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História Apocalypt Life (Apocalipse Zumbi) - You should be afraid


Escrita por: Leups

Notas do Autor


Haha, oi
Demorei, porém fodase
Eu tô assistindo tantas coisas ao mesmo tempo q as vezes eu esqueço q tenho fanfics pendentes
Mas enfim neh, sto aqui

Este cap vai iniciar o desenvolvimento do meu cuzão (digo, digo, Tsukishima), pq ele vai ser um personagem muito aprofundado aqui
Além disso, tô meio sem criatividade pra Bokuaka, mas eu vou manter

Enfim, bjos

Capítulo 16 - You should be afraid


Quando Tanaka viu Tsukishima e Hinata carregando Shimizu mancando para fora do estacionamento, ele correu a toda velocidade em sua direção, o rosto ficando pálido de preocupação. 

-O que diabos aconteceu??!! - Ele gritou, logo vendo o rastro de sangue que pingava de sua perna. 

-Tivemos uma luta e ela só se cortou com o vidro. - Tsukishima explicou, vendo que os outros ainda estavam abalados demais para falar. 

-Vocês estavam num grupo e não conseguiram protegê-la?! Sério!? - Tanaka continuou fuzilando o loiro alto com o olhar. 

-Pois eu não me lembro de ter prometido proteger ninguém. - Irritado, Tsukishima trocou de lugar com o careca, e se foi na direção da caminhonete com passos pesados. 

-Tanaka, não é culpa deles... - Shimizu soltou entre um ganido quando foi colocada de costas contra a caminhonete. - Eu que decidi cuidar do zumbi sozinha e me precipitei. Mereci isso. 

Tanaka balançou a cabeça negativamente, se abaixando ao lado dela para segurar sua mão. Ele estava suando de preocupação. 

-E-eu vou cuidar do seu ferimento! - Yachi também se abaixou, já mexendo nas sacolas que eles tinham acabado de trazer. - P-por favor, Shimizu-senpai, pode... l-levantar sua calça? - A loirinha corou por fazer esse tipo de pedido. 

A morena engoliu em seco, mas sabia que isso era necessário para cessar sua dor. Com um afirmativo de cabeça, Yachi rodeou cuidadosamente a canela da mais velha, e puxou com força o tecido fino, rasgando-o em duas partes, deixando a outra para que fosse apenas levantada.  

O ferimento estava feio, mas o sangue já estava começando a secar. Os cacos de vidro tinham se prendido firmemente a sua carne, e já não se moviam. Porém, a dor só tinha piorado, e demoraria um tempo até que Yachi conseguisse terminar de limpar e enfaixar tudo. 

-Bom, acho que essa é a nossa deixa para acampar aqui. - Kageyama olhou para cima, vendo que o sol já estava se aproximando do horizonte. - Alguns dormes na caminhonete, outros nas barracas. É um bom lugar. 

-Sim. Faremos isso. - Daichi concordou, dando uma última olhada para Shimizu. Também estava preocupado com sua amiga, mas sabia que ela era forte suficiente para superar essa situação. - Mas precisamos maneirar o jantar. 

-O que? Mas já? - Kageyama encarou-o assustado. 

-Não pudemos pegar quase nada na casa do Nishinoya. Eles mesmos já estavam enfrentando essa falta de comida. Precisamos começar a depender mais da natureza.  

-Será que ninguém sabe caçar? - Hinata questionou, tendo ouvido toda a conversa. 

-Tenho certeza que uma pessoa sabe. - Tanaka levantou o olhar para os maiores, não parecendo feliz com sua própria proposta. - Mas eu não vou pedir. 

Quando Kageyama entendeu de quem se tratava, também fez uma expressão de nojo. 

-Não mesmo. - Ele precipitou-se, indicando que ele não iria pedir nem que estivesse morrendo de fome. 

-Ele só ouve uma pessoa, é só pedir para ela. - Hinata deu de ombros, não vendo tantos problemas naquilo. 

-Boa sorte para sugerir então. - Tanaka voltou sua atenção para Shimizu novamente. 

