obrigado pela grana!- Essa foi à gota d’água, “novata”, ela odiava isso, odiava aquelas garotas, odiava ser tratada dessa forma. Sentia o ódio e a adrenalina subir por suas veias; precisava sair dali, só queria gritar, extravasar toda a dor, queria ficar sozinha. Ajuntou toda a papelada e saiu correndo, quem estava choramingando do outro lado do corredor não iria se importar. Ela procurava o lugar com menos alunos possível, nem olhava para onde corria.

Estava fora do prédio do colégio, devia ser o pátio dos alunos, continua a correr sem rumo, quando de repente se chocou com algo, as folhas voaram de sua mão. Sua inútil! Gritou ela consigo mesmo dentro de sua cabeça. Ainda meio tonta, tentava identificar com o que tinha batido. Esperava que fosse apenas um poste de iluminação ou algo do tipo.

- Ei! Olha por onde anda! - Bem talvez um poste um pouco revoltado. Sua visão finalmente começou a entrar em foco. Ela havia se chocado com uma pessoa. Disso ela tinha certeza absoluta, mas com tantas pessoas as quais ela poderia ter se chocado, tinha que ser justo com o valentão da escola? Francamente esse não era seu dia de sorte.

- Foi uma baita pancada sabia? - Ele tinha cabelos em vermelho vivo, (certamente não poderiam ser naturais, ou poderiam?) Suas roupas eram em estilo rockeiro, não era o valentão de escola clássico, mais ainda assim não deixava de passar a imagem de "encrenqueiro do momento".

- Err... Me desculpe.- Eme se levantou. O garoto parecia estar a uns dois metros de distância, o impacto devia ter sido maior do que esperava.

- Limpe esse seu nariz! Se alguém te vir assim vai pensar que andou apanhando de alguém por aí! - Eme não percebeu do que ele falava até passar a manga do casaco no rosto.  Quando tirou a mão havia uma mancha de sangue nela.

-Amm...

- E tome mais cuidado da próxima vez. Não quero mais pessoas batendo de cara nas minhas costas, olha só você deixou um hematoma! - seus olhos pareciam queimar de indignação e revolta. Certamente estava com sérios problemas, lidar com garotas mimadas era fácil, elas dificilmente vão te encher de pancadas até você ficar inconsciente.

- Realmente me desculpe, eu... - Eme viu  a papelada que ela precisava preencher espalhada por todo pátio e sua voz falhou. Ero fatal.

- Pedir desculpas é tudo que você sabe fazer?- disse ele com um olhar  queimando de revolta.

- É que... Eu sou nova, hoje é meu primeiro dia e...

- E eu com isso? - chega não aguentaria suportar ficar quieta de novo, sem pensar apenas gritou:

- DA PRA CALA A BOCA!! - a sim, ela precisava disso se sentia bem mais leve, mas estava desapontada consigo mesma. Agora seria o momento que alguém apareceria e a levaria para á detenção. Já havia até sangue em suas mãos, tudo que faltava é o garoto contar do hematoma em suas costas.

Mas ele reagiu de uma forma totalmente inesperada por ela, ajuntou um papel que estava perto de seus pés e o leu. Para Eme isso não tinha importância, não tinha preenchido nada ainda, ele pareceu ter ficado sério de repente então apenas ficou quieto e começou a ajuntar os papéis a sua volta. A propósito, os papéis que ela deveria preencher. Então resolver fazer o mesmo e começou a recolher os papéis. O silêncio parecia fazer parte do ambiente. Porém ele foi quebrado quando o garoto disse:

-Me chamo Castiel. - Eme continuou em silêncio.

Ele lhe entregou uma folha, não era qualquer relatório ou formulário, era o atestado de óbito de mamãe.

-Eu acabei lendo. - uma onda de medo tomou posse de seus pensamentos, queria que aquilo permanecesse em segredo, não queria boatos sobre esse assunto se espalhando pela escola. Sua cabeça estava a mil por hora, como uma coisa importante como essa viera parar ali? Como ela deveria reagir? Quem sabe subornando Castiel ele não conte nada a ninguém, mas tinha dado todo o seu dinheiro a senhora "mimadinha".

- Me desculpe. Não devia ter mexido. Por parte a culpa por essa bagunça é minha. - este comentário realmente a deixou um tanto surpresa.

- Tudo bem. Mas não conte a ninguém sobre. - silêncio - também não quero que me trate diferente por isso. - ele acenou com a cabeça positivamente, que ela esperava ser um sim.

Terminaram de recolher os papéis, Eme não percebera o quanto tempo passará ali. Precisa preencher os formulários depressa.

