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História Arlequina! - Unindo forças!


Escrita por: MollyRouge

Capítulo 54 - Unindo forças!


Fanfic / Fanfiction Arlequina! - Unindo forças!

Narração Normal.

Após o fracasso, Edward voltou a trabalhar na investigação do caso Isabella. Ele precisava reformular as coisas, talvez houvesse mais inimigos do que pensava. Mas ele ainda tinha uma posição na prefeitura que necessitava de sua atenção, então era obvio que precisava retornar ao trabalho.

—Não há descanso para os ímpios. — Barbara entra na sala surpreendendo-o. — Relaxe. Eu não estou aqui para me vingar por você cortar a pata de Tabby. Embora eu esteja surpreso em encontrá-lo aqui, trabalhando, ao invés de rastrear quem realmente matou sua amada.

—Isso porque você não vê o quadro completo. — Nygma ajustou os óculos. — O prefeito tem muitos inimigos. Esses inimigos entendem que eu sou uma parte fundamental desta operação. Eles me enfraquecem, enfraquecem ele. Essa era claramente a intenção de matar Isabella. Além disso, tenho espiões por toda a cidade. Em breve, quem matou Isabella se revelará e eu atacarei.

—Pobre bebê cego. É sempre mais difícil ver o que está bem debaixo do nosso nariz. —  Ela coloca a mão na boca e finge uma tosse. —  Pinguim!

Ed pisca com um sorriso:

—Você acabou de tossir "pinguim"? — Risadinha. — Desculpe dizer isso, mas é um absurdo em vários níveis.

—Realmente? Tudo o que um crime exige é meios, motivo e oportunidade. E seu amiguinho com bico certamente tem os meios e as oportunidades.

—Mas não o motivo.

—Ah, eu diria que ele tinha o motivo mais antigo do livro. "Os ricos o querem, os sábios conhecem, os pobres precisam ..."

—Amor. O que isso tem a ver ... — O rapaz fica em silencio quando a realização chega.

Barbara sorri:

—E a ficha cai.

—Você está sugerindo ... que Oswald ... está apaixonado por mim? Isso é ridículo.

—Eu sei. Você é tão sem sal, sem açúcar, mas ... o Ozzy viu você sendo tirado dele pela raposa dos livros, e ... — Ela passa a imitar Isabella ao volante, ela liga o motor e começa a caminhar na direção de Edward, seu rosto começa se contorce fingindo pavor e logo Kean está gritando. — Ah não! — Joga a cabeça para o lado e coloca a língua para fora simulando uma pessoa morta.

Edward zomba:

—Não. Na verdade, estou começando a me perguntar qual é o seu motivo nisso tudo.

—Isso é para mais tarde. Agora, eu ... só quero ver justiça para aquela pobre e doce menina.

—Senhorita Kean, preciso que você entenda duas coisas. Um, Oswald não matou Isabella; e dois, ele não está apaixonado por mim.

—Tem tanta certeza assim? Ou está com medo de descobrir? —  A loira dá umas palmadinhas na bochecha dele. — Me informe de tudo. — E sai andando.

Enquanto isso, a notícia da morte de Volk chegou rápido aos ouvidos de Bruce, Jacob apareceu para informá-lo, mas isso não impediu o jovem Wayne, na verdade, ele viu o ocorrido como mais um motivo para seguir adiante com o plano.

Nas ruas de Gotham, Arlequina estava indo ao ponto de encontro combinado entre ela e os amigos quando uns cinco caras a pararam, eles tinham roupas e cabelos bem peculiares, alguns até tinha maquiagem:

—Você é a Arlequina. — E não era uma pergunta. — Trazemos uma mensagem.

—Mensagem? — A menina arqueou a sobrancelha.

—Nós fazemos parte de um movimento, seguimos Jerome... — O homem parou quando uma arma foi apontada para o meio do seu nariz.

—Primeiro, bando de manequins de brechó, não mencionem o nome dele. Segundo, estou trabalhando aqui, e se me atrapalharem, serei obrigada a concertar suas caras a base de chumbo quente. — Com um rosnado ela se virou para o beco, com a arma ainda em mãos, e escalou o cano na lateral da parede.

—Disseram que ela era difícil, mas não sabia que seria tanto. — Um dos caras comentou.

—Dwight não vai ficar feliz. — Outro concordou com a cabeça.

