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História Após a queda - Hannigram - The world was on fire


Escrita por: xlazily

Notas do Autor


Opa 😅
Tudo bem?
.
Música relacionada com o capítulo.
Wicked Game (feat. Annaca) Vulpine
https://youtu.be/cFUV0Gwl15g
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Tem alguns gatilhos (so be careful)
.
Ando assistindo muito Greys Anatomy me deem um desconto. 😂
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Segue o fio ♥️

Capítulo 11 - The world was on fire


Fanfic / Fanfiction Após a queda - Hannigram - The world was on fire


Ela se encontrava na dianteira do leito do paciente observando com alguns centímetros entre a cama e seu imóvel corpo suspirando, fitando a bela loira de pele clara com os olhos ônix cerrados no porventura ele se manteve rente a porta e com um gentil toque bateu sobre a madeira da porta. 

     — Ela ainda está adormecida? — Disse Hannibal observando o quadro com curiosidade.  — Com um gesto de cabeça afirmativo a jovem se manteve em silêncio. 

    — Você não contou ainda? — Emitiu ele em surpresa. — Com outro gesto desta vez em negativo ela se manteve firme, perdida por alguns segundos.

     — Podemos conversar? Por favor. — Articulou Lecter fazendo uma menção com a mão para se deslocarem até o lado de fora do quarto. 

     — Claro. — Falou Lea, se deslocando atrás do homem de cabelos loiros. 

     — Quanto tempo exatamente depois de achar Elizabeth no local, você entubou ela? — O tom era preocupado e alarmado.

      — Praticamente imediatamente Dr. confirmei a inconsciência, a rigidez descorticada, a pupila direita dilatada, eu sabia que era um hematoma subdural então eu entubei e trepanei. — A voz era e  e calma, a jovem encontrava-se anestesiada.

      — Ela mostrava o tórax inchado e instável verificou a respiração após entubar? — Perguntou o mais velho persistente. 

      — Sim, bem Dr. pelo menos eu acho que sim. — Confessou gaguejando. 

       — A Dra. Lin me disse que quando a paciente chegou a emergência, ela não se encontrava ventilando direito, você inseriu o tubo fundo demais, mais precisamente no tronco do brônquio esquerdo do pulmão lesionado, não deu exatamente para saber quando a paciente sofreu antes do elétrograma. — Ele balançou a cabeça em um movimento brusco em negativa, Léa se virou de costas para Hannibal com lágrimas pingando e suspirando amargamente. 

        — Eu fiz uma trepanagem maravilhosa no escuro em uma beira de estrada e me enrolei na entubação? — Disse por fim a moça. 

       — Eram condições complicadas para qualquer um, residente ou não quaisquer um de nós poderia ter cometido o mesmo erro. — Afirmou ele, enquanto via sua residente se sentar em uma das cadeiras do hospital. 

      — Um dia Lea, uma senhora chegou, quando eu era um residente na emergência, ela era uma mãe de 54 anos, possuía quatro filhos, Márcia Mendonça era seu nome, ela estava com uma tosse, era uma tosse forte sabe eu a examinei, recetei alguns antibióticos e a mandei de volta para casa entorno de 8 horas depois ela regressou para emergência, ela tinha sofrido um infarte e eu não tinha percebido e bem ela morreu, não hà um dia que eu não me recorde dela. — Disse Hannibal avaliando as condições do passado.

      — Foi a primeira pessoa que você deixou morrer? — Emitiu a moça se ausentado em seus pensamentos. 

      — Sim. Você não vai esquecer o que aconteceu, você jamais esquece, mais talvez com os anos nós permanecemos melhor para as próximas vezes mais precisa arranjar um jeito de seguir em frente, vá para casa e descanse. — Concluiu Hannibal seu discurso se pondo de pé e começando a caminhar. 

       — Eu nem contei a ela, que praticamente matei sua esposa, a mulher espera ver a esposa em seu quarto em algumas horas. — Disse por fim em tom baixo.

       — E nem vai, eu irei. Você se envolveu demais e cometeu um erro, estamos entendidos? — Ele disse rosnando para a figura a sua frente se locomovendo rapidamente e saindo pela porta a deixado sozinha. 


