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História Apenas um acordo - O passado


Escrita por: PandyCool

Notas do Autor


Nesse capitulo vamos conhecer um pouco mais sobre o passado do Kirishima.
É um pouco sofrido mas é importante para o contexto já que já sabemos o passado do bakugou.

Espero que gostem
Boa Leitura

Capítulo 41 - O passado



Kirishima Pov.


Com bakugou se saindo assim tão bem como dom, me senti de volta aos meus primeiros dias de submisso, no meu passado, eu já havia estado no mesmo lugar do bakugou, eu comecei a experienciar essa vida de dom e sub como um submisso até que eu conseguisse me estabelecer sozinho depois de sair da faculdade. Comecei aos 18 e saí dela aos 22 anos, como dom eu tinha um pouco mais de dois anos de experiência. No começo sempre ia tudo muito bem, parava na hora que eu dizia a palavra de segurança os aftercares eram maravilhosos, ele era carinhoso e cuidadoso, virou um sugar daddy, me dava presentes, contratou uma instrutora para me dar aulas de etiqueta, pagou minha faculdade entre várias outras coisas.


A verdade é que depois de um certo tempo ele não cumpria mais as regras, as vezes não parava quando eu dizia a palavra de segurança, e usava em mim as coisas que ele sabia que eu odiava, como penetrador de uretra, prendedores com peso nos lugares mais doloridos possivel e outros briquedos que davam choque colocando-os sempre na voltagem maxima. Os aftercares pareciam não existir mais, e ele fazia questão de toda semana eu estar alí novamente mesmo quando eu estivesse abalado ou ainda machucado pela semana anterior. No final eu havia guardado uma boa quantia de dinheiro onde eu consegui fugir e me manter por um bom tempo, logo em seguida consegui um emprego e aí tudo começou, conheci o Todoroki e ele me mostrou o que era de verdade o mundo dom e sub.


Com bakugou, a experiência é bem agradável, ele não é agressivo, pode ser um pouco bruto mas ainda é com cuidado, consciente em perguntar se está tudo bem, ou se algo me machuca, com ele eu estava realmente me mergulhando em prazer como um submisso, eu tinha essa vontade de inverter situações mesmo eu me sentindo melhor como um dominador.


Meus pulsos foram desamarrados, ele segurou minhas mãos para me ajudar a subir na cama, ambos estávamos ajoelhados um de frente para outro, iniciamos um beijo longo, começou sutil e carinhoso e foi se aprofundando conforme alguns segundos se passavam. Ele se jogou no colchão apenas me olhando, ele estava mais bonito que nunca, radiante, feliz, e sexy demais.


bakugou: vem Kirishima, agora eu sou todo seu. - quando ele disse isso eu senti todo o meu corpo arrepiar.


Apenas deixei o clima me guiar, não usei nenhum dos apetrechos que havia naquela mala, foi só eu e apenas eu, nada poderia me parar de deixa-lo cada vez mais louco de prazer. Tudo terminou com nós dois gozando ambos com sorrisos no rosto, nos aconchegando deitando de conchinha, para tirar um cochilo.
 


bakugou Pov.


já haviam passado de três da tarde quando acordei, vi Kirishima acordando aos poucos ao meu lado, depois dele esticar todo o corpo começamos a sentir fome, decidimos por um momento sair da cama e ir a cozinha, quando passamos pela sala midoriya estava assistindo alguma coisa na televisão.


midoriya: onde vocês estavam esse tempo todo?
bakugou: no quarto. - ele chegou mais perto me olhou e deu um sorrisinho malicioso.
midoriya: pelo visto foi bom.
bakugou: o que?
midoriya: seu pescoço.


Corri para a cozinha e peguei um colher para olhar e vi varios roxos, Kirishima me deixou com marcas de chupão, vou ser zoado pelo resto dia, to vendo. Coloquei a colher na pia e cobri o pescoço com minhas mãos, ficando corado na mesma hora, como deixei ele fazer isso?


Kirishima: o que foi bakugou?
bakugou: isso aconteceu! - tirei as mãos e mostrei as marcas.
Kirishima: ah me desculpe, quando que fiz isso?
bakugou: sabe ao menos como tirar isso?
midoriya: eu sei. - lá vem o entrometido. - é só fazer um massagem leve com movimento circulares com um pente ou uma escova que o sangue começa a circular denovo.
bakugou: vou fazer isso depois de comer.


Eu e Kirishima fizemos apenas um sanduiche simples, lavei as louças que sujamos e fui para o quarto e no banheiro peguei o pente e comecei a esfregar com força no meu pescoço até arder.


Kirishima: bakugou, o que ta fazendo?
bakugou: tentando tirar essas manchas.
Kirishima: você não ouviu o midoriya? massagem leve e circulares, vem cá me da esse pente. - ele pegou o pente da minha mão me levou até a cama. - deixa que eu faço isso pra você.