Queen não se importava com eles, não se importava com qualquer um que fosse fã de seu ex-namorado morto.

Os mortos estão mortos, dê atenção aos vivos.

Simples.

Assim que Josie chegou ao topo, uma mão lhe foi estendida.

—Você demorou. — Era Selina. — E quem era aqueles esquisitões?

—Aparentemente um bando de fãs do meu ex-namorado lindo e psicótico. Nada demais.

Kyle revirou os olhos:

—Ninguém merece. Espero que seu próximo namorado seja mais normal.

Arlequina fez bico e cruzou os braços com uma expressão debochada:

—Falou a pessoa que namora o garoto rico com síndrome de vingador ressentido.

Selina piscou, por essa ela não esperava, mas antes que pudesse rebater Wayne veio ao encontro delas:

—Que bom que chegou. — O moreno olhou para Queen.

—O que decidiram? — A mesma apontou com a cabeça para Jacob e Alfred conversando na outra extremidade do prédio.

—Nós vamos invadir hoje. Não podemos esperar mais. — Bruce olhou para Selina e percebeu que ela estava um pouco inquieta. — Você está bem?

—To. Só com fome.

—Hum — Ele colocou as mãos nos bolsos. — O lugar é bem vigiado, parece que para chegar ao cofre precisaremos passar por lasers. Preciso treinar.

Josie ia falar algo, mas seu celular vibrou:

—Um minuto. — Ela se afastou para uma parte mais isolada. — O que você quer agora, Ed? Não devia estar descontando seu luto em Butch, ou algo assim?

—Hum — A voz de Nygma pode ser ouvida do outro lado da linha. — Está de mau humor?

—Um pouco, sim. — Queen balançou a cabeça, não que ele pudesse ver.

 —Então serei breve, houve um erro.

—Erro?

—Butch não é culpado pela morte de Isabella. No entanto, surgiu uma pista..., mas não gosto dela. E acho que você também não vai gostar.

—Ed, poderia ser um pouco mais direto? Não estou tão bem hoje, só me de um nome, querido.

—O... — Nygma engoliu, era difícil dizer pois nem ele mesmo queria acreditar na possibilidade. — O-Oswald.

Arlequina piscou, ela temia que isso acontecesse, de certa forma, mas as probabilidades de Edward descobrir eram altas, especialmente se Butch foi descartado da lista.

—Mas ainda é uma achismo, eu não sei...eu só...é ridículo, honestamente. — O rapaz falou.

—Tudo bem, querido — Josie colocou um fio de cabelo vermelho atrás da orelha e ajustou sua postura, falando de forma mais eloquente possível. — É um tema delicado, como você chegou a isso?

Do outro lado da linha, Edward franziu o cenho por um segundo, o tom de voz dela o lembrou de uma terapeuta:

—Barbara Kean esteve aqui.

—Ou, ou, como Barbara Kean entra nisso?

—Hum, em algum momento depois que descobri a verdade de Butch e decepei a mão da namorada dele, a Tabitha.

—Decepou a mão...Quer saber? Estou indo te encontrar agora, não dá para discutir isso por telefone. Beijinhos de luz. — E desligou.

Colocando seu melhor sorriso, Arlequina se virou e foi falar com Kyle:

—Como a vida é engraçada, não é gatinha?

—Do que está falando? — Selina levantou uma sobrancelha para ela.

—Eu acho hilária, mas bom, sem enrolação. Surgiu um problema, estou fora. — A menina foi em direção a escadaria na outra lateral do prédio.

—Espera, o que? Vai me deixar sozinha nessa...nessa... missão suicida?!

—Aw! — Sem aviso, Arlequina segurou o rosto de Kyle com as mãos e deu um beijo na ponta do nariz dela fazendo-a piscar em confusão. — Não se preocupe, você tem o seu namorado “super normal” para te ajudar, gatinha. 

—Arlequina! —Selina reclamou limpando o beijo.

—Beijinhos de luz. — A outra cantarolou antes de saltar na escadaria.

Bruce não pode deixar de notar a cena, ele se aproximou de Selina:

—Onde ela vai?

—Ah, vai saber.

Arlequina foi até a casa do prefeito, onde o chefe de gabinete geralmente podia ser encontrado, e uma vez lá, Edward a arrastou para o quarto para que não fossem ouvidos, e ainda assim ele preferiu sussurrar toda a explicação.

