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História ¤Aquarela¤ - C12: Te tenho a distância.


Escrita por: MillerX

Notas do Autor


Olha eu aqui de novo! Dessa vez fui rapida né? Kk

Espero que gostem ❤

Capítulo 12 - C12: Te tenho a distância.


Fanfic / Fanfiction ¤Aquarela¤ - C12: Te tenho a distância.

    Estavam todos ali, rindo e conversando de vários assuntos, até mesmo do Mascarado que tinha acabado de ser tratado por Leo, menos eu que me sentia completamente fora do mundinho deles.

            Eu não me sentia bem ali, teria sido bom se Hugo e Fell tivessem vindo comigo, pelo menos assim eu não me sentiria excluída, eles eram bem mais velhos, enquanto eu era só uma adolescente sem graça.

-Sienna? - Quando percebi Soyer estava na minha frente me encarando. - Vem sentar na mesa com a gente, não fica largada aí! Vem! - Soyer me puxou até a mesa aonde estavam todos, Nana preparava algo de comer junto com Rodrick e o resto sentava na mesa e ajudava em algo.

-Então Sienna como você conheceu a Soyer? - Leo que estava do meu lado me encarou sorridente.

-Ahh, eu meio que me perdi na rua dela e ela me abrigou. - Eu senti minhas buxexas ficarem quentes.

-Sério?! Uau isso é tão aqueles filmes cliché românticos, vocês não acham? E tipo como se fosse destino!

-Amor você ta ficando empolgado de mais... - George que encarava o namorado de forma negativa de que parasse por ali.

-Ah qual é, ela não se importa, você não se importa né? Eu gosto muito dessas coisas e tudo mais! Eu tenho certeza que você é melhor que a azeda da Dor-...

-Leonardo! - Todo mundo gritou seu nome em desaprovação e todos os olhos foram pra Soyer que ria de algo, mas o sorriso sumiu assim que todo mundo pós os olhos nela, até mesmo eu.

-Ahh - Soyer suspirou alto - Você ama ser estraga prazer né Leonardo? - Ela me encarou brevemente e logo se levantou - Vem, vamos dar uma volta.

               Ela me pegou pelo o braço e logo saímos da cabana, em seguida ela segurou a minha mão fortemente, com isso começamos a andar por uma pequena trilha até darmos de encontro com um campo de terra.

-Desculpa se por minha causa eu deixei você desconfortável. - Eu parei de andar e ela parou junto comigo.

-Não foi ao contrário? - Ela se virou para mim - Você já deve saber né... que a sua irmã é minha ex, creio que ela não ia ficar de boca calada.

-Bom sim, mas Dora me disse que ainda é sua namorada.

-Ah - ela riu - Eu não sei, sua irmã foi uma longa história. - Eu senti meu peito apertar.

-Longa história? Nunca vi Dora com mais alguém que não fosse homens e suas amigas. - Eu pela primeira vez senti algo em mim que me senti mal e com raiva ao mesmo tempo, eu nunca tinha me sentindo dessa forma.

-Essa é a longa história... olha eu não quero falar sobre isso, que tal outro dia? - Ela me olhou triste  - Sinto muito deixar você desconfortável.

-Não. - A encarei - Você não me deixou desconfortável, é só que... você é algo novo pra mim. - Eu falei quase em um sussurro.

-O que você quer dizer? - Ela havia se aproximado.

-Eu passei poucos momentos com você e isso foi o suficente pra você conseguir muda meus sentimentos, eu senti algo forte em você, eu sinto tanto você... - senti meu coração se acelerar como nunca, eu tava me declarando...

-Eu nunca vi alguém como você antes - ela sorriu e acariciou o meu cabelo - Você é simplesmente você.

                Ela se aproximou mais ainda do meu rosto e me deu um beijo na testa e logo foi para o lado da buxexa e a outra buxexa até que ela parou e me encarou.

-Eu não posso... - ela me abraçou - Eu não posso me apaixonar por você.

-O que quer dizer? - Ela não me deixou olhá-la.

-Vamos esquecer isso, só por esses dias na cabana, pode ser? - Ela sussurrou no meu ouvido e finalmente me olhou - Prometo que conto tudo a você depois, por favor? - Eu não sabia o que dizer, apenas concordei.

               Tínhamos voltado pra cabana abraçadas e quando entramos tinha sentindo um maravilhoso cheiro de comida feita na hora.

-Finalmente chegaram! Só faltava vocês! - falava Nana nos encarando. -Vamos jantar! E bater um papo. - ela falou sorridente.



                           ~~~~~

       O tempo tinha passado, todo mundo havia conversado em meio ao jantar e eu acabei conhecendo eles de uma forma melhor, e quando tínhamos percebido estávamos ali a horas...


-Eai quando a gente resolveu sair começou a chover, e claro, a Soyer levou um capote na rua! - Leo parecia ficar super animado quando se tratava de falar de todas as vergonhas que Soyer fazia quando ficava bêbada e não eram poucas...

