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História As Crônicas da Legião - Mundo em Chamas - O Milagre


Escrita por: CollorfullFox

Notas do Autor


oi gentinhaaa lindaaa do meu coraçãummmm
esse vai ser o último de hj q to meio doente e preciso descansar :++
mas fiz com mttt carinho, já q vai ser o último, dá uma olhada e me digam oq achamm
Como sempre, espero q gostemm, fiz com mtt carinho :)
s2

Capítulo 6 - Mundo em Chamas - O Milagre


Marcus Standburst. Um homem simples. Pouco mais de 20 anos. Decidira viajar pelo mundo e descobrir um pouco mais sobre seus antepassados, seu legado familiar.

Após muito pesquisar e rodar o mundo, Marcus chegou a uma pequena aldeia na Austrália. Se instalou por lá. Era a aldeia de seus antepassados. Sua família. Seu povo. E ele estava muito bem lá, com seus avós e sua namorada, Anny. Mas começou a ter sonhos estranhos. Pesadelos. Pesadelos onde ele se via matando pessoas da tribo. No sonho, ele matava todos da tribo para conseguir pegar um tipo de elmo brilhante. Um elmo... mágico.

Toda noite Marcus tinha esse sonho. E ele estava começando a se preocupar com isso. Ele não queria dormir, pois não queria ter esse sonho, por achar que ele podia influenciá-lo a fazer tais coisas. Então, certo dia ele perguntou sobre o sonho ao shamã da tribo. Contou-lhe o sonho, até aquele momento apenas sabido por Anny, contou-lhe sobre o elmo, sobre suas preocupações, sobre tudo.

-Eu não sei o que lhe está acontecendo, Marcus, mas posso garantir que não sei nada sobre esse elmo.

-Por favor, shamã. Deve haver alguma coisa sobre isso na sabedoria da nossa tribo. Mesmo que não lhe ocorra de imediato, estou preocupado com isso, com o que isso poderia me levar a fazer.

-Não sabemos de nada, Marcus.

-Não pode pelo menos procurar alguma informação sobre isso?

-Não sabemos de nada, Marcus.

Nas primeiras vezes que perguntou, Marcus foi inocente e acreditou no shamã. Mas os dias passavam, Anny e Marcus se preocupavam mais e mais, as perguntas ao shamã ficavam mais frequentes, e as respostas curtas e grossas do shamã começaram a irritar Marcus, que começou a irritar o shamã, que ficava cada vez mais grosso com Marcus.

-Já te disse que não sabemos de nada sobre esse objeto.

-Mentiroso!

-Acalme-se. Preste atenção no que você fala, garoto. Mais cuidado.

-Acalme-se? ACALME-SE? COMO VOCÊ SUGERE QUE EU ME ACALME QUANDO EU TENHO PREMONIÇÕES DE QUE EU VOU MATAR TODO MUNDO AQUI?

-Sonhos não são premonições.

-Não. São desejos profundos e enraizados misturados com fantasias. Melhor tomar cuidado shamã. Passar bem.

Marcus ficava mais e mais agressivo por conta daquilo. Ele continuava tendo o sonho. E o shamã continuava dando a mesma resposta. E quem aguentava tudo isso era Anny.

-Não se irrite. Por favor.

-Ele está me escondendo algo, Anny. Ele está me privando do que eu vim aqui descobrir. Eu vim até aqui para aprender mais sobre as minhas origens, sobre o meu povo, meus ancestrais. E ele não quer permitir que eu aprenda isso.

-Tenho certeza de que ele tem um bom motivo para isso.

-Anny, nós viajamos da Letônia até a Austrália para aprendermos sobre essa cultura desse povo. São mais de 13.000 km, por apenas algumas informações. E ele está me privando disso!

Marcus continuava reclamando, e mesmo com todos os esforços de Anny, ele não deixava isso para lá. Mas também não continuou perguntando para o shamã. Após a vigésima alguma coisa vez que o shamã lhe deu aquela resposta fria e duvidosa, ele simplesmente parou de perguntar. E a partir daquele dia, os sonhos que ele tinha mudaram também.

Dessa vez, Marcus sonhava com um mundo em chamas. Não. Um mundo incandescente. Um mundo quente, consumido pelo calor, desértico. Algo vinha em sua direção. Algo acompanhado por um grande exército de aberrações. Que tinham a forma de homens, mas não eram homens. O líder do tal exército era um homem de pele amarela e escamosa, com vários olhos na cara, antenas, facas, coisas assim. Parecia uma figura respeitada e temida. Quase como um ser humano aprimorado. E ele se dirigia a Marcus como se fossem amigos, parceiros. No começo do sonho, Marcus ficara um pouco assustado. Mas conforme a cena prosseguia, ele ia ficando menos assustado, até que chegou ao ponto de estar, no máximo, surpreso. O homem amarelo negociava com ele. Marcus não decidia o que fazer na cena, apenas espectava suas ações. E ele estava usando o elmo mágico. E não só o elmo. Uma armadura também. Uma armadura brilhante, de aspecto parecido com o do elmo. Marcus inferiu que também fosse mágica.

