1. Spirit Fanfics >
  2. Are We Just Sisters? BILLIE EILISH >
  3. Warm Nights At The Retreat

História Are We Just Sisters? BILLIE EILISH - Warm Nights At The Retreat


Escrita por: Girl_in_the_hell

Notas do Autor


EU TO----
.
Não estou bem
.
Perdoem os erros ortográficos.
.
BOA LEITURA BEBÊS♡

Capítulo 23 - Warm Nights At The Retreat


Fanfic / Fanfiction Are We Just Sisters? BILLIE EILISH - Warm Nights At The Retreat

(7/8)


Depois da manhã chata de colheita e jardinagem, voltamos para a cabana e tomamos um banho e agora estávamos a caminho do refeitório.

—Você realmente me deu medo Joyce— Laura falou com sua voz doce e calma nós duas rimos.

—Joyce sabe dá medo quando quer— Falei e ela deu de ombros.

—Caralho tá todo mundo falando da discussão da Joyce com a Lynda no pomar hoje— Sara chegou falando.

—Querida seu respeito aqui dentro está no ápice— Sara riu e passou o braço pelo pescoço de Joyce.

—A intenção era essa— Joy falou e Sara revirou os olhos.

—Ah, oi Billie— Michele gritou acenando.

Dei um meio sorriso para ela e vi Joyce revirar os olhos.

A ruiva veio se aproximando e eu engoli em seco.

—Vamos almoçar?— Ela falou num to malicioso.

—Eu estou indo— Falei e sorri fraco.

—Digo, comigo bobinha— Michele riu e eu segurei a vontade de revirar os olhos.

—Não valeu, vou almoçar com elas hoje— Falei e seu sorriso desapareceu quando viu a Joyce.

—É verdade o que a Lynda falou?— Eu a encarei com dúvidas e as três encararam ela também.

—O que a Lynda falou?— Perguntei e ela sorriu.

—Que vocês transaram— Arregalei meus olhos.

—Que? Lógico que não— Falei rápido e Joyce me encarou.

—Ai Bill eu vou nessa— A garota sorriu e foi embora.

Joyce saiu do meu lado ficando agora no lado de Laura.
Continuamos o caminho até o refeitório num silêncio completo e desconfortável.

Terminamos o almoço e cada um foi para um lado, até tentei falar com a Joyce mas percebi que ela está me evitando.

[13:24]

Estava terminando de arrumar minha mochila para a trilha para as montanhas daqui a pouco.

A cabana estava quase cheia, até por que Lynda nem tinha dado as caras até agora.
Olhei pra Joyce em minha frente que evitava qualquer contato visual e não falava nada.

—O que aconteceu Joyce?— Perguntei e ela desviou sua atenção para mim erguendo uma sombrancelha.

—Nada— Ela falou baixo e voltou sua atenção a mochila.

—Como nada? Você nem está falando comigo— Joyce bufou.

—Foi por causa de ontem?— Perguntei e ela me encarou estressada.

—Não Billie! Não foi por causa de ontem, eu tô assim por causa do seu showzinho com a puta da ruiva— Eu a encarei sem entender.

—Que showzinho?— A loira revirou os olhos.

—Sério isso?— Ela perguntou e eu assenti.

—Super sério, até porque se eu soubesse não estaria te perguntando— Ela precionou os olhos.

—Billie a sua reação quando a puta da Michele disse que tínhamos transado— Ela falou gesticulando com as mãos e eu a encarei desacreditada.

—Eu não dou a mínima beleza, até porque não quero transar com você, mas porra? Sério pra quê aquele teatro ontem? Eu não sabia que você tinha tanto medo assim de transar comigo— Eu arregalei meus olhos e nesse momento todo mundo ali dentro já assistia.

—Você está louca? Eu nunca falei que tinha medo de transar com você e não! Ontem não foi um teatro— Falei séria e ela me encarou sem entender.

—Eu tive aquela reação porque eu sei lá, só achei invasivo e você não falou nada também— Falei e ela riu sarcástica.

—Porque ela estava falando com VOCÊ porra, até porque quem deu confiança e foi dando pra ela no primeiro dia que chegou aqui foi você— Joyce gritou e eu a encarei desacreditada.

—Isso tudo por ciúmes Joyce? Pelo amor de Deus— Falei e ela jogou a toalha que guardava na mochila na cama com raiva.

—Eu não tenho ciúmes de você  e também não estou nem ai com quem você transa ou deixa de transar—  a loira gritou.