***



     Com a arma empunhada a juvenil garota perambulava pela casa, passeando uma vez ou outra irritada perante a situação inadequada remoendo o episódio dramático e tocante, era a primeira vez no decorrer de anos  que constava e conhecia novamente um Hannibal em cinzas contudo ela tinha a experiência que ele renasceria das próprias cinzas transformaram-no em símbolo da imortalidade e do renascimento espiritual exatamente como uma fênix, ele era uma fênix, a todo momento era, e sempre iria ser, com o calcanhar empurrou repentinamente a porta e vislumbrou a cena mais desumanamente possível Matthew Brown meramente nu embrulhado com papel manteiga, conforme Lecter costumava dizer manteria a carne a gosto que já estava temperada com temperos de alecrim e cebolinha verde, antes mesmo de morrer, com os dentes arrancados da boca, e as pontas dos dedos cortados a navalhadas, com miúdas fissuras nas partes das costas para o tempero se fundar a carne era uma cena cruel contudo merecida provocar a ira do canibal sempre se transformava em algo grave e dramático, o corpo se mantinha preso contra a tábua de madeira com linhas de pesca certamente uma obra mesclada com o fetiche de Graham a japonesa revirou os olhos. 

     — Você não deveria te-ló provocado. — Ela pousou a arma contra o tórax dele espichado. 

     — Você o protege, porque? — Disse balbuciando as palavras com privação. 

     — Ele é 家族. — Ela sorriu pelo homem não a entender. — Significa família em sua língua. — Por fim disse com um sorriso bobo. 

    — Habitamos em um mundo de mentiras, falsos sentimentos, atitudes forçadas, pura hipocrisia. — Ele ostentou repelência no olhar. — Possuo a impressão que o mundo é forjado, tem roteiro, personagens. Vocês são o que? A família perfeita? Não passam de pura ficção. 

     — Existe um ditado na minha língua que diz o seguinte, enalteça as pessoas que ficam próximas a você em dias de tempestades, porque em dias, que o sol se abre os litorais ficam cheios. — Ela despejou um pouco de água entre os lábios do homem e sorriu se locomovendo até uma cadeira e se sentando.

     — Observo tudo o que se passa ao meu redor com muito cuidado e cautela e cada minuciosidade é considerado e bem o que vejo? Sorrisos enganosos, amores iludidos, um ar contaminado com o que não se pode ter. — Fez uma pequena pausa suspirando com raiva continuou: — Você acha realmente que ele se importa com você? Que ele te ama? Como um membro da família? 

     — Seria tão mais viável não? — Palavras saíram cuspidas em genuíno deboche. — Quando cada pessoa deixa claro que meramente não se importa, e não se importa por não estar se importando. Nós nos conhecemos a abundantes anos, não se preocupe eu garanto, o amor de ambos é cristalino. 

     — Adoraria ver ele te devorando seria divertido. — Falou os fragmentos em pessoa fechando os olhos.

    — Infelizmente para você essa diversão será minha. — Disse espancando a cabaça do homem com o cano da arma.


***


— Então achou seu paciente? — Expressou Edwards no preciso momento que Hannibal atravessou a entrada para a sala dos médicos. 

      — Encontrei. — Proferiu conservando algumas folhas em um dos armários em conjectura com seu jaleco branco. 

     — Implantou o marca passo? Quanto tempo levou para acessar o ceio coronário? — Manifestou o outro devotado e calculista. 

     — Eu não realizei a cirurgia, ele não quis realizar. — Enquanto as palavras pulavam para fora dos lábios finos era como se uma dor fosse exprimida do íntimo para fora, Hannibal se locomoveu e se sentou com as costas reta sobre a superfície da cadeira rente ao outro homem. — Ele era um homem excepcional, era uma boa pessoa. — Edwards permanecia ouvindo atento e concordando com um sútil gesto de cabeça. 

     — Eu perdi um paciente hoje também. — Por fim proferiu o homem, tristemente.

     — Quer conversar sobre isso? Seria bom. — Emitiu Hannibal apoiando o outro. — Eu quero. — Disse a figura suspirando. 

 

***


“O mundo estava pegando fogo e ninguém poderia me salvar, a não ser você..”

