❋❋❋
Você seguiu Armin com os olhos, enquanto o mesmo andava em direção à sua mesa, deixando Eren e Mikasa para trás.
O olhar dos dois sobre você te fazia ficar meio desconfortável. Especialmente o de Mikasa. A morena estava soltando um pequeno e discreto sorrisinho; você podia vê-lo, coberto parcialmente pelo cachecol vermelho.
— Oi, Armin — Cumprimentou, acenando gentilmente com a mão.
— Oi — Ele respondeu, se sentando ao seu lado, e depois virando o rosto para encontrar sua face. Comentou que você parecia mais disposta.
A verdade é que você havia dormido melhor naquele dia. Pesadelo algum sobrevoara sua mente, apenas sonhos com grama fresca sob seus pés.
— Você acha? — Deu de ombros, retribuindo o sorriso.
— Acho. É muito bom te ver assim. — Respondeu sem jeito, apoiando a parte lateral de seu rosto na mão esquerda. — Ei, amanhã vai ser um dia cheio, né? O treinamento vai ficar mais difícil a partir de agora, e com certeza mais alguns cadetes vão ser mandados para casa.
— Ah, sim, com certeza. Não sei se estou preparada mentalmente... ou fisicamente. — Por algum motivo, a blusa azul de Armin chamou sua atenção. Ficava bem nele. — De qualquer forma, vou dar meu melhor.
Ele sorriu de canto.
— Mas... e quanto a você, Armin? — O loiro te voltou aquele olhar azul.
Ele meneou a cabeça, os cabelos loiros seguindo o movimento. Pareceu ganhar um tom desanimado, ao dizer:
— Você sabe, eu não sou tão bom como os outros quando o assunto é força física. Mas vou fazer o máximo para não atrapalhar ninguém. — Respondeu, antes de comprimir os lábios.
Você sentiu-se mal por ver Armin duvidar de si mesmo daquele jeito; não era novidade que o loirinho tinha problemas com autoconfiança...
— É, não vou atrapalhar ninguém. — Repetiu, num tom determinado.
A conversa tinha tomado um rumo indesejado. Apesar de querer mudar de assunto, você, ao mesmo tempo, tinha vontade de colocá-lo pra cima, do mesmo jeito que ele sempre fazia com você.
Seus pensamentos corriam entre si. O que dizer?
— Armin. — E logo emendou: — Isso não é...
Antes que pudesse completar a frase, ele apenas fechou os olhos e abanou uma mão suavemente, como se pedisse para esquecer o assunto.
— Bom... — Ele mudou um pouco o rumo da conversa: — De qualquer forma, tenho certeza que você vai se sair bem.
Sem jeito, tentou ignorar as borboletas em seu estômago, porque elas apareciam quase toda vez que o loiro te elogiava. Apesar disso, decidiu ser mais pé no chão:
— Gentil da sua parte, mas não mesmo. — Riu. — Se eu não for chutada do esquadrão de cadetes já vai ser uma vitória, na verdade.
— Não, mas é sério — Armin não pode evitar um sorriso divertido no rosto. — Às vezes te observo no campo e, posso dizer, é fácil ver sua determinação nos treinos.
O loiro continuou falando, mas você estava ocupada demais pensando do que havia acabado de dizer. Ele te observava...?
Armin olhou para você de relance, e por um momento encontrou-se confuso ao te ver desconcertada daquele jeito. Não demorou muito para que a face dele ruborizasse.
— A-Ah, foi mal se isso soou meio estranho, eu não queria- é que... — A mão dele encostou-se à testa, numa tentativa de esconder parte de seu rosto. — Eu falei errado, foi uma escolha de palavras errada, e-eu não quis dizer observar de um jeito bizarro, juro que não sou um stalker ou qualquer coisa-
— Ei, relaxa! — Você riu, colocando uma mão no ombro de Armin. — Você não disse nada de errado, não.