Hinata revirou os olhos e soltou um suspiro longo, pulando para fora da caminhonete. Por que esse tipo de coisa sempre sobrava pra ele?! Não é porque gostava de todos, que também gostava de ficar pedindo favores! 

Tanaka se acomodou ao lado da morena, soltando a mão dela. Porém, Shimizu pôs sua palma sobre a dele novamente, fazendo força como se para descontar sua dor. O careca não reclamou, apenas constatando que ela tinha uma força bem assustadora.  

Em quanto Hitoka sujava montes de algodão para limpar o ferimento dela, o careca reparou as escuras e exuberantes cicatrizes ao longo da perna dela. Por alguns segundos, ele ponderou se não era por isso que ela sempre usava calças longas, e sempre ficava desconfortável quando começavam a olha-la demais. Kyoko notou que ele tinha reparado nesse detalhe, e diminuiu o aperto em sua mão. 

-São horríveis, não são?  

-O-o que? Não! - Ele respondeu de imediato, desviando o olhar.  

Ryuu não sabia o que dizer. Tinha medo de que qualquer mera palavra pudesse ofende-la ou faze-la se sentir pior. Ele olhou para cima, e então acariciou sem jeito as costas da mão dela. 

-Não se preocupe. As melhores pessoas sempre carregam cicatrizes... 

Yamaguchi procurou por Tsukishima, até encontra-lo sentado mais à frente na estrada, sentado, e usando uma de suas pequenas lâminas para fazer detalhes na sua velha estatueta de madeira em formato de dinossauro. O esverdeado suspirou aliviado, e correu até ele. 

-H-hey Tsukki. - Chamou-o, mas o loiro não lhe deu atenção. - Sei q-que você gosta de passar bastante tempo sozinho, mas agora seria m-melhor ficarmos mais juntos. Corremos menos perigo. 

-Não preciso de proteção nenhuma. - Tsukishima logo retrucou. 

-Eu não disse isso! 

-Escuta, fala logo o que você quer Yamaguchi. Não estou a fim de bater papo agora.  

Tadashi juntou suas mãos nervosamente, engolindo com dificuldade. Podia mentir, e dizer que não era nada. Mas também sabia que o humor do loiro não melhoraria cedo. Abaixando-se para poder falar mais baixo, Yamaguchi tomou coragem. 

-Daichi-san... Está pensando em começar a caçar. - Ele disse. Os olhos caramelo o encararam por cima dos ombros. 

-E o que eu tenho a ver com isso? 

-Acontece que você é o único do grupo que sabe um pouco sobre isso. A-acho que eles querem que você os ensine. - As bochechas sardentas do menor coraram por algum motivo. 

De repente, Tsukishima se levantou, guardando a faca em seu bolso. Uma irritação cresceu por todos os membros de seu corpo, e ele franziu o rosto numa carranca assustadora. Yamaguchi não entendeu, e quando tentou tocar o braço dele para acalma-lo, Tsukishima o afastou bruscamente. 

-É só para isso que nós servimos, já percebeu??! - O maior elevou sua voz, algo muito anormal vindo dele. - Só nos esforçamos, trabalho pesado, cuidamos dos outros. E o que recebemos em troca?! Mais trabalho! Nenhum deles realmente gosta de nós!! 

Yamaguchi encolheu-se, mas sabia que parte do que ele falava era verdade.  

-Eu vou embora. - Kei anunciou por fim, apertando com força a estatueta de madeira. - Não somos obrigados a passar por isso. Vamos embora. - Ele agarrou o pulso de Yamaguchi, puxando o olhar dele. - Arrume suas coisas. Partimos de madrugada. 

-O-o que? Não podemos! - Yamaguchi deu um passo para trás, assustado. - Eu não quero voltar a ter aquela vida de antes! E-era horrível! 

Com essas palavras, o loiro explodiu. Seu coração acelerou-se de raiva, e seus olhos brilharam. Ele soltou o pulso de Yamaguchi, dando passos pesados para trás. Só então Yamaguchi notou que tinha falado algo muito, muito errado. Tsukishima sentiu algo muito mais devastador que a raiva. Um sentimento que ele já conhecia a muito tempo, e que não gostava muito. 

Sentia-se magoado. 

