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História Arcanum - Esperança...


Escrita por: Lavian

Notas do Autor


Olá! Retornei para dar início a terceira parte desta fic.

Descupem-me a demora.

Peço descuplas por erros antecipadamente. Beijos =* e nos vemos lá embaixo.

Capítulo 28 - Esperança...




     Bastião do Sol


Os dedos da mão de Marina dançavam, submersos, na água gélida da banheira. Aos poucos ela sentia o líquido aquecer, dando sinal de que o banho estava quase pronto. Ela pegou um recipiente ao seu lado e despejou uma pequena quantidade na água. Lentamente, espumas formaram-se sobre o líquido, assim como a coloração do mesmo tornou-se uma indecisão entre vermelho e rosado.

A branca retornou ao quarto logo ao lado. Clara continuava deitada sobre a cama, imersa em um aparente sono eterno. O respirar sereno da morena prendeu a atenção de Marina, que aproximou-se da amada para acariciar sua face não tão mais bronzeada.

Por alguns minutos, a primordial permaneceu a deslizar seus finos dedos sobre a pele fria, devido ao rígido inverno, da amada. Suas carícias não resultavam em efeito algum, ou talvez sim, causava-lhe saudade. Uma enorme saudade.

Lágrimas quentes cortaram a face de Marina, pingando sobre o lençol verde da cama. Ela ajoelhou-se ao lado da namorada e tocou os finos lábios dela com os seus. Quase três anos de saudade. Quase três anos que Clara ainda permanecia nesse estado de Letargia...


Marina: Por favor... volta para mim... — Segurou as mãos da amada junta às suas. — Por favor... — Levou as mãos da mulher até sua boca, depositando beijos nas costas.


As lágrimas, agora, escorregavam pelas mãos da morena. Em uma mistura de tristeza e manha, Marina roçou a lateral da sua face nas mãos da amada. A água quente das lágrimas espalhavam-se no rosto da branca e nas mãos de Clara.

Marina ficou assim por um tempo, poucos minutos, até lembrar-se da banheira. Ela levantou-se e seguiu para a janela do quarto com vista para o lado de fora da residência onde estava vivendo mais Clara. A tempestade de neve havia dado uma trégua. O céu estava completamente encomberto por nuvens que misturavam-se entre branco e cinza.

Apesar da pouca movimentação do lado de fora, Marina não hesitou em encobrir a janela com as cortinas. Dessa forma ela teria mais privacidade. Ao lado da janela mesmo, a branca começou a despir-se. Primeiro as luvas e botas que vestia; depois o sobretudo e as veste; por último as roupas de baixo. Totalmente nua, ela aproximou-se novamente da amada. Ergueu o corpo da mesma e começou a retirar a roupa dela também.

Agora, ambas estavam completamente despidas. Ela pegou a namorada no colo e retornou ao lavabo. A primordial entrou na banheira com Clara nos braços. Sentou-se com as pernas abertas e colocou a amada entre elas, deixando-a de costas para sí.

Marina abraçou a amada fortemente, sentindo seus seios serem levemente pressionados pelas costas da morena. Suas mãos subiam e desciam pelo ventre da morena, acariciando a região com delicadeza. A branca enterrou o nariz na curvatura do pescoço de Clara, sentindo o perfume que era exalado do local. Seu nariz roçava na pele clara da mulher de maneira manhosa. Apesar da dor que sentia pelo estado da amada, Marina sempre sentia-se feliz quando tomava banho junta a ela. Sentia-se mais próxima.

A temperatura elevada da água ajudava bastante contra o forte frio que fazia. Marina banhava sua amada com carinho, controlando a água com seus poderes mágicos. O produto de cor vermelha e rosa já fazia seu efeito de higiene sobre os corpos e cabelos das mulheres. Em nenhum momento Marina soltou Clara de seu abraço, sempre acariciando o ventre da namorada com as mãos. A branca também deslizava seu nariz e lábios sobre a lateral da face, pescoço, nuca e ombro da mulher. Os beijos sobre a pele da morena eram constantes.

