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História Aprisionado Em Seu Olhar - Capítulo 12


Escrita por: Kaneki482412

Notas do Autor


Oi pessoal, tudo vem com vocês?☺️ retomando de onde o último capítulo parou, tá aí mais um capítulo gostosinho pra diversão de vocês😊 como eu disse antes esse e o último capítulo eram originalmente apenas um, mas como vocês devem perceber seria um capítulo muito, mas muito longo mesmo e ficaria meio difícil pra vocês lerem, então foi dividido em dois, e é por isso que ambos são na visão do Nicolas.

Bem, também aviso que minhas férias tão acabando e com as aula presencial voltando eu, talvez, tenha menos tempo e ânimo pra escrever mas vou me esforçar pra não perder o ritmo😁.

Gostaria de agradecer novamente a AloneMinHae por tudo, sério gente, ela realmente é demais😍.

E é isso, nós vemos nas notas finais ou nos comentários, até 😘💕❤️

Capítulo 12 - Capítulo 12


                Nicolas

     Depois da consulta eu e minhas mães fomos pra minha casa no carro delas, o caminho todo foi um silêncio constrangendor, exceto por alguns fungar que Samantha dava tentando conter o choro, afinal, porque ela tava chorando? De qualquer forma, quando cheguei em casa Andressa pareceu querer conversar comigo, mas, eu mandei um olhar cansado para as duas e elas entenderam a mensagem, não queria conversar e muito menos era uma boa hora pra conversar, no fim, tava de noite e eu estava completamente cansado então só foi pra cama, minutos depois Samantha bateu na porra do meu quarto eu não respondi, ela deve ter achado que eu já estava dormindo, não abriu a porta mas falou atrás porta que elas concordaram que seria melhor ficar ali em casa por uns dias pra esperar o resultado do exame de sangue sair e depois cuidar de mim ou sei lá.

     Só acordei na manhã seguinte quando alguém ficou batendo na minha porta sem parar, me forçando a levantar e ir abrir a porta, dando de cara com minha mãe Samantha.

     - Tem uma visita pra você. - Ela fala me deixando surpreso.

     - Quem? - Pergunto e já vou descendo as escadas com ela atrás de mim.

     - Uma amiga sua, eu acho. - Amiga minha? Que amiga minha? Penso em perguntar quem de novo mas assim que cheguei na sala não precisei, escutei duas vozes femininas vindo da cozinha e reconheci de imediato as vozes que conversavam animadamente.

     - Lívia? - Pergunto entrando na cozinha me deparando com a minha mãe Andressa fazendo o café e conversando com a irmã de meu melhor amigo de maneira tão descontraída e animada que pareciam ser amigas a séculos. - O que você tá fazendo aqui? - Pergunto a encarando sem entender nada.

     - Há, oi Nicolas, desculpa vim sem avisar mas é que o Leandro- Ela repentinamente para no meio dá fala e parece pensar um pouco e depois dá um sorriso sarcástico que me dá calafrios na espinha, essa menina tá aprontando algo.

     - É que o Leandro o que? - Pergunto e ela desfaz o sorriso e dá uma tosse claramente forçada rapidamente.

     - Meu irmão não tava muito bem desde... você sabe? - Ela fala parecendo estar preocupada, mas por um momento eu pensei ver um sorriso de canto em seus lábios. - O que aconteceu anteontem, e eu achei melhor dá um espaço pra ele, entende? - A lembrança do beijo dá cozinha e do... incoveniente que Leandro resolveu sozinho no banheiro, voltaram a minha mente me fazendo corar mas eu apenas concordo, tentando manter a compostura. - Então, eu pensei que não teria problema eu ficar um tempo aqui, ou tem...? - Ela pergunta olhando pra mim com aqueles olhos de cachorro abandonado e quando eu vou responder...

     - Claro que pode querida! - Andressa fala tomando a fala antes de mim.

     - Mãe! - Digo em tom de reclamação me dirigindo a alfa. - A casa é minha eu digo quem pode ou não ficar. - Falo irritado e Alda me olha sem muito interesse.

     - De qualquer jeito você ia aceitar que ela fique aqui né? - Ela pergunta levantando uma sombrancelha.

     - Bem...sim mas-

     - Viu. - A alfa fala novamente, me cortando enquanto balançava a mão com desdém no ar. - Eu só poupei o trabalho de responder uma pergunta que eu já sabia a resposta, então me agradeça. - Ela determina sua fala e volta a fazer o café.

     - Mas a casa é minha! Eu devia ter falado, não roube minhas falas! - Digo, meio que só brigando por birra mesmo, mas fazer o que, esse sou eu.

