1. Spirit Fanfics >
  2. Aquae furtivae Angeli >
  3. Invidia

História Aquae furtivae Angeli - Invidia


Escrita por: ShininFantasy

Notas do Autor


E novamente eu demorei três anos e meio pra atualizar, mas eu tenho explicações. Além da escola eu tive um lindo, maravilhoso e gostoso bloqueio! Sim, um bloqueio, que teve uma luz no meio, uma nova fic e depois voltou.
Mas enfim eu pude continuar essa fic >w<
Espero que gostem do capitulo!

Capítulo 11 - Invidia


Fanfic / Fanfiction Aquae furtivae Angeli - Invidia

"Multa sunt, quippiam contingatis, humanae affectiones in Angelis, qui, cum in pedibus, intra aeternam corruptionem..."

 

-Pare de me seguir - Recebeu o silêncio como resposta. Sentia-se louco por falar aos ventos, mas sentia, e sabia, que ele ainda estava lá. - Eu já falei, se isso te incomoda tanto pare de me seguir! - Nada de novo. O garoto Suspirou. - Eu sei que está ai, então pare de fingir que não esta escutando! - O garoto parou no meio da calçada, uma expressão irritada no rosto. - Mas que merda Uruha, vai embora!

O garoto praticamente rosnou de raiva pela teimosia do anjo, que realmente estava ali, o seguindo. As roupas, antes num vermelho escarlate, agora aos poucos voltavam para o branco de antes, tendo somente algumas parte enegrecidas. O que fizera com que ficasse furioso, no momento, tinha passado, mas ainda estava com raiva, não somente do Deus, mas também de Takanori. Poderia realmente ter ficado em casa e simplesmente deixado o garoto ir sozinho , mas ainda tinha em suas costas o dever de protege-lo, e não poderia quebrar a promessa que fizera quando se comprometeu a ser um anjo da guarda...

-Vou falar pela última vez: Me deixa em paz.

O anjo parou, os olhos colados no garoto, que no momento estava de costas para ele. A rua estava praticamente vazia e também extremamente silênciosa... Tão silênciosa que passos podiam ser escutados caso alguém se aproximasse. E foi o que aconteceu. Passos leves e "calmos" pareciam se aproximar cada vez mais. O anjo nem conseguiu virar-se para ver algo, logo uma mão bateu de leve contra seu ombro e a imagem de Kai se formou na visão do anjo. O Deus, por sua vez, tinha um sorriso cinico no rosto. O anjo apertou as mãos em punho.

-Takanori-san! - O Deus falou, mudando a expressão "maldosa" para algo mais doce e suave

-Kai-san! - O garoto se virou com um sorriso no rosto, logo sendo surpreendido por um rapido selinho. As roupas do anjo aos poucos voltavam para o vermelho escarlate. Se não tivesse um ótimo auto controle, talvez já tivesse pulado no pescoço do Deus.

O anjo suspirou pesadamente, cruzando os braços em seguida como uma forma de mostrar a impaciencia e raiva que sentia. Não sabia se seria melhor o humano não ve-lo daquela forma, ou se simplesmente aparecia e o arrastava de volta para casa. Aquele deus estava lhe dando nos nervos, e a única coisa que lhe restava era um pequeno "fio de paciência", que seria" cortado logo com mais uma dessas provocações que o deus lhe fazia. Fechou o punho, mas manteu os olhos grudados nos dois, que agora se afastavam no meio de um conversa da qual não queria escutar. Malditos...

 

~Aquæ furtivæ Angeli~

 

O final da tarde se aproximava e Uruha parecia estar cansado. Os olhos baixos, os braços cruzados e o andar pesado denunciavam o cansaço. O pobre anjo havia caminhado quase que um dia inteiro atrás do humano e do deus, somente pela proteção de Takanori. No começo queria que chegassem em casa o mais rapido o possivel e que assim, novamente, pudesse dar mais uma lição em Takanori. E mais um vez outra briga ocorreria. Agora, somente pensava em chegar em casa e se recostar na cadeira, podendo assim parar pacificamente em algum canto.

