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História Are You Insane Like Me? (Hiatus) - Que doença é essa?


Escrita por: justaet

Notas do Autor


PONTO DE VISTA DO IZUKU SIM

--> quando as frases aparecerem em itálico, são os pensamentos do personagem.

--> Lembrem-se de não reproduzir nada que os personagens fazem nesta história.

Boa leitura!

Capítulo 5 - Que doença é essa?


Fanfic / Fanfiction Are You Insane Like Me? (Hiatus) - Que doença é essa?

Já se passaram várias semanas desde que Shouto chegou nesse fim de mundo e, inacreditavelmente, o mesmo já se acostumou completamente com a sua estadia ali.

Ele é Izuku formaram uma amizade muito forte, como se eles se conhecessem desde sempre e não só por algumas semanas. No início, Todoroki achou seu companheiro de quarto incrivelmente insano e doido, mas com o passar do tempo o mesmo acabou se acostumando. Mesmo com esse jeito psicopata e louco, o esverdeado foi o primeiro amigo de Shouto.

O bicolor está deitado - como sempre - na sua cama, contando quantos furinhos tem no teto e falhando miseravelmente, pois não tem nenhum, resolve olhar para seu amigo que está encostado na porta escarlate blindada com os olhos fechados.

- Se continuar aí vai ficar com dor nas costas, não quero te ouvir reclamando depois - avisa Todoroki recebendo uma risada como resposta.

- Shouto, Shouto, não percebe o que estou fazendo? Achava que você era mais inteligente - diz o esverdeado ainda com os olhos fechados e sendo fuzilado pelos olhos do bicolor - estou meditando, já que eu não posso ter halteres aqui, tenho que me exercitar de alguma forma, então não tem coisa melhor do que exercitar a mente. Do que adianta ter uma corpo musculoso se você tem uma mente fraca?

- Entendi... Pera, você malhava? - pergunta surpreso.

- Lógico, como você acha que eu sempre conseguia escapar? Talento não existe não, tem que trabalhar duro para conseguir seus objetivos

- Faz sentido - põe a mão no queixo - mas você é tão magro - se levanta e vai em direção ao menor, se abaixando na frente do mesmo - nem parece, você não tem nenhum músculo - diz apertando o bíceps do esverdeado que abre os olhos em choque, sua meditação acaba de ser atrapalhada, coisa que nunca aconteceu, nem se caísse uma bomba no lugar onde ele estiver meditando, o mesmo não iria se desconcentrar.

Izuku sente seu rosto entrar em combustão, ninguém nunca o tocou daquele jeito, mas por um motivo desconhecido pelo mesmo, em vez de empurrar ou bater no bicolor, o menor ficou sem reação. O esverdeado não entende como Shouto consegue manter esse olhar entediado, como se nada tivesse acontecendo.

- Izuku, seu pulso é muito fino, minha mão consegue envolvê-lo e ainda sobra espaço - solta uma risada divertida - nossa! Seus dedos são tão finos, você era pianista? - olha para o esverdeado com curiosidade enquanto brinca com os dedos do mesmo.

Vamos Izuku, respira, ele só está curioso e fazendo perguntas. Responda e não ouve gaguejar.

- S-sim, minha mãe me colocou para fazer aulas de piano por um tempo, mas eu achava muito entediante, então, um dia eu resolvi parar de ir.

Merda, eu mandei não gaguejar. Tudo bem, ele não percebeu.

- Hm, entendi, tudo bem? Você tá vermelho, tá com febre - coloca a mão na testa de Izuku - não, você tá normal, aconteceu alguma coisa?

- O-o que? N-nada não i-imagina, meu rosto é corado naturalmente haha - desvia o olhar.

- Então tá, vou tirar um cochilo - dá de ombros e se levanta bocejando, indo em direção à sua cama.

Izuku ainda está estático por causa do ocorrido de minutos atrás, ele não entende como aquilo o afetou daquela maneira, e isso já vem acontecendo tem uns dias para cá. Sempre quando Shouto sorri, faz brincadeiras ou simplesmente conversa com o esverdeado, o mesmo sente um frio na barriga e seu coração acelera.