Após um pequeno e constrangido sorriso do loiro, você recolheu sua mão. Vocês dois dificilmente tinham contato físico, talvez por questão de intimidade, diferente de Sasha, que abraçava todo mundo.
Armin timidamente recomeçou a conversa, e olhou para os lados como se estivesse procurando alguém:
— Cadê a Sasha? Vocês geralmente estão juntas.
— Ela foi ao banheiro, deve voltar daqui a pouco.
Enquanto conversavam, Mina passou pela mesa de vocês e piscou, fazendo um sinal positivo com a mão. É mais discreta que a Sasha, pelo menos, você pensou.
— Ah, sim. — O rapaz pareceu lembrar de algo, depois de cumprimentar Mina com um aceno. — O que você ia me dizer naquele dia? Mina chegou bem na hora e acabou que você não terminou a frase.
— Nah, é algo bobo. — Você deu de ombros.
— Não tem problema.
— Vou falar, não. — Virou o rosto dramaticamente, fazendo cara de mistério. — A pergunta vai comigo pro túmulo.
— Ah, então é uma pergunta?
Os dois ficaram nisso de "conta, não conta" por um tempo, mas ambos divertiam-se e com a situação. Até que você decidiu mandar a real.
Você fitou os olhos azuis de Armin, que ainda possuíam traços de sorriso, enquanto o seu próprio já ía desfazendo-se. A pergunta, que antes estava na ponta da língua, recusou-se a sair. Hesitação.
Talvez ele não tivesse ninguém em mente.
Mas seria péssimo se ele dissesse que gostava de outra pessoa. Seria péssimo ouvir isso de Armin.
O rapaz chamou seu nome, percebendo que havia algo errado; o mesmo inclinou a cabeça para o lado, a face dele mais perto da sua do que de costume.
— Eu ia perguntar... — Desviou o olhar, pronta para evitar o motivo de suas hesitações. — Quando é o seu aniversário.
Armin pareceu surpreso com a pergunta, talvez porque esperasse que fosse outra coisa mais importante. De qualquer forma, respondeu. Ele perguntou o seu também, e você respondeu, suspirando em frustração.
A teoria era mais fácil de lidar que a prática.
❋❋❋
O som do impacto de passos no solo lamacento misturava-se com o da chuva; as cores da floresta eram cinzentas, devido à neblina consequente do mal tempo. Você não sabia ao certo quanto tempo estavam ali, mas desejava que terminasse logo.
— Ei, você! Mais rápido, se não quiser ficar para trás! — Shadis gritou para algum cadete. Você estava concentrada demais em não morrer de exaustão para olhar para trás e ver quem era.
Reiner não estava brincando quando disse que os dias ficariam mais cansativos.
Todos seguravam seus equipamentos nas costas enquanto corriam o máximo que conseguiam, sendo vigiados pelos olhos profundos e amedrontadores de Keith Shadis, que montava num cavalo marrom.
As intensas puxadas de ar faziam seu pulmão doer, enquanto suas pernas pareciam querer desistir de cansaço.
O capuz não permitia que você visse o que estava acima de você, apenas o solo lamacento, e este formava um caminho por entre os pinheiros. Na frente do grupo estavam Mikasa, Annie e Marco, seguidos por Eren e Jean.
Os mais próximos de você eram Mina, Sasha (um pouco mais à frente) e Bertholdt, junto com mais alguns cadetes.
Um suspiro saiu de seus lábios, enquanto você desacelerava o passo, se distanciando um pouco da parte central do grupo.
— Vamos, Armin! — Era a voz de Reiner, e possuía um tom ofegante. Virou-se para ver o que estava acontecendo. — Droga, me dê isso.
Ele pegou os equipamentos de Armin, impacientemente, e colocou-os nos próprios ombros.
— Agora disfarce para que ele não perceba. — Reiner mandou num meio-sussurro, apontando para o comandante, e deixou vocês dois para trás.