—Oswald, apaixonado por mim? Não é ridículo? — Ele zombou.

—Ed, você sabe que é perfeitamente valido. Não é algo difícil de acontecer, talvez um pouco surpreendente, sim, mas não difícil. — Ela cruzou as pernas em cima da cama.

—Mas ideia de que ele possa ter... — Nygma travou, ele sempre tratava quando envolvidas as palavras “morte” e “Isabella” na mesma frase. — Somos amigos, droga! — Apoiou as mãos na cabeceira e olhou para o espelho no centro dela.

—Ed, eu sei que o sentimento de traição está forte, mas lembre-se que essa é uma suposição levantada por Barbara Kean. — Arlequina sabia que tinha sido Oswald, ela sabia, mas não quer essa corda no pescoço. — Não vamos... — Ela se levantou da cama e colocou a mão no braço dele esfregando em círculos.  — Sofrer antes da hora, certo?

Nygma olhou para a mão dela e suspirou:

—Tem razão, eu preciso provar isso. — Olhou para seu reflexo. — E já sei como. — Ele formulou um plano, simples, mas com altas chances de sucesso.

A menina franziu o cenho:

—Você sabe que pode perguntar diretamente quando ele chegar, não sabe?

—Não, ele pode mentir facilmente, tem que ser calculado. — Olhou para seu relógio. —Mas acho que vai demorar até voltar.

—Estou em casa! —A voz de Oswald pode ser ouvida no andar de baixo.

—Ironia. — Arlequina deu uma risadinha.

—Certo — Ed passou a mão no rosto, ajustou os óculos e pegou alguns papeis. — Você fica aqui, quietinha, isso não vai demorar.

A outra deu de ombros e voltou para a cama, deitando-se de barriga para cima.

A cena muda para casa Wayne, Bruce está treinando o equilíbrio em cima de uma corda amarrada a dois moveis no cômodo ao lado da cozinha, sob a supervisão de Alfred. E ele não parecia muito confiante, deu algumas derrapadas.

—Hum. — Ao observá-lo, Selina achou uma perda de tempo, ela bufou e pegou suas coisas.

Alfred levantou a sobrancelha e a seguiu:

—Já vai embora?

A menina parou e soltou um longo suspiro antes de se virar e encarar o mordomo:

—Quando estudavam o local, eu senti que alguém nos vigiava. E se essa Corte das Corujas é tudo o que você diz, não vão ser muito legais com Bruce quebrando o acordo.

—Isto é verdade. E o patrão sabe que a corte o alcançará mais cedo ou mais tarde. E se ele há a oportunidade de destrui-los, ele aproveitará.

—Essa é uma chance remota. Especialmente quando seu trabalho estúpido deveria ser protegê-lo.

—Meu trabalho estúpido, senhorita, é garantir que ele cresça para ser o homem que ele deveria ser.

—Ainda assim ... foi uma idiotice ele fazer um acordo com as pessoas que mataram seus pais.

—Sim, eu sei, mas entenda uma coisa. Ele só fez o que fez para proteger as pessoas com quem se importa. E você...é importante para ele.

Selina deus as costas e se foi.

—E fizemos algum progresso nas negociações à beira-mar? — De volta à casa do prefeito, Oswald estava sentado a mesa, com alguns papeis, conversando com Nygma.

—Eu falei com o líder sindical. Ele concordou com a nossa oferta. Então as fotos podem voltar para o cofre.

—Eram bem atrevidas, não eram? — Cobblepot ri. — E quanto a...

—Sua aprovação para o novo cassino deve chegar amanhã. — Ed o interrompeu. — A demolição pode começar imediatamente.

—Ed, não posso lhe dizer como é bom vê-lo de volta ao seu antigo eu.

—Só falta uma última assinatura. — Edward coloca o papel na mesa.

Oswald sorri e le o conteúdo, mas a medida que olhos passam no papel, uma careta confusa se forma:

—Esta é a sua... demissão?

—A morte de Isabella mudou as coisas, e eu não posso continuar ...

—Não! — Cobblepot se levantou de supetão. — Ed, não vou deixar você ir. Não é o melhor para você. Você tem que se ocupar.

—Como posso dizer isso? —Nygma suspirou esfregando os olhos. — Hum ... Nós somos amigos. Não somos, Oswald?

—Claro!

