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História Apocalypt Life (Apocalipse Zumbi) - Blind by the lights


Escrita por: Leups

Notas do Autor


MEU DEUS
Gente, perdoem-me pela demora ABSURDA
Sei q vcs ficam ansiosos pelos novos caps, e eu sempre demoro tanto. A questão é q eu realmente tava muito ocupada dessa vez :(
Espero q o cap compense a demora

Eu não sei exatamente quantos caps essa fic vai ter, mas em questão de história, posso dizer que chegamos na metade (??)

Enfim, apreciem

Capítulo 21 - Blind by the lights


!!! LEAIM AS NOTAS FINAIS, POR OBSÉQUIO !!!

Hinata despertou, mas não sentia como se estivesse realmente acordado. O fato de o colchonete ao seu lado estar vazio parecia um intenso e inacreditável sonho. Talvez um delírio, uma forma de balançar sua mente afetada por esse mundo perdido no apocalipse. O cheiro de peixe assado espalhou-se por seu corpo, e foi seu único incentivo para levantar. 

Do lado de fora, o sol ainda não tinha nascido. Muito provavelmente, não nasceria, visto as nuvens grossas que traziam consigo um vento congelante. Somente quando sua pele se arrepiou, e os ossos tremeram, que ele constatou: o inverno chegara. 

— Hinata, bom dia. — Suga levantou um braço, chamando sua atenção. 

O acinzentado mexia em quatro grandes peixes com um graveto. O aroma paradisíaco e a cor dourada que as escamas começavam a ganhar fez o estômago de Hinata acordar. Ele juntou-se ao maior, sentando ao seu lado para talvez compartilhar de algum tipo de calor materno, o qual Suga possuía.  

— Está com fome? — Ele perguntou, virando um dos peixes, ainda um pouco cru. 

— E como. — Hinata respondeu, salivando. 

Koshi soltou um risinho nasalado. Rapidamente, utilizou de uma folha úmida disposta perto do fogo, dividiu um dos peixes em dois, pôs sobre a folha, e entregou a Hinata. 

— Coma em quanto está quente. Desmancha na boca.  

Os olhos castanhos brilharam quando suas papilas gustativas puderam se deliciar com aquele peixe estranhamente temperado. Em questão de segundos, Shoyou tinha chegado às espinhas, lambendo os dedos. 

— Sinto muito, mas se você comer outro, não vai sobrar para os outros. — Suga riu, orgulhoso e espantado com a ferocidade na fome dele. Continuou mexendo nos peixes.  

— Tudo bem... Eu não consigo comer muito mais que isso. — Deu de ombros. 

— Eu não consegui dormir, passei a madrugada toda no rio pra caçar esses bebês. — Koshi mostrou suas canelas imundas de lama seca, e a ponta dos dedos queimadas devido ao frio. — Temperei com algumas das ervas que os Nishinoya’s nos deram. Pena que estão acabando.  

— Bom, ao menos ficaram divinos. — Hinata fez um sinalzinho agradecido com as mãos. 

Entretanto, sua expressão não se felicitava muito. Os olhos castanhos, sempre murchos, faziam Suga juntar as têmporas em preocupação. Pareciam que os raios de sol estavam se apagando, levados pelo inverno. O maior quis abraça-lo, mas o sujaria. 

— Quem dera viver num mundo onde amar alguém fosse suficiente pra ficar ao lado dela, você não acha? — Suga disse, chamando a atenção dele com estas palavras bonitas e tristes ao mesmo tempo. — Você ama o Kageyama, mas isso não é suficiente pra trazê-lo de volta. Ukai amava o Takeda, mas não foi suficiente. A irmã de Lev o amava, mas também não foi suficiente. Nem mesmo o amor de uma mãe por sua criança pode trazê-la a vida. — Koshi olhou melancolicamente na direção de seus pés, e depois o encarou com solidariedade. — Eu sinto muito Hinata, mas eu prefiro ser sincero com você. Talvez o Kageyama nunca mais volte. 

Hinata engoliu o choro, o nó em sua garganta pesando sua respiração falhada. Sabia que Koshi falava isso para seu bem, mas não pôde impedir que aquelas palavras ferissem profundamente seu coração.  