— Armin, você tá bem? — Você perguntou, preocupada com o estado do rapaz. Ele desviou o olhar do chão e voltou-o a você. Estava claramente cansado. Não era de se admirar, já que estavam ali há... na verdade, nem sabia a quanto tempo estavam ali.
Sua mão ergueu-se, indo lentamente em direção ao ombro de Armin...
...mas parou no meio do caminho quando o loiro, num movimento rápido, afastou-se e pulou para pegar o equipamento das costas de Reiner e forçou-se a acelerar o passo, soltando um grunhido. Em pouco tempo, lá estava Armin, à frente do grupo.
Você observou o rapaz esforçar-se para ir bem. Sem hesitação, também acelerou o passo, antes que Keith Shadis te visse ali e dissesse mais alguma coisa sobre virar merda de titã.
❋❋❋
A chuva havia finalmente cessado, e vocês cadetes recuperavam o fôlego enquanto olhavam os arredores de um grande campo de treinamento.
Era diferente do que estavam acostumados, e possuia algumas construções em formato de casa do lado esquerdo. Ao redor do campo, alguns pedaços de cerca para dividir o local de treino. Também havia uma espécie de observatório feito de madeira.
Suas habilidades eram testadas a todo momento, e os cadetes tentavam evitar a reprovação. Alguns superiores estavam lá para auxiliar o treinamento e observar o desempenho de vocês. Você agradeceu aos céus que não estava tão quente, pois seria pior.
O tempo passou, e um momento de descanso foi dado aos jovens.
Você limpou o suor da testa com a costa da mão e sentou-se na grama, num local afastado dali. Encostou-se num tronco de árvore caído. Seria bom deixar seu corpo esfriar um pouco.
Não demorou muito para que ouvisse a voz de Sasha:
— Cara, eu tô cansada! Não corro assim desde que me flagraram pegando aquela batata do balcão. — Disse, sentando-se ao seu lado. Logo decidiu deitar usando sua coxa de travesseiro. — Espero que reforcem o jantar, porque minhas energias estão esgotadas!
— Nem me fale...! — Sua voz saiu baixa, enquanto levantava seu rosto ao céu, de olhos fechados. Então abriu-os, para olhar a morena. — Sasha.
— Hmm? — Sua amiga abriu um olho.
— Há quanto tempo nos tornamos cadetes mesmo?
— Uhh... vamos ver... — Sasha agora tinha um tom absorto em seus olhos castanhos, e o dedo indicador tapeava o queixo levemente, num sinal de que estava pensando. Alguns resmungos saíam de sua boca, até que finalmente levantou a voz: — É, eu não sei o dia exato, porque sou péssima com datas, mas vai fazer um ano.
Um ano...
Suas memórias retornaram a uma época não muito distante. Naquele tempo, ocupavam um dormitório bem maior com mais gente, mas você não tinha nenhum amigo ainda.
Passou-se algumas semanas e a quantidade de cadetes foi diminuindo. Nisso, os jovens foram divididos em grupos de quatro e mandados para dormitórios menores.
Você se deparou com a notícia de que seria colega de quarto de uma garota de cabelos escuros como a noite e uma outra de olhos castanhos, que possuía um sorriso contagiantemente animado. Claro, elas eram suas amigas atuais, Mikasa e Sasha.
Por quê haviam apenas três garotas em seu quarto? Bom, porque a quantidade de meninas não era suficiente, e acabou sobrando uma cama no dormitório de vocês.
Depois de Mina (que sempre te dava um "oi" quando passava por você), a garota da batata foi uma das primeiras a te cumprimentar. Foi num jantar comum que ela começou a puxar assunto e, bom, deu no que deu.
— Alô, alô; Terra chamando! — Sasha começou a estalar os dedos perto de seu rosto, te acordando de seu ninho de pensamentos.
— Hã? — Você olhou para baixo, para fitar sua amiga. — Que foi?