Mesmo depois de tanto tempo, o amor da branca pela amada não diminui. Aliás, parecia ter aumentado. O banho perdurou por longos minutos, sempre no mesmo clima de carinho por parte de Marina.

No quarto e já com os corpos devidamente secos, Marina repousa Clara sobre a cama. Ambas continuavam totalmente desnudas. Faltavam algumas horas ainda para a festa que teria no vilarejo onde residia, e a branca resolveu descansar um pouco.

Marina deitou-se ao lado da namorada. Ela arrumou seus corpos para que ficassem em um formato de concha, com Clara abraçando-a por trás. A primordial sentia a respiração profunda de Clara sobre a nuca. Para ela, era uma sensação ótima. Ela recostou-se ainda mais no corpo da amada e encobriu a mesma e a sí com a grossa manta no colchão. O tecido pesado e o calor dos corpos colados foram suficientes para protege-las da algidez.

Alguns minutos depois, a branca mudou de posição. Ainda deitada lateralmente, a branca girou o corpo, ficando frente a frente com a amada. Ela enlaçou um dos braços da amada na sua cintura, e fez o mesmo com o seu. Depois trouxe-a mais para perto de sí, abraçando com toda a força e passando uma de suas pernas por dentro das dela.

Marina fitou longamente os olhos fechados de Clara. A esperança deles abrirem nunca morrera. A branca depositou um prolongado beijo sobre cada pálpebra da amada e depois sobre os finos lábios da mesma...


Marina: Como eu amo você... — Acariciou a face da mulher com delicadeza, delineando cada detalhe no rosto da mulher. — Como você consegue ser tão linda? — Indaga sorrindo. — Não sei quando você vai voltar para mim, mas quando isso acontecer, uma grande surpresa espera-te. — Disse com os olhos cheios de esperança e lágrimas. — Ai, como você é linda! — Exclamou trazendo o rosto da amada para seu colo.


A branca pressionou-a, levemente, contra seu corpo, como se informasse para Clara que estava ao lado dela, esperando-a. Lágrimas de felicidade e tristeza misturaram-se nos olhos ambar de Marina. A primordial apoiou o queixo sobre a cabeça de Clara e deixou ser levada pelo sono.


— — — — — — X — — — — — —


Marina, aos poucos, fora desperta por batidas na porta da residência, e por uma voz feminina também. Ela lentamente levantou-se, descobrindo a manta que envolvia o seu corpo e o de Clara nu. Ela deixou a cama e envelopou a amada com o tecido...


Marina: Já estou indo! — Exclamou ao ouvir a voz e as batidas na porta novamente.


A primordial fora até o vestuário de madeira clara no quarto. Longe do calor da namorada, ela sentiu o frio atacar, de maneira violenta, o seu corpo. Rapidamente, ele vestiu roupas pesadas, botas, luvas e touca...


Marina: Só mais um minuto! — Avisou em exclamação.


Em seguida, ela procurou por mais roupas pesadas, essas, para aquecer Clara. Não demorou muito, e com um conjunto de vestes bastante parecido com o seu, ela vestiu a amada, com auxílio de algumas mechas do seu cabelo.

Pouco mais de um minuto depois, ela fora até a porta da residência, que era pequena, passando por um curto corredor e sala. A branca abriu a porta e viu uma jovem garota de olhos verdes, cabelo comprido e totalmente branco, e pele negra com marcas uniformes pelo corpo também brancas. Era Lívia...


Lívia: Marina... — Pausou. — Você estava dormindo? — Observou algumas marcas na face alva que indicava isso. — É estava. — Constatou.

Marina: Estava sim. Mas não tem problema, eu preciso preparar-me para a festa. Quer entrar? — Pergunta à garota devido ao clima gélido. — Está bem frio ai fora.

Lívia: Eu aceito. — A moça, que usava trajes também semelhantes ao da branca, adentrou à residência. — Foi devido à festa que vim até aqui, para saber se você iria. — Disse e viu a mulher suspirar fundo antes de fechar a porta.

Marina: Eu vou sim. — Fechou a porta. — Sinta-se a vontade. — Falou e observou a moça sentar no sofá da sala. — Vou preparar uma bebida quente, aceita? — Pergunta indo em direção à cozinha.