Ao primeiro raiar do sol, Daichi, Bokuto e Akaashi se juntaram à eles, também embriagados pelo ótimo cheiro de café da manhã. Hinata, para tentar espairecer, e não demonstrar fraqueza em frente dos colegas, se ofereceu para buscar água para o chá. 

Duas semanas passaram desde que Tsukishima e Kageyama sumiram. O grupo, desestabilizado, acampou ali mesmo, abastecidos por um lugar aberto — ou seja, fácil de se eliminar zumbis — e por um rio.  

Hinata, em quanto atropelava a floresta ao seu redor para chegar ao rio, procurava por qualquer luz em sua mente, porém parecia se debater no escuro, andando em um circuito fechado que não o levava a lugar algum. O som da água contra pedras esfareladas o acordou.  

Ele retirou os dois cantis de água, e se aproximando do rio, esperou que a correnteza fizesse o trabalho de enchê-los. Observando distraído os resquícios de água congelada, não demorou mais que 5 minutos para estar pronto para voltar.  

Entretanto, um barulho de vozes e passos na floresta o paralisou. Ele agachou-se, procurando a origem do som com seus olhinhos atentos. Então, tranquilizou-se assim que viu Nishinoya e Asahi saírem dentre as árvores com suas armas em mãos.  

— Ah, bom dia Shoyou. — Noya o cumprimento assim que o avistou. — Você não tava no acampamento. Provou os peixes do Suga-san? Cara, que negócio bom! 

Hinata abriu um sorriso fraco. Ao menos nem todos estavam estressados como ele.  

— Eu já comi. Vim pegar água pro chá. — Explicou, fechando os cantis. 

— Ah, podemos te ajudar! Estávamos querendo treinar um pouco na floresta, mas ainda está meio cedo, e o Asahi nem acordou direito. 

— Q-que mentira! — Asahi cutucou o ombro dele. 

Noya devolveu com um empurrão no estômago, rindo baixo. Hinata estava prestes a se juntar à eles; 

— Será que eu poderia ajuda-los também?  

A primeira coisa que apareceu foi o cano de uma arma, mirada em direção à eles. Nishinoya, com seu tamanho e raciocínio só teve tempo de agarrar a perna de seus dois companheiros e joga-los no chão junto consigo. Uma sequência de tiros altos veio em seguida, junto de uma gargalhada controlada. 

— Que reflexos! — A voz soltou, pondo sua primeira perna para fora da mata. 

Paralisado por um medo nunca sentido antes, Hinata sentia Noya tremer acima de seu corpo, assim como Asahi, que parecia escondê-los dentro de seus braços grossos. Porém, era impossível não olhar para a espetada e alta cabeleira vermelha que se mostrou junto de um homem alto e magrissímo. Seus dedos longos e enfaixados seguravam duas armas, ambas apontadas para o céu numa pose de superioridade.  

— Queria caçar cervos, mas acabei encontrando ouro! — Ele sorriu num sorriso de canto enorme. — O que vocês estão fazendo jogados aí? Fujam! Senão não tem graça! 

Asahi, arranjando coragem de sabe-se lá onde, deu um soco nos joelhos do homem, o desequilibrando por meros segundos. Foi suficiente para que os três conseguissem se levantar e correr na direção do rio. O homem gargalhou mais uma vez, e então correu de novo, dessa vez com as armas apontadas para eles.  

Desesperados por poderem levar um tiro nas pernas a qualquer momento, e totalmente desorganizados, os três acabaram se separando, tropeçando para direções completamente diferentes. 

— Bom, sem desafio, não se diverte. — O homem deu de ombros, seguindo pelo caminho que mais lhe convinha. 

Nishinoya tinha sentidos aguçados, e por isso, não precisou prestar muita atenção para escutar os passos exagerados e barulhentos do homem atrás de si. Pulava e fazia curvas com a maior suavidade possível, mas em todas as pausas, ainda sentia aquele cara atrás de si. 

“Preciso despista-lo de alguma forma.” 

Sem ideias, o castanho agarrou duas pedras pequenas que passara por cima, e fez um barulho diferente ao bate-las umas contra as outras. Depois, jogou-as para a direção contrária, e com certa facilidade, afundou-se dentro de um monte de árvores jovens que se assemelhavam a um arbusto mal cuidado. Com sua estatura, não precisava se preocupar, o homem não o veria.  

