História As Cinco Garotas da Minha Vida - (CANCELADA) - Gray...

NARRAÇÃO GRAY ON

Olá, meu nome é Gray Fullbuster, tenho 17 anos. Tenho cabelos e olhos negros, pele um pouco branca demais. Sou inteligente e muito bonito. Eu moro com o meu pai, Silver. E agora, nós dois vamos morar aqui em Magnólia. 

Nós morávamos em Crocus, mas como meu pai quase faliu a empresa da família, decidimos morar aqui nesta cidadezinha onde as coisas são mais baratas.

Meu pai é praticamente igual a mim em relação a aparência, mas ele é meio idiota as vezes. A única diferença entre nós, é que ele é velho e eu sou novo. Ele também tem uma cicatriz no olho. Ele conseguiu ela em uma briga quando era mais novo. Eu também tenho uma cicatriz, só que na testa, e é bem pequena, eu consigo tampar ela com o meu cabelo.

Bem, chega de falar de mim, agora... Cheguei na minha nova casa.

Silver – Chegamos! – fala todo sorridente dando pulinhos de alegria ao descer do carro.

Eu desço do carro e suspiro.

Gray – Pai, por favor. Menos. As vezes parece que eu sou mais adulto que você. – falo com uma gota na cabeça.

Silver- Você é um rabugento, isso sim Gray. A gente tem que curtir a vida enquanto ainda somos novos. – fala sorrindo.

Gray – Jovem você não é a muito tempo. – fala debochado irritando ele e recebo um cascudo na cabeça – Ai, velhote. Doeu.

Silver – Tenha respeito com seu pai. – fala sério – Agora... Vamos ver a casa. – fala correndo pra dentro de casa.

Nós entramos na casa e vemos ela por inteiro. Até que é uma casinha bonitinha... Tem dois andares, uma sala, uma cozinha, dois quartos e cada um com seu próprio banheiro, e um quintal grande. Claro, a nossa antiga casa era bem maior, mas pra mim tanto faz.

Eu e o velhote passamos o resto do dia arrumando as coisas dentro da nossa casa nova. Ficamos praticamente a manhã inteira arrumando as coisas. Então, chegou a hora do almoço.

Gray – Pai, tô com fome. 

Silver – E eu com isso? – pergunta confuso.

Gray – Como você é meu pai, tem que arranjar comida pra mim que sou seu filho.

Silver – Você já é grandinho o suficiente. Vai lá na rua caçar a sua própria comida. – fala se virando de costas pra mim.

Gray – Em que ano você acha que estamos seu velho das cavernas? – pergunto com uma veia na testa.

Silver – Já sei! – grita me assustando – Vamos almoçar na casa dos vizinhos hoje. – fala sorrindo.

Gray – Nós nem conhecemos os vizinhos e você já quer abusar deles? – pergunto com uma gota na cabeça.

Silver – Eu não vou abusar de ninguém, Gray, seu mente poluída. Eu só vou tentar filar comida de graça. – fala normalmente.

Gray – O único mente poluída aqui é você. – murmuro pra mim mesmo com mais uma veia na testa de tanta raiva.

Nós dois, então, decidimos seguir esse plano maluco do velhote. Vamos até a casa ao lado da nossa, que é um pouco maior, e batemos na porta. Logo, uma menina de cabelos azulados atende.

- Pois não? – ela pergunta.

Silver – Olá! Somos os seus novos vizinhos. Viemos conhecer você e o resto da sua família. – fala sorrindo descaradamente.

- Claro, tudo bem, podem entrar. – a garota fala.

Nós dois entramos e sentamos no sofá. Até que a casa é jeitosinha. No outro sofá, tinha uma menina de cabelo azul mexendo no celular, ela nem sequer olhou pra gente.

Depois disso, conhecemos todos que moram na casa: Natsu e Wendy, os donos. Lucy, a loira emburrada. Erza, a ruiva. Levy, a moça que nos atendeu. E por último, Juvia, uma menina que parece que ficou incomodada comigo. Será que ela me conhece? Por alguma razão, eu sinto que conheço ela de algum lugar.

No final das contas, o plano do meu pai deu certo e almoçamos junto com eles.

Silver – Mais uma vez, obrigado por nos deixarem almoçarem aqui. – fala sorrindo com a boca cheia.

Natsu – Não há de que. – fala sorrindo.

Silver – E obrigado Juvia, pela deliciosa refeição. Está uma delícia! 

Juvia – O-Obrigada... – fala desviando o olhar.

Gray – Então, quer dizer que vocês todos moram juntos, mesmo não sendo parentes? – pergunto a Natsu.

Natsu – Sim. Exatamente isso. – fala suspirando.

Levy – Eu sou parente. Eu sou prima do Natsu. – fala sorrindo.

Gray – E vocês? Como que vieram morar aqui? – pergunto encarando as outras.

Erza – Eu tentei me jogar da ponte, o Natsu me salvou e me deixou morar aqui.

Lucy – Eu fui expulsa do meu antigo apartamento por falta de pagamento e agora, eu pago pra morar aqui.

Juvia – Eu fugi de casa. 

Depois disso, eu fico com uma gota na cabeça. Essas garotas são loucas, por acaso? Agora entendo porque o Natsu suspirou cansado.

Silver – Nossa, Natsu, você tem sorte. Morar com um monte de mulheres bonitas. Já eu, tenho que morar com esse garoto chato que está passando pela puberdade. – fala reclamando e eu coro de vergonha.

