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História REDEMPTION (Jinx, Caitlyn x Vi) - Capítulo 11


Escrita por: fuu_fuu

Capítulo 11 - Capítulo 11


Fanfic / Fanfiction REDEMPTION (Jinx, Caitlyn x Vi) - Capítulo 11

Vi olhou para o teto sem conseguir dormir. Ela está cansada, o novo trabalho de bartender a manteve ocupada a tarde toda como Caitlyn havia previsto, mas, agora porém, parecia que ela estava perdida em tudo. 


Ela não tinha idéia do que fazer com 'A Última Gota'. Aquele lugar era sagrado para ela. Foi nele que achou um lar, onde passou suas maiores vitórias e derrotas, onde deu risadas com seus irmãos e irmã e tomou os conhecimentos de Vander para liderar. 


Infelizmente, também era o lugar ao qual ela não conseguiria voltar sem vomitar qualquer coisa que comeu ou sair aos prantos. 


Voltar para aquele lugar, só a lembraria constantemente como Vander, Maylo e Claggor morreram e de como ela abandonou sua irmãzinha sem pensar duas vezes, da maneira como lhe acertou o soco na cara e como o sangue dela correu pela sua mão, e ela havia gostado na hora, aquela raiva perigosa que Vander sempre disse para tomar cuidado, havia sido libertada e Powder havia sido a única no caminho quando ela explodiu, em troca ela quebrou um laço com sua irmã pelo resto da vida, porque ela sabe, não importa o quanto ela tente, sempre haverá um grão em Powder agora que estará preparada para Vi machuca-la. 


Também havia Powder.


 Se isso seria difícil para Vi, ela não consegue imaginar o quão sufocante seria para Powder voltar para lá. O peso da culpa ainda é forte em seus ombros, ela estava melhorando com a terapia, mas, isso só se ia até um certo ponto e apesar de Vi conseguir ser mais fácil em identificar o início de um colapso e ajuda-la a passar por eles, Vi preferia não passar por isso. 


Era quase ridículo seus pensamentos, mas Vi, gostaria que Sevika tivesse pegado o lugar para ela em vez de fujir com o rabo entre as pernas para bem longe dali. Pelo menos, o peso da culpa de não querer voltar para o lugar que o próprio povo de Zaum acha ser seu lar por direito, não seria tão grande. 


Ela não quer isso. 


Ela quer o que tem agora. As manhãs calmas onde toma café com Caitlyn e têm conversas e provocações divertidas. Ela gosta do que tinha com sua irmã, do relacionamento, que apesar de difícil, estava melhorando a passos de bebês. De respirar fácil, do trabalho de bartender que apesar de começar a pouco se encaixou como uma luva e a pagava de forma justa.


Ouvindo um barulho de lado de fora do seu quarto, Vi se animou, saindo da cama, ela se retirou do quarto e quase correu para o da irmã. 


Abrindo a porta azul e o encontrando vazio assim como na outras noites, a animação morreu no mesmo momento. 


 Vi encostou sua testa na porta, tentando controlar suas lágrimas. Powder está lentamente regredindo graças ao pequeno presente de Ekko. 


Foi um gesto de coração, Vi sabe, mas, a enfurece que o homenzinho, não tirou um momento para pensar que, trazer o sobretudo do homem que arruinou suas vidas, um homem que destruiu a sanidade da sua irmã e que apesar de tudo a criou como filha e teve seu fim em suas próprias mãos, estaria bem para ele. 


Não estava. 


Se Powder não estava bem antes, ela estava pior agora. Parecia que aonde ela andava havia algo que a assustava e seus lapsos ficaram mais frequentes. Até que, a quatro dias atrás em que Vi veio comprimenta-la e se descobriu em um quarto vazio onde obviamente ninguém dormira. 