“Ele é um simples humano, não devia estar me seguindo pelo cheiro, e sim pelo som. Se ele cair nessa e seguir a direção das pedras, posso voltar pro acampamento e procurar pelo Asahi e pelo Hinata” 

Então, ele prendeu a respiração.  

— Baki, baki, ni ore, nani wo?  

A voz aerada e divertida ecoou, em contraste com o sussurro das árvores. Nishinoya engoliu com dificuldade, ouvindo-a se aproximar. 

— Kokoro wo da yo... 

Noya fechou os olhos. Ouvia. Pressentia. Os passos dele estavam cada vez mais próximos. Ele provavelmente já estava na clareira de antes. Sentia cada gota de suor frio que escorria por sua nuca, quando de repente... 

— N-não!  

Mais um par de passos se juntou a eles, uma voz nervosa e trêmula que Noya conhecia muito bem.  

“Asahi!!” 

Noya colocou seus olhos dentre as folhas, o desespero tomando seus batimentos. Asahi apontava uma pequena arma para a cabeça do homem ruivo. As sobrancelhas fechadas e os dentes cerrados serviam para passar uma impressão de impotente. Mas apenas Yu sabia que aquilo só significava que ele estava prestes a desmaiar.  

— V-vá embora. Agora. O-ou eu... — Asahi engoliu em seco, as palavras parecendo impronunciáveis.  

— Ou o que? Você vai sair correndo? — O homem debochou, pondo uma mão na cintura. A leve ameaça que a arma de Asahi passava não parecia ser suficiente para intimida-lo.  

Então, Azumane usou o polegar para puxar a trava da arma. Entretanto, o barulho baixo fez com que Noya percebesse que, na verdade, a arma ainda estava travada, Asahi tinha depositado muita pouca força. 

“Se ele puxar o gatilho com a arma travada, ele vai...!” 

Entretanto, a ameaça fez certo efeito. O homem ruivo ajeitou a compostura, e soltou suas duas armas, mantendo apenas um sorriso presunçoso.  

— Qual é o seu nome? — Asahi perguntou. O homem riu baixo novamente. 

— Eu deixo você me chamar de Tendou-kun.  

— Então, Tendou-kun... — O castanho pareceu cada vez mais incomodado com a aura esquelética daquele homem sorridente. — Por favor, volte de onde você veio e deixe meus amigos em paz.  

— Como quiser...  

Tendou fingiu abaixar suas armas, apenas para que elas saíssem do campo de visão de Asahi. Entretanto, os olhinhos atentos de Noya denotaram sua real intenção, e seus instintos foram os únicos corajosos. Correndo para que conseguisse ao menos avisar o maior, Azumane acabou se assustando ainda mais com a presença repentina do colega, e disparou.  

"O tiro saiu pela culatra” nunca fora um termo tão bem colocado.  

Pelo fato da arma não ter destravado, a arma enferrujada e em mal funcionamento, soltou um estalo agudo, antes de sua parte metálica explodir nas mãos de Asahi. Uma fumaça negra e clara circulou o rosto dele, que tossiu incansavelmente entre gritos de dor, devido á ardência que penetrara em seus olhos. 

Largando a arma, o inimigo se via em vantagem. Entretanto, não estava em seu código de honra aproveitar-se de desvantagens tão bobas quanto essas, então, aproveitando da fumaça que ocupara seus dois oponentes, ele correu por entre as árvores mais altas, e escapou.  

Nishinoya levantou-se, abanando os braços em desespero. Sabia que podia levar um tiro a qualquer instante, mas os gritos de Asahi estavam tomando totalmente suas preocupações. 

Ele segurou o rosto do maior, assustado pelas pequenas bolhas ardentes que surgiam na parte de trás de suas orelhas. Acariciando as bochechas magras, ele sussurrou, implorando que ele se acalmasse, ou eles poderiam ter um problema maior. 

— Asahi, o que está acontecendo? O que você está sentindo? — Noya falou ainda mais baixo, quase resmungando de aflição ao vê-lo assim. 

— E-eu... — Mais tosses roucas. — N-não vejo nada... Meu rosto todo... p-parece queimar...  

Yu avaliou. O rosto do maior fervia sobre suas palmas, vermelho como um tomate. Algo ali não estava certo.  