Lívia: Aceito sim. — Disse antes da mulher sumir pelo corredor.


Na cozinha, Marina levou alguns poucos minutos para preparar a bebida quente, um chá de maçã. A coloração amarelada e o aroma cálido do líquida já preparado, era bastante atrativo.

Marina retornou a sala, trazendo em suas mãos uma bandeja com duas xícaras e uma chaleira sobre ela. A branca depositou a bandeja sobre uma mesa de centro que localizava-se no cerne da sala. Marina pegou a chaleira e despejou o chá nas duas xícaras...


Lívia: Obrigada. — Agradeceu ao pegar a xícara. — Então você vai? — Perguntou por uma confirmação depois de dar um gole na bebida quente. — O chá está divino. — Elogiou antes da branca responder sua pergunta.

Marina: Obrigada. — Agradeceu, sentando-se em uma poltrona que ficava no lado oposto da sala em relação ao sofá. — E sim, eu vou à festa. — Confirmou e em seguida, levou a xícara à boca, bebendo um pouco do chá. — É... não está tão ruim. — Comentou sobre a bebida, dando mais um gole na mesma.

Lívia: Não está tão ruim? Isto está ótimo. — Elogiou outra vez, bebendo mais um pouco. — Eu sei que você não quer ficar longe da Clara, mas vai ser divertido.

Marina: Sim. Será divertido. — Diz bebendo mais um pouco. Seu olhar segue o corredor até o quarto.

Lívia: Acredito que Clara esteja no quarto. — Comenta, dando mais um gole na bebida e seguindo o olhar da branca.

Marina: Sim. As vezes eu tenho medo de que ela não acorde. — Falou com melancolia.

Lívia: Quase três anos, não é? — A negra viu Marina menear a cabeça positivamente. — Sabe... é visível, alias, é palpável esse amor que você sente por ela porque.. são quase três anos, é muito tempo! — Disse admirada, pois nunca pensou que pudesse ver um sentimento assim.

Marina: Eu amo muito ela. Acho que só continuo assim, de certa forma bem, porque mesmo com ela nesse estado, eu sei que Clara está comigo. — Seus olhos ambar continuavam a pesar sobre a morena. — Ela é o amor da minha vida. Por ela eu desafiaria céu e terra. — Uma lágrima escapou do seu olho direito, e a outra mulher observou.


Ao notar o semblante de Marina, Lívia mudou de assunto, comentando sobre coisas aleatórias do vilarejo. E a conversa estendeu-se por longos minutos...


Lívia: Bem. É hora de ir. — Informou levantando-se e indo na direção da porta. — Vou me arrumar. Espero você lá. — A branca acompanhou ela e abriu a porta.

Marina: Tchau. Apareço lá sim. — Disse antes da mulher deixar a residência.


A branca fechou a porta e fora atè o quarto. Ela deitou-se na cama e agarrou-se a Clara. Ficaria um tempo assim antes da hora do festival.


— — — — — — — — X — — — — — — — —


Marina começara a vestir uma roupa para a festa quando escutou o bater na porta da casa...


Marina: Um momento. — Pediu, terminando de cobrir o corpo com um comprido sobretudo marrom.


Ela caminhou até a porta e abriu-a. Vanessa e Alaberd estavam no lado de fora...


Marina: Mestre? Van!? — Abraçou a amiga e fora correspondida. — Eu tava com saudade, minha gatinha preferida. — As duas mulheres abraçavam-se fortemente, deixando a saudade passar.

Vanessa: Miau. Eu voltei. — Fez um miado tendo a amiga em seus braços.


O homem apenas ficou vendo a interação das duas mulheres, que durou longos segundos...


Marina: Por favor, entrem. — Pediu a branca, adentrando na residência. — Olá, mestre. — Acenou para o homem que retribuiu de mesma forma. — Querem alguma coisa... um chá...

Alaberd: Não. Pelo menos eu não. — Disse entrando na residência.

Vanessa: Eu aceito. — Falou a ruiva, sentando-se no sofá.

Marina: Vou lá buscar. É rápido. — A branca fora até a cozinha.