Aquele sonho não causava desconforto em Marcus, como o primeiro causava. Mas causava uma sensação de satisfação, de realização.

Com o sonho, Marcus acabava ficando menos agressivo. De algum modo, aquele novo sonho o deixava mais tranquilo, quase como se absorvesse seu negativismo. Ele não mais se estressava quando via ou conversava com o shamã, não descontava mais nada em ninguém. Alguns até chegaram a pensar que ele havia esquecido aquele assunto por completo.

Os dias foram passando. A festa de aniversário do líder da tribo ia chegando, e, conforme o tempo passava, a aldeia planejava uma grande festa para comemorar a data. As pessoas iam caçar para conseguirem comida para a festa, algumas preparavam danças ou apresentações em homenagem ao líder, outras inclusive preparavam presentes. Marcus, porém, estava um pouco longe de tudo isso. Permanecia quieto e calmo, ao lado de Anny.

A tribo adorava comemorar grandes caçadas ou grandes feitos de seus membros. Sendo assim, num dia em que a filha do líder caçou seu primeiro animal, houve uma pequena celebração com comida e bebidas. E Marcus bebeu demais.

As bebidas da aldeia não eram nem de longe fortes quanto as que Marcus tinha na sua mochila. E foi por isso que todos ficaram chocados quando ele ficou bêbado, muito bêbado na celebração. Mas ninguém fez nada. Marcus saiu vagando pela floresta. Ele não sabia o que fazia, para onde ia e nem de onde viera. Estava completamente fora de si.

Após algumas horas vagando por aí, Marcus pensou um pouco sobre seus sonhos, sobre o elmo. E, por fim, acabou tendo a brilhante ideia de ir perguntar ao shamã novamente.

Marcus voltou para a aldeia. A festa já havia acabado, e todos dormiam tranquilos em suas cabanas. Era perto de duas horas da manhã quando Marcus entrou na cabana do shamã. E assim que o fez, tudo mudou.

Marcus começou a ouvir uma voz. Não, uma presença. Dentro de sua cabeça. E era forte. O que quer que fosse, o guiava para um grande vaso rústico e enfeitado. Marcus sentiu que deveria olhar dentro do vaso. Ele então jogou o vaso no chão. E então, pode ver. O tal do elmo. Marcus o pegou e o colocou. E então ele sentiu a presença em sua cabeça ficar muito mais forte.

O shamã acordou com o barulho do vaso se quebrando. Ele então olhou para Marcus. Fixamente. E Marcus olhou de volta. Mas na verdade, não era Marcus.

“Viu só? Ele mentiu pra você!” a presença dizia para Marcus. “Sabe o que fazemos com mentirosos?”

-Marcus... – o shamã olhou preocupado ao ver o olhar no rosto de Marcus.

-Não se preocupe, não vou fazer nada. – Marcus respondeu, mas já não era sua voz – Eu te perdoo.

-Obrigado! – disse o shamã – Eu...

E assim, num movimento repentino, Marcus fez sua primeira vítima e quebrou o pescoço do shamã.

-E agora você sabe qual o sentimento de ser enganado. – Marcus disse com os olhos praticamente em chamas.

Marcus se virou para a porta da cabana e então percebeu que a filha do chefe estava observando tudo. A garota esboçou um grito, mas Marcus não deixou. Ela não podia gritar. Com um gesto com as mãos, Marcus quebrou o pescoço da garota também, antes que ela pudesse gritar.

Marcus se sentia grandioso. O elmo se ajustava perfeitamente ao seu tamanho, e a presença em sua cabeça parecia deixa-lo mais forte e muito mais poderoso. Marcus então saiu andando pelo vilarejo, em direção à floresta. E, sem que ninguém percebesse, ele foi embora.

Caminhava tranquilo pela floresta. E assim fez por horas. Horas que viraram dias. Dias que viraram semanas. Marcus não comia ou bebia. Ele também não suava ou se cansava. Simplesmente andava. Caminhava através da floresta, com a luz do sol semi encoberta pelas copas das árvores batendo à sua cabeça com o elmo brilhante. Mas ele não parecia sentir.

