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História ARCADE - kuroken - ARCADE - 9 Amusement park.


Escrita por: darkzry

Notas do Autor


Desculpa se tiver algum erro no decorrer da leitura.
Espero que gostem!

Capítulo 9 - ARCADE - 9 Amusement park.


Fanfic / Fanfiction ARCADE - kuroken - ARCADE - 9 Amusement park.

(Kenma p.o.v.)

O Sol já estreava o céu e só sentia alguém me abraçar o que estava muito bom para ser real mas esse alguém era o Kuroo. O quão embaraçoso seria se nos vissesm do jeito que estávamos? Mas aparentemente todos estavam dormindo ou ao menos transparência isso. 

— Kenma... Não se mexe muito. – ok agora nem me mexer eu posso, toquei a bochecha dele com o dedo indicador, obviamente para fazer acordar ele. — É sério que você acorda cedo? Em pleno domingo? Vamos loirinho volte a dormir. 

É estranho saber que acordam tarde em pleno domingo. Não iria adiantar eu voltar a dormir, o sono não chegava. Com todo cuidado me separei do abraço (estava tão bom) e juntei as cortinas da sala. Eu achava que estava estranho o jeito que eu dormia com Kuroo até ver o Bokuto com o Akaashi, aquilo é normal? Um está praticamente com o pé na cara do coitado e até parece que dormiu sentado. Enquanto ninguém estava acordado aproveitei e amarrei o cabelo, andei até o quarto do Kuroo e peguei o meu celular, assim que me virei levei um susto o que não chegou a fazer eu gritar mas fazer o coração bater rápido.

— Bom dia, pequeno! Acorda cedo também? – esse pessoal tem o que com a palavra "pequeno" sempre associado a eu. 

— Acho estranho quem acorda tarde em um domingo. 

— Vem de costume a costume, querido. Aliás quer um cafezinho? Titia faz! – agora sei da onde o Kuroo tem tanta simpatia e essa energia positiva.

— Aceito sim, senhora Tetsurou.

Descemos até a cozinha e já tinha um pimpolho acordando. 

— Bom dia... O que aconteceu aqui? Quem bateu no Akaashi? – essa eu tive que segurar a risada.

— Corujinha, vem tomar um café com nós! Deixe o pobre coitado dormir. 

Então o cabelo do Bokuto não era espetado naturalmente? Ele ficava fofo assim. Me sentei ao lado de Bokuto na mesa, enquanto esperávamos a mais velha fazer um café. Ficamos jogando conversa fora.

— Então Kuroo te adotou? Como se conheceram?

— Ele não me adotou. A gente se encontrou pela primeira vez em uma consulta ao psicólogo, depois por coincidência nos encontramos na seleção para o time e provavelmente devo ter machucado as costas dele.

— Machucado? 

— Longa história. – agradeci pelo café e logo Akaashi se juntou a nós. – Bom dia.

— Kuroo nos contou que conheceu um garoto na seleção do time, dês de então não parou de falar sobre, queria a todo custo, bom dia Kozume. – ele então já estava de olho em mim antes de nós dois nos falarmos? Uau.

— O meu gatinho brigão adora adotar novas amizades, aquela coisa você foi adotado por um extrovertido. – não que eu seja introvertido só gosto de ficar na minha. – mas Kuroo sempre foi assim viu, crianças, sempre queria se socializar. 

— Kuroo é um garoto precioso! Nem dá para acreditar que ele sofre de ansiedade. Hey! Hey, o brigão acordou!

— Vocês conversam demais. Loirinho sua febre abaixou? – tinha que tocar nesse assunto. Linguarudo.

— Acho que sim. – senti o maior me abraçar por trás, retribuiu fazendo carinho nos cabelos dele. 

Já com os outro ele apenas fez um toque com as mãos, aproveitei e olhei meu celular, vi algumas mensagens da minha mãe, do meu padrasto que no caso esqueci de avisar a ele que não iria hoje na consulta. 

— Então o psicólogo é o seu padrasto? Esse cara é um anjo.

— Você está lendo minhas conversas? Mas sim ele é meu padrasto.

Depois dessa manhã fomos para uma quadra pública jogar algum esporte.

(Kuroo p.o.v)

Assim que chegamos a quadra decidimos jogar basket, além do mais iria adorar tirar uma com a cara do Kenma. 

Decidimos as duplas seria eu e Akaashi, Bokuto e Kenma. Depois iria mudar as duplas. Deixamos os dois começando com a bola, só tinha um porém eu pensei que Kenma iria ser lerdo mas acabei me enganando. O garoto é fera, roubou todas as bolas que vinham na minha direção, parecia que ele era uma sombra e ninguém via. Quem pensa que ele apenas sabe jogar vídeo-game, nitendo ou vôlei, tombou igual eu, esse loirinho é um prodígio, sem contar que Akaashi e eles são duas águias no jogo. 