Após fazer o chá, Marina retornou a sala e entregou a xícara a Vanessa, que logo deu o primeiro gole na bebida...


Vanessa: Ótimo. — Elogiou a bebida e deu outro gole. — Como está nossa heroina? — Indagou com certa esperança.

Marina: Continua dormindo. — Respondeu melancólica.

Alaberd: Calma. Ela vai acordar. Você precisa ter esperança. — Disse sentando-se ao lado da ruiva, tentando mudar o semblante da pupila.

Marina: Mas eu tenho esperança. São quase três anos esperando ela voltar para mim. — Continuava triste, e seu olhor seguiu para o quarto através do corredor. — Mas todo esse tempo também fez crescer o medo de que ela nunca retornará para mim. — Seu olhar pesava novamente sobre a amada.

Alaberd: Eu tentei tudo ao meu alcance, assim como os outros que tentaram ajudar. Mas o espírito dela está, ou pelo menos estava, estranho. — Relembrou os primeiros meses do estado da morena, quando tentou com a ajuda de poderosos primordiais conhecidos, trazer a mulher de volta; mas os esforços foram em vão.

Marina: Eu sei mestre que todos tentaram. E isso deixa-me preocupada. Mas...

Vanessa: Não perca as esperanças, minha amiga. Ela vai retornar. Eu tenho certeza. Vaso ruim não quebra fácil. — Comentou com um leve riso, tentando descontrair um pouco o clima.

Marina: Você é o exemplo fiel disso. — Retrucou com certo divertimento, voltando o olhar para a amiga. — Voltou até a viver novamente.

Vanessa: Eu sei. — Apontou para sí mesma alargando o sorriso. — Mas eu só voltei a vida porque trouxeram-me. — Comentou tentando refrescar a memória da amiga.

Marina: Bem. Eu preciso preparar-me para um festival que acontecerá logo mais. Fiquem à vontade. — Disse levantando-se e indo em direção ao seu quarto.


Distante da sala, Marina fechou a porta do quarto e começou a trocar de roupa. Uma saia vermelha longa, um sueter preto com detalhes em vermelho, um par de luvas e botad negras, e um par de grandes argólas. Por cima, ela vestiu um sobretudo negro para proteger do frio. Pelo menos até chegar ao seu destino.

Chegando a sala, Vanessa e Alaberd ficaram impressionados com o visual da branca. Ela estava estonteante. Seu cabelo ficou completamente solto, e praticamente invisível ao misturar-se com a cor da peça mais pesada que usava...


Marina: Estou bem? — Perguntou observando os dois olharem-na admirados.

Vanessa: Você está linda. — Levantou e pegou a mão da branca, girando-a em torno do próprio eixo da mesma. — Para onde você vai assim tão linda? — Indagou com imensa curiosidade.

Marina: Os locais pediram bastante para que eu marcasse presença no festival local. Eu não queria ir devido a Clara, mas... bom, eu vou ficar um pouco por lá. — Respondeu não muito satisfeita de ter que separar-se de sua amada.

Alaberd: Eu e Vanessa ficaremos até você retornar. Aproveite o festival ao máximo. — Disse tentando tranquilizar a discípula.

Vanessa: Ficaremos? — Fitou o homem sem entender, não sabia que ficaria. Pensava apenas que fosse uma visita rápida.

Marina: Eu não quero incomodar. É...

Alaberd: Ficaremos. Vá ao festival. Eu e Vanessa ficaremos aqui com a Clara. — Calmo, sua voz teve um rastro de ordem.

Vanessa: É... ficaremos. Você precisa festejar um pouco. — Disse apoiando suas mãos nos ombros da amiga.

Marina: Já que vocês insistem... — Falou e retornou ao quarto.


A branca aproximou-se da amada e colou seus lábios com os dela. O contato durou longos segundos. Os dedos alvos de Marina acariciavam o rosto frágil de Clara, delineando cada curva nele, e sentindo sua maciez e textura...


Marina: Eu volto logo, meu amor. — Agora, seus dedos desenharam o contorno dos lábios finos e rosados da morena. — Amo você, coisinha linda. — Voltou a beijar, demoradamente, os lábios da namorada.


