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História Armageddon - XVIII


Escrita por: iap2002

Notas do Autor


Olha quem está de volta!

Gostaria de agradecer a todos os favoritos, isso me deixa muito feliz!!

Dedico esse capitulo de hoje para:
@SaradaUchihaaaa @ AgronB

Obrigada pelas favoritações...
😙❤

Capítulo 18 - XVIII


Fanfic / Fanfiction Armageddon - XVIII


Pov Amélia

Acordei cefo no outro dia, Denyel não estava la; aquilo me deixou um pouco incomodada. As coisas dele ainda estavam ali, carteira, documentos (falsos eu aposto). Eu iria deixar algumas roupas ali, levaria apenas outra muda de roupa, para que pudesse caber as lâminas e outras coisas.

Tomei um banho e ne vesti . Fiz minhas igienes matinais e sai do banheiro, um cheiro de café havia se espalhado pelo porão. Denyel estava tomando café e havia algumas compras em cima da mesa.

- Bom dia bela adormecida.

Ignorei o apelido e peguei meu café.

- Bom dia exilado.

Sorri de lado ao perceber que ele nao gostou do apelido que lhe dei.

- Comprei alguns suprimentos pra viagem.

- Vamos do que até la?

- Moto.

- Claro, quando saímos?

- Assim que acabarmos o café. Coloque as compras na sua mochila.

- Ok. _ eles havia comprado algumas barras de cereais, algumas bolachas e.. cerveja.

- Sério?

- O que foi?

- Quer levar cerveja?

- Claro que não. Isso é pra agora. _ disse tomando as latas de minha mão.

Aquilo só podia ser brincadeira, um alcoólatra sendo meu parceiro.

Revirei os olhos e voltei minha atenção para a mochila, coloquei minha estela na bota e a lâmina do lado de dentro da minha jaqueta.

Conferi meu celular, não havia nenhuma nova mensagem, apenas a de Sam. Resolvi respinde-lo ocultando alguns fatos e claro, não quero preocupa-lo:

MENSAGEM ON

Amélia: Oi Sammy, a viagem foi longa e calma,porém, houve alguns imprevistos. Espero que vocês estejam bem. Se cuidem.

MENSAGEM OF

Desliguei novamente o celular e o guardei.

Esperei mais alguns minutos até que Denyel terminasse de se aprontar. Enquanto esperava levei minha mão até a runa de parabai na minha cintura, minha única garantia de Kat ainda estava viva.

Denyel saiu do banho vestido de seus coturnos, seu jeans, uma camiseta e uma jaqueta.

- Está pronto?

- Ainda falta duas coisas. _ ele foi ate uma das prateleira com armas e pegou um revólver. - Pra você.

- Na acho que eu precise de armas mundanas. Eu trouxe lâminas e uma espada.

- Pegue logo garota. Nunca se sabe do que você vai precisar. Se você souber usar claro. _ disse arrogante.

- Claro que eu sei usar uma arma. Já usei antes. Só nao gosto.

- Sei. Só pra você saber é uma beretta*. Cuidado com ela.

Tomei a maldita arma da não dele e a guardei na parte de tras da calça.

- Talvez eu atire em você com ela. _ disse baixo e ele riu. Coloquei algumas balas extras na mochila também.

- E a outra coisa?

- Isso é pra mim. _ disse tirando um objeto que parecia ser o cabo de uma espada, debaixo do colchão. Ele a guardou na jaqueta e eu achei melhor nao perguntar nada.

O segui pra fora daquele lugar, ele trancou a porta e foi ate a garagem. A porta estava muito enferrujada, claramente não era aberta a tempos.

Após algum tempo ele conseguiu abri-la. Entrou e saiu de lá com uma motocicleta muito bem cuidada, ele deve cuidar dela melhor do que dele mesmo.

- Uma Hayabusa?

- Gosta de motos senhorita?

- Aprecio apenas. Já tive minha fase de motoqueira.

- Estou começando a gosta de você caçadora, apesar de ainda acha-la arrogante... e mandona.

- Digo o mesmo.

Rimos mas logo a graça acabou, tres homens se aproximavam de forma estranha de onde nós estávamos.

- São demônios?

- Sim raptores*. _ disse colocando rapidamente a gasolina no tanque da moto, mas já era tarde. Eles estavam muito perto.

Ajeitei a mochila nas costas e empunhei minha lâmina.

Denyel pegou o cabo da espada e conjurou uma lâmina nela.

Eles começaram a andat mais rápido e vieram dois deles pra cima de mim e o outro atacou Denyel .

Cortei rapidamente a cabeça de um deles é senti o sangue espirrar em minha cara.