Ele levantou com leveza meu queixo me fazendo olhar pra cima, começou com um, depois foi para a outra mancha, terceira, quarta, e voltou a primeira, demorando de um a dois minutos em cada uma, até que parou.


bakugou: ja saiu?
Kirishima: não totalmente mas já está bem mais claro. - realmente já estava bem mais leve, quase imperceptivel, mais tarde eu faria mais um pouco dessa massagem maluca até sair tudo.
bakugou: Kirishima, você planeja as poses do ensaio?
Kirishima: alguns sim, mas alguns só vem na mente na hora.
bakugou: eu pensei em usar a lareira de fundo. 
Kirishima: hum, se tivermos uma outra luz boa vindo do outro lado, acho que tenho algo que funcione - da mesma mala que tinha os brinquedos ele retirou uma extensão, um longo fio que ligava na tomada e outra ponta era um encaixe para colocar um luz. - podemos colocar uma lampada fluorescente bem forte ou uma amarelada para dar mais contraste com o ambiente.
bakugou: como é que você tem essas coisas?
Kirishima: ah, gosto de estar preparado para tudo.
bakugou: mas antes de tudo essas manchas vão ter que sair


Acho realmente estranho Kirishima estar preparado para tanta coisa assim, além disso percebi seu sorriso desmanchar mesmo ele estando meio de costas para mim, inclinei para poder ver melhor, e sim, eu vi ele com aquela cara, era um certa agonia junto de dor e tristeza. Fui até ele e o abracei por tras com os braços e as pernas, para conforta-lo.


bakugou: hei, o que foi? - falei da forma mais calma possivel.
Kirishima: ah não é nada.
bakugou: Kirishima olha pra mim. - ele virou um pouco na cama para me olhar. - Me conta, o que ta havendo? - eu disse fazendo carinho na bochecha dele com meu polegar.
Kirishima: desculpa bakugou. - ele começou a desabar em lagrimas e apenas encaixou seu rosto em meu pescoço enquanto as mãos castigavam suas proprias coxas, ele as apertava com tanta força que quase rasgava a calça e a pele com suas unhas.



Pov. Kirishima


Enquanto eu cuidava das machas do pescoço do bakugou lembrei do meu antigo dom, apesar de estar no contrato para não deixar marcas visiveis, ele pouco se importava com as clausulas, eu sempre aparecia com algum roxo seja por um chupão ou algum machucado que ele havia feito, eu odiava isso, tantas vezes que eu já chorei no meu antigo quarto quando eu chegava em casa depois daquela.. tortura. Porque eu fiz isso com ele, e quando eu fiz isso com ele que nem sequer me lembro?


Porque não saí daquilo antes? medo talvez, de ele me encontrar novamente, pela transferência de faculdade ele poderia me encontrar já que ele assinava como responsavel e pagava pelo valor, ele poderia me achar de uma forma ou de outra, com o chip de rastreio que estava escondido dentro do telefone novo que ele me deu, este que joguei no rio assim que fugi para longe. Não me arrependo, ainda tinha o meu antigo que ainda me servia muito bem naquele momento.


bakugou: hei, fala pra mim, dasabafa comigo, já disse que pode falar pra mim, não vou te julgar, sabe disso né?
Kirishima: uhum. - acenei positivo tirando meu rosto do pescoço dele ainda com lagrimas correndo pelo rosto, afroxei um pouco meus dedos nas minhas coxas.


Ele levantou delicadamente meu rosto, enxugou as lagrimas que ainda desciam com um sorriso terno no rosto, sorriso este que me conforta tão bem. Respirei fundo para começar a contar tudo que o havia me acontecido.


Kirishima: bem, bakugou, você já me contou sobre seu passado, acho que ta na hora de eu te contar o meu, eu comecei no mundo de dom e sub como você, um sub.. - vi ele olhar surpreso mas acenar como incentivo para que eu continuasse.


Depois de uns 10 minutos em monologo, terminei de contar tudo, bakugou continuou em silencio apenas ajeitando alguns travesseiros e me puxa para deitar junto dele, ele se movimenta para que eu ficasse deitado sobre seu peitoral, me aconheguei bem nele o abraçando e me acalmando aos poucos.


bakugou: eu não vou a lugar algum, não sem você.
Kirishima: obrigado bakugou, e me desculpe mais uma vez pelas manchas.
bakugou: tudo bem, estamos só nos dois e os outros dois aqui, não importa.
Kirishima: prometo não fazer de novo.
bakugou: bom mesmo e nem pense em fazer quando voltarmos de viagem.
Kirishima: eu prometo, eu prometo.
 


Notas Finais


Nem sempre o passado é bom, mas um ajuda o outro a superar o que já não pode mais ser mudado.
O suporte de alguem que amamos sempre é importante no processo de superação

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