A branca deixou o quarto e retornou à sala. Vanessa e Alaberd permaneciam no local, a ruiva sentada no sofá; Alaberd de pé...


Marina: Tem certeza que não é incômodo? — Perguntou aos dois para ter certeza. — Eu posso voltar rapidinho...

Alaberd: Não fique preocupada. Seus amigos estarão lá. Vai ser bom para você. — Disse ficando frente a frente com a branca e repousando as mãos nos ombros da mulher. — Você é uma pessoa rara, talvez única. Quase três anos, Marina. Quase três anos de doação pela Clara. Desde o início você teve cuidando dela. Você sempre banha ela, verifica se ela está confortável, e até aprendeu uma nova capacidade mágica apenas para poder alimenta-la. — As lágrimas rolaram dos olhos ambar da branca. — Marina, você é um ser iluminado. Você ama essa mulher em um nível... eu nem sei como descrever. Eu tenho certeza de que a Clara ficaria muito feliz se você fosse para esse festival. — Terminou limpando as lágrimas que cortavam a face alva.

Marina: Obrigada! — Agradeceu em prantos e abraçou o homem. — Obrigada por suas palavras. — Soluçou. — Tudo o que fiz, o que faço, e o que ainda vou fazer por ela é por amor. Eu amo-a demais. Não consigo mais viver com a ausência dela. — Dizia entre soluços.

Vanessa: Nós sabemos, minha amiga. — Falou aproximando-se da mulher e depositando um beijo no topo da cabeça da mesma. — Apesar das minhas implicâncias com o jeito de vocês duas, eu percebia que o amor que vocês sentem uma pela outra é enorme. Posso dizer que você é infinitamente forte, mantendo a chama da esperança do retorno dela sempre acesa, mesmo nos momentos mais difíceis. Eu invejo você. Muito. — Terminou abraçando a amiga por trás.


Marina permaneceu abraçando o mestre e sendo a braçada pela amiga por longos segundos. Ela chorou copiosamente com os dizeres do seu mestre e da sua amiga...


Marina: Obrigada. — Agradeceu outra vez, agora, recompondo-se e desfazendo os contatos corporais. — Vocês e a Clara são tudo o que tenho. São minha família. — Falou livre do choro, mas ainda emocionada. — Bem. Eu tenho que ir.

Vanessa: Vai logo, mulher. Vai. — Disse à amiga empurrando-a, levemente, até a porta.

Marina: Já vou, já vou. — Disse rindo junto à ruiva.


Ao atravessar a porta, Marina seguiu na direção do local do festival. A neve havia parado de cair e o frio tinha diminuido um pouco, mas ainda sentia ele acariciar sua pele. A branca juntou-se a um pequeno grupo de outros primordias que seguiam para a festa.

Dentro da casa, Vanessa fechou a porta e sentiu a falta de Alaberd na sala ao perceber que ele não estava mais lá...


Vanessa: Alaberd? — Chamou enquanto procurava-o.

Alaberd: No quarto. — A voz do homem fez-se presente, avisando a ruiva de sua localidade.


A ruiva seguiu até o espaço onde Alaberd e Clara encontravam-se. Ao adentrar no quarto, Vanessa percebeu o homem, de pé e com as costas recostadas na parede, olhar fixamente para a morena. O olhar dele era pesado...


Alaberd: Eu tenho uma grande dúvida... — Iniciou fitando a ruiva entrar no ambiente. — Será que a Marina vai ficar com ódio de mim? Ou ela é boa demais para isso? — Indagou em um misto de seriedade e divertimento, voltando a fitar Clara. — Eu acho que ela não é boa demais para não odiar-me. — Terminoi sorrindo para a ruica.

Vanessa: Do que você está falando? — Agora fora a vez da ruiva perguntar, sem entender o que o mestre da amiga queria dizer.


Notas Finais


Então minhas fofas, o que acharam?

Coitada da Marina, fiquei com pena. A Clara está dormindo a quase três anos, como assim? Tudo será explicado em breve.

Beijos =* =* =*

Qualquer coisa, é só comentarem...


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