     - Aí querida ignore ele, como você já deve saber ele é um pouco dramático as vezes. - Samantha fala se dirigindo a Lívia enquanto Andressa apenas continuava a preparar o café ao mesmo tempo que assobiava alguma música antiga. - Então querida, não sabia que o Leandro tinha uma irmã. - Ela fala sem nem se importar se eu queria ou não falar algo.

     - Vocês conhecem meu irmão? - Lívia pergunta e eu até penso em interromper porque já sabia o que essa pergunta ia causar mas, mais uma vez, não sou rápido o suficiente pra responder

     - Se conhecemos o Leandro? - Samantha fala e dá uma risadinha em seguida enquanto começava a levar o café pra mesa. - O Leandro e o Nicolas viviam juntos é claro que iramos o conheçer. - Vish, agora que elas começaram com essas histórias já tô vendo que elas vão falar umas coisas bem comprometedoras, que saco, eu apenas suspiro e pego algumas coisas do café e as levo pra mesa sendo seguido por Lívia e Andressa que levavam o resto das coisas do café.

     - É, o Leandro e o Nicolas pareciam ficar mais próximos a cada vez que o vimos. - Andressa diz rindo, mas então sua expressão mudou, como se algo incomodo acabasse de retornar a sua mente. - Recentemente eles parecem até próximos demais na minha opinião. -Ela murmura baixo, colocando as coisas que carregava na mesa e eu dou uma cotovelada nela pra ela não falar demais e torço para a Lívia não a ter ouvido.

     - Interessante. - Lívia fala com um sorriso de canto, só não sei se ela achou interessante as histórias do meu passado como Leandro ou se ela ouviu o murmuro dá minha mãe e achou ele interessante. - O Leandro e o Nicolas não me falam muito da época do colégio dele, sempre estive curiosa sobre isso então adoraria ouvir mais histórias deles. - Ela falou tudo com um sorriso, claramente ela sabia que isso ia me envergonhar e estava se divertindo com isso.

     - Eu não ach-

     - O Nicolas é e sempre foi um brigão. - Samantha corta a minha fala de novo, isso virou uma mania delas ou o que? - Sempre arranjava briga, apanhava e voltava pra casa tudo roxo. - Ela fala e começa a rir enquanto todos sentavamos ao redor da mesa pra tomar o café.

     - E muitas vezes, quando o Nicolas tava tudo quebrado, o Leandro o levou de volta pra casa. - Andressa complementa a fala dá Samantha.

     - Ele era tão brigão naquela época, nunca vi um adolescente se quebrar tanto não fazendo nenhum esporte radical, na verdade, não fazendo tipo esporte nenhum. - Samantha falou e logo voltou a rir junto com todas as pessoas na mesa exceto eu, que estava ocupado demais morrendo de vergonha pra rir. - Fiquei tão preocupada quão ele naquela época. - A ômega mais velha fala apoiando a cabeça na palma de uma de suas mãos e suspirando cansada com a lembrava das preocupações.

     - Mas eu sempre te dizia que era apenas uma fase né amor? - Andressa fala gesticulava com um garfo na direção de Samantha. - E eu estava...muita enganada. - Ela mal termina de complementar sua fala e já começa a rir. - Ele continua o mesmo brigão até hoje, bom, talvez ele não volte mais tanto pra casa totalmente espancado, mas ainda tem esse temperamento difícil de pinscher raivoso. - A alfa termina sua fala e me cutuca com o cotovelo, sinceramente, queria gritar e intervir na conversa, estava irritado, muito irritado, mas ainda mais envergonhado, tudo que eu desejava de verdade é que um buraco se abrisse aos meus pés né me engolisse pra eu poder me esconder depois dá terra pra sempre.

     - Isso eu tenho que concordar. - Lívia fala depois de parar de rir. - Ele e meu irmão até se reencontram por causa desse jeito brigão dele saiba? - A ômega mais jovem falou olhando pra minhas mães e eu maus uma quis interferir mas Andressa notou isso e pra impedir minha fala ela enfiou um pão francês na minha boca assim que eu a abri.

     - Conta mais. - A alfa disse depois de quase me engasgar com o pão francês e ela já levou a mão até outro pão francês, preparada pra o enfiar na minha boca no mesmo momento que eu a abrir pra falar algo.

     - Eu não tava lá e só ouvi por altos, mas pelo que eu entendi o Nicolas entrou em uma briga de beco com uns alfas por causa de um ômega. - Lívia falava calmamente enquanto gesticulava e parecia se lembrar dos detalhes da história.