— Nada, é só que você tava aí pensando na morte da bezerra. Quer dizer, você parecia super imersa em alguma coisa.
— Eu só tava pensando no dia em que a gente se conheceu. — Você sorriu. — Meses depois, você está aqui me confessando seus roubos de comida.
Sasha riu em resposta, com as sobrancelhas franzidas. Ela esticou o pescoço para olhar por trás de você, e então disse:
— Ei, olha só quem está vindo para cá... — Você virou para trás, vendo que era Armin de quem ela estava falando. Logo atrás dele, vinha Connie. — Uau, vocês dois estão bem mais próximos, né?
— Acho que sim... — Voltou-se à sua amiga.
— Agora ele fica puxando assunto com você todo tempo, o tempo todo. — Então, os lábios dela formaram um biquinho emburrado. — Fica roubando você de mim!
Isso foi o suficiente pra te fazer rir muito, porque você nunca tinha imaginado Sasha com ciúmes.
— Deixa disso, garota! — Disse, ainda rindo.
— Mas é! — Cruzou os braços, como uma garota de 7 anos, tentando conter um sorriso. — Se estão grudados assim agora, não quero nem ver quando começarem a namor-
A boca de Sasha foi calada com a sua mão, e você virou para Armin, que já estava perto o suficiente para cumprimentar:
— Oi, gente!
— Oi, Armin, tudo bem? — Respondeu, tirando a mão da boca de Sasha; esta não parecia nada contente com o fato de ser censurada, mas também cumprimentou:
— Opa! — Acenou com a mão e levantou-se, tirando a cabeça do seu colo. Ela voltou-se a seu melhor amigo, que se aproximava de vocês três, e perguntou: — Connie, você tem alguma coisa de comer aí contigo?
— Ah, tenho... mas já vou avisando que não é grande coisa. — Então tirou algo do bolso e os olhos de Sasha até então brilhavam de expectativa. — É uma barrinha de cereal. Mas é melhor que nada, né?
— Com certeza! — Respondeu animadamente. Connie jogou a barrinha para Sasha, que mal pegou e já foi abrindo a embalagem.
— S-Sasha, não coma tão rápido! — Armin avisou, vendo a morena praticamente engolir a pobre barra de cereal, de um modo impressionantemente selvagem. Você nunca havia visto alguém comer tão avidamente uma simples barrinha. — Vai acabar se engasgando se continuar ass-
— Relaxa, Armin. — Ela respondeu, abstraída da preocupação do loiro.
Levantou-se e limpou os resquícios de terra da parte de trás da calça; logo disse:
— É o seguinte. — Sua voz estava abafada até engolir a comida. — Eu vou dar uma passadinha com o Jean, e o Connie vai vir comigo.
— Ow, mas eu acabei de chegar! — O rapaz de cabelo raspado reclamou, colocando as mãos na cintura.
— E estamos voltando! — Sasha completou, e soltou um meio-sussurro que deixou Connie bem confuso: — Vai por mim, eu sei o que eu tô fazendo.
Armin já ia dizendo algo, mas foi interrompido pela despedida de Sasha:
— Até mais, gente! — Suas palavras soaram num tom animado, enquanto ela ia embora, lado a lado com um curioso Connie.
O loiro olhou para os dois que se distanciavam cada vez mais e depois te fitou, antes de te chamar.
— Sim?
— Já venho percebido isso há algum tempo, mas por que a Sasha sempre vai embora quando eu chego para falar com vocês?
Comprimiu os lábios, desconcertada, pensando no que responder. Provavelmente "ela quer deixar nós dois a sós porque pensa que assim começaremos um romance" não era a melhor coisa a se dizer.
— Sei lá. — Deu de ombros, fingindo indiferença. — Talvez ela não queira... não sei... atrapalhar a gente...? — O que eu tô falando?
— Atrapalhar...?
