Pov's S/n
Após alguns minutos de silêncio, pois haviamos percebido que aquelas pessoas também eram atraídas por barulhos, chegamos a estação final.
—Fica perto de mim, vamos ir por um lado alternativo ao deles. Tá?
JK: —Tá bom, vou confiar em você – sorri.
As portas do vagão em que estavamos se abre, e todos nós seguimos o mesmo caminho. Já dentro da estação de trem, Jungkook e eu viramos em um corredor , quando estavamos na metade do caminho olho para trás e vejo um garoto nos seguindo, ignoro. Ao olhar pra frente novamente vejo meu irmão. Sorrio para ele, o mesmo corre até nós em silêncio.
NJ: —Venham, tenho um carro. O caminho é por... Quem são eles? – aponta para Jeon e pro garoto que vinha atrás, mas antes que eu responda ele me corta – Não importa agora, apenas venham todos em silêncio, as criaturas chegaram aqui. Mas o caminho por onde eu vim esta seguro.
—Espera, temos que avisar aquelas pessoas.
Ouvimos gritos de diversas pessoas.
NJ: —Não temos mais tempo, corram!! – diz correndo em disparada e nos guiando pelos corredores.
Jungkook e eu começamos a correr, mas o garoto não; então volto e o luxo pela mão fazendo o mesmo voltar a realidade.
??: —Obrigado! – agradece e eu solto sua mão, pois seria mais fácil correr assim.
Enquanto corro olho para trás, não havia ninguém nos seguindo mas continuamos correndo até chegar a rua, onde tinha um carro grande e militar. Todos logo entraram no carro.
NJ: — S/n. Você tá bem? – concordo com a cabeça enquanto tomo um pouco da água que estava na minha mochila(em momento algum eu a tirei, pois meu pai havia me dado ela).
??: —O que tá acontecendo?! Por que aquelas pessoas estavam assim?
NJ: —Depois explico, agora vamos sair daqui – abre o porta luvas e pega uma arma que estava lá – S/n, fique com isso.
Concordo e a pego, pois Namjoon tinha me ensinado a usar alguns tipos de arma caso eu precisasse, o mesmo liga o carro e da partida. Aproveitamos o momento e perguntamos o que era tudo aquilo.
NJ: — Um vírus... Bom, era para ser a cura de uma doença mas acabou transformando as pessoas nessas coisas. O vírus começou a ser feito há alguns anos e um dos cientistas injetou em si mesmo pois ele tinha a doença e achou que seria curado, em uma semana os efeitos começaram. Ele ficou agressivo e teve que ser retirado de sua casa por alguns agentes, levaram ele ao laboratório e a cientista que o ajudou no projeto teve que examina-lo. Acabou que não conseguiram reverter o vírus, pois precisavam de alguém que possuía o anti-corpus. Mataram o homem.
Os garotos iam falar algo, mas fui mais rápida. Sabia quem eram, mas precisava ter certeza mesmo que a ideia de ser culpa deles fosse terrível.
— Há quantos anos isso aconteceu? – digo e logo limpo as lágrimas dos meus olhos.
NJ: —S/n... – respira fundo e limpa seus olhos também – Aconteceu há três anos, acharam... Ela achou que guardar uma amostra do vírus era uma boa e que descobriria alguém com os anti-corpos.
—UMA BOA!? – basicamente grito – pessoas morreram porquê ela achou que seria uma boa – dou uma risada irônica – ela é uma assassina... Nossa mãe é uma assassina.
NJ: —S/n... Queria dizer algo pra te confortar agora, mas nem eu estou bem – ambos sorrimos e eu o abraço de lado rapidamente logo voltando ao meu assento.
—Vai ficar tudo bem, vamos ficar bem.
??: — Desculpa me intrometer, sou Kim Taehyung. E lamento por isso ter acontecido na família de vocês, nem sei como eu reagiria – sorri e meu irmão e eu retribuimos.
JK: —Digo o mesmo, e tenho certeza que tudo acabará bem – ele sorri também.
—Obrigado aos dois pela compreensão. E acho que deveríamos aproveitar esse tempo aqui para falarmos sobre nós, o que acham?
Todos concordam e Taehyung começa a falar sobre si.
Quebra de tempo
Já estava quase de noite quando chegamos ao apartamento do meu irmão.
— O que vamos fazer aqui?
NJ: — De noite pode ser perigoso, temos que ficar em um lugar seguro durante a noite. Pois tudo que sabemos sobre essas coisas são que nos vêem, são atraidas pelo barulho e com um tiro na cabeça ou qualquer outra coisa que envolva destruir seu cérebro, pois lá fica o foco do vírus.
Th: —Já é o bastante.
JK: —Zumbis...
—O que?
JK: —Como não pensei nisso antes, são como zumbis. Mortos que andam, morrem com tiro na cabeça é com nos filmes! Mas que droga, espero que achem a cura.
—Você tem razão! Eu amava esses filmes, mas nunca pensei que se tornariam realidade. E que seria tão terrível assim...
NJ: —Okay, vamos estragar logo. Façam silêncio.
Saímos do carro e corremos em silêncio até a entrada do prédio. Meu irmão sinalizou em direção a escada e todos fomos até ela. Ele morava no décimo andar e o prédio tinha apenas doze andares. Iriamos subir dois andares de escada e sem fazer barulho. No caminho não encontramos nada nem ninguém e finalmente chegamos até o AP do Namjoon. Todos entramos, meu irmão trancou a porta e nós a bloqueamos com uma estante pesada que já estava perto da porta.
JK: —Finalmente um lugar seguro. Muito obrigado por terem me trazido com vocês.
NJ: — Não precisa agradecer, pelo que minha irmã caçula contou no carro, você ajudou ela no trem.
JK: —Eu não pensei antes de agir, mesmo não a conhecendo muito me vi na obrigação de ajuda-la – ele sorri pra mim, me fazendo corar.
—Okay, eu vou fazer algo pra comer. Vocês verifiquem toda as entradas, tomem banho. Namjoon, mostra onde fica os banheiros pra eles e pega algumas velas. Não acendam as luzes e não falem alto. Vão!
Todos riem e Namjoon mostra o banheiro que havia em seu quarto e o pras visitas. Antes de ir tomar banho eles chegam tudo e trancam tudo. E eu vou fazendo a comida. Quando termino chamo os meninos e vou tomar um banho, pois já havia comido enquanto cozinhava. Eu fiquei com o quarto do meu irmão, porque ele insistiu. Ele dormiu no de visitas e os meninos nos sofás. E assim sobrevivemos ao primeiro dia em um novo mundo...
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