Wicked Game (feat. Annaca)


    Graham achava-se sentado no meio da sala principal cercado e contornado por pilhas de papéis desconformes atiradas próximas ao seus pés a medida que Hannibal se apoiava com os ombros contra a parede deslumbrando  a vista, o moreno apresentava-se tão concentrado e aglomerado que não percebeu o outro se aproximar sorrateiramente parando da parte de trás da nuca do outro depositando um beijo o fazendo saltar pelo toque. 

    — Hannibal, você me assustou. — Articulou deixando um doce bico nos próprios lábios transparecer. 

    — Eu não resisto. — Sorrindo disse. — Sabe entãomeu coração começa a bater diferente a partir do instante que te vejo e principalmente do dia em que te conheci. — Expressou Lecter meigamente investindo um selinho curto no moreno. 

    — Olha. — Confessou Will. — Eu fiz um check list para o nosso casamento, podemos decidir tudo juntos. 

    — Você é perfeito. — Hannibal varreu o olhar em todo o cômodo, Graham achava-se afundado no histórico de casamento meramente para não pensar sobre Abigail supostamente estar viva e esquecida em algum lugar. — Vamos ver o que temos aqui. 


“É estranho o que o desejo fará as pessoas tolas fazerem… Eu nunca sonhei que conheceria alguém como você”


    Na miúda folha transcorria algumas palavras escritas com uma letra apurada Lecter pousou a mão sobre o bolso do paletó apanhando uma caneta de Ouro Branco ao lado iniciando certas anotações se sentando na poltrona bege com Graham em seu colo, enlaçando o outro pela cintura deixando a página sobre as pernas de Will continuando a rabiscar com uma linha calculista na folha meros tópicos entre eles a data de casamento, local da cerimônia, local da recepção, assessoria para o casamento (profissional que ajuda os noivos nos preparativos), documentação necessária para o casamento civil e a retirada da documentação para o casamento religioso. 

     — Qual data ou perto de qual mês você prefere meu amor? — Perguntou Lecter mordendo Graham no pescoço. 

    — A data poderíamos por agora, deixar em aberto até.. acharmos a Abigail. — William se mexeu nervoso de um lado a outro sobre as pernas de Hannibal. 

     — Sem problemas, tudo o que você quiser. — Emitiu o mais velho calmamente. — E o local para a cerimônia e da recepção? Aonde você gostaria? 

    — Eu usualmente pensei em uma igreja em Florença. — O sorriso de Lecter se alargou. — Ou bem, em uma praia? — Falou pensativo.

    — Gosto de Florença, nos tivemos um bom tempo por lá, relembra. — Afirmou o mais velho suspirando. —  E para a cerimônia civil poderia ocorrer em um cartório próximo, a recepção poderia ser em um salão conjugado com a igreja com um buffet. — Graham concordou com um gesto de cabeça enlaçando os braços ao redor da nuca do outro. 

    — Vou procurar o assessor para nos ajudar. — Proferiu Graham, franzindo a testa para uma expressão preocupada. — Qual nomes vamos usar? 

    — Você será um Lecter. — Afirmou Hannibal apertando suavemente a mão do outro. — E se casará com Hannibal Lecter, não se aflija eu vou providenciar isso. — Hannibal virou para seguinte folha aonde Graham tinha anotado iniciando a leitura. 

    — Lista de convidados? — Lecter arcou a sobrancelha. — Vamos convidar o Jack e todo o FBI eu presumo que sentem a nossa falta. — Um sorriso sarcástico se moldou no semblante do homem. 

    — Você adoraria não? — Referiu Graham rindo em desespero. — Essa lista está em uns 700 convidados já. — Suspirou. — E aumentando, não sei de onde arranjamos tantos amigos. 

    Hannibal se manteve o encarando por fim rindo. — Não se preocupe. — Murmurou no ouvido do moreno. — Será divertido, agora a minha parte preferida a escolha de buffet. 

    — Está parte eu deixarei toda a sua escolha. — Falou Graham gargalhando, enquanto Hannibal transcorria alguns nomes de pratos aleatoriamente. 