A partida tinha terminado e eles ganharam, foi engraçado até a parte que todo mundo trombou um com outro, um levou arranhão, outro falou a perna, outro ficou com um roxo no braço e com um galo na testa. 

Já era noite e então decidimos ir ao parque de diversões, todos de banho tomado só estávamos decidindo com qual roupa iríamos, claro que seria algo mais casual. Com todo o pessoal pronto fomos para o parque, cada um com uma pessoa ao lado, Bokuto e Akaashi escolheram montanha russa, Kenma e eu, escolhemos casa do terror, queria ver o quão corajoso o loirinho é.

Ficamos na fila junto com um pessoal, quando chegou nossa vez, um grudou no braço do outro, Kenma tremia igual vara verde, sério engraçado se não fosse trágico. Andamos até um corredor, só não esperava me separar do menor, estava com mais medo do Kozume ficar lá, até porque ele tem medo do escuro do que os bichos.

— Kenma! Kenma! Kozume! – chamava o garoto diversas vezes mas sem respostas, 'ta ter trazido ele aqui foi com certeza a pior escolha. 

Seria algo mais fácil se só tivesse nós dois, com um monte de gente isso é pior que o inferno, Kuroo foco. Foco. Passei por todos os corredores levando cada susto, alguns eu soltava palavrões, na hora da raiva...

Até chegar a casa dos espelhos, não era algo que eu me lembre de ter mas uau, agora consigo ficar preso para sempre aqui, antes de ir andando pela casa, chamei pela última vez Kenma e logo tive uma resposta. 

— Loirinho fica onde você está! Já estou indo, aguenta só um pouquinho. – fui tateando cada espelho, para piorar a iluminação dessa casa era uma das piores. Até que finalmente encontrei o menor. – Ei, pequeno, como você veio parar aqui?

— A gente se separou e nessa hora um pessoal passou igual loucos e acabei parando aqui... – o jeitinho que ele contava tudo parecia que estava assustado. 

— Calma, agora eu estou aqui, ok? Vamos sair daqui. – com cuidado abracei ele, afinal o ganhador do prêmio de braço roxo foi ele. Fiz carinho nos cabelos dele que estavam agora com cheirinho de chocolate, muito bom de ficar cheirando. – Vamos fazer o seguinte, você gruda no meu braço, não desgruda por nada. 

Desfiz o abraço grudando no braço dele, conseguimos sair da casa dos reflexos e seguimos caminho até a saída. Riamos até com aquilo, depois desse susto optamos por comprar um algodão doce e um suco de laranja. Ele dividiu um pouco do algodão comigo e eu um pouco do suco. Bokuto e Akaashi estavam ainda no brinquedo afinal era a maior atração do parque. Sentamos em um banco e ficamos vendo o céu. 

— Eu gostei de ter conhecido você.

— Nossa assim de supetão? Eu que deveria te dizer isso, eu adorei ter escolhido você como amigo. 

— Promete que nunca vai quebrar essa amizade?

— Pequeno, eu quero te levar para a vida toda, mas não para cumprir promessa e sim porque eu realmente quero você para todo o sempre. Não quero pensar que nossa amizade seja duradoura por causa de uma promessa. 

A mudança de afeição que o menor tinha era de se surpreender, de olhos brilhantes a rosto de curiosidade para um rosto totalmente vermelho, as vezes me pergunto o que Kozume passou antes de nós dois nos conhecermos. 

Passamos uma boa parte da noite nos divertindo, no final todos estavam reunidos. Foi o melhor final de semana que eu já havia passado. Fomos para casa rindo do que tinha acontecido com cada dupla. Quando chegamos estávamos exaustos então nos trocamos e colocamos os pijamas, foi o mesmo esquema da noite anterior, só mudou que hoje eu e Kenma iria dormir no sofá. 

Já estava tudo escuro e quase todos dormindo, Kenma ficou acordado ainda mas pegou no sono rapidinho, comigo não foi diferente.

— Kuroo... Ei acorda.... – não me diz que já é de manhã por favor. 

— Oi, pequeno, já é de manhã? 

— Posso te a... abraçar...? – pelo tom algo de bom não aconteceu na mente do garoto, o que seria a surpresa de hoje? 

— O que aconteceu? Pode sim. – senti o pequeno corpo rodear os braços em mim, sentindo o rosto dele molhado, agora me deu dó. – você teve um pesadelo? Foi isso? 

Ele não respondia mas o que tudo apontava era isso, retribuiu o abraço fazendo carinho nas costas dele, a respiração dele agora estava controlada mas ainda parecia que estava entrando no mundo dos sonhos e ainda no mundo real, fiz carinhos nos cabelos dele, o que fez ele dormir tranquilamente. Agora a dúvida era o que aconteceu para fazer o Kozume chorar? O pesadelo foi tão real assim? Essa noite eu iria ficar em alerta com ele, Kenma pode até ser forte em tudo mas também precisava de atenção.







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