-Quer dizer que nossa vida antes era uma bosta? Ter que passar todos os seus dias comigo era uma bosta? - Sua voz estava rouca, a raiva aumentando seu volume involuntariamente. 

-Não!! Não, é claro que não!! - Yamaguchi balançou freneticamente a cabeça, tentando se aproximar carinhosamente. - M-mas nós... N-nós matávamos pessoas... Pessoas que eu não queria ter matado... 

-E você acha que eu não sei? - Tsukishima também se aproximou, só que dessa vez um ar muito mais ameaçador. - Eu matei alguém importante pra mim. Acha que eu não sei qual é o sentimento?! 

-E-eu... 

-E mesmo assim, eu continuei. Continuei porque você estava lá. - Tsukishima abaixou seu rosto, soltando uma respiração abafada no rosto sardento. - Agora que você encontrou pessoas bondosas, não precisa seguir este monstro, não é? 

-V-você não é um monstro, Tsukki! - Yamaguchi ergueu suas mãos para segurar o rosto dele, mas o loiro se afastou antes que ele pudesse toca-lo. 

Kei virou-se, e com um movimento bruto, arremessou a estatueta de madeira para longe. Yamaguchi sentiu seu coração apertar, sabendo de tudo que aquele dinossauro significava para eles. Kei continuou andando. 

-Não me chame de Tsukki. Nunca mais. 

Assim, o loiro desapareceu nas sombras das árvores que cercavam a rua asfaltada.  

-TSUKKI!!! - Yamaguchi gritou, mas ele não foi ouvido. 

A noite já tinha caído. As estrelas tinham sumido, assim como a lua. Pela primeira vez em muito tempo, seria uma noite nublada, e bem mais fria que o normal. O grupo já tinha aceso uma grande fogueira, onde todos se reuniam para roubar um pouco de seu calor. Bokuto jogou uma jaqueta sobre seus ombros, logo sentando-se ao lado de Akaashi.  

-Já faz um tempo que não vejo o Yamaguchi-kun e o Tsukishima-kun. - Akaashi comentou, esfregando suas mãos geladas. - Yachi-chan também não apareceu desde que anoiteceu. 

-Os dois parecem ter brigado. Yamaguchi tá meio mal agora. - Bokuto disse, passando um braço pela cintura do amante. - E a Yachi tá descansado agora. Ela fez um ótimo trabalho com a perna da Shimizu. 

-Entendo... - Akaashi abaixou o olhar para suas pernas descobertas, um pouco arrepiadas pelo vento. 

Bokuto também notou o corpo mais gélido do menor, e então pegou sua jaqueta velha para cobrir as pernas de Akaashi. O moreno, porém, tentou recusar. 

-Você também vai ficar com frio. 

-Você está precisando mais do que eu. - Bokuto insistiu, abrindo um sorriso sincero.  

Akaashi sabia que ele não cederia, por isso só aceitou logo. Não demorou mais que minutos para o esbranquiçado começar a tremer levemente ao seu lado. Keiji levantou um de seus braços na direção de Bokuto. 

-Anda, venha. Calor humano é bem eficaz. 

Mais feliz do que nunca, Kotaro logo se aninhou ao corpo do menor, afundando seu nariz no pescoço dele. Akaashi arrepiou-se — não sabendo se por causa do frio, ou pela respiração de Bokuto tão próxima de si —, passando seu braço entorno do maior. Ambos os corpos sentiram um calor muito mais aconchegante do que qualquer fogueira poderia dar. Keiji pôs sua cabeça sobre os cabelos espetados, e assim ficaram. 

-Olha que desgraçados. - Noya sussurrou com um biquinho invejoso. - Não deveria poder namorar num apocalipse zumbi. 

-Que? - Asahi arqueou uma sobrancelha, demorando até encontrar o que Noya estava falando. Depois, ele corou e balançou a cabeça. - Ah, p-pois é. 

-Inveja mata, sabia? - Tanaka tomou calmamente seu chá, como se no fundo ele nem estivesse sentindo o mesmo. 

-Ei! Era para um de vocês me abraçarem e me pedirem em namoro agora. É o que amigos fazem! - Nishinoya olhou indigando para os dois. 