    — Então prosseguimos com planos para as mesas, isso deixaremos com o assessor. — Hannibal grifou uma linha sobre e continuou lendo. — E após a escolha para os padrinhos e madrinhas. 

    — Chiyo e um amigo meu poderiam ser os teus. — Mencionou William ansioso. — E Edwards e a namorada poderíamos pedir para ser os teus. — Concluiu o mais velho assinalando com o nomes dos envolvidos ao lado.

    — Os convites do casamento poderiam ser em fechamento com fio de sisal é um clássico do estilo rústico, com folhas secas para um charme a mais, e procurei por algumas fotografias. — Disse Graham apanhando o nootbook e abrindo mostrando para Hannibal. — É ideal porque é minimalista e o fecho com cera deixa tudo elegante, eu amei obrigado meu amor, mais agora que tal uma pausa? — Argumentou Hannibal se levantando e carregando o moreno no colo para o escritório deixando Will em uma cadeira a frente e se posicionando a outra na dianteira. 

    — Como se sente e se julga hoje William? — Interrogou o mais velho segurando uma agenda entre as mãos e cruzando as pernas. 

    — Estou bem Dr. — Sussurrou Will, aparentemente perdido e ausente.

     — Como imagina sua vida dentro de alguns anos? — Lecter aparentava perguntar coisas irrelevantes somente para iniciar uma consulta de paciente e psiquiatra. 

     — Você acha um relacionamento difícil? — Como um estalo Graham se posicionou como regularmente nas antigas consultas um sorriso  amiudadamente nasceu na face do mais velho. 

     — Os indivíduos não tem paciência para relacionamentos, no período atual se algo está ruim eles simplesmente trocam, não se esforçam, não se empenham, não lutam para dar certo. — Repetidamente Lecter se mantinha anotando o cenário a sua frente. 

    — Dr. Você acha que temos que concordar e aceitar tudo o que o outro nos propõe? — Disse Graham risonho. 

    — Não acredito que devemos cruzar os braços para aquilo não concordamos e nem o que achamos errado. Mas o amor exige uma dose de sacrifício. O amor não é descartável. O amor não pode ser jogado fora. — Concluiu Hannibal se levantando e efetivamente mordiscando um fragmento de chocolate deixado sobre a mesa. 

    — Não dá pra fazer uma lipo no amor. — William se guardava risonho enquanto dissertava a frase entre abrindo a boca para receber um fragmento de chocolate com um doce selinho de Hannibal se sentando uma vez mais na cadeira a frente do moreno. 

    — Nós precisamos lutar por ele, diariamente.  — Hannibal suspirou e passou a língua sobre o lábio inferior o umedecendo. — Sabe eu respeitei seu espaço, sobre aquele episódio ocorrido na casa de Edwards. — A voz soou rouca e autoritária. — Mais como seu atual psiquiatra acho necessário nos afundar no assunto. 

     William mordeu o lábio e apertou as mãos envolta do próprio pulso agitado e ansioso  permanecendo fitando o chão por uns instantes justamente concordando com um aceno de cabeça suspirando. — Como isso exatamente ocorreu você se lembra? — A voz de Hannibal era como um rosnado fazendo o moreno erguer a cabeça para o encarar. 

    — Ele se aproximou me cumprimentou e insistiu em falar sobre coisas sem importância para mim, tentou me beijar eu o parei. — As lágrimas escorreram pela face do moreno com os olhos vibrados na parede. — Ele me drogou e invadiu meu corpo e eu não pude fazer nada. Você não vai querer saber dos detalhes. Eu não quero lembrar dos detalhes. — Por um instante encerrou os olhos e quando os abriu não se igualava ao mesmo William. — Como foi ver aquele cena? — William gesticulou com as mãos com repulsa. 

    — Ele teve meu melhor lado, eu admito. — Hannibal soltou um sorriso sarcástico. — Nunca senti tanto prazer em matar alguém quanto naquele dia. E o que mais William, você lembra? 

    — Ele parecia estar gostando e foi até o fim. O nojo que eu vivenciei do meu próprio corpo era grotesco e intenso não suportava que ninguém me tocasse, nem mesmo você Hannibal. — A voz era fraca e falha. — Ele não necessitou apontar uma arma para mim, eu estava em pânico não precisou me esquartejar ou esmurrar. A violência me atingiu por dentro.

