História Are We Just Sisters? BILLIE EILISH - Prólogo

O que dizer sobre a minha pessoa na porcaria de uma apresentação?

Nunca fui alguém socialmente aceitável, meus antigos traumas sempre me fizeram ser a esquisitona da quarta série.

No ensino médio o cenário deu uma pequena mudada, já que as pessoas me davam atenção e eu fugia dela;

Nunca suportei ser o centro das atenções, meu hobby em escrever e desenhar me tornam o ser mais discreto e reservado do país.

Sempre achei hilário a forma como a maioria dos adolescentes fantasiam o amor e seu lindo príncipe em seu cavalo branco;

—O amor é uma merda— eu não suporto criar sentimentos por pessoas, odeio me importar com as pessoas porque eu terei pontos fracos.

Minha relação com família é a mais fria e distante possível;

Meu irmão mora em outro estado, minha  querida mãe também, com o seu novíssimo marido e a futura criança que está em seu ventre.

Meu pai é um cara ocupado, mas tenta me dar o mínimo de atenção.

Por fora eu estou bem, no meu mundo cor de rosa com glitter e arco-íris;

Agora na minha cabeça passa a trilha sonora de Holly do filme Breakfast At Tiffany's —Não faço ideia do porquê— Enfim, me assusta o fato das pessoas mal se importarem com a queda do tributos federais em relação a qualificação no estudos...

Fala sério, eu não faço a mínima ideia do que eu falei!

Só estou blefando e sendo como a porra dos comunistas da minha escola que só jogam palavras ao vento e continuam com seus problemas de privilegiados. Um saco.

A verdade é que eu sou um verdadeiro caos aqui dentro e prefiro ocupar minha mente com pessoas fúteis e cheias de problemas fúteis; como minhas amigas...

Desde já quero deixar claro que eu sou uma farsa, mudo de personalidade como mudo de roupa, faço você acreditar no que eu quero que você acredite, e o mais importante: eu MINTO pra caralho!

Nunca acredite em mim.

Não quero falar sobre minha vida por agora, só o fato de eu ter dezessete anos e meu pai vai se casar novamente, não conheço a noiva dele, só sei que ela tem mais dois filhos, ambos maiores de idade e para ser sincera, eu não do a mínima para isso;

Meu pai é um homem adulto, ele tem direito de fazer escolhas mesmo se for uma escolha burra como essa.

Nasci aqui mesmo em Malibu e para ser sincera, o clima daqui me irrita...

Eu realmente acho que não consigo dizer mais nada, vou dormir porque eu tenho um jantar amanhã —Que desculpa mais esfarrapada—