— Nós precisamos te levar de volta pro acampamento. A Yachi vai saber o que fazer! 

Tendou saiu aos tropeços da floresta, o ar gelado de um lugar aberto o trazendo um pouco mais de tranquilidade. Ele olhou para suas próprias roupas sujas, e agora desbotadas, e soltou um risinho satisfeito. 

— Tendou.  

Uma mulher, quase idêntica ao ruivo, segurava um bastão metálico, apoiado em seus ombros. Seus olhos vermelhos queimavam de impaciência, e seus pés batiam irritados. Tendou passou a mão pelos cabelos e se aproximou dela. 

— Me atrasei? 

— Quase um ano, seu desgraçado. — Ela rosnou entredentes. 

— Calma, irmãzinha. — Tendou brincou, afagando a parte encaracolada de seus cabelos. 

— Vamos logo, ou o Ushijima vai querer a sua cabeça na parede dele. — A mulher o afastou, dando-lhe as costas para ir na direção do grande caminhão com estampas militares. 

— O Ushiwaka nunca teria coragem. 

— Bom, pois eu tenho. Anda logo! — Ela gritou, puxando-o. 

Oikawa arregalou os olhos, despertando conturbado. Seu corpo mexeu-se sozinho para sentar-se, mas uma dor excruciante nas costelas quase o puxou de volta. Com a visão embaçada, olhou em volta. Seu corpo parecia não acordar na mesma velocidade que si, um pouco sedado pela dor e pelo sono. Demorou alguns minutos para que percebesse um fio de soro conectado ao seu braço.  

Estava num tipo de enfermaria. As paredes, subindo do chão ao teto num verde desbotado não combinavam com o piso sujo em xadrez. Haviam algumas estantes metálicas, cheias de caixas de papelão que pareciam lacradas com camadas e camadas de fitas. Oikawa franziu o cenho ao olhar para seus lençóis brancos um pouco úmidos. Os retirou de cima de si e pôs os pés para fora da cama, logo se arrependendo pela brisa gélida que percorreu sua pele. 

Foi então que viu as alças de sua mochila azul, estatelada debaixo da cama. Um tanto precipitado, a agarrou e remexeu nas coisas dentro dela. Desde suas facas, até as antigas roupas de Iwaizumi continuavam lá. Ele soltou um suspiro aliviado. 

“Não posso deixar que nada nos separe novamente.” Ele pegou o longo moletom preto que o outro costumava usar e o aproximou do rosto. 

O cheiro inebriante de perfume barato com lavanda perdurava, mais forte que qualquer podridão. Oikawa fungou fundo, antes de ouvir passos vindos do lado de fora. 

— Então você acordou?  

Um dos garotos que o haviam “sequestrado” se apoiara com o ombro no batente da porta. Sem a máscara e um boné para cobri-lo, seus cabelos dourados platinados caíam levemente sobre sua testa, a cor alternando do castanho de seus olhos até as grossas sobrancelhas. Seus lábios finos e largos deram-lhe um sorriso cúmplice e zombeteiro ao mesmo tempo. 

— Achávamos que você nunca mais ia acordar. Mas bom, você derrotou uma horda de zumbis inteira sozinho. — Ele pendeu a cabeça, insinuante. — Então fraco você não é.  

— Talvez eu seja. Talvez eu só tenha sido forte naquela hora. — Oikawa continuou encarando o moletom em suas mãos, não querendo irritar-se com o outro. 

— Realmente. Se fosse forte, já teria tentado escapar, e não ficar completamente indefeso perante um possível inimigo.  

— Não tentei escapar porque você me alimentou, tratou meus ferimentos, e permitiu que eu tivesse acesso às minhas coisas, o que significa que você não me considera seu inimigo. Deveria estar grato por eu o estar tratando igualmente. — Oikawa empinou o nariz de forma ácida. — Não sou fraco, apenas fui mais inteligente que você.  

— Uuh, já entendi, já entendi. — Ele balançou as mãos em sinal de paz, detonado pela sequência de argumentos. — Meu nome é Atsumu Miya. E você? 

— Oikawa Tooru. 

— Bom, Oikawa, seja bem-vindo à Inarizaki. — Atsumu deu uma palma confiante, sorrindo novamente. — Por que não se veste para que possamos dar uma caminhada e conversar? 