    — Eu quero que fique calmo e feche os olhos e ponha novamente está cena na cabeça. — Graham permanecia olhando cético para o outro. — Confie em mim, apenas confiei meu caro Graham. — Fechando os olhos deixando a voz de Hannibal o guiar até a passagem de cena exata. — E depois o que aconteceu? — Falou Hannibal secamente e implacavelmente.

    — Depois que ele terminou e foi embora, fiquei alguns minutos com a cara no chão, ouvindo o barulho do riacho, as correntes das águas batendo indo e vindo, tentando me lembrar da face do agressor. — Concluiu o moreno pousando as mãos sobre a face em prantos os azuis dos olhos se tornaram nublados e escuros com fragmentos de relâmpagos que aparecem em uma noite de tempestade.

     — Depois.. quando eu te trouxe para casa o que aconteceu? Você parecia ausente e danificado, como uma fera ferida que foi enjaulada. — Perguntou Hannibal na presença do cenário que estava matando seu coração as poucos, cada lágrima derramada o demolia uma vez mais. 

    — Era como se meu corpo e minha mente fizessem coisas estranhas quando permaneciam juntos, me sentia como se estivesse separado do meu corpo, que tremia somente de ouvir o nome dele, era um temor de corpo e alma eu jamais tinha experimentado essas sensações antes. — Graham soluçava em cada sílaba pronunciada de desespero, não sabia aonde Hannibal desejava chegar com o assunto mais sabia que deveria ser fundamental para ambos como um casal. — Eu realmente assumi toda a culpa por pelo menos nove ou dez vezes para mim mesmo. 

     — Rotular as experiências sexuais indesejáveis usualmente é um processo gradual; e um dos fundamentais sinais do transtorno de estresse pós-traumático é evitar emoções e comportamentos que lembrem o trauma. — Hannibal suspirou e deixou brotar um sorriso de ódio na face. — De fato, 75% das pessoas que entram em contato com os centros da organização estão buscando apoio para um episódio ocorrido, pelo menos, um ano antes.

    — Você acha que teremos um péssimo casamento por isso? — Indagou Graham suspirando e secando as lágrimas com as costas da mão. 

    — William, não. — O timbre soou calmo enquanto ele se ergueu da cadeira e desatou os invisíveis amarrotados da camiseta social. — É comum que as pessoas usem como meio de fuga para escapar psicologicamente quando estão em uma experiência traumática da qual não têm meios físicos para fugir. Da mesma forma que o cérebro pode neutralizar qualquer outro choque ou trauma com negação, pode ser mais reconfortante acreditar que ele não foi realmente estupro. — Concluiu Hannibal caminhando até a mesa depositando um pouco de vinho tinto sobre duas taças, se voltando servindo uma a Graham e a outra a si. — Eu almejo que nos compartilhemos tudo como um casal até mesmo estas coisas, quero que confie em mim para tudo. Há o trauma do que acontece com você e, em seguida, há a forma como você se agride pela maneira como respondeu à situação, há muita vergonha que as pessoas não entendem. Não quero que se machuque ou se julgue por isso. 

     — Uma vez alguém me disse uma coisa que sempre ecoa na minha mente que o que nós não contamos inflama por dentro, como um ácido, as vezes engolimos coisas que nos destroçam por dentro e que nos machucam tanto, e no fim da noite somos nós que choramos sozinhos quando a cena se repete constantemente na nossa cabeça. — Emitiu William suspirando e deixando ser invadido pela dor. 

    — Eu te amo. — Lecter se ajoelhou na frente de Will que permanecia sentado, e com as mãos secou as lágrimas que insistiam escorrer. — Eu prometo amar-te e proteger-te por todos os dias de nossas vidas. Que seja constante enquanto dure, e que dure infinitamente.


***



Notas Finais


Deixando claro que eu pesquise muito sobre o assunto de um estupro real para basear o diálogo de ambos, tanto de psiquiatras e de relatos de pacientes que passaram por isso.
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Espero que tenha ficado satisfatório, nos vemos ♥️


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