Olhou mais uma vez para os dois na sua frente. Takanori tinha um sorvete enorme em mãos, nele algumas frutas e coisas do tipo. Ele parecia bem feliz, já que tinha aquele tipico sorriso infantil no rosto. Tanto tempo... Ele parecia uma criança rindo e conversando rapidamente, vez ou outra se atrapalhando com as palavras. O deus, andava com um sorriso no rosto. Tão falso quanto qualquer outra coisa.

"Por que não eu?"

O pensamento ecoou pela mente do anjo, quase o estrangulando ao fazer que um arrepio se passasse por seu corpo. Pensar daquela forma, com um humano era tão... Errado. Ele sentia as extremidades de seu corpo a queimar, como se fossem corroidas pelo pensamento bruto e pecaminoso... E então um sentimento que lhe era estranho se passou por sua mente e coração, e novamente sentiu suas extremidades a arder.

Olhou para os dois na sua frente rapidamente, verificando mais uma vez se estava tudo bem, logo abaixando os olhos para olhar suas mãos. As luvas, que começavam a voltar para o branco a pouco tempo atrás, nas pontas de seus dedos, estavam negras. Ele parou assustado. O que era aquilo? Histórias e mais histórias que o aterrorizaram quando entrou nos céus fez com que ele se arrepiasse. Aquilo não poderia ser o que pensava ser...

Deu um leve passo para trás, procurando por algum papel em um dos bolsos da blusa que vestia, achando um pequeno pedaço num bolso. Escreveu rapidamente no mesmo, logo se aproximando do garoto. A aproximação fazia com que ardesse mais ainda, mas logo o alcançou. Colocou em seu bolso o pequeno papel, deixando evidente que estava mexendo ali. O garoto pareceu se assustar e o deus pareceu não ver nada. O anjo voltou para casa o mais rapido que podia...

 

~Aquæ furtivæ Angeli~

 

Takanori adentrou a casa pouco tempo depois do anjo. Viu o papel, e por mais que estivesse com raiva não poderia deixar de se preocupar, por mais que ele fosse um ser imortal. Entrou no quarto e deu de cara com o anjo, virado de costas para a porta, parado. Ele parecia um tanto quanto estático. Aquilo fez com que o garoto se arrepiasse, mas mesmo assim ele se aproximou... Chegou ao lado do anjo, vendo-o encarando as mãos com o rosto numa expressão desesperada.

-Uruha? - Chamou o outro, sem resposta. - Uruha, o que houve? - Nada... Aproximou uma de suas mãos ao ombro do outro, tocando-o. Um gemido de dor um pouco alto demais fez com que se afastasse rapidamente. Estava assustado.

-De... Desculpa. É que... Dói muito... - Ele voltou a encarar as próprias mãos, o rosto ainda tendo aquela expressão desesperadora.

-O que aconteceu? - Sentou-se na frente do anjo, sem tentar encostar nele de novo.

-Você sabe que... Nós não podemos nos relacionar com humanos, certo? - O garoto pareceu confuso.

-Vocês anjos? - Fez um movimento afirmativo com a cabeça. - Se formos seguir a risca, sim, claro.

-Eu deveria seguir a risca... Mas acho que não consegui. - Os olhos do garoto se esbugalharam.

-Pera, isso é daquele...

-Não Taka! Não... - Ele olhou para o lado. - Bem, eu acho que não... Se não, não teria aparecido só agora...

-Mas você saiu logo depois!

-Sim, mas foi por outra coisa...

-Então o que é isso? - O anjo pareceu ficar envergonhado pelo assunto, deviando o olhar por pouco tempo. Voltou o olhar para o garoto, descendo ao chão e ficando de joelhos na sua frente.

-Um sentimento humano que nós, nunca deveriamos saber o que é sentir... O ciúme.


Notas Finais


E ai? Gostaram? Espero que sim! Daqui pra frente a fic toma logo o rumo que teria que tomar u3u
Bem gente, queria deixar como aviso aqui que quando eu entro aqui (o que é quase todo o dia, mas eu acabo por não postar) eu estou via tablet, e eu não consigo ver as mensagens de chat que qualquer um de vocês manda. Somente quando entro pelo pc (que é quando eu vou postar). Então me desculpem por demoras e mais demoras
Enfim esse foi um little aviso e um little capitulo, mas espero que realmente tenham gostado.
Kissus :3
Até o proximo! o//


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...