História Após treze anos - A nova moradora

Nate- Pov

Eu estava esperando a fila do caixa andar, estava uma idosa e uma adolescente. Eu segurava um salgadinho e um energético.

A idosa saio com sua bengala e suas sacolas de compras recicláveis. Era a vez da adolescente. 

– Camilla que bom te ver novamente – diz a atendente, passando os produtos no caixa – E seu pai? Eu não ó vi mais.

– Ele anda meio ocupado, agente volto faz pouco tempo pra cá.

Eu estava curioso com a conversa então eu me aproximei um pouquinho.

– Olha querida eu vou ser bem sincera com você – ela soltou um suspiro –Você não tem nada haver com seu pai.

– Você não é a primeira pessoa que me diz isso – ela deu uma risada nervosa –Droga, eu esqueci a minha carteira.– ela tateou os bolsos.

Me coloquei ha frente dela.

– Deixa que eu pago para você –falei para ela.

– Obrigado – ela disse meio sem jeito.

Peguei minha carteira e retirei duas notas de vinte dólares e entreguei à vendedora.

– Sempre sendo bondoso com as pessoa Nate – ela pegou as notas em minha mão – Igual sua mãe.

Demos uma risada e peguei as sacolas no caixa e dei tchau para a moça. Saimos da loja.

– Obrigado por me ajudar, eu quero recompensar você de alguma forma.

– Você pode me recompensar de outra maneira – ela ficou vermelha com minha fala – Eu posso te levar até em casa –ela soltou um "ufa".

– Tudo bem eu aceito – ela disse – Mais deixa que eu levo as sacolas.

– Não, não precisa se preocupar – neguei o pedido dela – Uma menina linda como você não merece esse esforço.

– Mais se precisar eu estou aqui.

Nós fomos o caminho inteiro conversando, ela era legal e gente boa,nunca conheci gente assim. Tirando meus amigos.

Desde de que minha irmã desapareceu eu me fechei para amizades, mas encontrei algumas nesse caminho escuro que eu estava seguindo.

– Chegamos! – ela falou.

Paramos em frente há uma casa de dois andares ela não era muito grande e nem muito pequena, eu diria tamanho médio?

Bom, eu não sou especialista. Dei de ombros e voltei meu olhar para ela.

– Obrigado por me trazer...

– Nate, Nate Burke.

– Camilla Miller A... 

– Camilla! – ela foi entorrompida por um homem que caminhava em nossa direção.

Ele usava um roupão preto e chinelos de couro e seus cabelos estavam molhados.

– Demora tanto para ir no mercado?

– Desculpa pai é que eu conheci um amigo novo.

Ele até então não havia me  notado, quando ele se virou para mim parecia que ele tinha visto um fantasma, mas seu rosto era tão familiar.

– Pai esse é o Nate – Ela me apresentou para ele, enquanto nós nos encaravamos – Nate esse...

– Entra Camilla – falou em um tom autoritário.

– Mais pai...

– Agora Camilla! – quando ele falou mais alto meu sangue começou a subir, eu não sei direito.

Ela deu as costas e começou a caminhar para à casa atrás do homem,junto com suas sacolas.

– Eu vou apenas falar uma vez meu jovem – ele arrumou as laterais da minha jaqueta – Fique bem longe da minha filha ou eu vou reviver uma memória sua.

Reviver uma memória minha? Esse cara é louco ou oquê?

– Tudo bem, eu não vou mais incomodar o senhor – Eu disse, afinal não queria arrumar briga com quem eu mal conheço.

– Muito bem, agora saia daqui.

Eu dei as costas e fui embora deixando aquela pessoa familiar para traz.

Camilla- Pov

Eu olhava pela janela meu pai e o Nate conversando, mas oque eles estavam falando?

Meu pai começou a vir em direção a porta de casa, eu sai da janela e esperei ele entrar em casa.

Ele bateu a porta forte, meu corpo tremeu de leve, quando ele fazia isso eu não reconhecia ele.

– Quem era aquele menino?

– Ele é só um amigo que eu conheci pai, fica tran... –fui interrompida.

– Amigo? AMIGO!? Nem passou pela sua cabeça que ele poderia te fazer mal?

– Desculpa pai eu nem pensei nisso.

– É claro que voce não pensa, você nunca pensa não é Lora!? –Eu fiquei confusa, quem era Lora?

– Pai quem é Lora? – perguntei curiosa.

– Eu disse Lora? – Ele parecia confuso – E-Eu quis dizer Camilla – ergui uma sobrancelha.

– Então tá – eu ia começar a subir as escadas, mas meu pai me chamou novamente.

– Camilla espera,qual era o nome do seu "amigo"?

– Nate – respondi à ele.

– Isso eu sei, mas e o sobre nome dele?

– Nate Burke – Ele parecia assustado.

– Tudo bem pode subir.

Eu saí com uma dúvida na minha cabeça. Será que meu pai conhece o Nate?

Isso não importava só sei que o Nate é bonito, misterioso e atraente. Oque você está pensando Camilla? Ahg...eu vou tomar um banho que eu ganho mais.