Vi queria ajudar de alguma forma, aliviar o fardo, porém, não tinha idéia de como, afinal, Silco morreu porque tentou mata-la e Powder simplemente agiu sobre instintos para protege-la. Não importa para aonde ela olhava, o único modo que ela conseguiu encontrar de ajudar sua irmã era lhe dar o espaço para sofrer o luto e estar aqui quando ela voltar. 


— Vi? — Uma voz a chamou. 


Virando-se a rosada fitou a enforcer perto da escada com um copo de leite em mãos. 


— Você está bem? — Caitlyn perguntou obviamente preocupada. 


Não ela não estava bem. Nunca esteve em primeiro lugar. Estava chateada, com raiva e preocupada que sua irmã fosse fazer algo a se mesma e ela não estivesse lá para impedir. 


Mas era 'A Vi' então ela respirou fundo e forçou aqueles pensamentos infelizes abaixo e como Vander havia ensinado, estufou o peito e mostrou que apesar de difícil ela poderia seguir em frente. 


— Estou preocupada com ela cupcake, mais estou bem. 


Caitlyn obviamente não acreditou muito no que ela disse, entretanto, não insistiu. 


Vi olhou para o copo de leite em sua mão. 


— Não consegue dormir? — Ela provocou. 


— Não. Não consigo. — A mulher colocou uma mecha de cabelo atrás da orelha corando um pouco e se aproximou da porta do quarto a abrindo, mais parando para olhar para a mais baixa. — Gostaria de se juntar a mim? — Perguntou mordendo o lábio. 


Vi corou, mas, logo tratou de espantar os pensamentos sujestivos. Caitlyn obviamente só estava tentando ajuda-la ou querendo um pouco de campanhia, já que ambas estavam acordadas e com insônia. 


Ela acenou que sim e Caitlyn entrou no quarto deixando a porta semi-aberta para a outra segui-la. Ao entrar, percebeu que naquele quase um mês, nunca havia entrado no quarto dela. 


Era um pouco maior que o de Vi, ela havia pintado as paredes de um lilás com toques de vermelho aqui e ali, um carpete confortável de cor cinza claro cobriu todo o quarto. A cama estava impecavelmente arrumada, havia livros e documentos em quase todos os lugares e a janela que dava para a praça na frente estava meio aberta, aonde as cortinas vermelhas batiam com o vento morno da noite. 


A próprioa dona do quarto se encontrava perto de uma mesinha, ao lado da cama e janela, colocando música em uma dispositivo que se mostrou em uma bela melodia. 


Vi deitou-se em um lado da cama dela, enquanto no outro, Caitlyn o fez. Agora, ambas olhavam para o teto, braços tocando a melodia suave alcançando todo o quarto. Não havia motivos para falar, estava calmo pela primeira vez. 


Enquanto estava deitada aproveitando o momento, seus pensamentos voltaram para o documento bem guardado em sua cômoda, no seu próprio quarto. Porém, agora que ela percebia, nunca havia torando um momento para se perguntar no que a saída delas, teria como consequência para Caitlyn. 


Uma parte de Vi achava que estava prendendo a mulher a elas. Cupcake havia estava dando basicamente tudo a elas. Casa, comida, roupas, até seu próprio emprego havia sido com ajuda dela. Que outras coisas ela estaria fazendo se elas não estivesse pedindo do seu tempo?


Não. Vi se negou a entrar nesse tipos de pensamentos, se Caitlyn não as quisesse, ela não estaria fazendo tudo que está e nem se juntaria a Vi para ajuda-la. Ela era uma mulher boa, mãos havia certos limites em sua generosidade. 


— Cupcake. — Vi chamou. 


— Sim, Vi? — Caitlyn respondeu. 


— Você quer que nós vamos embora? — Vi peguntou e esclareceu. — Para a última gota, quero dizer. 


Caitlyn ficou calada por um tempo e por um momento, Vi pensou que tivesse dormido, se não pudesse sentir a mentira como sua respiração era continua em seu braço. 