Eu ainda lutava com o outro quando Denyel envio sua espada no coração dele, matanto sua casca e ganhando algum tempo. Os corpos dos homensoutrora possuídos já estavam em um estado adiantado de decomposição, me levando a crer que eles nos acharam por acaso, já que estavam com aquelas cascas á dias.

Ignorei a ideia quando mais cinco deles apareceram.

Limpei e guardei a lâmina bem a yemp ide Denyel me puxar para a garupa.

Saímos em disparada deixando os demônios para atrás.

A hayasbusa era uma moto veloz, e sem capacete a viagem se tornava agradavel - e mais perigosa.

O vento quente revigorava, mais um tombo a 200 km/h poderia nos ferir gravemente, se não matasse. Com esse pensamento segurei mais forte a jaqueta de Denyel, e coloquei meu rosto em suas costas.

Estava bem perto do exilado e nao pude deixar de pensar, a beleza dele era rústica, bem diferente da de Sam ou Will. Ambos tinham o corpo perfeito mais a pele de Denyel era áspera e suas mãos calejadas.

O celeste nao se preocupava com aparência, e talvez porniso fosse tao atraente.

As roupas estavam limpas, mas sem nenhum perfume especial a nao ser o cheiro do próprio corpo, uma mistura de suor, gasolina e cerveja.

Ficamos na estrada mais algumas horas e enfim saímos do Centro centro urbano do Rio.

POV Dean

Já havia se passado dois dias desde que essa maravilha começou, tento pensar que essa e uma forma do mundo me agradecer por tudo que eu ele já fiz por eles e pelos incontáveis monsrregos dos quais eu os salvei.

Mas tudo só ficará bem depois que matar aquele Djinn.

Sam chegará de Boston no domingo daqui a dois dias e eu pedirei sua ajuda, eu ainda não conversei com ele mas aposto que ele gosta daqui tanto quanto eu.

Nesse momento eu estava fazendo nada mais nada menos do que lavando a louça. Eu estou de férias e fico sozinho aqui.

Era incrível como eu estava feliz por ter uma vida tão pacata, tão... normal.

Acabei de lavar a louça e subir para me trocar iria dar uma volta na cidade e quem sabe até passar na casa dos meus pais.

Estava entrando no quarto quando a temperatura do ambiente baixou instantaneamente fazendo os pelos dos meus braços e arrepiarem, foi tudo muito rápido olhei para trás e vi um fantasma de uma garota passando por ali, ela vestia uma camisola ensanguentada e toda rasgada. Eu a conhecia de algum lugar, tinha certeza. Antes dela virar o corredor e descer as escadas ela me encarou, e seu olhar era cheio de dor e desespero.

Fui atrás dela mas ela havia sumido.

Tirei uma conclusão disso: os monstros sempre me perseguiriam, até nos melhores os meus sonhos.

Abandonei os planos de passear pela cidade e fui até a biblioteca. Pesquisei sobre homicídios, suicídios ou qualquer outra coisa que possa ter acontecido na minha casa.

Não havia nada. De novo.

Voltando para casa procurei qualquer objeto antigo que eu possa ter pertencido outra pessoa não achei nada que fosse suspeito, esperaria até que Kat voltasse para casa para me ajudar.

Esse fantasma me lembrou de que o djinn ainda estava a solta e eu precisava de dete-lo.

Passei o resto do dia enviado em livros que havia pegado na biblioteca, não achei nada e na internet também não dizia muita coisa.

Eu não era bom com pesquisas, sempre era Sam sempre fazia isso, mas agora eu estava sozinho e não queria colocá-lo em perigo novamente.

POV Amélia

Ao meio Denyel deu toques no freio, desviando-se para um posto de gasolina à beira da estrada. e

Estavam distantes de qualquer centro Urbano àquela altura e em volta deles a paisagem era aprazível. Fazendas de gado se estendiam pelas colinas de relva, cobertas de arbustos e capim, com cerca de arame farpado dividindo as propriedades rurais a vinte metros do acostamento. O céu era uma pintura de tons azulados, e com o avanço da tarde a temperatura subiu.

O posto tinha duas áreas de abastecimento, uma oficina e a loja de convênio, mas estava praticamente vazio, a não ser por três frentistas e um borracheiro trabalhando em turnos reduzidos por conta do escasso movimento do feriadão.

O exilado estacionou ao lado da bomba de combustível, estendeu o apoio lateral da moto e desmontou.

- Você ja sabe para onde vamos? _ disse esticando as pernas.

- Tenho algumas ideias. _ respondeu não dando muita atenção.

Após abastecerem seguiram viagem.