—Foda-se eu também não ligo, transa com todo mundo se quiser— Gritei e ela riu.

—É se eu fosse você— Cerrei minhas mãos em punhos.

—Para as duas— Sara gritou nos olhando.

—Porra que merda é essa?— Me sentei na cama e descansei minha cabeça em minhas mãos.

—Vocês não perceberam que era isso que a porra da Michele queria? As duas brigando?— Sara reforçou.

—Quer saber foda-se, eu fui idota de acreditar na Billie— Joyce saiu correndo pra fora da cabana.

—Joyce...— Falei e vi ela sumir do meu campo de vista.

—Vai lá falar com ela, depois que ela voltou do lago ela está estranha—  Sara falou e eu sai da cabana correndo atrás dela.

Corri por uns cinco minutos e a vi sentada em um banco chorando.
Andei até o banco e me sentei virada pra ela.

—Joyce qual é não vamos voltar para estaca zero— Falei e ela levantou o olhar.

Ela me abraçou de repente o me assustou de primeira mais retribui o abraço.
Ela soluçava e eu sentia suas lágrimas molharem minha blusa.

—Loirinha o que aconteceu?— Perguntei baixinho e ela negou.

—N-Nada— A olhei e fiz beicinho.

—Te conheço e sei que tem algo de errado, me conta vai— E ela me olhou e secou as lágrimas com a manga de sua blusa.

—O F-Fernando— Senti minha boca secar ao ouvir o nome daquele arrombado.

—Ela me assediou no vestiário, e me obrigou a ficar quieta ou iria denunciar seu irmão— Me levantei com um ódio sem tamanho e senti meu braço ser puxado.

—Billie não faz nada, já pa...— Joyce foi interrompida por mim.

—NÃO FAZER NADA JOYCE? ESSE FILHO DA PUTA TE TOCOU— Senti o ódio percorrer meu corpo.

—Eu sei Billie, mas se você bater nele você vai ser expulsa e eu vou ficar aqui sozinha com ele— Ela falou sentida, respirei fundo e a abraçei fazendo sua cabeça deitar em meu ombro e fiz leves carícias em seu cabelo.

—Eu juro que ele vai pagar por isso— Falei baixo e um soluço escapou de seus lábios.

[13:43]

Estávamos a caminho da trilha, eu e Joyce estávamos de mãos dadas.
Depois do episódio do banco, eu estou rezando mentalmente para que eu não encontre com a porra do Fernando.

—Eu. Odeio. Insetos!— Joyce falou pausadamente espirrando pela milésima vez repelente em si e em volta dela.

—São mais úteis que você— Sara falou risonha e Joyce mostrou o dedo do meio para ela que foi retribuído.

—Bom pessoal— A inspetora parou de andar e começou a falar.

—Serão 6 quilômetros até a cachoeira, tendo descidas íngremes e subidas escorregadias, então fiquem todos juntos!— A mulher falou ríspida e voltou a andar.

—Caralho essa velha é muito chata— Sara cochichou e nós rimos.

—Gente fala baixo— Laura falou corada.

...

Estávamos andando à mais ou menos uns cinquenta minutos.
Subi um pedra e olhei pra frente vendo a enorme cachoeira.

—Billie– Joyce me chamou, andei até a ponta da pedra e vi que ela não conseguia subir.

Ri e estendi minha mão para a mesma.

—Vem loirinha— Falei e puxei a mesma que quando bateu os olhos na vista, sua boca abriu em um perfeito "O".

—Perfeito não?— Sara falou e nós  concordamos.

Esticamos uma toalha de piquenique e nos sentamos, sentindo o vento frio nos arrepiar e o barulho da água com o cheiro de terra molhada.

Joy deitou a cabeça em meu ombro.

Fechei meus olhos e senti a brisa levar meus cabelos, e um leve sereno molhar o chão.

[15:58]

—É melhor voltarmos, a chuva vai cair daqui a pouco— A inspetora falou e nós nos levantamos.

[...]

A chuva caía sem pena e nós ainda estávamos a 2km longe do acampamento.

—Eu tô com frio— Laura falou baixo e Sara a abraçou de lado.

Chegamos na cabana ensopadas, corri pro banheiro e tomei um banho longo e quente.
Sai do banho cansada e com fome.

Fui até o refeitório e peguei uma bandeja com comida e voltei pra cabana.

Me sentei na cama e comecei a comer aquela comida gelada com toda a preguiça no mundo.