     - É, isso é mesmo a cara do nosso Nick né? - Andressa fala olhando pra Samantha que apenas concorda e volta a prestar atenção na Lívia.

     - Ele ficou todo fodido e continuava provocando os alfas babacas e então meu irmão apareceu lá como um herói de história em quadrinhos, botou os outros alfas pra correr e salvou o brigão aí. - Ela apontou pra mim e eu novamente quis falar algo mas vi de canto de olho Andressa já levantando e mirando o segundo pão francês. - Vocês tinham que ver, ele pareceu um gato de rua brigão que perdeu umas 10 lutas de telhado seguidas e ainda queria brigar. - Elas todas começaram a rir, e eu desisti de tentar interferi e só foquei em tomar meu café e conter a vergonha.

     Se passaram vários minutos e essa bate-babo de histórias antigas e constrangedoras sobre mim acompanhado com café com leite não acabava nunca, sendo sincero, nunca imaginei que alguém nesse mundo todo tivesse memória o suficiente pra lembrar de tantas histórias com tantos detalhes constrangedores, mas repentinamente a conversa mudou de assunto por causa de Lívia.

     - Como eu fui esquecer! - Lívia exclaou alto e um tanto dramática enquanto olhava dentro de uma bolsinha de mão com alça bem pequena, e tão simples e sem graça que não notei até agora.

     - O que foi querida? - Samantha fala se aproximando da outra ômega.

     - Esqueci os inibidores que eu sempre levo pra emergências. - Ela fala ainda fazendo drama. - Eu tenho que voltar até a minha casa ir buscar eles. - É, definitivamente ela está fazendo drama.

    - Eu posso te emprestar os meus, mas não sei se são do seu tipo. - Samantha fala tirando uma cartela de comprimidos rosas do bolso e Lívia os olhos e nega com a cabeça.

    - Os meus são diferentes. - Ela responde com uma cara de tristeza um pouco exagerada. - Vou logo lá em casa buscar eles. - Lívia falou fazendo cara de coitadinha cansada.

     - Não precisa. - Andressa fala olhando pra Lívia com compreensão. - O Nicolas vai por você. - Ela completa seu pensamento e eu me engasgo.

     - Como assim!? - Gritei exaltado, detesto quando ela fala por mim

    - Se reclamar vai andando. - Ela fala me olhando sério.

     - Mas eu nã-

    - Eu avisei. - Ela falou me cortando de novo. - Vai andando e se reclamar de novo, te tenho certeza que eu posso pensar em algum outro castigo a mais. - Ela fala me encarando com um olhar assassino e eu suspiro cansado desistindo de ir contra.

     - Muito obrigado Nicolas. - Lívia fala me lançando um sorriso contente. - São os comprimidos azuis, devem estar na primeira gaveta do criado mudo do meu quarto. - Ela fala ainda mantendo aquele sorriso, já entendi, ela com certeza já tinha percebido que esqueceu os remédios e fez amizade com minhas mães para poder fazer esse showzinho de chantagem emocional e me fazer ir até lá buscar esses malditos inibidores pra ela!

Vou pro quarto a passos pesados, me trocar e pegar a cópia da chave dá casa do Leandro que o mesmo me deu, passei irritado pela cozinha e logo saí de casa e peguei o caminho na direção da casa de Leandro e não era um caminho nada curto, malditas necessidades sem sentido de ômegas idiotas!

                ~Quebra de Tempo~

     O caminho até a casa do Leandro foi entendiante, longo e muito chato, eu podia ter pegado um táxi? Bem, poderia só que esqueci de pegar minha carteira quando saí de casa, e também achei que uma caminhada iria me ajudar a me acalmar, mas adivinha? Não ajudou, só me deixou mais irritado!

     Quando estava chegando perto casa do Leandro uma coisa me deixou muito intrigado, enquanto eu caminhava eu senti um cheiro familiar de rosas, olhei pra e vi alguém que devia ter a minha idade, cabelo castanho, olhos âmbar e pele um pouco bronzeada, no momento que eu o vi eu o reconheci, Samuel, ele estava a alguns metros de distância, passando pela faixa de pedestre, ele parecesse não ter me visto e sinceramente, não tive a menor vontade de ir até ele dar um oi, mas o que né intrigou era que ele não estava sozinho.

