História Aqueles Dias (NaruHina) - O desejo insaciável feminino.

Naruto nunca pensou que conheceria tão bem o corpo feminino. Mais especificamente, o corpo de Uzumaki Hinata. Ele foi de um ninja baka quando se tratava de mulheres a um marido perito e atento a cada mudança da esposa. Mas é claro, descobriu isso há pouco tempo. 

De todas as kunoichis que conhecia, Hinata era de longe a mais tímida. Isso era um fato, e era um fato que essa foi uma das características dela que o fez se apaixonar. Contudo, desde que se casaram, Naruto começou a testemunhar, a cada começo de mês, mudanças no comportamento da amada. 

Era o seu período, ele descobriu. De início, a mudança foi sutil. Naruto percebia isso cada vez que ela lhe dava um beijo mais desinibido ou uma carícia mais íntima, mas, nos últimos dois meses, pôde conhecer um lado dela que não sabia que existia. 

Na relação deles, era sempre Naruto que a procurava sedento por uma noite de amor. Ela nunca recusava, é claro, a não ser quando estava muito cansada ( o que era raro), mas também nunca o procurava. Mesmo que estivesse tão sedenta quanto ele, esperava até Naruto chegar, de mansinho (as vezes nem tão de mansinho) querendo seu corpo. 

Contudo, à medida que iam adquirindo cada vez mais intimidade, isso foi mudando. E foi numa noite particularmente quente de verão que Hinata se mostrou com muito desejo. 

Naquele período ela nem reconhecia o próprio corpo, sentia seus hormônios a flor da pele e por mais simples que fosse a proximidade que estivesse de Naruto, aquilo era o suficiente para fazer suas células queimarem, sedentas. 

Eram dez da noite. Ela tinha acabado de sair do banho. Tinha a respiração acelerada, seu corpo inteiro estava quente. Olhou-se no espelho, os cabelos lisos e negros estavam úmidos, as bochechas coradas, mas nem de longe era por vergonha. Aliás, vergonha era o que ela menos sentia aquela hora. Olhou para a camisola que sempre vestia depois da ducha e não sentiu a mínima vontade de vesti-la. 

Foi até o guarda-roupa, nua, e abriu a gaveta das peças íntimas. Pousou o dedo no queixo e pensou em que combinações fazer. Ao ter a ideia em mente, tirou de lá seu sutiã de bojo meia-taça e renda laranja e a calcinha feita do mesmo material e cor. Vestiu-a, era em formato de um micro shortinho que cobria-lhe nem um terço das nádegas e era estreitamente colada a pele. Colocou também o sutiã e apertou as alças, de forma a deixar os seios bem delineados pela peça. Voltou ao banheiro e cobriu-se com o roupão roxo de banho. Testemunhando seu reflexo no espelho, bagunçou os cabelos e a franja, sem parar um minuto sequer de sentir borboletas no estômago. 

Descalça, saiu do quarto e foi em direção a sala. Sabia que o encontraria lá. 

Naruto estava sentado no sofá, usando uma regata branca e bermudas pretas, relaxado, enquanto assistia ao noticiário de Konoha. Bocejou com sono. A noite quente deixava seu corpo molengo. Mais um pouco e iria para o quarto se esticar na cama e dormir com as janelas bem abertas. Estava concentrado no noticiário que nem notou sua esposa adentrar o recinto. 

Hinata mordeu o lábio inferior enquanto o encarava. Os cabelos loiros despretensiosos, os músculos dos braços a mostra, a regata branca tampando a visão do abdomen definido por baixo. As pernas abertas, em perfeita posição para ela se acomodar ali. Não estava se aguentando mais…

Caminhou, vagarosamente, até ele e ficou na sua frente. Naruto a encarou com o cenho franzido.

— O que foi, hime? — quis saber quando ela ficou parada ali, fitando-o de uma forma diferente. — Amor… — ele riu colocando a cabeça pro lado tentando enxergar a TV. Ela esticou o braço na direção de pra onde ele tentava olhar e estalou os dedos chamando sua atenção. 

Tinha um sorriso malicioso no rosto. Levou as mãos até a parte de cima do roupão e permitiu que esse deslizasse rumo ao chão. No instante seguinte revelou ao seu marido a lingerie maravilhosa que usava. 

