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História As Aventuras de Vamp - Iniciada


Escrita por: Vamp-

Notas do Autor


Essa fanfiction foi inspirada num jogo onde sou vampira, olhando a avatar tive a idéia de escrever. A cada capitulo um personagem é apresentado na foto...

Capítulo 1 - Iniciada


Fanfic / Fanfiction As Aventuras de Vamp - Iniciada

Amanda entrou correndo pela porta do hospital e seguiu pelo corredor em passos rápidos, seu salto alto ressoava no piso liso e anti-séptico. Os olhos verdes grandes como duas esmeraldas pareciam mais abertos que nunca em estado de alerta. Era como se nada pudesse impedí-la, no entanto, alguém a freou no caminho pro elevador. Era um homem alto, lindo, todo de branco, cabelos castanhos bem penteados, um médico com certeza. Com a voz grossa de locutor de rádio, ele disse cortando seu caminho:

-Onde vai com tanta pressa? Posso ajudar?

-Pode. Como está minha irmã? Você é médico, né?

Ele a olhou, doido pra dizer uma gracinha, tipo “não eu sou bombeiro, por isso trabalho de jaleco branco no hospital”, mas se conteve porque percebeu sua preocupação:

-Eu sou o doutor Ross. Como é o nome da paciente?

-Alexandra. Foi jogada da moto pra fora da estrada...

-A moça loira que chegou quase sem... - ele ia falar “sem vida”, mas se calou outra vez.

-Quase sem...?

-Sinto muito. O estado dela é muito grave.

De repente correr perdeu todo o sentido e tudo que Amanda sentiu foi suas costas apoiarem na parede em frente ao elevador e seu corpo descer até o chão, perdida em lágrimas. Isso não podia estar acontecendo! Não podia ser verdade! Não com sua única irmã, sua única família! O médico ao vê-la sentada no chão, com as mãos cobrindo o rosto, que se desmanchava em lágrimas, disse com a voz de locutor:

-Fique aqui. Vou buscar um medicamento, isso vai acalmar você.

Tudo o que ela precisava naquele momento, não era de calmante, era de um milagre. E assim que o médico saiu, rezou pedindo por um. No entanto, a vida nos reserva muitas surpresas e mal tinha acabado de rezar, sentiu uma mão fria tocar sua cabeça, fazendo carinho em seus cabelos loiros compridos. Amanda ergueu os olhos e deu de cara com uma linda moça de olhos pretos e cabelos longos da mesma cor, mas tinha a pele tão clara que parecia um fantasma. Sua voz, soava como uma música, era tão calma que chegava a ser hipnótica. Num tom baixo ela perguntou:

-Por que choras?

-Alexandra... Minha irmã está entre a vida e a morte.

Era estranho falar isso para uma completa desconhecida, mas era como se algo nos olhos daquela moça lhe dissesse que ia ficar tudo bem, que podia confiar nela.

-Eu curo sua irmã em troca de seus serviços.

-Como assim? Quem é você?

-Sou conhecida há gerações por Vamp Divar.

-Você é médica?

-Melhor. A única que pode curar sua irmã. Mas, precisas pensar depressa, se desejas a cura, trabalhe para mim.

-Trabalhar? - Amanda se sentiu meia zonza, quando algo em sua mente lhe dizia para aceitar, para dizer sim. Talvez fosse algo no olhar daquela estranha, era como se estivesse colocando as palavras na sua mente. - Como?

-Eu vim a sua procura. Sou dona de uma revista feminina e soube que é jornalista. Preciso de uma na minha revista.

-Já tenho emprego, obrigada.

-Eu pago o triplo.

-Por quê?

-Ouvi dizer que é a melhor.

-Quer que eu trabalhe pra você e em troca salva a vida da minha irmã? O que é isso? Um pacto? Você é uma espécie de bruxa ou...

O médico gato chegou segurando um calmante, mas antes parou meio bobo olhando para Vamp, era como se algo nela chamasse sua atenção, o atraísse para ela, era incontrolável.

-Eu trouxe um... um...

-Vá embora – mandou Vamp com sua voz calma, olhando direto nos olhos dele. - E só volte se eu chamar.

Como um robô de controle remoto, ele virou e foi embora sem contestar. Amanda viu aquilo e levantou do chão confusa.

-Como você faz isso?

-Tic-tac. O tempo passa. Fez sua escolha?

Evitando olhar nos olhos dela, Amanda enxugou as lágrimas e olhou para baixo ao perguntar:

-O que você é? Uma bruxa?

-Pior. Vampira.

Agora foi impossível não erguer os olhos para encarar aquela tal de Vamp. E reparou que os olhos dela de pretos, pareciam assumir uma cor vermelho escuro. Como se passassem por uma transformação.

-Estou com tanta fome, que sou capaz de morder você.

Médicos passaram correndo pelo corredor nesse momento, eles pareciam aflitos, talvez por causa de outro paciente, ou talvez fosse por causa de Alexandra. O fato é que tinha que salvá-la. Segurando nos ombros da vampira sem medo, Amanda pediu:

-Faça o que tiver que fazer. Salve Alexandra e eu aceito o pacto.

Vamp sorriu para ela, era um sorriso doce e calmo, e com sua voz que mais parecia uma música relaxante, disse olhando em seus olhos:

-A partir de agora esqueças de tudo. Nunca tivemos essa conversa, nunca nos vimos, nunca sequer teve uma irmã. Eu contratei seus serviços por telefone e você começa amanhã na Revista Diva Dollz. Agora vá. Um dia lembrarás desse pacto.

Igual ao médico, Amanda virou e seguiu em direção a saída do hospital. Enquanto Vamp virava na direção contrária, na direção onde os médicos passaram correndo. Era uma ala do hospital para casos mais graves. Ela entrou como se flutuasse sobre o piso, pois, seus passos eram tão suaves como uma brisa. E quando todos os médicos da sala viraram para ela, Vamp sorriu com tranquilidade e olhando para cada um deles ordenou:

-Saiam. A paciente está salva, já podem ir agora.

Com um sorriso de alívio em cada rosto, os médicos saíram deixando Vamp sozinha no quarto com Alexandra. Ela parecia a rapunzel, era tão nova, bonita, com os cabelos mais longos que a Amanda. O som de bip soava irritante nos aparelhos ligados a ela, como se a paciente tivesse com problemas naquele momento. Vamp sabia que se demorasse mais um pouquinho, podia perdê-la para sempre, então, botando as presas de vampira para fora, debruçou sobre a paciente e fincou os dentes pontudos em sua jugular matando a sua sede insaciável, um segundo depois, um fio de sangue escorria por seu pescoço. Ela não era uma vampira má, acabava de salvar uma vida. Ou, em outras palavras, agora Alexandra viveria por toda a eternidade.

 

 


Notas Finais


A postagem dos capítulos depende do meu tempo, posto quando der. Comentários com elogios são bem vindos. Críticas não. Ninguém é obrigado a ler se não gostar.


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