—Desde o acidente ... E-e eu nunca pensei que isso pudesse acontecer ... Tive o desejo de tornar isso mais do que empregado e empregador. Mais que amigos.

Oswald estava a um passo do céu, ele agarrou Nygma pelos braços com um enorme sorriso:

—Eu tenho sentido o mesmo. Eu não queria mencionar isso, por causa de toda a tragédia com Isabelle.

—Isabella! — Edward corrigiu, ele odiava quando erravam o nome.

Oswald balançou a cabeça:

—Mas ... não se pode negar o amor.

Nygma dá um suspiro exasperado, foi uma confirmação.

Cobblepot piscou confuso, se afastando um pouco:

—O que foi? O que há de errado?

—Houve ... houve um mal-entendido. Eu só ia ... ia propor que nos tornássemos sócios. Parceiros de negócios.

—Parceiros? Então... — Oswald ia falar algo, mas Nygma o silenciou.

—Dá licença. — Ed se retirou o mais depressa possível e foi para o quarto, trancando-o.

—E então? — Arlequina perguntou sem tirar os olhos do livro que estava lendo.

O rapaz soltou um longo e pesado suspiro antes se virar, com uma expressão anda amigável, e responder:

—Oswald matou Isabella.

A menina levantou a cabeça:

—E?

—E? — Ele manteve o rosto sério.

—O que você vai fazer agora?

—Ela não disse nada? — A cena muda para a o rosto de Bruce.

—Ela disse que achou que estávamos sendo vigiados. — Alfred respondeu enquanto arrumavam o equipamento da missão na mochila. — Mas acho que só foi um pressentimento.

—Ela não pode estar brava só porque a Ivy achou que ela era minha namorada. — Ele ouviu Alfred suspirando e bufou. — Saiu sem querer! Qual o problema de ela ser minha namorada?!

—Por mais fascinante que seja essa história de amor adolescente, por favor, podemos nos concentrar na presente tarefa? Está com a chave? — Ele viu o menino erguer o objeto com uma carranca. — Excelente.

—Alfred, quando a gente pegar essa coisa, seja lá o que for, os Sussurros vão tentar tomá-la de nós.

—Sinceramente, patrão, não é essa gangue que me preocupa. — O mordomo carregou a pistola.

De volta a Arlequina e crise entre Nygma e Cobblepot, a menina tinha muitas expectativas sobre o próximo passo de Edward, mas única coisa que conseguiu em resposta foi ele arrastando-a, quase que literalmente, com ele para um evento no qual Oswald deveria comparecer como prefeito.

Que a tensão estava no ar, era obvio, Queen foi obrigada a sentar entre eles no carro, Oswald ficou levemente surpreso com sua presença, mas o drama de amor não correspondido tomou sua atenção. Por várias vezes ele tentou falar algo a Ed, mas desistia meio segundo depois, e o próprio Edward preferia ignorar a existência dele, só falava quando era extremamente necessário.

—Isso é tão chato. — Arlequina comentou ao ver Oswald entregando um prêmio de Literatura a um escritor na biblioteca, sob os flashes dos repórteres famintos por notícias.

—E é com grande prazer que entrego esse prêmio ao Sr. Kyle Davis por seu magnífico livro, Gotham's Sewers: an Oral History (Os Esgotos de Gotham: uma História Oral). É um livro fascinante. — O prefeito entregou o prêmio.

—Obrigado. — O Sr. Kyle recebeu seu presente.

As pessoas aplaudiram, Queen revirou os olhos e voltou sua atenção para Nygma, ela podia ver ele brincando com um canivete nas mãos enquanto mirava Oswald com uma carranca.

—Está fantasiando que o está esfaqueando, não está? — Ela sussurrou para ele trazendo-o de volta a realidade.

—Me deixe em paz. — Ed balançou a cabeça e se afastou um pouco.

—Ed... — Josie o seguiu e ficou de frente para ele segurando suas mãos. — Não desconte em mim, você me arrastou para cá.

Nygma suspira:

—Desculpe.

Arlequina ofereceu-lhe um sorriso, Ed olhou para mão dela na dele, mas antes que pudesse falar qualquer coisa, Oswald se aproximou:

—Ed. — Chamou.

Nygma ergueu a cabeça, mas não se virou. Josie limpou a garganta:

—Uh! Aquilo são livros de culinária? — E saiu andando para uma estante aleatória.