— Não. — Veio direto a resposta dela e Vi não pôde deixar de esboçar um pequeno sorriso com sua resposta, de que ela também não queria se separar. — Eu gosto de estar com vocês. Mesmo com Jinx. 


— Hum...— Foi o que ela respondeu mesmo assim. 


Caitlyn voltou a ficar em silêncio. 


— Vi... — Caitlyn chamou baixinho dessa vez. 


— Hum? — Vi mormurou ainda sem olhar para a morena, olhos fechados aproveitando a melodia desconhecida mas relaxante. 


Ela sentiu Caitlyn se contorcer e chegar mais perto, lutando para perguntar algo sem saber como. 


— Posso te abraçar? — A mulher perguntou hesitante. 


Vi olhou para a morena finalmente. Seus olhos brilhavam com a luz fraca do abajur, seu rosto ângulo e suave na noitinha, então ela pensou, por quê não? 


Abrindo os braços, Caitlyn entendeu a dica e deixou que suas mãos envolvessem o torço da rosada e minha própria em sua cintura. 


Nenhuma das duas comentou de que isso não parecia um abraço de amigos e sim um casal se aconchegando, mas elas estavam bem, confortáveis e nenhuma ousaria quebrar o momento raro de paz. 


Após alguns momentos quietos, quando Vi estava quase caindo no sono e pensava que Caitlyn já havia dormindo, a voz baixa rompe o silêncio. 


— Vi? — Ela chama baixinho, como se para verificar que ela ainda está acordada. 


— Sim? — Vi respondeu roucamente, olhos lutando para ficarem abertos. 


— Ela vai ficar bem.


Vi concordou e se deixou ser guiada para o reino dos sonhos. 



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Quando Vi acordou no outro dia, seu corpo estava meio dolorido, principalmente seu braço esquerdo. Porém, havia um sentimento gostoso de calor e segurança ao qual ela não estava preparada. 


Ela sentiu o cheiro primeiro. Baunilha, algo muito semelhante a glacê com um toque de ervas. 


O próximo foi o toque. Havia uma textura macia sobre suas mãos e algo roçando seu nariz toda vez que inspirava, fazendo cócegas. 


Piscando ao abrir os olhos, Vi se deparou com cabelos roxeados e pele pálida de ombros escuturais sobre o queixo. 


Ela se sentiu ficar surpresa com percepção de que estava dormindo de conchinha com Caitlyn. 


Ela também notou que a respiração da garota parecia muito forçada. A quanto tempo ela estava acordada e não havia se mexido? 


— Bom dia, Cupcake. — Vi comprimentou, sorrindo ao ver a mulher quase pular de susto. 


Cait se virou para a rosada, ainda sem sair do abraço, olhos tão claros que imediatamente puxaram os azuis bebê de Vi para os dela. 


Ela parecia tão relaxada. 


— Bom dia. — Caitlyn finalmente respondeu. — Dormiu bem? — Ela perguntou sorrindo e poxa! Quê visão! 


Alguém deve acordar tão bonita assim? Isso era possível? 


— Sim, Cupcake... — Mordeu o lábio para não soltar nenhum flerte careta tão cedo. — E você? 


— Também. — Caitlyn retrucou. 


As duas ficaram em silêncio se encarando, o ar ao redor era coberto de tensão sexual tão grave que poderia cortar uma faca. 


Olhando para a mulher, Vi percebeu que, Caitlyn estava olhando especificamente para sua boca e seus olhos, como se estivesse pedindo permissão para ir em frente. Vi não sabe que sinal ela leu, mas logo, seu cupcake está se enclinando e parando a alguns centímetros como se esperasse Vi recuar. Ela não faz. 


Selando seus lábios em um beijo calmo e carinhoso. Os lábios de Caitlyn eram macios, assim como a pele abaixo de suas mãos, o perfume dela é nebriante e o grudar de seus lábios não é o bastante. 