Oikawa cerrou os olhos desconfiado.  

— Você sabe que pode confiar em mim, por em quanto. 

O castanho maior soltou um último arzinho desconfiado, antes de levantar-se. Suas pernas descobertas o fizeram constatar que estava apenas de cueca. Ele virou-se de frente para o outro, querendo de alguma forma cobrir suas curvas, e olhou para o céu aliviado ao ver que ele já tinha ido.  

Oikawa pôs o moletom sobre seu peito, comparando os tamanhos. 

“Bom, acho que o Iwaizumi não vai reclamar”, e o vestiu. 

Do lado de fora, Oikawa surpreendeu-se com tudo que via. O cheiro de pãos e doces assados pairava num vapor leve que se ia com o vento invernal. Atsumu pôs as mãos no bolso e o guiou. Ao passarem por uma cerca pequena, saíram para uma praça, repleta de bicicletas e árvores antigas, que adejavam suas folhas por todo o lugar. Haviam algumas crianças brincando com tratores de madeira, em quanto homens musculosos carregavam toras de madeira para lá e para cá. 

— Inarizaki é uma comunidade de sobreviventes criada por mim e meu irmão. E por alguns amigos aí. — Atsumu abanou as mãos de novo, como se fossem detalhes irrelevantes. — Nós viemos de bem longe apenas pra criar esse lugar, e com os meses, o negócio foi crescendo. Hoje, parece que as coisas finalmente estão parecendo uma comunidade normal de novo. 

Oikawa espiou para o fim da rua, que terminava num gigantesco muro de madeira. No topo, postos de vigia com pessoas armadas e relaxadas. Casas grandes com aproximadamente dois andares compunham aquela pequena comunidade, e a maioria delas parecia vazia, um tanto destruídas. Oikawa entendia o que ele quis dizer com “finalmente”. 

— Infelizmente, nós meio que estamos enfrentando um probleminha de falta de pessoal. Sem pessoas corajosas para procurar por suprimentos, nós também passamos um meio período de fome.  

— Era isso que você e aquele homem estavam procurando quando me encontraram? — Tooru se pôs ao lado deles, segurando seus próprios braços para aquecer-se.  

— Sim. Mas os resultados bons foram quase nulos. Aquela área tá vazia. — Atsumu fitou seu perfil. — Achamos incrível ainda ter alguém vivo. 

— Haviam mais pessoas. — Oikawa disse, parecendo maravilhado com a presença de tantas pessoas. — Éramos quatro. Kentaro, Kindaichi, Iwaizumi, e eu. 

— O que aconteceu?  

— Kentaro e Kindaichi eram corajosos demais. Eles tentaram livrar o prédio dos zumbis em quanto eu e meu Iwa-chan esperávamos. — Oikawa parou um olhar frio no grupo de crianças mais para o centro. — Vai fazer 4 meses que nunca mais os vi. 

— E o seu... Iwa-chan? 

Dessa vez, Tooru calou-se. Um nó grosso formou-se em sua garganta, e por mais que tentasse engoli-lo, ele sempre se transformava em lágrimas que o cegavam da realidade. Atsumu esperou pacientemente, mas percebeu que ele não tinha vontade de falar. 

— Você me conta algum dia desses. — O Miya deu batidinhas nas costas dele. — Vamos, quero apresenta-lo ao pessoal.  

 


Notas Finais


O que eu queria dizer é que eu vou fazer uma breve pausinha nas minhas fanfics. Prometo não durar mais do que duas semanas. É só que estou de férias, e comprei vários livros novos que eu não tenho tido tempo pra ler. Dito isso, gostaria de aproveitar minha folga antes que a escola volte a me torturar, e gostaria da compreensão de vcs.
Talvez eu continue trazendo one shots perdidas por ai, mas Apocalypt Life me toma muito tempo com esses capítulos grandes, e eu vou estar abrindo mão desse tempo por alguns dias.
NÃO SE PREOCUPEM, EU VOU VOLTAR SIM.




Asahi fans, sinto muito
A tendência é se foder mais-
Dsclp KKKKKKKKKKK

Ah, e também, a mulher que fala com o Tendou é uma personagem minha q eu criei pra essa história, espero q n se importem <3

Bjos e até um longo tempo de demora


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