História Arco - Íris da minha tempestade - Shoto Todoroki - A Verdade.

[...] Dia seguinte.

Após eu ter me confessado para as novas padre da igreja eu fiquei pensando sobre oque eu fiz, cara realmente, pra quê eu fui fazer uma merda dessas? Mais o bom, é que pelo menos eu não vou ser expulsa da U.A  ⊂((・▽・))⊃. E como eu não vou ser expulsa eu acho que eu vou me confessar para o Aizawa-sensei, acho que não tem coisa pior do que ser expulsa né? Ainda não cogitei algo tão ruim como uma expulsão, mas tá né, vou tomar coragem, é hoje que eu vou falar com o Aizawa-sensei.

Eu me levanto e faço a mesma rotina de sempre, eu me enrolo na coberta e saio rolando para o banheiro, eu tomo uma ducha bem rápida e saio do banheiro enrolada na toalha, visto o meu uniforme e faço o laço na minha gravata a fazendo ficar borboleta, coloco a minha saia e um short por baixo, coloco um para de meia e meu sapato. Entulho os meus materiais e um envelope com um dinheiro dentro para pagar a minha mensalidade que não é tão cara mais também não é tão barata, eu coloco meu celular, fones, carregador e meu liptin também. Saio correndo descendo as escadas, coloco minha bolsa no chão em um canto da cozinha, eu faço uma tapioca ( nós precisa emagrecer ) faço o meu café preto, e pego uma maçã, eu pego a minha marmita que eu tinha esquecido ontem e a esquento, eu engulo tudo e subo as escadas para o meu quarto. Escorrego no tapete da porta do meu quarto mais me levanto não dando tempo nem pra reclamar e xingar o tapete.

Escovo os dentes e pego o meu blazer cinza que faz parte do uniforme, visto e desço amarrando o meu cabelo em um rabo de cavalo, pego as chaves e coloco minha marmita dentro da mochila, eu saio correndo durante o caminho para a U.A, já estou morrendo, mas vamos continuar, eu preciso chegar mais cedo para mim falar com o Aizawa-sensei e explicar oque aconteceu, mas eu não posso dizer que eu simplesmente queria saber sobre Todoroki Shotō, eu inventei uma belíssima desculpa, irei dizer que eu invadi porque eu queria saber quanto eu tinha tirado na prova de.... Química, isso! Não sei se ele vai cair nesse papo, mais não custa tentar nada né!

Eu passo pelos portões andando apressadamente, eu passo pelos corredores procurando a sala dos professores até que eu acho. Dou três batidas na porta e espero alguns segundos para mim receber uma resposta. 

- Entre!- Ouço uma voz masculina um pouco longe, eu giro a maçaneta da porta e respiro fundo, entro na sala e sou recebida por um cheiro de papel xerocado e cheiro de carimbo, olho em volta e vejo várias cabines com uma cadeira em cada, um computador e um mooonte de papéis, eu ando pelo meio de algumas fileiras de cabines procurando o meu amado professor, até que eu o acho conversando com o professor Mic vulgo a gazela parindo. Eu me achego neles e dou uma cutucada no ombro do professor que se vira em minha direção.

- Bom dia Aizawa-sensei, já disse que o senhor está lindo hoje? - Eu digo tentando bajular o mais velho mais não deu muito certo, esse aí já conhece as minhas bajulações e reconhece que eu quero algo ou estou nervosa.

-  Sem bajular Margarita-san, joga a bomba - Ele diz no seu tom natural, despreocupado e com sua típica cara de quem não dormiu a dias.

- Professor eu queria conversar sobre..- Eu paro de falar por um tempinho para tomar coragem para soltar o resto da bomba. - Sobre quem invadiu os computadores da sala dos professores - Quando eu digo ele abre mais os olhos e se vira para mim mais interessado no assunto.

- Sabe sobre quem fez isso Margarita-san? - Ele diz, eu olho pro chão e respondo um sim fraco.

- Yamada nos dê licença por um minuto - Ele diz isso e o professor Mic saí de perto e vai para uma outra cabine não muito longe. - Agora diga Margarita, oque você sabe sobre esse caso? - Ele diz em um tom de voz sério e aponta para uma cadeira para mim me sentar.

Eu me sento.perto do mesmo e evito olhar para os seus olhos, eu preciso tomar coragem, eu fecho os meus punhos nervosa, eu mordo meus lábios e olho para o Aizawa-sensei, eu o encaro e solto o ar preso nos pulmões que eu nem sabia que tinha algum ar preso.