      Ele estava com uma criança no colo e outra caminhava ao seu lado segurando a sua mão, ambos de pele mais escura que a do ômega, a que estava no colo dele era um menino de cabelos castanhos como os do Samuel e olhos prata, e a que estava ao seu lado era uma menina, cabelos escuros e olhos âmbar semelhantes ao ômega, as duas crianças deviam ter a mesma idade, no mínimo uns 5 no mais 7 anos, pela aparência podia presumir que eram gêmeos, eles e o Samuel sorriam e pareciam felizes caminhando alegremente, enquanto eu olhava distraído pra eles, os mesmos continuaram seu caminho, terminando a travessia dá faixa de pedestre e tomando a direção oposta na calçada que eu andava e sumindo na multidão.

     Como não tinha tempo a perder ali logo voltei a meu caminho pra casa do Leandro, mas aquela cena ainda ficou me incomodando até eu finalmente chegar a casa do alfa, logo abrindo a porta e entrando.

      - Oi! - Falo olhando ao redor e percebendo que a casa estava surpreendente silenciosa, e todas as luzes desligadas, talvez Leandro esteja dormindo, mas o cheiro dele tava pra todo lado, bom, parando pra pensar, é a casa dele, então acho que é normal isso, só não lembro de o cheiro dele ser tão presente assim. - Bom, só vou pegar o que vim pegar e dar o fora logo. - Digo caminhando na direção do quarto dá Lívia, a princípio tudo bem até aí, fiz o mínimo de barulho possível para caso o Leandro estivesse mesmo dormindo, eu subi as escadas calmamente e fui sem pressa pro quarto da Lívia, mas no meio do caminho percebi o cheiro do Leandro ficar mais forte, e uns barulhos estranhos vindo do quarto dele, acho que ele talvez esteja passando mal.

     - Leandro, você tá bem? - Pergunto batendo na porta de seu quarto, ele não responde e eu decidi abrir a porta pra ver como ele estava, um erro tremendo. - Você tá passando mal? - Falo ao abrir a porta e imediatamente né deparo com uma tsunami de feromônios, nunca senti o cheiro do Leandro tão forte, acabei me distraindo momentaneamente com o aroma forte do Leandro mas logo volto a minha consciência e me toco do que tava acontecendo: o Leandro estava no cio!

     Por um momento entrei em pânico, mas acho que isso é compreensível, afinal, acabei de invadir o quarto de um alfa no cio sedento por sexo não é? Eu paralisei de medo me engoli e fechei os olhos esperando ser atacado a qualquer momento, mas nada aconteceu, e eu só continuo escutando esses barulhos, parecem gemidos de incomodo e dor e o ranger de uma cama, então eu olho na direção dos sons e dou de cara com o Leandro dormindo em sua cama, mas ele não dormia tranquilamente como sempre, muito pelo contrário, estava se remexendo de um lado pro outro e gemia sofridamente como se ele estivesse machucado, com dor e ao mesmo tempo em um pesadelo terrível.

     - Ufa. - Suspiro aliviado, foi por pouco em, se ele tivesse acordado eu estaria fodido ou melhor, sendo fodido. - É melhor eu sair daqui. - Digo já começando a fechar a porta, se eu ficasse exposto aos feromônios dele por maus tempo eu poderia acabar sendo afetado, sem falar do risco de eu acordar o Leandro.

     Quando estava quase terminando de fechar a porta escuto um resmungo maior de incomodo vindo do alfa e eu paraliso de novo, agora apertando mais forte a maçaneta, ele está com certeza sentindo muito dor, eu lembro vagamente os professores explicando o quão horrível e insuportável era passar o cio sozinho, uma agonia profunda e incessável misturada a uma sensação de solidão inacabável e dores diversas e constantes durante todo o período de cio.

     Saber que o Leandro está sofrendo me incomodou muito, acabo não aguentando e abro a porta de novo e olho mais uma vez para o Leandro.

     - Acho que eu me aproximar um pouco não deve ser tão ruim né? - Digo e ando na ponta dos pés com passos o mais silenciosamente possíveis, logo cheguei bem perto dá cama e pude ver o rosto de Leandro com clareza. - Uau, mesmo dormindo e com dor tu é bonito. - Acabo deixando um comentário muito mais que o desnecessário escapar, por sorte falei baixinho e ele não acordou, mas eu não menti no comentário, ele estava quase tão lindo como sempre, mas o suor e as expressões doloridas tiravam parte de sua beleza, e o cheiro de seus feromônios estava mil vezes mais forte que o normal, sinceramente não sei o quão profundamente ele estava dormindo, mas ficar ali olhando ele era hipnotizante.