Asahi e Tanaka se entreolharam. 

-Acho que nossas definições de amizade são muito diferentes, Noya. 

Tsukishima sentia as pernas lhe torturarem a mente. Estavam doloridas, implorando por algumas horas de descanso. Assim que ele parou, seus joelhos cederam e ele caiu sentado sobre uma calçada de cimento. Todo seu corpo doía, inclusive seu peito, este por um motivo bem mais patético. 

Ele esfregou os olhos, sentindo-os arder. Não tinha chorado, mas quem o olhasse dessa forma diria que sim.  

Na verdade, ele se sentia um pouco patético.  

Foi ridículo impor uma escolha para Yamaguchi. Mesmo com uma amizade de tantos anos, ele não tinha o direito de fazer isso. Mas no estresse do momento, ele se deixou levar, e isso o fazia sentir um amargo arrependimento. Se simplesmente tivesse ido embora, Yamaguchi não sofreria tanto. 

Afundando o rosto suado entre as mãos, ele mordeu os lábios, a garganta coçando.  

-Estou fazendo exatamente o que me disse para não fazer... - Disse, encarando o chão abaixo de si. - Como sempre, estou te desobedecendo, Niisan... 

Quase conseguiu ouvir a voz do mais velho, sussurrando com sua voz mórbida e sem mais ressentimentos. 

“Cuide das pessoas ao seu redor, irmãozinho. Assim como eu cuidei de você.” 

-Olha, já vi muitas coisas nesse novo mundo, mas um esquizofrênico perdido numa noite escura é a primeira vez.  

Tsukishima tomou um susto, ouvindo uma voz rouca bem atrás de si. Estava prestes a se levantar, quando sentiu um cano de arma ser pressionado contra sua cabeça, e a trava ser solta. Tinha alguém ali. 

-Melhor não se mexer muito. - A pessoa alertou-lhe. - Tenho um dedo muito escorregadio. 

O loiro praguejou-se internamente por baixar a guarda, mas contentou-se em obedecer. Não estava a fim de morrer assim.  

-Normalmente, a etiqueta nos ensina a perguntar “Quem é você?”, quando acabamos de conhecer alguém. - Tsukishima notou pela sútil ironia, que a voz pertencia á um homem.  

-A etiqueta não ensina a apontar armas para a cabeça de estranhos. - Kei retrucou. 

O homem soltou uma gargalhada satisfeita.  

-Bom, vou deixar que você se vire então. Assim poderemos manter a educação de olhar nos olhos um do outro, tudo bem? 

Tsukishima não respondeu. Sentiu o aperto da arma em sua cabeça relaxar. Essa era sua chance! 

Num movimento único, o loiro agarrou o cano da arma, segurando-o com força, virou o braço de seu inimigo para outra direção. Seu corpo avançou sobre ele. Em segundos, Tsukishima tinha a faca contra a garganta do homem, posicionado sobre ele para segurar seus braços com os joelhos. 

Não pôde ver muito devido a falta de luz. O homem abaixo de si tinha cabelos pontudo e negros — estranhos, em seu ponto de vista —, os olhos castanhos cerrados, juntamente de um sorriso ladino e perfeitamente reto.  

-Normalmente, somente pessoas privilegiadas já me viram nessa posição. - Ele brincou. Tsukishima franziu o cenho, enojado. 

-Quem é você? - Forçou uma voz mais grossa. 

-...Kuroo Tetsuro. - O moreno hesitou. Não parecia tão contente assim por ter perdido. 

Porém, o sorriso em seu rosto não desapareceu. Era uma guerra para ver qual dos dois manteriam a postura por mais tempo. Tsukishima retirou suas pernas, descendo de cima do moreno, porém com a lâmina ainda em seu pescoço. Lentamente, ambos foram se levantando, até ficarem frente a frente. O loiro ainda era um pouco mais alto que Tetsuro. 

-E você? - Tetsuro enfim quebrou o silêncio. 

-Não importa. Não vai precisar saber meu nome estando morto. - Tsukishima continuou impotente, cobrindo seus olhos sedentos com as lentes sujas de seus óculos. 