- Eu sei muito bem quem foi o culpado. Fui eu sensei - Eu digo soltando a bomba no sensei que toma um susto e relaxa sua postura na cadeira praticamente se deitando nela com uma cara pensativa, eu baixo a minha cabeça e sinto uma movimentação na minha frente mais ainda assim não olho para ver oque ele está fazendo.

Ele parece escrever algo. - Oque é isso sensei? - Eu pergunto para o mesmo e ele me responde com uma resposta inusitada para a ocasião.

- Minha carta de demição, eu não acredito que eu virei sensei para ver um aluno meu fazer uma merda dessas, onde foi que eu errei? - Quando ele diz isso eu explodo e começo a rir da sua resposta, meu Deus, isso não é hora para rir mais eu não consigo me segurar mesmo que seja em um momento sério como esses.

- Vamos na sala do Diretor agora - Ele diz se levantando da cadeira giratória onde estava sentado, ele leva alguns papéis junto consigo e sai porta a fora da sala dos professores, eu o sigo o Aizawa-sensei com o cú na mão de tanto medo, nós subimos mais um andar e ele bate na porta de uma sala onde havia uma pequena plaqueta informando que era a sala do Diretor, nós ouvimos uma voz fofa dentro da sala nós permitindo entrar na sala.

Quando nós entramos na sala nós nos separamos com um rato gigante que usa smoking, eu me assustei com a tamanha fofura e fui para perto dele, eu o analisei e até mesmo toquei nas suas orelhas.

- Olá Bom dia minha Jovem - Quando ele diz isso eu o acho mais fofo ainda, um rato gigante que fala fofo. 

- Que Kawai - Eu digo baixo e vejo o rato gigante passar as mãos nas suas orelhas. - Obrigado Jovem - Quando ele disse isso foi o meu gatilho para ficar ainda mais boba por tamanha fofura.

- Mas respeito senhorita Margarita, esse é o nosso Diretor - Quando ele diz isso eu fico boquiaberta, brabo ele, nunca pensei que esse rato gigante e super fofo seria o nosso Diretor, com todo respeito e sem preconceito.

- Me perdoe diretor - Eu digo fazendo reverência em sinal de respeito.

- Não se preucupe Margarita, e obrigada pelo elogio, Aizawa oque te traz aqui com uma aluna? - Ele diz se sentando em uma dos sofás ao redor de uma pequena mesa de centro que havia um bule de chá e algumas xícaras. - Querem chá? - O Diretor não oferece, eu aceito por educação já o Aizawa-sensei não.

- Viemos conversar sobre o aluno ou aluna que invadiu os computadores da sala dos professores  Nezu - Quando o sensei diz isso o diretor pede para nós sentarmos no sofá a frente. Nós nos sentamos e eu lá com meu cházinho com a maior cara de pau como se não tivesse acontecido nada de mais, por dentro eu estou : Senhor Jabiroca se for pra morrer sua filha está pronta. 

Eu dou um gole no líquido quente de um sabor não muito agradável ao meu paladar e tomo a iniciativa da conversa sendo bem direta e curta.

- Fui eu que invadi os computadores da sala dos professores - Eu digo e o diretor Nezu praticamente cospe o chá que estava tomando, após o susto ele coloca a sua xícara e píres na pequena mesinha e entralassa os seus dedos uns nos outros dando um ar de pensativo.

E esse foi os 30 segundos mais angustiantes e nervosos que eu já tive na minha vida, meu cú já estava na mão e na minha cabeça eu já estava bolando um plano para minha carreira profissional como designer. Em meio a tantos pensamentos da conspiração o diretor Nezu os interrompe com uma pigarreada.

-  Motivo? - Ele diz em um tom mais sério mais ainda sim sua voz é fofa. Eu já ia dizer a minha desculpa esfarrapada e ele me interrompe.

- Foi acessado apenas um único arquivo, oque a senhorita queria olhando o perfil do aluno Todoroki Shotō? - Quando ele diz isso eu queria me enterrar, eu não estava preparada pra isso, não mesmo, já estou pensando em uma mentira construtiva e nada me vem em mente além da doce verdade.

- Eu.....- Eu já estava com as bochechas rosadas disso eu tenho certeza pois as mesmas formigavam, eu não ia dar o braço a torcer de ficar vermelha por causa de que eles devem estar cogitando de eu estar loucamente apaixonada pelo picolé de pimenta.