     O aroma dele ficava cada vez inebriante a cada segundo, minha mente estava ficando em branco, e meu corpo começou a reagir, arrepios como se energia se conduzisse através de cada nervo de meu corpo, minha pele parecia ficar mais sensível, como se pedisse que alguém a tocasse, a excitação crescia dentro de mim e meus olhos caem sobre seus lábios acabo fazendo algo sem pensar de novo e o beijo, um selinho rápido mas que me permitiu sentir todo o calor que seu corpo emanava, ele estava fervendo, e esse calor passou por cada parte de meu corpo, entrando fundo em meu ser, parecendo chegar até a se enraizar em minha alma, mas antes que eu perdesse o fiozinho de razão que me restava eu me separei dele tão rapidamente quanto o beijei.

     - Merda. - Falo com a respiração meio descompassada. - Onde eu tava com a cabeça quando vim aqui? Tenho que sair o mais rápido possível antes que ele acorde. - Falo querendo me afastar do alfa mas assim que eu dou as costas pra ele escuto um barulho diferente vindo do mesmo e olho pra trás rapidamente, vendo Leandro começando a acordar e abrir os olhos.

     Sem nem pensar saio correndo, isso Nicolas, entre no quarto de um alfa adormecido no cio e de um beijo pra o acordar, o que poderia dar errado? Eu mereço mesmo um prêmio de o ser mais idiota no mundo.

     Quando eu passei pela porta ouvi algo diferente, a voz de Leandro, mais grave, rouca e com alguma coisa misturada a ela, nunca ouvi a voz dela assim e não sei o que era aquilo misturado a sua voz mas me afetou feio.

     - Pare! - Foi tudo que ele falou mas no instante que eu ouvi meu corpo falhou, por um momento não quis me obedecer, e por algum motivo obedecer ao comando do alfa me parecia muito melhor, isso deve ser a voz de comando dele.

     Mesmo que a o efeito tenha durado apenas instantes foi o suficiente para o alfa prender o meu braço em um aperto e me puxar pra dentro do quarto de novo me empurrando contra a porta a fechando e me prendendo ali, pelo movimentação rápida fiquei tonto por um segundo e depois que a tontura passou e meus olhos focaram no Leandro eu vi seus olhos, brilhando em dourado, ouro derretido, me encarando com um desejo o indescritível, e me dando arrepios, aqueles olhos pareciam ser capazer de ver através de minhas roupas e de meu ser olhando fundo em minha alma e se divertindo com a visão de sua presa frágil que ele estava prestes a subjulgar e devorar.

     - Leandro você não está pensando direito. - Digo com a respiração descompassada, o calor de seu corpo aumentou e em resposta a do meu corpo também subiu, o seus feromônios estavam me envolvendo, entrando em minha mente, me enlouquecendo de desejo, deixando-me mais e mais sensível, ansiando pelo alfa loiro a minha frente.

     - Estou pensando muito bem Ni-co-las. - Ele fala se aproximando de meus ouvidos e eu consigo ver um sorriso de canto em seus lábios. - Você é um garoto muito mal sabia? - Ele fala cheirando meu pescoço e em seguida lambe o local me dando arrepios.

     - Leandro pare. - Falo ofegante enquanto tentava inutilmente o afastar.

     - Porque? Não foi você que veio me provocar? - Ele fala mordiscando meu pescoço. - Me atacar enquanto eu estava dormindo, pelo jeito você também está louco de desejo né? - Ele disse ao mesmo tempo que passava suas mãos por toda a estão de meu corpo até começarem a entrar por debaixo dá roupa que eu usava.

     A pele fervente de suas mãos escalava meu abdômen até meu peito deixando uma trilha ardente por onde passava, meu interior parecia se revirar em um espera ansioso por algo, Leandro aprofundavam mais e mais os toques, ele estava perdido em desejo e logo eu estaria também se isso continuasse.

     - Por favor... você tem que acordar Leandro. - Digo pausadamente com meus pulmões buscando incontrolavelmente por ar.- Você não quer fazer isso. - Falo tentando o fazer recobrar a consciência.

     - Você está errado. - Ele fala já levantando e tirando minha camisa, meu corpo estava tão mole e sem forças que eu não pude fazer nada além de permitir que ele fizesse o que quisesse pois também era o que meu corpo ansiava. - Eu estou louco por isso, eu quero você em meus braços a muito tempo, mas o outro é muito tapado pra entender o que ele próprio sente. - O alfa fala me deixando meio confuso, que "outro" seria esse...espera!

      - Você é o alfa interior do Leandro! - Exclamo ao me tocar do que acontecia, o Alfa interior do Leandro tomou o controle de seu corpo.