Naruto engoliu em seco. Admirou cada centímetro do corpo esbelto dela, cada detalhe, cada curva. O que ela pretendia fazer? Por que estava seminua na sua frente ali e agora, quando na verdade ele sabia que já estava no horário em que Hinata costumava tomar banho e se deitar? 

Ela caminhou até ele, subiu em cima do sofá e sentou-se em seu colo com uma perna de cada lado em um perfeito “M”. Naruto a encarava, ainda confuso, e de repente o noticiário pareceu ser nenhum pouco interessante.  

— Eu pensei em colocá-la para você. — disse com um fio de voz. — Sei que gosta dessa lingerie. — ela deslizou as mãos dos ombros até o rosto masculino, devagar. 

— É-é a minha p-preferida. — gaguejou ao sentir as mãos quentes dela a acariciá-lo. 

Hinata sorriu e desceu as unhas pelo peitoral dele chegando até a base da camisa. 

— Está cansado? — inquiriu, apertando a cintura de Naruto. 

— Não. — respondeu de imediato e não mentiu. Coincidentemente, o seu cansaço se dissipara no momento em que se deparou com o corpo de Hinata trajando sua lingerie favorita.

— Que bom, Naruto-kun. — sussurrou antes de capturar os lábios dele para si. Beijou, calma e torturante, a textura da carne se deliciando com o sabor do amado. Agarrou com ambas as mãos os fios loiros curtinhos da nuca e também começou um rebolar lento em seu colo. 

Naruto apertou os olhos com força, estava começando a se excitar. Mas o que Hinata estava fazendo? Ele segurou a cintura dela, acompanhando os movimentos. O atrito feito, mesmo com as roupas, despertando a libido de ambos os fazendo continuar com aquilo. Hinata se esfregava no membro de Naruto e mordia o lábio inferior enquanto sentia as mãos dele agarrarem sua bunda e apertarem-na com vontade. O aperto do loiro era tão firme no tempo que a induzia a continuar com o rebolar que a morena já podia sentir sua intimidade lubrificando-se sem dificuldade. A ereção debaixo de si crescendo mais e mais só facilitava para que se sentisse mais molhada. Hinata afastou-se, devagar, e viu que Naruto a encarava em um misto de surpresa e expectativa. 

— O que você es- Hinata interrompeu-o colocando um dedo em seus lábios. 

— Eu te amo. — sussurrou. — Vamos aproveitar essa noite, eu estou com tanto desejo… — disse manhosa em uma quase súplica. 

Mirando bem as orbes peroladas, Naruto sorriu, enfim, com aquilo. Óbvio. Devia se tratar de um daqueles períodos em que ela ficava toda sensível e sedenta por ele. Ah, como amava essa época. Amava mais ainda porque era quando menos esperava. 

Dessa vez ele quem acabou com a distância capturando os lábios femininos com luxúria. Passou o ápice da língua pela fragilidade do céu da boca dela, o que a fez apertar ainda mais os fios loiros contra seus dedos. Começou a rebolar mais rápido, esfregando as intimidades de um jeito enlouquecedor. 

Naruto desceu as mãos e apertou suas coxas com desejo. Sentia o pulsar dentro da cueca ficar muito evidente. Mais um pouco e não responderia por si. Só o que se escutava na sala era o som dos beijos trocados e a voz do interlocutor do jornal verbalizando coisas ininteligíveis para o casal que não se ocupava com outra coisa a não ser com os amassos que davam. 

Habilmente, Naruto foi até o fecho do sutiã e quis abri-lo, no que Hinata impediu. Eles separaram-se e o loiro a fitou sem entender.

— Eu começo dessa vez. — respondeu com um sorriso malicioso. Foi então que puxou a regata branca para cima, descobrindo o tronco do amado. Jogou a peça em um canto qualquer e fitou o peitoral másculo. Os dedos deslizaram pela extensão da pele bronzeada, sentindo-a subir e descer em um ritmo frenético devido a respiração descompassada de Naruto. — Você é maravilhoso, Uzumaki Naruto… — inclinou-se e distribuiu beijinhos em cada parte saliente. Naruto fechou os olhos se deliciando com as carícias. 

— Eu amo isso-ttebayo — surpreendeu-se com o quanto sua voz saíra rouca. 

— O que? — ela quis saber e passou a língua, de leve, sobre um dos pequenos mamilos. 