-Sim! Sim! Se não fosse pela a gente acho que ela teria sido levada pela a chuva! - Amélia comentou. Eu ri alto e todo mundo me encarou, até mesmo Soyer que tava calada na dela tomando a cerveja dela se sentindo constrangida.

-Olha só... ela pode sorrir... - Amélia me encarou feliz e eu fiquei estática.

-Não precisa ficar seria - Rodrick me encarou - Somos todos amigos agora, não importa esse negócio de idade se é o que tá pensando.

-Agradeço por isso - Fazia muito tempo que eu não ria dessa forma, eu estava começando a me sentir bem ali com todos...

-Vocês são um saco sabia? - Relia que estava ali calada somente em algum jogo me encarou - Você e só uma piveta metida a besta, não sei pra que trouxeram ela aqui, da pra ver que ela pertence a um mundo cheio de luxo.

-Tava demorando... - Deruel que estava deitado no sofá com o Mascarado tirando um cochilo se levantou e veio até a mesa. - Não viemos aqui pra brigar, estamos aqui pra curtir um tempo nosso, que faz tempo que não fazemos isso, o que tem de errado ter mais alguém na roda? Você Relia que não deveria estar aqui.

-O que? - Ela o olhou com raiva - Eu tenho muito mais direito que ela!

-Já chega. - Soyer havia batido sua lata de cerveja na mesa, se levantou autoritária e simplesmente puxou Relia para perto de si  - Quem você pensa que é pra falar alguma coisa aqui? Você tá sendo a desagradável, se você se sente tão incomodada, então você pode se retirar e ir embora pro inferno que quiser.

-Eu não queria causar problemas. - Eu tinha me levantado e todos ficaram mais calmos e eu apenas sai da cabana.

            Eu havia me sentado nas escadas perto da porta, todo aquele vazio que senti quase minha vida toda tinha voltado com sucesso, e comecei a reparar a minha volta, tinha me esquecido de ter dado uma boa olhada nesse lugar lindo, árvores altas e belíssimas, as folhas caídas de cores fortes, a brisa gelada da noite enquanto o céu estava lindo...

-Isso daria uma bela obra de arte. - Sorri.

-_Você tem razão. - Olhei supresa pra Soyer que se sentava do meu lado, não tinha notado ela ali. - Desculpe por aquilo... - ela riu sem graça.

-Tudo bem, já estou acostumada com essa forma de pensar das pessoas sobre mim.

_-Isso não devia acontecer. - ela me encarou - Você parece uma boneca  como podem pensar isso de você? - Eu ri

-Uma boneca? Não sei se gosto dessa sua comparação.

-Mas deveria - ela riu afagando a minha cabeça  _Você e uma boa pessoa, esse negócio de quem tem mais dinheiro não deveria importar.

-Você fala por que não me conhece, não conhece a minha família...

-Sério? Então eu só preciso conhecer pra ter certeza, problema resolvido.

-Isso... - Eu havia parado pra pensar - Pra falar a verdade, eu nunca perguntei...

-O que? 

-Do que você gosta? O que você quer ser? Eu não sei muito sobre você... - Soyer me encarou supresa e logo me observou com sorriso enorme no rosto.

-Nossa... - ela riu baixo.

-O que foi? Não devia ter perguntado?

-Não... É que ninguém nunca me perguntou o que eu queria ser ou muito menos o que eu gostava, pra todos eu sempre tinha que fazer a vontade deles. - Soyer abraçou a si mesma, era bem obvio que ela falava dos pais.

-Então... vai me dizer?

-Dança. - ela me olhou de lado. - Eu amo a dança, eu amo dançar. - Eu simplesmente senti meu coração explodi de emoção... ela era linda...

-Dança... - eu falei para mim mesma... - Os pôsteres de dança no seu quarto... - falei 

-Uau você lembra - ela havia se levantado. - Sim! Sempre gostei de dançar, minha mãe... ela era uma bailarina. - Ela me olhou - Amava vela dançar, queria segui-la de alguma forma, mesmo que não fosse pelo ballet, mas um dia ela parou de dançar, óbvio a culpa tinha sido minha.

-Isso não pode ser verdade Soyer, por que seria sua culpa?

-Minha mãe era um prodígio, mas deixou de ser assim que teve uma filha e não podia viajar pra todos os lados com uma criança, não podia ensaiar ou fazer espetáculo porque tinha uma criança doente, tinha que buscar e levar para a escola, a filha se tornou um fardo.

-Soyer... - eu havia me levantado e a abraçado. - Desculpe... não devia ter perguntado.

-Não se preocupe, eu precisava dizer isso a alguém, e com certeza essa pessoa seria você. - ela sorriu e logo me agarrou pela a cintura e me rodou pelos lados. - Deixando esses assuntos tristes de lado... o que acha de dançar comigo senhorita? - Ela me olhou enquanto eu ainda continuava em seu colo.

-Eu não sei dançar.

-Eu guio você princesa...

-_Você é o meu príncipe ou minha princesa? - A encarei sorrindo

-_Posso ser ambos. 



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