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História As Crônicas da Legião - Pesadelo Mortífero - Plano de Fuga: Despedaçados


Escrita por: CollorfullFox

Notas do Autor


Tô meio mal galerinha
Fiquem com o capítulo aí, espero q esteja legal

Capítulo 42 - Pesadelo Mortífero - Plano de Fuga: Despedaçados


João e Cata se materializaram logo à frente da sala das lâmpadas. Eles puderam ouvir um grande estrondo. Eles esperavam que aquilo fosse o suficiente para parar Starbolt. Pelo menos por enquanto. Cata, cansada e detonada, acariciou o rosto do namorado, de modo suave e leve. Ela estava quase apagando. João tentou segura-la quando finalmente apagou. Ele a segurou e a colocou no chão, apoiada numa das paredes. Ele precisava analisar a sala e confirmar que era segura.

Parecia uma sala comum. Rochas, estalactites e tochas. Seria uma sala como qualquer outra, se não tivesse armas de fogo e uniformes de vôo. Alguns alvos na parede, todos já usados, com buracos bem em seu centro. Havia também uma pequena estante com alguns frascos e compostos químicos. Em um dos uniformes de voo, João pode ver um símbolo, uma pequena vespa, no centro de uma chama. Uma Vespa de Fogo.

-Firewasp. - uma voz abafada veio, do fundo da sala. O garoto não pode ver quem falava, pois uma parede escondia a pessoa.

-Você está em desvantagem. Estamos em 2.

-Realmente. Estão em 2, mas ela está apagada.

João caminhou lentamente na direção da voz. Ele viu então, uma poltrona, virada para o outro lado. Um homem estava sentado. Ele vestia uma máscara de fumaça, por isso a voz estava abafada. Kurshkov.

Uma pequena e frágil vespa voava ao redor de João. Ele friamente deu um tapa na vespinha, que caiu no chão.

-Não faça isso, colega. - ele disse, com uma voz chateada e irritada.

Kurshkov e sua poltrona se viraram para encarar João. Sua expressão era indecifrável. Talvez por causa da máscara. Ele vestia um peitoral laranja, que se extendia até seus ante-braços numa espécie de armadura de assalto. Suas pernas estavam cobertas com a tal armadura, e parecia haver uma espécie de mochila em suas costas. Ele se levantou, de modo calmo e aparentemente pacífico.

-Heawyer havia me garantido que eu não teria lugar nessa pequena festa. Aparentemente ele levou fé demais no ciborgue.

João observou a pequena vespinha no chão, que sacudia suas asas e preparava-se para levantar voo novamente. Kurshkov pegou em sua estante um pequeno cristal verde.

-Acho que você já foi apresentado a isto, não é mesmo? É. Beargle o fez com muito carinho.

Antes que João pudesse dizer alguma coisa, algo o surpreende pelas costas. A pequena vespinha o ferroara. Ele começa então a sentir uma pontada de dor, a partir do pescoço, onde fora ferroado. A dor ia queimando através de seu corpo, correndo em suas veias.

-Esse você também conhece. Já até experimentou uma vez. É, não queria me gabar, mas esse é obra minha mesmo. - ele carregou uma pistola que estava em seu coldre com aquele pequeno cristal verde.

João começou a se sentir fraco. Ele se ajoelhou no chão. Não estava conseguindo se mover, pensar direito e nem mesmo usar seus poderes para fugir. Kurshkov então avança nele e lhe dá um soco muito bem dado. O garoto cai no chão, com o nariz já sangrando. Ele olha para Cata, desacordada.

-Você não é de nada mesmo. - ele apontou a arma para João - Dois confrontos, duas derrotas. Boa noite, soldado.

Kurshkov disparou.





João acorda num lugar bem diferente da sala de Firewasp. Cata está a olhar preocupada para ele. Ela está com arranhões e machucados no rosto.

-O que está acontecendo aqui? - o garoto diz com uma voz fraca e vacilante - O que houve com você?

Ele olha em volta. Estão em uma sala pequena, quadrada. Ele está deitado numa cama de pedra, ao centro. Os cantos eram escuros, nada se podia ver. Havia 4 tochas iluminando o local, uma no centro de cada parede. As paredes brilhavam, emanavam um brilho verde. João se sentia fraco. Droga. Quanto daquele Nicolon modificado Heawyer teria?

-O que aconteceu com você?

-Heawyer - Cata parecia arrependida e triste - Eu não consegui fugir. Acordei com você desmaiado, ele estava lá. Com o russo. Ele viu que eu tinha acordado, eu tentei vencê-lo, mas…

João tocou o rosto dela, ajudando-a a curar-se. Ela deu um leve gemido de dor enquanto as cicatrizes sumiam.

-Precisamos dar um jeito de sair daqui. - ele falou.

O garoto olhou para cima. O teto não era visível. Estavam muito fundo. Era uma solitária muito bem planejada e construída. Provavelmente Heawyer viria vê-los logo mais, para fazer o que quer que quisesse. Precisavam sair dali antes disso.

-O que faremos? – a garota perguntou.

-Não consigo usar meus poderes. Não para nos tirar daqui. Beargle fez muito mais daquele cristal. De alguma forma, ele descobriu como me anular. Não vou conseguir usar meus poderes para nos tirar daqui. Você vai ter que sair sozinha.

-Não! Eu não vou fazer isso! – Cata de repente tinha a voz firme e decidida.

-Cata! É nossa única opção! Saia daqui! Liberte nossos amigos e busque reforços! Estarei aqui o tempo todo.

-Não vou te abandonar nas mãos daquele lagarto nojento. Não sabemos o que ele vai fazer. Seria melhor estarmos juntos para enfrentá-lo juntos.

-E deixar nossos amigos lá, sozinhos? Nós temos que cumprir a missão e ajudá-los. Não sabemos a situação deles, quanto tempo eles ainda têm. Isso quer dizer que temos que sair daqui, e rápido. Eu não consigo. E se você me levar com você, estaremos muito em desvantagem, pois eu não vou poder lutar. Você tem que ir sozinha.

-Eu não vou sozinha. Você ainda não entendeu isso? Não vou te abandonar aqui.

-Você precisa.

-Você sinceramente espera - a voz dela trocou de um tom firme e decidido para um tom preocupado e quase choroso - que eu deixe você aqui, sozinho e sem poder lutar, sabendo que logo mais Heawyer virá aqui?

João esboçou uma resposta, mas Cata não o permitiu.

-Você realmente acha que eu, a pessoa que mais se preocupa com você, faça isso?

Novamente, João abriu a boca, mas não foi permitido falar.

-Você acha que eu vou fazer isso com você, comigo, conosco de novo? - ela já quase gritava. Algumas lágrimas começavam a cair de seus olhos - Da última vez você ficou duas semanas em coma, e eu, aqui, sozinha e preocupada. Você acha mesmo que eu vou deixar isso acontecer de novo? Que vou correr o risco de te perder de novo?

João a interrompeu e a beijou. Ela chorava. Ele também. Depois do beijo, ele a abraçou e a encarou. Sua expressão era uma irritada, triste e cansada.

-É nossa única chance. - ele disse, ainda com lágrimas nos olhos.

-Não.

Os dois voltaram seus olhares para um dos cantos escuros da sala, assustados.

-Vocês têm outra opção... – Vírus falou, do canto.


Notas Finais


Comentem e favoritem q isso ajuda bastante com a fic
Vlw, é nois


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