— Você, toda ousada assim, minha hime. — abriu os olhos para fitá-la e Hinata percebeu suas pupilas dilatadas. 

— Só fico assim pra você. Só você desperta esse meu lado-

— Safado? — ele a puxou mais para perto, colando os corpos e sentindo a renda do sutiã roçar-lhe a pele. Hinata enrubesceu, não queria usar aquela palavra, mas não podia negar que era exatamente assim que estava naquele momento. — Então sou um cara muito sortudo. — mordeu o lábio inferior dela e o puxou, devagar, sentindo a respiração quente de Hinata banhar-lhe a face. — Agora eu posso? — levou as mãos, de novo, até a abertura do sutiã no que ela mesma tirou, não estava mais aguentando. 

Naruto sorriu antes de reter sua atenção no par volumoso. 

— “E agora o clima: a noite será quente em Konoha, temperaturas altas acompanharão os aldeões pelas próximas semanas.” — a voz do interlocutor agora podia ser ouvida mais claramente perante o silêncio do casal já que Hinata comprimia os lábios enquanto aproveitava as carícias de Naruto que por sua vez mantinha a boca ocupada lambendo os bicos eriçados da esposa. 

Ele separou-se dela, assoprando os mamilos molhados, fazendo-a estremecer com o ventinho gélido proporcionado. Hinata se ergueu do colo de Naruto e o deixou esperando, afoito, pelo o que viria. 

Afastou a mesinha de centro e ajoelhou-se perante ele. A visão dos seios balançando conforme ela se movimentava o excitava demais. Hinata desabotoou a bermuda preta e a puxou até a metade das coxas. Viu o grande inchaço e brincou:

— Tão inquieto…

— Você não sabe o quanto. 

Enrolou os cabelos longos para que não a atrapalhassem e abaixou a peça íntima. O pênis quase saltou para fora, vermelho e pulsante. Hinata não demorou a saciar o marido. Envolveu o membro com uma das mãos e começou a incitá-lo, movendo para cima e para baixo de forma torturante. O líquido pré gozo melando sua mão e ajudando no deslizamento. 

Abocanhou-o, devagar, sentindo o pulsar contra a parede de suas bochechas. Chupou até a base e voltou até a ponta, afastando-se um pouco para logo depois recomeçar. Naruto inclinou a cabeça para trás no sofá e gemeu arrastado. Levou sua mão direita aos cabelos de Hinata e os juntou como num rabo de cavalo, passando a conduzir os movimentos dela. 

— Isso, assim… — disse enquanto a fazia subir e descer a boca por seu pênis, mais rápido, mais fundo. De vez em quando Hinata lambia e parava; o membro inteiro indo até a garganta, para depois soltá-lo de uma vez, o barulho da boca quando desfazia o contato preenchia a sala inteira. Sem parar de acariciá-lo, a mão feminina continuou as investidas, movendo-se num vai e vem frenético. Até que ela soltou. Naruto quase gritou em frustração, mas não decepcionou-se por muito tempo. No minuto seguinte, sua esposa, envolveu o pênis com ambos os seios, recomeçando os movimentos excitantes, porém agora com seu membro ali, no meio do par voluptuoso. — Porra Hinata…  Que delícia… — mordeu o lábio inferior enquanto encarava o sorriso dela, malicioso, para si. 

Depois Hinata sentiu o líquido quente sobre si enquanto Naruto derramava-se inteiro nela, gozando. Tentou segurar, mas falhou miseravelmente com aquela investida da esposa. Contudo, algo lhe dizia que nem ela e nem ele parariam tão cedo de brincar. 

Satisfeita, Hinata subiu novamente em seu colo começando um beijo urgente. 

— Você se supera a cada dia mulher — separou os lábios só para comentar. Ele juntou as coxas dela de um lado só e com um movimento, tomou-a nos braços. — Vem que agora você é minha. — caminhou com ela até o quarto deixando as luzes da sala e a TV ligadas, com uma Hinata aos risos pelo modo como Naruto caminhava com dificuldade por sua bermuda e cueca estarem arriadas nas canelas, impedindo-o de andar livremente. 

Chegou até o quarto e a jogou na cama, com tesão, fazendo-a rir ainda mais quando seu corpo balançou no colchão macio. Naruto se livrou das roupas, chutando-as para um canto qualquer do quarto. 

