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História Às cegas - Pedro Frade (tio Orochi "orochinho") - 38. Madrugada


Escrita por: darkbabe

Notas do Autor


Oiê nenéns, acabei de doar sangue e tô quase morrendo socorro. Mas quem puder doar, doe é muito bom a sensação de fazer algo bom pelo menos uma vez. Nossa viajei demais era só pra dizer que eu trouxe mais um cap hot que vcs tanto gostam, bom aproveitem

Boa leitura ❤️

Capítulo 40 - 38. Madrugada


Luana POV's

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    O relógio digital ao lado da cama marcava 03:15 da manhã, e eu acabara de acordar de um daqueles sonhos em que você está caindo. Malditos, esses, com certeza, são os piores. Senti uma mão deslizar pela minha cintura em um movimento involuntário de quem ainda dorme e me virei na cama, parando de frente para o homem da minha vida.

    Pedro dormia tranquilamente e eu me deixei levar pela calma e serenidade de suas feições. Apoiei minha cabeça em uma das mãos e continuei olhando-o enquanto dormia. Seus cabelos emoldurando seu rosto espalhados pelo travesseiro, seu maxilar forte e impotente relaxado, os cílios longos descansando sobre as maçãs do rosto e os lábios rosados e carnudos entreabertos, deixando soar um ressonar baixinho.

    Me foquei nos detalhes, cada um deles, as covinhas fundas que eu tanto amava, as pintinhas no seu rosto, tudo aquilo que eu sempre admirei e hoje podia chamar de meu. Um suspiro longo abandonou os meus lábios e eu o vi sorrir ainda de olhos fechados.

    - Apreciando a vista? – perguntou, sua voz mais rouca do que o normal. Não pude deixar de sorrir também.

    - Eu diria agradecendo - respondi fechando os olhos enquanto sentia uma de suas mãos acariciar meu rosto. Ele levantou o tronco sentando-se na cama e espiando por cima de mim o relógio.

     - As… 03:25 da manhã? Pelo que? - Sua expressão era um misto de diversão e confusão.

     Aproximei-me dele sorrindo, nossos lábios a centímetros um do outro e sussurrei - Por você - então colei minha boca a sua em um selinho demorado, sentindo seu sorriso. Separando o beijo ele me puxou para o seu colo, uma perna de cada lado de sua cintura, nossas testas coladas.

    - Meus Deus, como eu amo você - disse e cobriu meus lábios com os seus dando início a um beijo calmo.

    - Eu amo muito mais -  retruquei sorrindo, minhas mãos entrelaçando-se aos seus cabelos e a suas adentrando a camiseta _ que era sua_ para apertar minha cintura.

     O beijo foi tomando mais consistência, mais urgência, e nossas respirações, que já haviam se misturado a um bom tempo, agora eram descompassadas e rápidas. Nossa excitação já era palpável e eu podia sentir sua ereção crescendo abaixo de mim… Minhas mãos abandonaram seus cabelos no momento em que seus lábios começaram a distribuir beijos em meu queixo, descendo para o meu pescoço, e eu comecei a arranhar seus ombros e peito descobertos, comemorei interiormente a sua mania de dormir só de cueca.

    Suspiros apreciativos escapavam dos meus lábios enquanto sentia sua boca em meu pescoço, suas mãos subiam sorrateiramente a camiseta, acariciando minha barriga, um pouco mais pra cima e então meus seios, arrepiei-me ao sentir a ponta de seus dedos em meus mamilos e então a camiseta era arremessada para o outro lado do quarto. Pedro voltou a beijar meus lábios enquanto me deitava na cama lentamente e se encaixava entre minhas pernas. Seus beijos desceram ainda mais e então senti sua boca em um dos meus mamilos enquanto sua mão acariciava o outro. Gemi baixinho e arqueei minhas costas em sua direção, pedindo mais do teu toque.

     Sentia aquela sensação boa se acumulando bem no fundo do meu ventre, aquela coisa gostosa crescendo cada vez mais em mim. Seus lábios ainda cobriam meus seios quando senti suas mãos descendo as laterais de minha calcinha e lançando-a junto da camiseta no chão do quarto. Pedro voltou as mãos acariciando o interior de minhas coxas e então elas estavam lá, acariciando minha intimidade, seus dedos me preenchendo, me venerando, seus lábios, todo ele me amando.

    - Pedro... - gemi seu nome em súplica.

    Ele subiu os lábios até encontrar os meus novamente enquanto eu descia as laterais de sua cueca, seus dedos abandonaram meu interior no intuito de me ajudar a descer a peça. E ali estava ele, nu, ajoelhado entre as minhas pernas, os olhos de um verde único cravados em mim, e ele não poderia ser mais lindo.

  Foi se abaixando calmamente, seu corpo cobrindo o meu, seus lábios tomando a minha boca. Então eu o senti, pulsante em minha entrada, só a cabecinha, depois deslizando lentamente para meu interior. Me faltavam palavras, me faltava o ar. Pedro entrelaçou nossas mãos a cima da minha cabeça e colou sua testa a minha, seus olhos fechados, testa franzida, lábios entreabertos deixando escapar suspiros de prazer.

    - Eu amo você - ele disse, sua respiração descompassada

    - Eu amo você - repeti, gemendo baixinho

    Eu não estava diferente, sentia-me grudar, os cabelos bagunçados colados a testa suada, os lábios inchados e vermelhos pelos beijos trocados sendo maltratados pelos meus dentes para conter os gemidos mais altos. Eu queria vê-lo, queria apreciar sua expressão de êxtase. Pedro sabia o efeito que tinha sobre mim, e foi com esse pensamento na cabeça que pude observar o sorriso crescente em seus lábios, seus olhos agora abertos cravados em mim, escuros, pupilas dilatadas.

    Ele entrou com força, me roubando o ar, e então saiu devagar, assim sucessivamente, sua boca atacando a minha em um beijo urgente com algumas pausas para tentarmos respirar.

    Prendi seu lábio inferior entre meus dentes e rebolei com força em sua direção, o gemido rouco que abandonou seus lábios me fez estremecer e eu soube que não demoraria muito para que ambos gozássemos.

    Trilhou meu maxilar com beijos, entrando com força e saindo de mesma forma. Interrompendo os beijos ao pé de meu ouvido, Pedro gemeu rouco me fazendo arrepiar. Quando meu nome dançou por entre os seus lábios, foi como se me empurrassem ao precipício. Gozei forte ao seu redor, desmanchando-me, apertando-o, explodindo em um orgasmo enquanto gemia alto seu nome. 

    Rebolei com mais vontade em sua direção, em busca de mais prazer, mais contato, procurando dar continuidade aquela sensação deliciosa que me fazia contorcer.

    Foi a sua vez, derramando-se em jatos quentes, um urro de prazer. Ele havia gozado. Satisfeito, sua cabeça descansou sobre os meus seios, meus dedos deslizando pelos seus cabelos molhados pelo suor, estávamos grudando. Um sorriso idiota no meu rosto, beijos cálidos nos meus peitos. 

    - Eu amo você - sussurramos baixinho ao mesmo tempo e o quarto foi preenchido por gargalhadas. “Porra cara, como eu amo você". Pensei.



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