Izuku nunca se sentiu assim, será uma doença? É melhor ir no médico conferir, mas ele fará isso mais tarde, já que ainda é de manhã, se é uma doença, ele deve apresentar mais sintomas, tem que investigar melhor isso.

Da uns tapinhas no seu rosto, deixando o mesmo vermelho por causa da sua pele alva. Resolve levantar e ir pra sua cama, deita na mesma sentindo um conforto enorme, pois até então ele estava sentado no chão frio e encostado em uma porta dura.

Deitado de barriga pra cima, Izuku fica olhando para o teto e tenta refletir um pouco, mesmo que entre um pensamento e outro, apareçam memórias do seu tempo de serial killer e ele solta leves risadas nostálgicas, sente saudade daquele tempo, todo dia algo novo acontecia, dormir pensando que podem o achar a qualquer instante o deixava em êxtase, às vezes ele sente uma vontade absurda de matar como nos velhos tempos, ver o sangue jorrando, os gritos de horror das vítimas que suplicavam pelas suas vidas, oh como era bom. Levanta seus braços e fica olhando suas cicatrizes de cortes recém feitos e outros mais antigos, abre um sorriso ao perceber que a única pessoa capaz de tirar sangue e fazer cicatrizes nele, é ele mesmo.

O esverdeado põe uma das mãos abaixo do travesseiro fino e tira de lá uma escova de dentes com uma das pontas bem afiada. Olha para o lado vendo que seu amigo está dormindo feito um anjinho, então o mesmo se senta na cama e levanta um dos pulsos, pegando a escova de dentes e fazendo cortes não tão profundos, a dor não o incomoda, até gosta dela, ele sempre foi bem resistente a dor, pois quando era criança o mesmo vivia caindo e se machucando feio, quase sempre quebrando algum membro.

Vê o sangue quente saindo pelo corte, céus, como aquilo é satisfatório, sente vontade de gargalhar, mas se conteve. Se Shouto o visse fazendo isso agora, com certeza ele ia levar uma bronca das grandes, por isso o esverdeado sempre se cortava quando o bicolor está dormindo, mesmo que quando o mesmo acordar, Izuku levará uma bronca da mesma forma, Shouto sempre diz que se cortar não vai fazer ele se sentir melhor ou mais satisfeito, só vai deixar marcas permanentes na sua pele. Ele tem um bom ponto em relação a isso, mas o esverdeado nunca o escuta.

O esverdeado decide tirar um cochilo, por causa da perda de sangue e tédio também, o mesmo ficou cansado, quando seu amigo acordar e ver a pequena poça de sangue que tem no chão e as cobertas sujas ele vai chamar o guarda e brigar muito com Izuku, como ele sempre faz, aí o guarda o levará ao médico e essa será uma boa oportunidade para ele perguntar qual doença ele tem, porque quando ele vê aqueles olhos heterocromáticos, o esverdeado fica ao ponto de entrar em combustão, quando aquele sorriso perfeitamente alinhado o deixa perto de surtar, quando ele implica com a sua baixa estatura ou por ele ser tão magro.

Izuku não consegue entender o que é aquilo que está acontecendo, porque ele quando pensa em Shouto percebe que faria de tudo só para ver o bicolor cada vez mais feliz, para mostrar aquele lindo sorriso que ele poucas vezes mostra, mas quando o faz, todas as células do seu corpo entram em colapso. Como alguém que nunca sentiu o mínimo sentimento por ninguém, nem um pouco de empatia está querendo fazer outra pessoa feliz? Com certeza tem algo errado.

Deixa isso de lado, deve ser uma doença, um remédio ou dois já deve melhorar.

Fica olhando para o teto com a visão meio turva, por conta da perda de sangue, mas nada que o incomode, é até engraçado no ponto de vista do esverdeado. O mesmo nunca se drogou, mas ao seu ver a sensação deve ser parecida, talvez ele experimente quando saí dali.

Perdido em pensamentos e insanidade, o esverdeado adormece, mas seus momentos de paz acabam quando ele sente alguém super irritado o balançando.