-Ótima observação... - Kuroo voltou a sorrir, erguendo suas mãos num ato rendido. - Você venceu, quatro olhos. O que quer saber? 

-Tem mais pessoas com você?  

-Uhum. Apenas uma. - Kuroo deu um olharzinho divertido para os cantos, pensando vagamente onde seu parceiro poderia estar. 

-Onde?  

-Você vai matar nós dois?  

-Obviamente. 

Kuroo gostava do jeito rápido que Tsukishima respondia rudemente suas questões. O silêncio prevaleceu por mais alguns segundos, até que os olhos de Kuroo se arregalaram. 

-Saia! - Ele disse para Tsukishima. 

-Quer morrer mais cedo?! - Kei pressionou mais a faca, um rastro de sangue, indicando que a lâmina já estava o cortando. 

Kuroo sabia que seu inimigo não o soltaria. Em questão de minutos, chutou o estômago de Tsukishima, o arremessando alguns metros. Ele roubou a faca afiada das mãos dele, e então pulou. O loiro viu sangue se esvoaçar quando o moreno perfurou a cabeça de um zumbi, vindo pouco atrás deles. 

Kuroo então virou-se, girando a faca em seus dedos num gesto convencido. 

-Cadê toda a sua força agora, quatro olhos?  

Kuroo verificou se a cordas prendendo os pulsos de Tsukishima estavam fortes o suficiente. Então, o empurrando, indicou a direção que deveriam seguir. Kei sabia que era um pouco inútil lutar, mas ainda assim, ele manteve-se forte até onde pode aguentar. 

-Diferente de você, não estou nem um pouco a fim de te matar. Pode não parecer, mas eu odeio isso. - Kuroo disse, em quanto eles passavam por uma sequência de carros abandonados e quebrados. - Porém meu parceiro não é tão gentil assim. Você deveria tomar cuidado. 

Tsukishima estalou a língua, irritado por estar sendo colocado como um fracote que perderia sua vida tão facilmente. 

-Se tinha toda essa força, por que não virou o jogo antes? - Tsukishima disse entre os cantos dos lábios pela irritação. 

-Quando as pessoas acham que estão no comando, elas costumam ser mais gananciosas. Só queria ver até onde você iria. - Kuroo sempre tinha uma voz brincalhão que fazia a garganta do loiro arder em vontade de xinga-lo. 

De repente, o som de um carro ecoou, raspando suas rodas entre uma rua estreita. Kuroo jogou Tsukishima no chão, agachando-se logo ao lado dele.  

-Você é idiota?!! Poha! - Kei sentiu o estômago dar um puxão doloroso.  

-Cale a boca. - Kuroo tapou a boca dele com uma mão, segurando sua pistola com a outra.  

O som do carro se aproximou, e uma luz iluminou todo o local que eles estavam. Felizmente, estavam atrás de uma cabine de atendimento preferencial, e só então Tsukki notou que eles estavam a alguns quilômetros da estação de trem. Vozes ressoaram ao longe, em quanto o carro agora voltava a se afastar. 

-Eram eles de novo. - Kuroo praguejou baixinho, mas o loiro conseguiu ouvir. - Não acredito que já nos descobriram de novo, esses... 

Nesse minuto, Tsukishima depositou uma mordida na palma da mão do outro, que a retirou com um gemido agudo de dor.  

-Seu filho da...! 

-Toque em mim de novo e eu arranco a sua mão!! 

Tetsuro esfregou a marca vermelha e dolorida em sua mão, antes de se levantar.  

-Se aqueles caras tivessem ouvido isso, nós dois estaríamos mortos! - O repreendeu, puxando Tsukishima para que ficasse de pé.  

-Pensei que eu iria morrer de qualquer jeito. 

-Com esse comportamento, não vai demorar. 

-Desculpe, mamãe. - Tsukki abriu um sorriso maldoso, vendo a expressão do outro se franzir em raiva. 

-Apenas... ande. Preciso voltar pro meu parceiro.  


Notas Finais


Eu simplesmente AMO a amizade do Kuroo e do Tsukki, dsclpem
Teremos conflitos entre humanos sim, e se preparem pq ngm vive pra sempre

Bjos


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