- Eu....AFF! Eu só queria saber alguma coisa dele que pudesse me ajudar a saber o porquê de ele ser muito fechado,frio e um pé no saco quando os outros querem falar com ele, e eu achei que isso tinha haver com a sua cicatriz e com sua outra individualidade e eu queria saber quem era os pais dele, só isso - Eu digo firmemente olhando nos olhos do diretor Nezu, ele parece mais aliviado com minha resposta e começa a escrever em um papel alguma coisa que eu não consegui descrever oque é.

- Bom, como só foi superficial sua procura e não trouxe danos a ninguém eu não irei expulsa-la mesmo sendo algo grave, hackear o sistema da escola não é algo muito fácil até mesmo para vilōes que tentam, nós temos um técnico na escola para cuidar dessa parte de proteção de dados dos nossos computadores, e se até mesmo uma aluna consegue invadir nosso sistema quem não garante que um vilão pode estar infiltrado? Foi de certa ajuda seu erro mais espero não ter que ter problemas sobre isso com você aluna Margarita - Ele diz e eu fiquei orgulhosa do meu trabalho sujo, pelo menos eu sirvo pra fazer alguma merda direito.

- Porém terá castigo, a senhorita terá que limpar as salas do 2° andar durante uma semana e terá alguns treinos mais rigoroso durante essa semana com o Aizawa-sensei, estamos certos assim senhorita Margarita? - O Diretor pergunta e eu balanço a cabeça que não .

- Se nós der licença nós temos aula e não podemos chegar atrasados -  Aizawa-sensei diz e eu olho no meu relógio de pulso, já são 06:40, eu me despeço de Nezu e nós saímos da sala.

- Treinos rigorosos em? - Aizawa-sensei diz e uma gota solta da minha cabeça, eita que eu vou chegar morta em casa, não vai ser nenhum pingo fácil.

- Nezu irá expor quem invadiu os computadores e irá dizer o motivo - Quando o Aizawa-sensei diz isso eu arregalou os olhos e coloco as mãos na cabeça, ah não, todos vão saber e minha reputação vai pras cucuia e ainda por cima Shotō vai ficar com raiva de mim e sem contar que vai ficar rolando rumores na escola de que eu devo estar gostando dele, aaaaaaaahhhh.

- Sensei pelo amor de Deus não faz isso comigo, eu finalmente consegui ter uma boa reputação, por favor eu imploro pro senhor, não faz isso comigo por favor - Eu digo com as mãos juntas em cima da minha cabeça com uma voz chorosa.

- Não sei não em - quando ele diz isso eu já estou pensando em várias maneiras de me vingar do mesmo.

- Eu vou raspar essa barbicha e esse bigodinho finin horrível se o Senhor fizer isso - Eu o ameaço e ele começa a rir da minha cara. - Tá duvidando Sensei? - Eu digo fazendo uma das minhas caras maníacas e ele coloca uma mão na minha cara impurrando de leve a minha cabeça.

- Não se esqueça que eu sou um Hero, Você não pode comigo - Ah é sensei? Vamos ver mesmo se isso procede, eu vou cortar as pontas do seu cabelo e raspar esse bigodinho e essa barbicha, o senhor vai ver.

 - Eu vou na sala dos professores, até daqui a pouco - Aizawa-sensei diz e eu só dou um tchauzinho com a mão, eu tô muito ferrada se eu for exposta mas quem está mais ferrado vai ser o Aizawa-sensei, não duvide dos meus dotes meu amigo.

Eu entro na sala e vejo a minhas crianças, Kaminari, Kirishima e Bakugou, todos com algum curativo já o Kirishima estava com um atadura na cabeça. 

- Bom dia anjos - Eu digo me aproximando dos mesmos passando a mão no cabelo de cada um e me sentando na minha cadeira e fui recebida por uma cara nada boa dos mesmos.

- Bom dia - Eles dizem em uníssono e nem me dão mole só me olham com uma cara julgadora.

- Que caras de bunda é essa? - Eu pergunto com uma mão apoiada no queixo com uma cara de confusão.

- Vai se fazer de desentendida agora Margarita? - O Pikachu diz com uma cara nada boa.

- Uai, eu tô pelada e não percebi? - Eu digo me olhando e fazendo minha cena de ouro deboche. Qual é a bomba de agora pra eles estarem me olhando assim?