Pov Autora:

Com o avançar da tarde. Amélia e Denyel seguiram o curso da br-040, a principal via de ligação a capital, pertinho da Região Serrana do Rio de Janeiro. o trecho se aplainava ao nível do mar na altura Baixada Fluminense encontrando uma zona Industrial decadente, com refinarias que cuspiam fogo pelas chaminés, dia e noite, sem parar. A poluição queimara o solo , secara a grama e escurecera a terra coberta por crostas de poeira química até onde a vista alcançava. Árvores retorcidas margeavam a pista, dividido o espaço com carcaças de animais atropelados.

Denyel pretendia tomar a br-101 que contornava a orla até a divisa do Estado de São Paulo, onde em uma praia belíssima ficava um vórtice, passagens dimensionais que as pessoas comuns não podiam ve-los.

As duas da tarde a motocicleta parou na retenção do pedágio, a primeira e única antes de chegarem a cidade grande. Denyel puxou o freio com suavidade especial, entrou na fila de carros em instantes parou na guarita. Era visível o apreço que tinha pelo veículo chegando a cuidar da máquina com um carinho psicótico.

Amélia se adiantou e pegou o dinheiro no bolso da jaqueta.

Denyel pagou a tarifa e assim que a cancela abriu um policial apareceu na frente deles, fazendo sinal para que encostasse. Usava farda azul marinho, óculos escuros e colete preto com uma pistola cromada apoiada no coldre, exibia a face trombuda, os olhos sombrios e cabelos negros. Mais que um agente da lei, tinha aspecto de soldado, um guerreiro obstinado e fanático.

- Boa tarde amigo. _ as palavras educadas não escondiam a frieza. - Viajando sem capacete?

Denyel não respondeu em vez disso lançou-lhe um olhar penetrante avaliando cada detalhe do uniforme os equipamentos e a maneira como gesticulava apertou os lábios e virou-se para Amélia:

- Merda, era só o que faltava.

- Algum problema motorista? _ o oficial chegou mais perto.

- Nenhum capítão. _ o Anjo reparou na insígnia - como posso ajuda-lo?

- Encoste o veículo ali. _ ele apontou para um espaço no acostamento.

Denyel obedeceu e observou que havia mais um policial dedilhando os números no computador de bordo, mais adiante a duzentos metros, um segundo automóvel montara vigília fazendo um total de quatro soldados.

 Tirou a moto da estrada, desligou a ignição e estacionou. Amélia não levantou da garupa ainda confusa sobre o que deveria fazer.

- Vou falar com eles_ ele desmontou- Tentarei ser rápido.

- Quem mandou dirigir sem habilitação. _ disse Amélia em tom de acusação.

- Quem disse que estou sem habilitação? _ ele não espero uma resposta e foi até a viatura.

O capitão o aguardava de pé com um dos coturnos apoiado na porta, seu parceiro continuava sentado no banco do carona, atento a qualquer retaliação do celeste. Dentro do automóvel um fuzil de assalto FN FAL descansava na poltrona traseira, as sirenes estavam desligadas, mas as luzes azuis e vermelhas giravam em movimentos contínuos.

- Aqui está. _ o exilado lhe entregou a habilitação, as datas eram válidas e as informações estavam corretos, mas o documento não era seu havia sido roubado cerca de um mês antes.

- Está indo para onde?

- Voltando para a capital.

- No meio do feriado? _ olhou de relance a carteira e a repassou para o parceiro - negócios ou passeio?

Denyel esfregou a barba, deslizando os dedos pelos fios ralos, estava intrigado, ainda que estivesse infringindo a lei aquele tipo de abordagem não era usual. Havia certa malícia no comportamento dos guardas, conduta que não se encaixava no procedimento padrão da polícia. Notou que o capitão portava uma arma cromada com coronha e gatilhos pretos.

- É uma SG Sauer, não é? _ índigo a pistola. - calibre 45, não sabia que usavam esse tipo de armamento na corporação.

O policial enrugou o cenho, tomando comentário como desaforo. Empurrou O anjo de encontro a carroceria.

- Mãos no carro, ou vou prende-lo por desacato. 

 O exilado não se opôs, o capitão mordeu a isca. Colocou as mãos sobre a janela, abriu as pernas e aguardou a inspessão, enquanto isso, o oficial dentro da viatura anunciou as informações repassadas pelo computador.


  A habilitação é verdadeira, mas não é dele. _ devolveu a carteira o chefe, usava um par de luvas sem dedos e óculos de sol espelhados. - O portador foi dado como morto há meses..



Notas Finais


* Beretta:

http://pinterest.com/pin/90283167512437975/?source_app=android

*Demônios Raptores: demonios com a missão de capturar anjos na terra.


Desculpem qualquer erro, ainda nao revisei.

Estão gostando de ver o Dean ou querem que eu foque na Amélia e Kat?
🤔
Comentem e favoritem! 😘


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