     - E você é meu ômega. - Ele fala se abaixando na altura de meu peito e logo abocanhando um de meus mamilos, o mordendo, chupando e lambendo me fazendo soltar suspiros e gemidos, em seguida ele leva as mãos até a minha bunda a agarra com força e antes que eu posso fazer qualquer coisa me ergue, por instinto acabo cruzando as minhas pernas ao redor de sua cintura e coloco minhas mãos em seus ombros para me apoiar.

     Ele dá uma mordida mais forte ao redor do meu mamilo, com certeza deixando a marca de seus dentes no local, depois ele se levanta novamente a altura de meu rosto, eu passo meus braços ao redor de seu pescoço e ele me olha lambendo os lábios, em seguida, sem aviso nenhum, me afasta da porta me fazendo se segurar mais forte nele pelo susto em seguida me carrega até a sua cama me jogando lá repentinamente.

     Com o movimento rápido eu acabei soltando todo ar que eu tinha nos pulmões, nesse momento, o aroma do Leandro já havia me afetado completamente, e de um jeito tão grande que o fato de ele não estar em encostando em mim por alguns segundos me deixou desconfortável e ansioso, merda, não acho que vou conseguir parar agora.

     - A-acaba logo com isso. - Falo colocando meus braços sobre meu rosto vermelho para o esconder, não posso maus fugir de quem eu sou, e eu sou a porra de um ômega como todos os outros, louco pra dar a bunda pra qualquer alfa que encontre.

     - Não me provoque mais Nicolas que eu já estou me segurando o máximo que posso pra não te machucar. - Ele fala e logo parte pra cima de mim me beijando e dessa vez nem tento resistir, deixo minha mente em branco, e solto meu corpo pra ele fazer o que bem entende, e cara, como eu me senti bem, por mais que eu não soubesse nada sobre o que devia fazer meu corpo parecia saber muito bem o que fazer.

     Nossos corpos se entrelaçavam em uma dança sedenta, e aquele beijo, porra, foi o melhor que eu já dei, nossos corpos estavam em sincronia, o calor de seu corpo passava pelo meu me aquecendo completamente, ele agarra minha calça no meio do beijo e em um puxão a parte debaixo de minhas roupas saio voando pro outro lado do quarto do Leandro.

     - Pra quem não tava gostando você parce bem animado. - Leandro fala quando se levanta, mas por algum motivo quando ele começou a se afastar eu levantei minha cabeça tentando manter o contato com seus lábios mas ele me afastou com um leve empurrão com um sorriso no rosto. - E merda, eu não consigo mais esperar. - Ele diz tirando a camisa e a arremessando longe, em seguida desatando o seu cinto e cara como ele tá sexy.

    Do nada sinto algo úmido e molhada sair de minha entrada que do nada começou a pulsar me dando um desconforto estranho que era impossível ignorar, repentinamente meu canal pareceu vazio.

     - T-tem al-algo estranho na minha bunda. - Falo suspirando, fechando as pernas e me remexendo desconfortável, Leandro de repente segura minhas pernas e as abre.

     - Não é algo estranho. - Leandro fala enquanto eu tampava meu rosto com as palmas das mãos envergonhado e tentava fechar as pernas, mas o alfa segura forte minhas pernas e as mantém abertas. - É seu lubrificante natural bobinho. - Ele diz e antes que eu pense em qualquer coisa sinto algo encostar na minha entrada me dando uma onda de arrepios.

     - I-isso é es-estranho. - Falo ofegante e sinto algo entrando dentro de mim. - Ei! O que tá fazendo assim do nada! - Grito tirando minhas mãos da minha cara e olho pro Leandro.

     - Estou te preparando. - O loiro falou como se fosse a coisa mais obvia do mundo e começa a fazer movimentos de tesoura dentro de mim. - Ou você acha que meu membro vai entrar em fácil? - Cara, o Leandro super exitado é estranho, sincero demais...mas incrivelmente sexy aos meus olhos, bom, de qualquer forma não acho que eu vou poder pensar muito nisso, afinal é meio difícil raciocinar nessa situação.

     Sem aviso de novo Leandro mete um segundo dígito em meu interior me fazendo dar um gemido de surpresa, dor e prazer, eu ficava mais e mais ofegante e me contorcia sem parar.

     - P-porra... is-isso é bom. - Falo gemendo incontrolavelmente, e em seguida um terceiro digito entra em mim. - Aí cara, vai com calma. - Digo o olhando com um olhar de repreensão.