Foi a vez dele ajoelhar-se perante ela. Puxou-a pelas pernas até a beirada da cama e quis beijá-la fortemente, pelo jeito como Hinata se deixava ser guiada por ele, mordendo o lábio inferior enquanto sorria, sapeca. 

— Vem aqui, amor. — ela ergueu os braços, pidona, querendo que Naruto a abraçasse, sedenta por sentir o corpo quente dele junto ao seu. Ele quase rendeu-se, mas queria satisfazê-la de outra forma primeiro. 

— Antes deixa eu te mimar um pouquinho também, Hina-chan. — riu, malicioso. Abriu as coxas femininas e começou a beijar, torridamente, a parte interna de uma delas enquanto massageava a parte externa. Conforme ele se aproximava da intimidade quente, Hinata sentia arrepios percorrerem toda a extensão de seu corpo. 

O quarto estava escuro, Naruto nem tinha se dado ao trabalho de acender as luzes, necessitado demais para acariciar sua esposa em todos os sentidos. Isso só fazia o tesão dela aumentar, já que não o via, apenas sentia a boca do marido trabalhando arduamente em suas regiões libidinosas. 

Prendeu a respiração quando ele beijou sua virilha, ainda por cima da calcinha de renda laranja, enlouquecendo-a. Quanto mais devagar ele ia, mas fogosa ela ficava. Sentia sua intimidade liberar o corrimento lubrificante sem controle, deixando-a inevitavelmente molhada para Naruto. 

O loiro prendeu os polegares na barra da calcinha e a deslizou, sem aviso prévio, pelas pernas da amada, livrando-se do tecido em seguida. Levou seu indicador até lá, e gemeu, junto com Hinata, ao sentir a pele sensível, quente, e lubrificada pronta para recebê-lo. Massageou o clitóris com movimentos circulares e aproximou o rosto do umbigo feminino, passando a língua ardilosa no local.

— Ohh, Naruto-kun… — Hinata pronunciou delirante pelo prazer. 

— Diga, hime — pediu enfiando dois dedos na abertura provocante. — Diga meu nome outra vez, gemendo, assim… — e como instruído, Hinata chamou-o, com a voz arrastada e contorcendo os quadris perante os dedos ágeis dele.

Como ela estava maravilhosa ali, sexy e excitada para ele. Nem em seus sonhos mais proveitosos Naruto pôde experienciar tamanho deleite do que quando transava com sua mulher, sua esposa, sua companheira Uzumaki Hinata. 

Retirou os dedos já melados de dentro dela que, por sua vez, nem teve tempo de dar falta do contato, pois Naruto lambeu, no segundo seguinte, a região pulsante em desejo. Ela gemeu mais alto e segurou os próprios seios. Mais uma lambida, dessa vez arrastada e fazendo um contato mais direto com o clitóris já sensível. Sentir a língua úmida e macia dele a estimular-lhe aquela região a levava ao delírio. Balançou os quadris, sem se controlar, erguendo-o ainda mais na direção da boca do amado. Naruto continuava mexendo a língua, incitante, deliciando-se com o sabor de Hinata. O cheiro da intimidade misturado ao hidratante lavanda que ela usava era uma mistura perfeita. Hinata mexeu de novo os quadris, cada vez mais lasciva.

Naruto segurou-a pelas laterais das coxas e riu pelo nariz.

— Quietinha… — pediu, tentando continuar com as carícias mesmo com Hinata movendo-se, louca de desejo. 

Atiçou até quando pôde, seu pênis já tinha estimulado totalmente desde a última ejaculação e já não aguentava mais ficar sem penetrá-la. Engatinhou até ela, como um leão indo até sua presa, o que a fez rir. A luz da janela meramente iluminando o local. Hinata procurou a mão que ele havia enfiado nela com a sua e a trouxe até os lábios, chupando em seguida os dedos dele que ainda tinham resquícios do gosto dela. Naruto sentiu uma onda de satisfação percorrer seu corpo ao senti-la chupar seus dedos com afinco. 

Com a outra mão, guiou seu membro até a entrada latente dela, estocando-a com força e vontade. 

— Hmm — ouviu o gemido abafado enquanto ela ia e vinha com a boca em seu indicador e médio. Soltou-os, erguendo as pernas e dobrando-as mais acima, assim aumentando o contato entre as intimidades. Naruto apoiou ambas as mãos ao lado da cabeça de Hinata e flexionou-se para beijá-la. Passou a língua pelos lábios carnudos e presenciou a amada abrir a boca, em total entrega, para ele. 