As semanas se passaram e Marcus finalmente saiu da floresta. Havia uma cidade adiante. Ele continuou andando e rapidamente chegou na cidade. Uma vez em civilização, Marcus pegou um avião e voou para Cairo, Egito.

Marcus desembarcou. Ele não trazia bagagem, deixara suas coisas na aldeia. Ele então olhou o horizonte. Da cidade, era possível ver a esfinge, as pirâmides ao longe. Marcus já sabia o que teria que fazer.

Ele começou a caminhar em direção ao escritório presidencial. Quando chegou lá, vários turistas circundavam o local. Num país simples como o Egito, o Nicolon ainda não havia chegado por completo, e apenas o escritório do presidente era feito com o minério lunar.

Marcus caminhou lentamente pela entrada do estabelecimento. Os guardas, em alerta, colocaram suas mãos nos ombros de Marcus, parando-o.

Playtime.

Imediatamente os guardas voaram para longe de Marcus. E quando ele chegou na frente da porta do escritório, ela magicamente se abriu.

-Você ousa se declarar o líder destas terras? - Marcus dizia com a outra voz. O presidente do Egito, assustado, não respondeu.

Marcus então estendeu as mãos e fez um movimento de puxar. Mas nada aconteceu. Irritado, ele repetiu o movimento, com mais força. Nada. Em fúria, ele fez novamente o movimento, com violência. Agora sim. Um pedaço da parede de Nicolon se desprendeu e caiu em cima do presidente do Egito.

-Você é fraco. Não é um Faraó digno de respeito, memória ou história. - ele disse, debochado.

Marcus olhou para seu ombro. Uma lasca da parede estava fincada em seu braço. Era possível ver pequenas partículas verde brilhantes pela lasca. Ele imponentemente puxou a lasca para fora de seu braço e a jogou nos entulhos. E então, começou a se sentir fraco. Marcus ajoelha, tentando ficar calmo e respirar. Mas já não consegue. E, num instante, o todo poderoso e imponente Marcus, vai ao chão, sem batimentos cardíacos.

As pessoas ao redor olham amedrontadas e imóveis. Ele havia acabado de assassinar o presidente. Mais do que isso. Ele havia acabado de esmigalhar uma parede de Nicolon. Até onde se sabia, isso nem era possível. E depois, a poderosa e amedrontadora figura havia desabado, aparentemente sem vida.

Foi-se algum tempo até que alguém ousasse se aproximar do corpo. Mas, mesmo assim, após alguns minutos, a curiosidade falou mais alto, e uma turista loira caminhou lentamente até Marcus. Ela viu que estava sem batimentos. Ela também tentou tocar seu elmo, mas este estava quente demais para ser tocado. A turista queimou o dedo e deu um leve grito de dor.

 

Por algum tempo, Marcus ficou ali. Até que a Inteligência Egípcia apareceu e recolheu o corpo. Na verdade, não era a inteligência egípcia. Aquelas letras pareciam muito mais letras soviéticas. E, enquanto os habitantes não entendiam nada, a espionagem russa levava embora o corpo de Marcus Standburst.








 

Luz. Muita luz. Foi a primeira coisa que ele conseguiu ver após abrir os olhos. Onde estava? O que havia acontecido?

Marcus tentava levantar pelo menos a cabeça para ver algo, mas sua fraqueza era maior. Mas ao notar movimento, alguém deu um grito. Um grito de surpresa e incompreensão. Marcus não estava entendendo nada. E então, sem mais forças, ele apagou de novo.


 

Marcus acordou novamente, mas já num lugar menos iluminado. Ele já conseguia se mover, então tentou olhar onde estava. Parecia estar num quarto de hospital. Estava numa cama branca, ao seu lado havia uma pequena mesinha. Uma janela fechada estava ao seu outro lado, e havia uma porta fechada alguns metros à sua frente.

Apenas após algum tempo Marcus pode notar o estranho homem loiro sentado numa poltrona à sua esquerda. Ele olhou o homem com um olhar de estranheza.

-Quem é você? - Marcus perguntou, desorientado.

-Um mero zé ninguém. - o homem respondeu com uma voz debochada - A pergunta é: quem é você.

-Meu nome é Marcus. Disso eu lembro.

-Marcus. Nome legal, nome bacana.

-O que aconteceu?

A porta se abriu, e um homem grande entrou no quarto.

-O que aconteceu, Marcus - a voz dele era fria e firme - foi um milagre.


Notas Finais


é isso aí povinho ;)
essa vai ser a última de hj pq preciso descansar ://
mas tá valendo o msm de sempre viuu, comentem aí críticas, sugestões, ou só xingamentos e mensagens de ódio msm
espero q curtammm, énoisss s2


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