     - Desculpa pequeno, mas eu tô meio ansioso. - Ele fala com um sorriso sádico, deve estar adorando me ver assim, principalmente quando eu dou um muito gemido mais alto que os outros. - Acho que eu achei. - Não sei onde ele estava tocando nas cara, isso tá me deixando louco, é bom demais.

    Ficamos ali por alguns minutos, até o Leandro tirar do nada seus dedos dentro de mim, o que me fez dar um resmungo de reclamação pelo ato e Leandro responde com um riso calmo.

     - Calma, não precisa ser apressado, eu vou te dar algo muito melhor que meus dedos. - Ele fala e abaixa a sua cueca box fazendo seu membro ereto saltar pra fora, e merda, sei que os alfas tem membros grandes, mas esse tamanho não é um exagero? Tipo, não sou especialista em medir o tamanho de algo só de olhar mas se isso não tiver uns 30 centímetros está quase lá, e será que que isso vai caber e mim?

     Bom, não tive que ficar com essa dúvida por muito tempo, afinal o Leandro ficou em cima de mim colocando uma mão de cada lado de seu rosto se apoiando nelas, e meu Deus, como eu não notei antes que os braços deles são tão definidos? Ele é um cozinheiro ou um lutador de box? Os seus bíceps devem ser quase tão firmes quanto troncos de árvores e se ele fossem tatuadas, gente, seriam a perdição em pessoa, eu acabei ficando tão concentrado nós braços deles que nem percebi o que ele tava querendo fazer, ele meteu seu membro em mim com uma única estocada exageradamente forte na minha opinião, e foi do nada e sem nem dizer qualquer coisa, e como isso doeu, pareceu que tava sendo rasgado em dois!

     - Isso dói merda! - Grito batendo no peito do alfa com as minhas mãos, e como ele era duro, pareceu que eu tava batendo em uma rocha. - Tira logo essa porra de mim! - Grito exaltado tentando o empurrar pra longe sem sucesso.

    - Só espera um pouquinho, dáqui a pouco você se acostuma, e vai se sentir bem. - Ele fala passando a mão ao redor do meu rosto pra me acalmar.

    Ficamos alí parados por alguns minutos, apenas trocando carícias e beijos, e eu podia ver o quanto o Leandro estava se esforçando pra se controlar, afinal pelo que eu sei um alfa no cio é tão sedento por sexo quanto um morto de fome na frente de um prato cheio de sua comida favorita, e no caso do Leandro, por ser um cio de um único dia, é ainda mais forte, então deve ser difícil ir com tanta calma.

     - Acho que já pode se mover. - Falo meio envergonhado sem olhar diretamente pro alfa, e o mesmo começa lentamente a se mover, primeiro com movimentos calmos, curtos e fracos, a princípio doía um pouco, e a sensação de algo tão grande entrando e saindo de dentro de mim a princípio foi estranho, mas logo os movimentos lentos aceleraram, ficando mais fortes e indo mais fundo, tocando em cada parte que me dava prazer no meu canal, a dor logo sumiu o prazer tomou conta de minha mente e só amentou, eu entrelacei novamente meus braços ao redor do pescoço do alfa e minhas pernas ao redor de sua cintura.

     - Leandro...mais fundo. - Eu implorava em meio aos gemidos pedindo pra ele aumentar a força e velocidade dos movimentos, eu gritava o nome do Leandro a cada momento, eu me sentia como se estivesse derretendo.

     Eu sempre achei nojento essa coisa dia ômegas abrirem as pernas pra qualquer um, e nunca vi o Leandro como alguma coisa além de um amigo, bem, eu acho que eu nunca vi, mas se eu soubesse que transar com ele era tão bom, eu teria com certeza transando com ele ainda no colégial, eu me sentia completo, e tive a sensação de estar nas nuvens, nada de nojo por ser ômega ou arrependimento por me entregar a ela, era só prazer, como eu nuca imaginei sentir um dia e com certeza nunca vou ficar satisfeito de sentir.

     Em meio aos gemidos incontroláveis e os beijos desajeitados mas muito bons eu dei um grito mais alto chamado pelo nome do Leandro, uma onda de prazer gigantesca passou por todo o meu corpo, me fazendo gozar enquanto revirada os olhos de êxtase.

