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História Artificial Love (Hiatus) - Shy


Escrita por: Luvs_jongin

Notas do Autor


Oi amores!
Agora chega de mistério.

Capítulo 6 - Shy


Fanfic / Fanfiction Artificial Love (Hiatus) - Shy

Baekhyun caminhava a passos largos, mas não estava indo para a perfumaria, estava indo para a floricultura, se aquelas rosas e cartões tiverem sido comprados nela, seria mil vezes mais fácil de encontrar o cara. As rosas vermelhas não estavam mais expostas do lado de fora, provavelmente murcharam ou foram compradas, entrou e foi diretamente ao balcão, ficando momentaneamente deslumbrado com as lindas flores que enfeitavam toda a extensão do lugar. Esperou que alguém aparecesse para o atender, mas parecia estar sozinho.

– Tem alguém aqui? – Se inclinou sob o balcão e tentou encontrar qualquer coisa, talvez um bilhete, explicando a ausência. 

– Desculpe a demora, precisei buscar mais rosas no estoque e... – Um homem bem alto com cabelos negros se aproximou com várias rosas em mãos, mas assim que viu quem estava chamando, travou no lugar e arregalou os pequenos olhos redondos. – O-Olá, você quer alguma coisa comigo? Q-Quer dizer, pedir alguma coisa? – Se sentia um tremendo idiota por estar gaguejando, mas não podia fazer nada, ficava extremamente desconcertado com a presença do menor. Baekhyun observava calmante a enrolação do outro, se tivesse o visto de longe, alto e forte, nunca imaginaria que fosse alguém tão tímido, um sorriso ladino brotou em seus lábios com esse pensamento. 

– Sim, eu queria pedir uma informação. – Desencostou do balcão e caminhou lentamente até o maior, que apertou com força as rosas em seus braços, juntando coragem.

– Se eu puder te dar essa informação, eu darei. – Disse mais firme, ficando ainda mais engraçado aos olhos de Baekhyun.

– Ok então, eu quero saber se foi aqui, e se foi, o nome da pessoa que me enviou uma rosa e um cartão duas vezes. 

– Eu não tenho essa informação, desculpe. – Foi até a entrada da loja e pôs as rosas no lugar de sempre.

– Tem certeza? – Insistiria até o fim para conseguir a informação que precisava. 

– Sim, eu não tenho acesso aos dados pessoais, sinto mu...

– Chanyeol, onde você colocou o caderninho com os registros de encomendas? – Uma mulher que aparentava estar na casa dos quarenta apareceu atrás dos dois, estava furiosa. 

– É, onde ele está Chanyeol? – Baekhyun disse sorrindo sádico, levantando uma das sobrancelhas e encarando os olhos ainda mais arregalados do outro. 

– E-Eu...– Estava em uma situação realmente difícil. Deus, por quê eu sou tão azarado?. – Não sei.

– Não sabe? – Baekhyun e a mulher disseram juntos, assustando o maior que já suava frio.

– Não. – Disse um pouco hesitante.

– Querido. – Ela se aproximou de Chanyeol e pôs a mão em seu rosto, fazendo carinho, mas aquilo estava longe de ser algo bom.

– Eu amo você, mas vou te matar se não achar essa porcaria até o final do dia.

– Ok. – Respondeu rápido, prendendo o ar. Baekhyun observava tudo quieto, queria rir mas achou melhor não o fazer. 

– E você, querido, precisa de alguma coisa? Esse palerma não te atendeu ainda? – Sorriu para o outro, mudando completamente de humor, saiu de perto do maior e foi para o balcão.

– Na verdade, eu preciso sim. – A mulher já olhava pra Chanyeol, pronta para xingar o pobre coitado, mas Baekhyun tinha um plano. – Mas seu filho já está me atendendo, aliás, ele é muito eficiente.

– É o quê? – Olhou para o garoto com um olhar confuso. – Tem certeza que foi ele que te atendeu? 

– Já deu de esculacho por hoje né? – Estava indignado, falavam dele como se não estivesse alí ou não se importasse, mas o que mais o deixava desacreditado era Baekhyun, não entendia o motivo da mentira, mas não negaria que estava extremamente aliviado por não ter contado a verdade.

– Certo...eu vou buscar o lote de crisântemos na cidade, volto em uma hora. – Olhou para o relógio na parede e saiu na loja carregando sua bolsa, lançando um rápido olhar para o maior, que revirou os olhos e bufou.

– Cadê o caderninho, Chanyeol? – Batucou os dedos no balcão, agora que sabia que o caderninho estava com ele, não sairia dali sem um nome. 

– Você precisa mesmo saber? 

– Preciso.

– Então eu vou dizer. – Pegou uma rosa e respirou fundo, juntando toda a coragem que tinha, se virou e caminhou lentamente até Baekhyun, ficando frente a frente, com as mãos suadas e o coração a mil, esticou um pouco o braço, oferecendo a rosa ao menor. 

– O quê? – Não estava entendendo absolutamente nada, o quê ele estava fazendo? Por um breve momento, seu coração pulsou rápido e forte, talvez fosse pela atitude inesperada ou algo assim, pelo menos era o que pensava ser. Ele? 

– Eu sei que é estranho, mas por favor, ao menos aceite a rosa. – O maior não conseguia tirar os olhos da flor, tinha medo de ver a expressão do outro, tinha medo da rejeição, mesmo que já estivesse acostumado, e Baekhyun percebeu esse temor. Já sentira isso antes, sabia o quanto era ruim, sabia o quanto machucava, não custava nada aceitar a rosa. Pegou a rosa das mãos do outro, percebendo os longos dedos que a envolviam, e ao tocá-las sentiu o quão frias estavam, assim que levantou o olhar, encontrou as orbes castanhas de Chanyeol, se encararam por meros segundos desviando o olhar em seguida. 

– Não quero que confunda as coisas, eu aceitei a rosa, mas isso não quer dizer que tenhamos algo. – Disse da melhor maneira possível, se é que existisse uma, não queria ser um babaca sem coração que rejeita sem se importar com os sentimentos alheios, mesmo que seus próprios sentimentos já tenham sido pisados sem dó nem piedade pelo destino. 

– Ainda. 

– Como é? – Estava surpreso, o cara que nem sequer conseguia parar de gaguejar estava dando em cima dele descaradamente, e não estava corado, não conseguia acreditar. Riu baixo, inclinou a cabeça para o lado e apertou os olhos. – Está me dizendo que consegue me fazer sair com você?

– Não, estou dizendo que vou te conquistar. – Sorriu pequeno, mostrando suas covinhas, e Baekhyun foi incapaz de não achar encantador. Riu baixo e sorriu de lado.

– Boa sorte. – Cheirou a rosa e olhou uma última vez para o outro, seguindo para a saída da loja. Parou na calçada e suspirou pesado, estava de volta a estaca zero, ou quase, não tinha nenhuma outra pista além do perfume, mas teria que se contentar. Olhou para a rosa e lembrou do dia em que recebeu uma pela primeira vez, mas afastou esse pensamento de imediato, não era uma lembrança da qual gostaria de recordar. 

Entrou na perfumaria esperando encontrar Nayong, mas a pessoa que viu encostada ao balcão estava longe de ser ela. A garota de cabelos e olhos castanhos de alguns dias atrás estava bem ali, e a julgar pela expressão que fez, esperava por ele.


Notas Finais


Então...peço desculpas pelo atraso, mas eu estava com um bloqueio de criatividade e fiquei com medo de escrever algo nada a ver, não sei se esse capítulo ficou bom, mas espero que não tenha decepcionado.
Obrigada por ler ♡


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