Gray – Pai! – reclamo indignado e todos riem.

Natsu – Acredite Sr. Silver, o senhor não iria quere morar com essas loucas. – fala sorrindo.

Erza – O que quis dizer com isso? – pergunta com uma aura negra em volta dela.

Natsu – N-Nada... – fala sorrindo nervoso.

Silver – Pra mim pode ser maluca, pode ser o que for, desde que seja mulher. – fala normalmente. Eu já disse que meu pai é grande pervertido? Pois então, teve uma vez que ele entrou no banheiro feminino do shopping e nunca mais nos deixaram voltar lá de novo.

Depois disso, fomos pra casa e terminamos de arrumar nossas coisas. Depois, tomei um banho e meu pai, foi filar comida na casa do Natsu de novo. Ai, ai, ele não tem jeito.

Eu fui pra minha cama e adormeci.

QUEBRA DE TEMPO .............. SEGUNDA-FEIRA

Segunda-feira, hoje começa minhas aulas na minha nova escola, Fairy Tail. Natsu e as meninas estudam lá também.

Pra compensar todas as vezes que comemos na casa deles, meu pai decidiu levar Natsu e as meninas pra escola. Francamente, ele filou comida na casa deles o final de semana inteiro. Eu morri de vergonha, principalmente quando ele falava alguma coisa vergonhosa sobre mim.

Depois de uns minutos, chegamos na escola. Todos descemos e meu pai partiu pro trabalho dele. Quando eu me viro, vejo Natsu sendo arrastado pelas meninas.

Natsu – Meninas, vocês vão continuar com isso? – pergunta.

Erza – Sim. Nós já decidimos isso. – fala séria.

Gray – Hã, o que está acontecendo? – pergunto com uma gota na cabeça.

Levy – É que o Natsu sempre se recusa a andar com a gente, então, nós temos que o obrigar a andar com a gente. – explica.

Gray – Hã... Tá bom, vocês são bem loucos mesmo. – falo com uma gota na cabeça.

Lucy – Não somos a melhor das famílias, mas somos uma família. – fala seca.

Erza – Ué loira, ainda tá aqui? Não vai fugir não? – pergunta com indiferença.

Lucy – Primeiro, eu tenho nome, é Lucy! Segundo, eu tenho que cumprir a minha vingança contra o Natsu, e pra isso, eu tenho que andar com ele. – fala séria.

Natsu – Você realmente vai levar a sério o que disse?

Lucy – Claro que sim, você dúvida? Me aguarde Dragneel! – fala cheio de pose.

Gray – Bem, de qualquer forma, eu quero falar uma coisa com vocês. – chamo a atenção deles – Não deixem meu pai comer todo dia na casa de vocês, se não ele vai ficar acostumado.

Natsu – A gente não se importa. Ele é divertido, e é sempre engraçado quando ele fala de você. – fala sorrindo e todos riem. Eu não vi graça.

Gray – B-Bem... Eu vou na diretoria, ver em que sala eu caí. – falo com uma gota na cabeça.

Eu vou até a diretoria e o velhote chamado Makarov, me mostrou a minha sala. É a mesma sala que o Natsu, Lucy, Erza, Levy e Juvia. Junto comigo estava um cara de cabelo compridos e o rosto cheio de piercings.

Professor – Muito bem pirralhos, temos alunos novos. – fala e nos chama – Se apresentem.

- Prazer, meu nome é Gajeel Redfox! – fala o metaleiro. Então, Levy se levanta bruscamente da sua carteira.

Levy – Não acredito. Você aqui? – grita revoltada.

Gajeel – Ih, se não é a baixinha irritada. – fala sorrindo debochadamente.

Levy – Baixinha é o caralho! – grita revoltada e surpreende a todos.

Professor – Senhorita McGarden, controle-se. Agora, sente-se. – fala e ela obedece.

Erza – Conhecido seu Levy? – pergunta pra toda sala escutar.

Levy – Não... Apenas um brutamontes. – fala emburrada.

Gajeel se senta atrás de Levy, acho que só pra irritar.

Gray – Meu nome é Gray Fullbuster. Muito prazer. – me apresento e me sento atrás de Juvia. Ela, novamente, evita me olhar.

As aulas passam voando. E chaga a hora do intervalo. Eu desço e não encontro nenhum conhecido meu, apenas minha irmã Ultear. Ela mora aqui na cidade sozinha a um tempo. Eu penso em ir até ela, mas ela tá ocupada demais sendo praticamente “engolida” pelo namorado. Credo.

Eu vou até o terraço e encontro Natsu e as meninas sentados em roda.

Gray – Achei vocês. Finalmente! – falo sorrindo e me sento no meio da roda.

Natsu – O que faz aqui? – pergunta curioso.

Gray – Eu queria poder comer meu lanche com alguém conhecido, mas não encontrei ninguém. Aí, eu vim pro terraço e encontro vocês. – respondi comendo meu hambúrguer.

Levy – Bem-vindo ao grupo. – fala sorridente.

Erza – É Natsu, cada vez mais o seu número de amigos cresce. – fala sorrindo.

Juvia – Já chega! – grita e chama a atenção de todos – Juvia não aguenta mais. Fala logo o que você quer? Foi meu pai, não foi? Ele te mandou atrás de mim? FALA! – ela berra.

Então, todos me olham com olhares mortais. Ih, ferrou... Mas, eu nem sei o que foi que eu fiz. Droga...

Continua ....