Uma vez sozinhos, Oswald continuou:

—Quando você fugiu, fiquei preocupado que eu pudesse ter te chateado. Não podemos simplesmente fingir que nada aconteceu? Voltar para o jeito que as coisas eram? Você é o melhor amigo. Eu não quero te perder. Por favor? — Ele estava se segurando para não chorar.

O outro se endireitou, quase como se tivesse tomado uma decisão, guardando o canivete e se virou abraçando Oswald:

—Você também é meu melhor amigo, Oswald. — Sussurrou na orelha dele. — Lembre-se disso. — E se afastou antes que Cobblepot pudesse corresponder ao abraço.

Edward caminhou até Queen e colocou o braço ao redor dos ombros dela, puxando-a para longe da estante de livros de economia:

—Tomei uma decisão. — Falou enquanto a conduzia para fora daquele lugar.

—Bem, acho que nossos amigos não vão aparecer, patrão Bruce. — A cena muda para Alfred e Bruce em cima do prédio de outrora. — Era um plano ousado, de qualquer maneira.

—Onde você vai? — O menino perguntou quando o viu guardar os binóculos.

—Para casa.

—Alfred, esta é a nossa única chance de derrubar a corte.

—Você não sabe disso, sabe? Quero dizer, era um ponto discutível, de qualquer maneira. Quero dizer, andando por toda a extensão de uma sala em uma corda bamba?

—Eu posso fazer isso. Eu consegui.

—Sim, três vezes em 20. Eu contei. Não, muito obrigado.

—Eu posso fazer isso. —De repente, Selina aparece atrás deles.

—Pronto, era só o que faltava, não é? — Alfred bufou. — Certo. — Se aproximou dela e entregou um rádio. — O negócio é o seguinte: comunicação o tempo inteiro.  Se eu disse para abortar, você abortará. Está claro? — Ambos os jovens balançaram a cabeça em concordância. — Não quero gracinhas.

Selina ri e nota Bruce olhando para ela:

—O que?

—Apenas pensando. Isso significa que você é minha namorada?

—Cala a boca.

Alfred ficou encarregado de nocautear os dois guardas na porta da frente enquanto a dupla passava pela escotilha aberta no terraço. Uma vez que todos os três se encontram dentro do prédio, o mordomo foi checar o resto da casa e o casal ia direto para o cofre.

—Não está exatamente escondido. — Selina disse quando abriram a porta da sala e viram o enorme cofre na parede do outro lado.

—Não tem motivo. O chão está cheio de sensores. — Bruce aponto para as luzes vermelhas no chão.

Bruce mirou com sua besta na parede e lançou a flecha com a corda, ela grudou instantaneamente e ele ergueu a outra ponta com as mãos.

—Não solta a corda. — Kyle disse antes de beijá-lo na bochecha e subir no fio preto.

Selina poderia dizer que quase não respirava ao passar pela corda, e uma vez que chegou a outra ponta, não pensou duas vezes em usar a chave. Para a surpresa, e confusão de ambos, o que estava dentro do cofre era uma grande coruja de cristal. A menina deu de ombros e colocou o objeto dentro da bolsa.

Bruce grunhiu um pouco quando peso extra foi adicionado a corda, mas ele se esforçou para segurá-la, entretanto, o homem com máscara de coruja preta surgiu atrás dele e o acertou no rosto. O menino caiu e levou a corda consigo.

Selina despencou sobre as luzes acionando o alarme, ela suspirou e se virou, o homem estava vindo em sua direção, então ela se preparou para chutá-lo, mas ele segurou sua perna.

Bruce aproveitou para puxar um explosivo da bolsa e lançou atrás do desconhecido distraindo-o:

—Corre!

Selina não pensou duas vezes.

A dupla começou a correr pelos corredores, com o enviando da corte logo atrás deles, e acabaram por encontrar Alfred:

—Passem pelo mesmo lugar de onde vieram! — O mordomo ordenou indo enfrentar o mascarado.

O Casal subiu as escadas, mas Wayne parou ao ver Alfred levando um soco.

—Vamos lá! — A menina tenta puxá-lo, mas ele se nega.

—Não! — Ele vê o desconhecido prestes a esfaquear Pennyworth no pescoço. — Alfred! — O menino escorrega pelo corrimão e satã empurrando o inimigo a distância.

O mascarado rosna e soca o jovem Wayne bem nariz, derrubando-o.