Trocaram saliva de forma desinibida, o sistema límbico de ambos não respondendo mais de forma sã. Naruto começou a estocar com mais ritmo e velocidade, fazendo ambos deixarem escapar alguns suspiros de prazer. Descolaram os lábios e Hinata o abraçou pelas costas. Naruto saiu de dentro dela por um breve instante e eles rolaram pelo colchão, rindo, e invertendo as posições. 

Hinata ficou por cima, agora ela própria encaixando o membro dele em sua abertura e começou a rebolar, domando o ritmo das estocadas. Naruto colocou as mãos atrás da cabeça enquanto apreciava a visão de sua amada sobre si, os seios convidativos quicando conforme a morena se movimentava. Ficou assim por pouco tempo, até não resistir a tentação e agarrá-los com as duas palmas das mãos bem abertas, apertando-os com luxúria. Desceu as mãos para a cintura feminina, depois subiu, desceu de novo, por Kami, não sabia o que fazer tamanho era o erotismo que sentia no momento. 

— Mais rápido, amor, vai, quica mais em cima do meu pau. — pediu com a voz mais rouca do que de costume. Hinata obedeceu, descobriu-se gostando muito de quando ele falava palavras sujas durante o sexo, inclinou a cabeça para trás sentindo o suor escorrer por todo o seu corpo. O frenesi em sua vagina aumentando, mais um pouquinho, estava quase lá, já sentia o tremor conhecido em sua pele… 

— Dentro, Naruto-kun, onegai… — disse sentindo que o amado estava quase no ápice também, mas ela atingiu ao orgasmo primeiro. Deixou um lamúrio de prazer sair arrastado por sua boca, mas não diminuiu a velocidade, esperando Naruto atingir o ápice também. Até que, segundos depois, ele se derramou dentro dela, até a última gota. Lubrificadas ao extremo, as intimidades compartilhavam um atrito indescritível, prazeroso e sem limites. 

Hinata foi diminuindo aos poucos os movimentos, deslizando agora devagar. As respirações de ambos, esbaforidas, os corpos suados e cansados. Naruto saiu de dentro dela e sentiu o corpo feminino tombar ao seu lado na cama, sem forças porém satisfeito. Ele esticou o braço até o abajur no criado-mudo e acendeu-o, tendo depois o quarto sendo iluminado parcialmente pela luz amarela da lâmpada. 

Virou o rosto para encará-la. Hinata sorria, corada, e com os dedos dobrados rente a boca em uma mistura perfeita de timidez e safadeza. 

— Quando foi que nos tornamos tão depravados? — ela perguntou e depois subiu em cima de Naruto, pressionando os seios contra o peitoral quente e acolhedor dele. 

Naruto pesou a pergunta. Realmente de uns tempos para cá ambos estavam insuperáveis. 

— Eu sempre fui — disse lembrando-se de quando começou a querer espionar a ala de banho das meninas nas fontes termais e recebeu um tapa, de leve, no ombro o que o fez rir. — Agora você tem me surpreendido Uzumaki Hinata. — brincou, dando-lhe um selinho. 

— Foi depois que casei com você. Naruto-kun, você é uma má influência para mim. — disse bem próxima dos lábios dele e teve outro beijo roubado. 

— Nani-ttebayo? — riu do tom acusatório dela. — Você que me procurou hoje, hime — revidou no que Hinata enterrou a cabeça no peito de Naruto, sendo pega e não podendo negar. 

— Isso só comprova o que eu disse. 

— Mas se quer saber, eu estou curtindo muito essa fase do casamento. — deslizou as mãos pelas laterais do corpo feminino e o sentiu arrepiar-se contra si. — Você não?

— Hmm… — ela pousou um dedo no queixo avaliando. — Vamos mais uma vez e depois eu te respondo. — e dizendo isso ela deitou-se ao seu lado, chamando-o com o indicador para si. 

Naruto esfregou o rosto. Como amava aquela kunoichi.

— Você ainda vai me matar um dia-ttebayo. — disse e no próximo segundo colocou-se por cima dela, recomeçando tudo e mais um pouco do que fizeram há pouco