- Izuku, que porra é essa? - pergunta Shouto.

- Sangue - responde com tédio.

- Isso eu sei, seu imbecil, anda se cortando novamente, já te disse para parar, isso só vai te machucar mais e mais, nunca o deixando satisfeito - suspira - até a hora que você vai cortar tão fundo que irá causar hemorragia e consequentemente você morrerá, por favor Izuku, para com isso. Eu não quero te perder, você é meu melhor amigo.

Aquelas palavras soaram como uma faca, Izuku não sabia que ele significava tanto assim para Shouto, que parece bem atormentado por causa dos cortes, essas palavras o impactaram tanto que ele nem conseguiu dar uma resposta decente, só fazer um aceno com a cabeça.

Mesmo que as palavras do bicolor tenham afetado o esverdeado, parece que está faltando alguma coisa, mas o que? Alguma palavra que Shouto disse deixou Izuku meio triste e melancólico, mas qual?

São tantas perguntas e poucas respostas. Ele deve estar enlouquecendo, perdendo o mínimo de insanidade que ainda lhe resta.

O menor sai de seus devaneios ao perceber que Shouto já tinha chamado os guardas e estavam o levando para o médico.

Agora suas dúvidas poderão ser sanadas.

Chegando lá, Izuku encontra uma menina de cabelo pretos e peitos bastante avantajados. Seu nome é Momo, ela também está na área dos mais perigosos.

Momo é filha de um milionário que sempre a tratou como princesa, mas um dia seu pai quis a casar forçadamente, com um garoto que ela nunca viu na vida e, acima de tudo ela é lésbica, então casar com um desconhecido e ainda por cima um homem não estava nada nos seus planos. No dia do casamento, ela entrou na igreja com um vestido de noiva padrão, só que com um acessório a mais, uma ak-47. Momo atirou em todos ali presentes e fugiu, mas acabou sendo pega. Apareceu até nos jornais, foi um escândalo na época.

- De novo, Izuku - repreende Momo - você tem que parar de se cortar - diz com um olhar irritado.

- Eu vou, essa foi a última vez - solta uma risada - por que está aqui?

- Cólica - diz, fazendo com que Izuku perceba que ela está com uma bolsa de água quente na barriga.

- Entendi, não morre ainda não, sinto que vou precisar de você no futuro - vai andando em direção ao consultório.

A médica é uma senhora bem velha, quase um mineral. E como todos os adulto desse lugar, ela também tem um nome estranho. Recovery girl.

- Você de novo Izuku, eu vou parar de te atender.

- Pode parar se quiser, tô nem aí - sorri cínico.

- Hunf, jovens. Deixa eu ver o que você fez dessa vez - analisa rapidamente e pega ataduras, higieniza o local e começa a enfaixa-lo - você é tão bonito, fica estragando seu corpo assim-

- Ei, tenho uma pergunta pra te fazer - interrompe a senhora.

- Pode falar.

- É que quando eu estou perto de uma pessoa meu coração acelera, me dá um frio na barriga, eu fico sem ar e meu rosto fica vermelho, que doença eu tenho? - pergunta e recebe uma risada como resposta.

- Garoto, como você é ingênuo - diz a mulher rindo enquanto guarda os materiais que ela estava usando para enfaixar o braço do esverdeado - você tem a pior doença e todas, sabe qual é?

Izuku nega com a cabeça.

- É amor, seu bobo, você está apaixonado.

- Pera... O que? Então não tem remédio pra isso?

- Claro que não.

E foi nesse momento que todos os pontos se encaixaram e que o rosto de Izuku ficou mais vermelho tudo. Tantos pensamentos juntos em sua cabeça, sente como se estivesse a beira de um colapso nervoso, mas ao mesmo tempo ele sente um alívio imensurável.

Eu estou apaixonado pelo Shouto?


Notas Finais


Dekuzinho tá apaixonadooo uhuu 🥳🥳

A momo apareceu e é lésbica futurista, sapatona convicta, com quem vocês acham que ele vai ficar?

Comentem, eu amooooo.

Beijos com sabor de chocolate 🍫


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