Caitlyn segurou sua nuca e abriu a boca como se já soubesse dos pensamentos urgentes da rosada. 


Suas línguas se uniram urgentemente e uma delas soltou um suspiro sofrego quando suas línguas dançaram e seus corpos se uniram como imãs. As mãos de Vi apertaram a carne macia e Caitlyn soltou um leve gemido ofegante, levando suas próprias mãos por de baixo da blusa da rosada e traçando com as unhas finas os músculos definidos de suas costas, que Vi tinha quase certeza que ficaram marcados, não que ela se importasse com isso. 


As duas ofegaram novamente, quando Vi começou a ficar por cima da roxeada unindo seus corpos mais firme, grudando seus seios e ficando entre suas pernas de modo que cada uma pudesse sentir cada movimento de seus corações e a batida ofegante de seus pulmões e o desejo fluindo de seus corpos.  


Ela estava queimando de desejo. Ela queria mais. 


Levando uma de suas mãos pela camisola curta, Vi agarrou as coxas definidas da roxeada e as envolveu em seu quadril, fazendo o vestido subir e mostrar a delicada calcinha de babados lilás e a mancha no centro de sua intimidade. 


Se separando a procura de ar, Vi não deu espaço, descendo seus beijos até o pescoço delicado e beijou o local, ficando muito feliz com o gemido grutal que Caitlyn soltou muito semelhante ao seu nome. 


— Vi... — A mulher começou a balançar seus quadris e se não fosse pelo fino tecido que as separava Vi tinha quase certeza que ela estaria cantando a mesma canção ofegante agora. 


Ela voltou seus lábios aos de Caitlyn, que abriu a boca imediatamente, segurando sua nuca, dando boas vidas a sua língua urgente. 


Ah deus como ela queria aquela mulher! 


Ela estava prestes a tentar tirar aquela comisola incômoda para ver os tesouros que estava lá embaixo, quando ela ouviu. 


Havia alguém correndo pela casa e outros logo atrás mais devagar. 


— Vi! — Alguém gritou do andar de baixo. — Vi! — Gritou novamente e dessa vez, ela pôde reconhecer que está subindo as escadas. 


As duas mulheres se encaram confusas, sem ter idéia do que estava acontecendo. 


— Vi! Você está aqui? — Gritaram novamente, e dessa vez, ambas poderiam perceber que era uma mulher e estava abrindo as portas dos quartos procurando por ela. 


Percebendo que qualquer momento íntimo que viria acontecer entre foi enterropido ambas se separaram sem conseguir olhar nos olhos da outra. 


— Você deveria ir ver o que está acontecendo. — Caitlyn começou. 


— Mas... — Vi tentou falar alguma coisa sobre o que acontecera, olhando a morena, que agora está de pé, sem encarar seus olhos e pós cara de poker.  


A porta foi aberta de repente, dela apareceu Dyna ofegante.


— Vi encontrei você! — A loira ofegou aliviada. 


— Dyna?! — Vi perguntou confusa o que a mulher de baixo estaria fazendo aqui?


 Porém, depois de uma boa olhada, Vi percebeu que a mulher estava um tanto nervosa e assim que se aproximou da porta para dar a Caitlyn privacidade, seu sangue gelou quando percebeu a forma de Ekko trazendo a forma disacordada e machucada de sua irmã nos braços. 


Vi esbravejou pronta para pular nos dois como uma leoa e proteger sua irmã e quando ela falou, ela viu os dois em que olhava estremecer, não esperando sua ferocidade. 


— Que merda aconteceu? 


Notas Finais


Engraçado, que quando eu comecei a escrever as safadezas de Cait e Vi, era só para ser um beijo e um pouco mais, porém, eu tenho quase certeza, que eu me empolguei.

Jinx está sofrendo muito pois ela ama, muito Silco e sabe que a culpa é dela de sua morte.

Caitlyn ainda está confusa sobre tudo.

Só isso por hoje, até a próxima e

Fuui!


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