—Parece que o jogo virou não é mesmo?— Joyce falou e se jogou na cama me fazendo revirar os olhos.

—Resolvi seu problema com o Fernando— Falei e ela me encarou com os olhos arregalados.


《JOYCE》


—O que você fez?— Perguntei já com medo da resposta.


—Nada demais, ele saiu do acampamento, obriguei ele a pedir a expulsão— Assenti e me deitei enquanto ela deixou a comida na mesa e foi pro banheiro.


Minutos depois ela saiu e se deitou me puxando para deitar em seu peito.


—Quer conversar?— Perguntei e ela mordeu o canto da boca.


—Eu não quero que você me ache estranha por ter tanto medo disso e desse assunto— Falei e ela me encarou sem entender.


—Por que eu te acharia estranha por não gostar de ser assediada?— Billie perguntou me olhando e eu suspirei.


—Eu não sei, é que eu não tenho experiências boas em relação à isso— Falei e Billie encarou o teto.


—Também não tenho as melhores— Ela falou e eu a olhei.


—Minha ex foi tóxica demais, sinto que depois que eu namorei ela, uma parte de mim morreu— A esverdeada falou baixo.


—Não tenho ex, minha mãe nunca deixou eu namorar, ela falava que eu ainda não conhecia a pessoa certa, no caso ela arrumou um cara quase 10 anos mais velho que eu, mas eu neguei ter qualquer tipo de relação com aquele homem, e ameacei de contar pro papai e ela me proibiu, como "castigo"— Falei e ela ergueu sua cabeça para me olhar.


—Caralho quanto mais eu ouço sobre a sua mãe menos quero conhecê-la— Billie falou e eu ri.


—E aonde estava o Charlie que não via isso?— Ela perguntou indignada.


—No trabalho—Dei de ombros.


Acariciei a mão de Billie, enquanto me lembrava de cada acontecimento passado.


—Isso não foi o pior, Clarice é podre— Falei e ela me encarou.


—O que quer me contar?— Billie perguntou.


—Nada!— Falei e ela cerrou os olhos em minha direção.


—Vai fazer o que nessa noite livre?— Perguntei e vi ela sorrir.


—Estava pensando em ficar com uma loirinha chata pra caralho— Billie se aproximou de mim e eu ergui minhas sombrancelhas.


—Ah é? Quem?— Perguntei.


—Sim, uma tal de Joyce Sanders conhece?— Neguei e ela riu nasalado.


—Ah, entendi— Billie falou com uma voz rouca me fazendo estremecer.


Ela começou a distribuir beijos molhados pelo meu pescoço, deixando minha respiração descompassada.


—H-Hum, B-Billie tem gente a-aqui— Falei com a voz entrecortada olhando para o casal no deck do lado de fora da cabana.


—Foda-se eles— Ela falou ainda mais rouca no pé do meu ouvido fazendo minhas pernas fraquejarem.


Billie tomou meus lábios em um beijo quente e apressado logo me deitando e ficando por cima.
Uma de suas mãos invadiu minha blusa e arranhou meu abdômen me fazendo soltar um suspiro trêmulo.
Minhas mãos subiram até sua nuca, e sua outra mão desceu até minha bunda apertando a mesma fazendo um gemido baixinho escapar de meus lábios.


—TÁ ROLANDO RESEN...— Sara entrou gritando.


—EITA PORRA— Ela gritou claramente bêbada quando nos viu.


Nos separamos no susto e Sara começou a rir.


—Sara tá molhando o chão porra— Falei para ela que pingava água de chuva.


—Joyce vamos— Ela falou me puxando.


Olhei pra Billie que acenou com a cabeça para que eu fosse.


Vontade de matar a Sara não está pouca.


Me levantei e vesti um moletom.


—Não bebe e não volta tarde— Billie falou no meu ouvido e selou meus lábios rapidamente.


Sorri internamente.


—CASALZÃO DA PORRA— Sara gritou e riu e se engasgou com a própria saliva 


—Caralho vocês são tão lindas, da vontade de vomitar— Fiz uma careta de nojo e saimos da cabana.


Ela na maior alegria e eu na maior frustação.



Notas Finais


Cantem cmg : eu vou morrer, eu vou morrer, estou cavando minha própria cova, eu vou morrer( ritmo da msc de com quem sera)
.
Favorite se gostar e comente o que achou🌻
.
AMO CÊS❤ (por mais q as vezes n pareça rs)


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...