- Obrigada por ajudar. Mas Tenho que terminar isso.

- Tudo bem. - naquele momento a figura estampada na camiseta dele lhe chamou a atenção. A lembrava alguma coisa.

- Isso na sua blusa, me lembra de algo, o que é?

 -[b] Ah, é? E te lembra o quê? O desenhinho no traseiro do seu pônei cor de rosa querido?[/b]- a garota riu pela primeira vez no dia. – Acabara de perceber, era o mesmo símbolo da capa do CD que ele ouviu de manhã.

- Só se for um pônei que curte [b]Winged Skull.[/b]

- Ha ha ha... um pônei com muito bom gosto! - Castiel começou a rir também - A propósito, Eme certo? Melhor limpar a cara direito.

- Que? - mal percebeu ela, mas  seu nariz havia voltado a sangrar - ok! Até mais tarde!

Eme já não sabia mais o que pensar, ele realmente compreendera? Ou estaria apenas fingindo para depois sair por a espalhando o seu segredo? Não. Ele era uma boa pessoa, talvez um pouco mal compreendido, talvez não soubesse o quão assustador ele ficava quando zangado, e só. Talvez não fosse confiável em certos pontos, mas com certeza não era uma pessoa ruim.

Agora ela precisava se preocupar com outra coisa, o nariz, o sangramento não parava e precisou passar na enfermaria, nada demais. Quando a ficha preencheu o mais rápido que conseguiu, a ficha de "dados familiares" precisava de documentos de comprovação, provavelmente seu pai misturava o atestado de óbito de mamãe com estes documentos, típico.

Agora tudo que precisava era encontrar a diretora. Entrou em uma sala qualquer, se não a encontrasse ali, poderia no mínimo pedir informação. Lá haviam apenas alguns alunos, mais o menos de sua idade. Uma garota com um sorriso amigável e blusa roxa se aproximou:

- Olá! – disse a garota a Eme- Meu nome é Irís, como se chama?- ela parecia bem mais gentil que as outras garotas que conhecera até agora.

- Me chamo Eme. – disse ela tentando contribuir o sorriso, mas sem sucesso. – estou procurando a diretora, você a viu?

- Ela estava perto da sala 2 mais cedo, - respondeu Irís.

- Obrigada! E até mais tarde – bem isto era ótimo, tinha feito uma prospera amizade.

Conseguiu entregar as fichas a tempo para a diretora. Já não tinha mais nada para fazer quando Ken apareceu:

- Eeemee estava te procurando! Por onde esteve? - ele estava incrivelmente animado considerando o que havia passado.

- O que foi? Fiz algo de errado?

- não é isso! Eu só queria saber se... - ele gaguejou - Você gostaria de ir até as escadas comigo? O sol está se pondo, e eu tenho alguns biscoitos! - Eme estava exausta depois de correr tanto num dia, mas aceitou. Afinal não queria decepciona-lo.

Não percebera o quanto estava com fome até comer um biscoito, sem dinheiro para comprar lanche passou o dia todo sem comer.

O sol baixava sobre a cidade é Ken falava sobre vários assuntos relacionados à ciência ou química, mas ela não tirava os olhos do sol que agora parecia abraçar a terra.

Mamãe costumava dizer que o sol se põe todos os dias porque Apolo gosta de se exibir para a Gaia. Então todos os dias ele voava bem perto da terra pra que Gaia pudesse ver seus belos cavalos e a sua grande carruagem a qual ele usava para puxar o sol. Se você conseguir correr de encontro ao horizonte é capaz ver Apolo em sua carruagem voando baixo.

- Ei o que está olhando - perguntou Ken

- Nada de interesse, apenas o horizonte.

- Você me acha chato neh? Preferia estar com um daqueles garotos que você conheceu hoje não é mesmo?- perguntou ele em tom melancólico.

- Não é nada disso. Você é ótimo! É só que... - ela hesitou.

- O que?

- Nada - já havia uma pessoa conhecendo seu segredo, ela não poderia arriscar- Apenas um pouco cansada. - respondeu ela.

Logo ele se foi, ela ficou só com o horizonte. Uma leve brisa tocou seu rosto. Havia sido um bom dia.

- É mamãe, eu tentei. - disse ela em voz alta.

 E o sol finalmente se pôs. 

 


Notas Finais


Agradeço do fundo do meu coração por terem conseguido ler até aqui ;3
É, este capítulo não seguiu exatamente como planejado, mas realmente não consegui resistir a apimentar a historia com um pouco mais de “emoção”.
Peço a opinião e os conselhos de vocês para o próximo capítulo.
Até a próxima;
~~autoradeplantão


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