Armin sentou-se no tronco caído. Você estava virada às árvores, que eram clareadas pelo horizonte, enquanto o loiro estava voltado ao campo de treinamento. Ou seja, o corpo de ambos estava estava voltado a direções opostas.
— Como ela poderia atrapalhar? Ela é minha amiga, assim como você.
— É... eu sei.
— Enfim, como você está?
— Apenas cansada. — Você quis tornar a conversa mais descontraída, então espreguiçou-se e disse: — Meu Deus, tudo o que eu precisava agora era de um banho. E a minha cama. É, isso seria ótimo.
— Nem me fale! — Ele suspirou.
— Ah, e eu vi seu desempenho hoje, Armin... sério, você é muito esforçado. — Seu olhar ergueu-se ao lado direito, onde estava o loiro. Ele estava um pouco acima de você por estar sentado no tronco, mas ainda assim, seus olhos conectaram-se com os dele.
— Mas talvez não seja o bastante. — Ele pendeu a cabeça pro lado, não muito convencido. — De qualquer forma, provavelmente o comandante Shadis parece saber... não, com certeza ele sabe... que eu não me dou muito bem com testes físicos.
— Mas...
Você pegou fôlego para soltar as palavras que por algum motivo não vieram a você na noite anterior.
— Mas você é incrível quando se trata de inteligência! — Disse aquilo tão firmemente que o loiro te fitou com um olhar surpreso. — Já ouvi falar no quanto suas habilidades são notáveis em aulas teóricas e todo mundo sabe o quanto é esperto. Até falei com Hange sobre isso uma vez, e ela concorda. Então se o Shadis pensa o contrário, o problema é com certeza ele, não você!
O rapaz tinha os lábios levemente abertos, ainda surpreso.
— E... hm... se ele disser mais alguma coisa, eu juro que chuto o traseiro dele!
Armin achou graça, divertido com a ameaça. Você sentiu-se feliz por ter conseguido tirar uma risada do rapaz, que antes parecia tão desanimado. Era a primeira vez que o via rindo assim. Isso encheu seu coração de alegria.
Após o momento de diversão, ambos ficaram em silêncio. Até Armin perguntar, baixinho:
— É sério?
— Não, né, Armin. — Você riu, como se a resposta fosse óbvia. — Aquele cara ia me matar!
O rapaz achou engraçado, mas logo retomou:
— Não, não, eu me refiro ao que você disse antes. Aquilo era sério?
— É claro que era!
Armin fitava o chão, mas dessa vez com um pequeno sorriso nos lábios, até erguer o olhar ao campo de treinamento. Mais uma vez, o rapaz fazia seu coração derreter. Você soltou um suspiro.
Os olhos do loiro não saíam da direção do campo. Talvez estivesse perdido em pensamentos?
— Armin, por que você não senta virado pra cá? — Perguntou, apontando para sua a frente. Afinal, a vista das árvores sendo iluminadas pelos dourados raios de sol era bem bonita.
Armin pareceu reprimir uma expressão travessa.
— Tenho a impressão de que o que está acontecendo ali... — Apontou para a frente dele. — Pode ser consideravelmente mais interessante.
Curiosa, você virou para trás.
E mal pôde acreditar quando viu Eren e Jean se quebrando na porrada, enquanto vários cadetes se reuniam ao redor deles, incentivando a briga.
Seus corpos moviam-se bruscamente enquanto tentavam acertar o rival, e Eren conseguiu socar Jean bem na barriga, fazendo-o perder o ar. Não demorou muito para que Eren recebesse um soco no mesmo lugar.
Você não acreditava que o tempo todo havia uma briga bem nas suas costas.
À essa altura, você também estava sentada no tronco ao lado de Armin, observando a briga.
Pelo canto do olho, viu um Shadis nem um pouco feliz andando na direção da aglomeração.
— Ai, meu... — Sussurrou, reprimindo um sorriso nervoso. Armin levou uma mão ao rosto, que balançava negativamente:
— Não quero nem ver...
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