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História As Aprendizes - Poção da Incoerência


Escrita por: HalfBloodMah e ZVenusAngelicZ

Notas do Autor


Olá pessoas lindas!! Nem vou comentar da demora, pq né?!

A Alice finalmente vai ter seu momento... Ou não... Enfim, vocês vão entender... ^-^

Boa leitura!!

Capítulo 9 - Poção da Incoerência


Era de se notar tamanha a ansiedade de Alice ao seguir para a primeira aula complementar de poções, a qual esperou tanto, contando cada segundo durante a aula de feitiços, quase não conseguindo se concentrar nas palavras do professor Flitwick, ganhando algumas cutucadas de Alexandra. Mas não era sua culpa. O sentimento era quase inconsciente.   

Ao que pareceu quase anos para Alice, a aula de feitiços finalmente acabara. A morena seguiu com passos apressados em direção às masmorras, se despedindo de Alexandra, que desejou boa sorte. Chegou rapidamente na frente da sala do professor. Bateu levemente na porta, insegura de estar adiantada e incomodando. Instantaneamente, a porta se abriu, revelando o mestre de poções ali, fitando-a com feições misteriosas.

- Entre, senhorita White.

Alice soltou o ar enquanto fechava a porta, sentindo um leve arrepio pela sala gelada.

- Boa tarde, professor - ela disse olhando para a sua sala, a qual causou saudades na garota - Espero não ter chegado cedo demais.
- Claro que não, você chegou no horário certo. Pontualmente - Ele disse sereno, enquanto separava os ingredientes e o caldeirão - Use esta mesa, está mais próxima à minha. Começaremos testando suas habilidades, não que eu desconheça, mas quero analisar todos os pontos possíveis. Deve fazer a poção da incoerência.

Alice sorriu para o caldeirão.

- Sim, senhor - ela respondeu, despertando curiosidade nele, que seguiu para sua mesa para corrigir alguns trabalhos.

Ela abriu o livro de poções avançadas e leu: "Poção da incoerência - Poção que desnorteia quem a bebe, levando o indivíduo a dizer besteiras e ter alucinações diversas." Alice começou a ferver a água e observou a lista de ingredientes. Seus olhos passaram rapidamente pela mesa do tão sedutor professor, e se puniu mentalmente por estar se desconcentrando. "Asfódelo - Três porções."

A garota focou - se totalmente no preparo da poção, afinal, queria que ficasse perfeita. Jamais daria motivos para ele achar que estava perdendo seu tempo dando aulas particulares a uma garota incapaz.

Vinte minutos se passaram e a poção já estava fervendo. Alice mexeu no caldeirão e olhou de esguelha para a mesa, mas não encontrou o professor ali. Sentiu algo ao seu lado, e se assustou com a presença do professor, a olhando.

- Desculpe se te assustei - ele sorriu de lado antes de franzir a testa - Estava intrigado observando a facilidade com que está fazendo essa poção. Impressionante.
- Obrigada, o senhor foi complacente me pedindo para fazer essa poção. Pensei que seria uma mais difícil.
- Então já sei que posso desafia - la em algo melhor, certo?

Alice sorriu.

- Sim, senhor.
- Bom saber – ele disse, um pouco mais sério – Soube que você é a nova apanhadora da Corvinal – ele continuou - Está pronta para o primeiro jogo? Será contra a Sonserina.
- Mais pronta impossível, senhor - Alice respondeu apagando o fogo do caldeirão.

Ele mexeu o caldeirão observando a consistência e a cor, lançando um olhar admirado.

- Excelente. Somente você e Alexandra me dão amostras tão boas de poções complicadas, como essa.

Alice ruborizou, e imaginou a cara da amiga se ouvisse o elogio do morcegão.

- Muito obrigada, professor. Garanto que só sabemos fazer isso tudo graças às suas aulas.
- Não entendo... Vocês não me acham um crápula como os outros?
- Claro que não! - Alice exclamou e tentou se recompor – Digo, a atitude do senhor não era das melhores, mas agora entendemos o motivo... E eu também acho que me tornaria diferente por conta do estresse e... Tudo o que o senhor passou.
- Ora, senhorita White, a resposta é mais óbvia que isso: vocês não devem bater muito bem da cabeça - ele riu roucamente, fazendo Alice dar um pulinho de susto, afinal, nunca imaginou que faria o professor de poções rir - Mas fico lisonjeado, obrigado.
- Só disse a verdade, professor - Alice suspirou, o olhando pegar um frasco em sua mesa e pegar um pouco da poção do caldeirão.
- Chegou a minha parte favorita, temos que saber se vai fazer efeito  - ele disse de maneira malévola.
- Senhor...?
- Você escolhe quem será a cobaia.
- Serei eu mesma - ela respondeu convicta, causando espanto em Snape.
- Tem certeza? Não há ninguém que perturba sua paz, que talvez você gostasse de ver falando tolices?
- Não acho que seria certo, senhor.
- Ora, está falando como uma Lufana  - ele riu, fitando –a curioso – Me lembro que quase foi para a Sonserina... Então me diga: é uma Corvina, com inclinações sonserinas, ou é uma Lufana?
- Sou a Alice, senhor – ela respondeu, firme.
- Tudo bem, então. Beba só um pequeno gole, posso reverter com um pouco de antídoto guardado.

Alice respirou fundo. E se não tivesse dado certo? Será que ela morreria antes do morcegão socorre - la? Fechou os olhos e bebeu um gole. Os segundos de consciência intacta foram os mais longos de sua vida, com ele a observando, cuidando para qualquer reação anormal.

Logo após, se sentiu leve, com uma sensação de liberdade, como se pudesse falar tudo de bobo que já pensou. A sala escura começou a ficar com várias nuances coloridas, e já não ouvia claramente, apenas uma voz masculina, ao longe, que perguntava : " Alice? Ainda está aí? "

- Claro que estou, professor - ela respondeu sorrindo para as cores - Quem é o professor  mais lindo desse castelo? Adivinhe?! É o senhor!

Em suas alucinações, havia várias borboletas azuis sobrevoando a sala. Uma "pousou" na cabeça de Snape. A garota não hesitou em ir atrás dela apoiando - se nos ombros dele, ao que Snape a segurou, antes que caísse ou se machucasse.

- Não se mexa, professor! Não conseguirei pegá - la.

Ela pensou que ouvira algo como : "Certo, já notei que fez efeito" ou " Alice, sente - se"

- São tão lindas. Mas por quê uma sala tão gelada? - ela disse olhando aborrecida para o professor - Hein?

"Beba isso Alice... "

- Beber? O que é isso? É um tônico? Guardo até hoje o tônico que o senhor me deu quando passei mal, lembra?

Depois de um silêncio, a garota aceitou a bebida de arco - íris que alguém a oferecia. Esse alguém era o professor?

O efeito original sumiu depois de três goles. Alice piscou os olhos algumas vezes, e lembrou - se de tudo o que havia dito, e que ele com certeza ouviu.

- Me sinto horrível – disse Alice, morrendo de vergonha, não sabendo como olha- lo novamente.

Um silêncio horripilante se instalou no lugar. Ela sabia a única forma de escapar, pelo menos por um tempo.

- Alice?! Acorde!


Notas Finais


Esperamos que tenham gostado, não esqueçam de comentar para sabermos se vocês estão gostando!! Nos deem ideias, dicas e podem falar do que vocês não estão gostando!!

Beijos, até a próxima!! <3


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