Grunhindo, Alfred volta a fazer suas jogadas, mas é chutado para trás, e de repente, Selina se junta a confusão entrando na frente do sujeito com uma faca em mãos. Eles se encaram por dois segundos, mas antes que qualquer um fizesse alguma coisa, Pennyworth empurra a garota para fora do caminho e volta a lutar com enviado da corte.

E como se já tivesse gente o suficiente, alguém arromba a porta da frente, parece uma mulher, mas não dá para ver muito bem por conta do chapéu e os óculos escuros. Ela pega um vaso da mesa de centro e acerta o mascarado por trás dando a Alfred a oportunidade perfeita para esfaqueá-lo na garganta.

O inimigo cai sangrando, enquanto os demais recuperam o fôlego.

—Nós temos que ir. — A desconhecida fala para o trio.

—E quem exatamente é você? — Pennyworth a olha.

—Era você quem estava nos seguindo. — Selina aponta.

A mulher a olha e retira o chapéu e os óculos:

—Oi.

Bruce olhou para Kyle, a menina parecia ter visto um fantasma:

—Você a conhece?

—É a minha mãe.

—Agora podemos sair daqui? — A mais velha questiona ao olhar para Alfred.

—Com toda a certeza. — O homem concorda.

A cena muda, estamos no bar do The Sirens, Tabitha está tentando segurar uma faca com a mão recém implantada:

—Argh! — Ela larga o objeto com raiva e pega uma taça de bebida. — Eu não posso nem segurar uma faca. Juro, quando eu vir Nygma ...

—Nós o mataremos juntos. Lentamente. — Butch fala colocando a mão no braço dela.

—Que doce. — Barbara sorri do outro lado do balcão.

De repente, a porta principal se abre, Kean é a primeira notar Edward entrando, tanto que ela resolve pegar a faca antes que Tabitha o veja, o que aconteceu meio segundo depois.

—Filho da puta! — Galavan quebrou sua taça e se levantou de supetão, pronta para atacá-lo, com Butch logo atrás.

—Ah não. — Arlequina apareceu atrás de Ed com uma pistola.

Kean decidiu intervir bloqueando o casal:

—Vamos ouvi-lo. Por favor.

Butch e Tabitha recuaram, e diante disso, Arlequina baixou a sua arma.

Edward se aproximou um pouco mais, olhando para Barbara:

—Eu não quero matá-lo. — Ele faz uma longa pausa antes de rosnar. — Eu quero destruí-lo. — A essa altura, a loira estava sorrindo. — Quero tirar tudo o que ele ama. Eu quero que ele seja...desprezado!

—Do que você está falando? —Gilzean perguntou, confuso.

—Pinguim. — Bárbara explicou. — Ele matou a bibliotecária.

—O que?! — Tabitha gritou e olhou para o homem do outro lado. — E você cortou a minha mão?!

Nygma a ignorou e mirou em Kean:

—Presumo que você queira alguma coisa.

—Com o fim do Pinguim, o submundo precisará de um novo líder. Eu acho que é hora de Gotham ter o toque feminino.

—As famílias do crime nunca a seguirão.

—Bem, é aí que você entra. Você conhece as famílias dentro e fora. Sem mencionar, que você é um gênio da estratégia. Pense nisso, Ed. Seu cérebro, os músculos deles, meu ... eu. Poderíamos formar uma equipe.

—Mas nós destruímos o Pinguim primeiro.

—Claro. Mas há uma coisa que você precisa fazer. — A loira apontou para seus amigos.

Ed suspirou:

—Tudo bem. — Limpou a garganta. — Sinto muito pela sua mão.

—Não aceito seu pedido de desculpas! —Galavan avançou com raiva, mas Barbara a segurou novamente.

—Nós, vamos trabalhar nisso. Bebidas?

Edward sorriu.

—Eu aceito. — Queen se manifestou.

—Ah, Arlequina, quanto tempo. — Barbara cantarolou para a menina. — Vamos colocar o papo em dia. — E a puxou pelo braço. — Diz ai, quando vai mudar essa cor de cabelo?

—Mudar? — Josie levantou a sobrancelha.

—Que tal descolorir?

♦♠ ♥ ♣


Notas Finais


Uma duvida, vc querem que a Arlequina adote o visual loiro com mechas?
Obrigada pelos comentarios e favoritos, beijos.


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