História Apenas um talvez - Capítulo 2

Meu nome é Seolhyun, sou uma cientista que está fazendo uma teoria sobre a vida e médica nas horas vagas, que aliás é praticamente de dia até a final da tarde por causa da guerra. Atualmente a minha pesquisa está quase no fim e irá ser publicada no jornal mais conhecido da região.
Eu moro sozinha, no entanto eu quase não vou para casa, pois depois do meu trabalho como médica, eu vou para o laboratório e passo a noite. Ás vezes a minha amiga Mina traz comida para mim, se não fosse por ela eu estava morta, causa: fome. Nesses tempos é bem difícil encontrar uma mulher solteira e independente na minha idade, mas além de não encontrar alguém e só amar meu trabalho, a maioria dos homens parte para a guerra e não volta, eu não quero viver uma vida de dor e sofrimento.
Na vida as vezes precisamos sofrer, mas eu prefiro apenas evitar esse sofrimento, afinal é uma escolha. Nesse momento estou atendendo pessoas doentes, eu passei um tempo fora pois tive que cuidar de feridos da guerra, aquilo era terrível, talvez as pessoas devessem ter conciência das suas ações, assim todos poderiam viver suas vidas em paz, mas não era bem assim. Kyung apareceu naquela hora, ele era um bom amigo.
- Oh, Kyung, quanto tempo, estás bem? Faz um tempinho que não nos vermos.
- Ah... realmente, faz um bom tempo, estou bem, mas preciso da sua ajuda, meu amigo desmaiou e sabe ele é do tipo que rejeita ajuda, mas acho que tem algum problema com ele, será que pode examinar ele?
-Claro, onde posso examinar ele?
-Nesse endereço.- Ele entregou um papel com o endereço anotado.
-Certo, assim que eu terminar aqui, eu irei lá, tudo bem?
-Obrigada, talvez que não esteja lá, mas ele é legal.
-Então tá, até mais.
No final da tarde eu já havia terminado o neu trabalho, antes de ir para casa do amigo do Kyung, eu fui levar meu artigo para o jornal, eles iriam publicar no próximo, meu tempo gasto valeu a pena.
Quando cheguei na casa, bati na porta e um menino atendeu, ele era muito bonito, seu cabelo era loiro, e seu rosto era algo que não consigo descrever.
-O-olá e-eu... sou a Seolhyun e vim examinar o amigo do Kyung.
-Sou eu, nossa aquele Kyung... eu disse a ele que estava tudo bem, ele realmente insisti, mas pode entrar.
-Obrigada, ele disse que você desmaiou, talvez sinta outro sintoma? Ou desmaiou outras vezes?
-Não, aceita alguma bebida?
-Ohh... não.
-Certo, pode sentar.
-Obrigada, você tem falta de apetite? Dor de cabeça antes desmaiar? Ou algo desse tipo?
-Bem, um pouco de falta de apetite.
-Então é isso, você não deve ter comido bem esse dias, certo?
-Verdade.
-Bem, como é só isso, eu te dou um remédio que eu tenho. - Entrego a ele.
-Obrigada.
-Não se preocupe, caso esteja sentido algo mais, esse é o endereço do meu consúltorio, estou na maior parte do tempo.
-Certo, caso alguma coisa acontecer, eu apareço.
-Até mais.
Eu sai dali com um sentimento que tinha algo mais, talvez ele esteja mentindo, mas infelizmente não queria pressiona-ló.
Ele parecia uma pessoa boa, alguém legal.