     - Achei seu ponto de novo. - Leandro fala sorridente e ofegante enquanto eu recuperava o ar depois de chegar ao meu ápice, mas depois de falar ele voltou a se mexer dentro de mim dessa vez suspirando um pouco mais alto que antes. - Merda, você ficou ainda mais apertado que antes. - Ele fala enquanto retomava os movimentos, agora mirando e acertando sempre em meu ponto de prazer. - acho que posso gozar a qualquer momento. - Ele diz enquanto eu gemia manhoso o seu nome, eu não queria fazer uma coisa tão envergonhante, mas é difícil se controlar com um pau de quase 30 centímetros acertando com força e velocidade meu ponto mais sensível depois de eu já ter gozado e ainda estar ainda mais sensível por isso.

     Depois disso os meus sentidos ficaram nublados, e não lembro de eu ou o Leandro termos dito qualquer palavra compreensível, continuamos naquela posição por mais alguns minutos, com o Leandro aumentando a força de cada estocada, o quarto estava cheio do aroma forte do Leandro, dos rangidos da cama, que eu espero que aguente o ritmo dele, e nossos gemidos.

     Quando o Leandro e eu já estavamos ensacados de suor ele tirou quase completamente seu membro de mim só pra voltar em uma estocada rápida e forte pra caralho, acertando de novo meu ponto de prazer e me fazendo atingir o ápice pela segunda vez hoje, mas dessa vez o Leandro também atingiu o seu ápice, e não só isso como fez o nó em meu canal, e se ser penetrado pela primeira vez dói, um no de alfa dói mil vezes mais.

    - Desfaz essa merda agora seu babaca! - Grito em meio as lágrimas e soluços de dor, acabo tentando o empurrar e me afastar dele, grande erro, se mover só um centímetro com aquela porcaria de nó em mim doía pra um caramba.

    - Tu não prestou atenção na aula de biologia não? O nó só vai se desfazer daqui uns 30 minutos e se você ficar tentando fugir ou se mexendo muito pode se machucar muito então vem cá. - Ele fala me abraçando e prendendo entre seus braços pra me imobilizar, depois ele se ajeita um pouco na cama e antes que eu percebesse eu estava deitado em cima dele com ele me abraçando carinhosamente e afagando meus cabelos. - Essa posição deve doer menos então fica aqui tranquilo e parado até o nó passar. - Ele fala e beija minha testa.

     Tenho que confessar, ficar em cima do Leandro é muito mais confortável do que parece, sem falar que ser abraçodo por ele me faz sentir tão protegido, ele era tão quentinho, e o cheiro dele de perto então, mesmo com o de suor misturado era tão tranquilizador que eu podia muito bem dormir alí, me aconchego em seu peito e fecho os olhos.

     - E depois disso vamos pra segunda rodada! - Leandro fala sorrindo sádico.

     - Se-segunda rodada? - Pegunto desacreditado.

     - É. - Ele fala aumentando o sorriso e seus olhos brilharam em um dourado mais intenso. - Nós mal começamos meu caro, na verdade nem sei se posso dizer que começamos de verdade já que eu peguei leve com você dessa vez por ser sua primeira vez. - Leve? Isso foi pegar leve!?

     - P-pegou leve? - Pergunto incluindo seco.

     - É, mas não se preocupe, podemos dizer que essa foi as preliminares antes dá coisa de verdade. - Ele disse passando a mão por minha bochecha e deixando um selar rápido em meus lábios. - Sem falar que temos o dia todo pra aproveitar, então não a com o que se preocupar, eu ainda vou te dar muito prazer e te levar aos céus muitas vezes hoje meu ômega. - Ele falou cada uma dessas palavras com um sorriso e expressão gentil, mas estava claro que suas palavras carregavam pura luxúria, e isso ao mesmo tempo que me excitava me assustava, olha a confusão que eu fui me meter dessa vez!?

            ~Fim do Capítulo~

                 ~Continua~


Notas Finais


Desculpa terminar o capítulo no meio do hot pessoal😅 mas no próximo talvez, não sei, tenha mais, falando nisso, não sei se esse hot ficou bom, gostaria muito de ouvir o que vocês acharam.

Há e antes que eu me esqueça, acho que a história, infelizmente, já tá entrando na reta final pessoal😢, não sei quantos capítulos ainda vou escrever, mas não creio que sejam muitos, se alguém tiver um dica para o que eu devo fazer pode mandar, eu adoraria ver a opinião de vocês😁😊

E pra quem tá esperto, tenho certeza que pegaram a os dois fios soltos que eu deixei nesses dois capítulos, principalmente o que tá nesse aqui, e sim, são pistas pra próxima história, algum espertinho ou espertinha que ficou ligado já consegue adivinhar o enredo e o casal dá próxima? Coloque seus chutes nós comentários, quero ver quem acerta.

Então, é isso pessoal, até o próximo capítulo, bjs tchau 😘💕❤️👋


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