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História As Crônicas da Legião - Tempestade Wallirk - Só vai...


Escrita por: CollorfullFox

Notas do Autor


Oi gents, vou rápido q tô na aula hj
Espero q curtam s2

Capítulo 65 - Tempestade Wallirk - Só vai...


Laura acordou em sua cama. Seu despertador gritava como um louco ao lado dela. Gritava não. Cantava. Cantava sua música favorita: Black Magic, de Little Mix, uma banda do século XXI, 2000 e pouco.

Ela se levantou. A televisão estava ligada no canal de filmes. Sim, ela realmente se lembrava de ter adormecido enquanto assistia um documentário sobre castelos antigos da Grã-Bretanha. Nem sabia o porquê de ter colocado aquele documentário, em primeiro lugar…

Laura abriu seu guarda-roupa. Quer dizer, seu não né, o de quem quer que fosse o dono da casa. É, pois é…

A garota pegou alguma coisa qualquer. Ela se olhou no espelho. Loira, Linda, Laura.

A garota era de meia altura, magra e esbelta. Tinha os cabelos loiros longos e soltos. Seus olhos verdes eram muito chamativos, dava para vê-los a metros de distância. Ela deu um leve e simbólico para o espelho.

Após isso, ela foi até a parede do banheiro, onde havia um pequeno quadro-negro (pois é, os donos da casa provavelmente gostavam de estudar no banheiro [????]) e fez um pequeno risco nele. Logo ao lado de vários outros já feitos em dias anteriores.

Eram 27 ao todo. 27 dias que ela havia acordado por aí, encontrado essa casa, em que os donos estavam provavelmente viajando, e vivido lá desde então. Ela não se lembrava de muita coisa antes desses 27 dias, apenas que ela não estava onde deveria estar. Estava longe de casa.

Mas Laura já desistira de tentar entender. Ela decidiu apenas seguir o fluxo, como sua irmã gostava de lhe falar. “Só vai.”. Então, ela fora. E tentava viver aquela vida desde então. É claro, ela precisava roubar para ter dinheiro para continuar indo. Mas isso já não era mais problema dela.

Ela então saiu da casa para “trabalhar”.


-Vamos lá, gata! Vem com a gente! – um dos motoqueiros falava. Ele parecia ser o líder.

Era óbvio que ela não tinha a menor intenção de ir com eles. A lugar nenhum.

“Babaca!” pensou Laura.

De repente, a garota sumiu no ar. Os motoqueiros ficaram assustados.

-Bruxa!! – falou um deles.

O primeiro motoqueiro então saiu voando. Antes de bater na parede, a carteira dele saiu voando e parou no ar. Os outros dois motoqueiros saíram correndo em direção às motos, mas um deles parou antes. Parecia ser puxado pelo pé. Ele foi girado e saiu voando em direção a outra parede. Sua carteira também saiu voando e parou a poucos centímetros de onde Laura antes estivera.

O terceiro motoqueiro estava dando a partida na moto, quando uma das latas de lixo do beco acertou em cheio na cabeça dele. Sua carteira, não preciso dizer, voou até as mãos de Laura, que voltavam a ser visíveis.

A garota sorriu. Ela parecia estar feliz com seu prêmio. Ela sumiu no ar.


De volta à casa, Laura abriu as carteiras. Os motoqueiros até que tinham bastante dinheiro. No total, havia 180 euros nas três carteiras juntas. Era o suficiente para comer durante a próxima semana. Isso sem contar que ela ainda tinha algumas coisas na geladeira.

Satisfeita, Laura foi em direção à cozinha. Ela abriu um pacote de biscoitos de amendoim, sentou-se no sofá e observou a casa. Um corredor levava quem chegava da porta até a sala de estar, onde havia um grande sofá marrom. De frente para o sofá, uma televisão de 50 polegadas. Algumas prateleiras seguravam fotos e enfeites. Da sala de estar, passava-se para um corredor que dava acesso à cozinha e aos quartos. A cozinha era pequena, com uma geladeira e um fogão, alguns armários de comida e uma pia. Os quartos eram simples. Laura dormia no da esquerda, onde havia uma outra televisão, obviamente menor do que a da sala. Uma cama pequena de solteiro ficava num canto. No outro canto, um espelho onde a garota se olhava todos os dias. O armário de roupas ficava encostado na parede e era enorme. Entre os dois quartos ficava o banheiro. Simples, com um box, uma pia e uma privada. E o quadro negro.

Laura ligou a televisão. Estava passando um documentário sobre as aves, livres, belas e felizes. No momento, era exatamente como Laura se sentia, uma ave. Tinha a liberdade que quisesse, era a garota mais linda que conhecia, e até que estava se saindo bem naquela nova vida, “só indo”.

Laura desligou a televisão quando os biscoitos acabaram. Ela foi tomar um banho e colocou uma roupa suave, de sair. Podiam ainda ser apenas 5h, mas Laura já estava pronta para algo mais difícil do que roubar carteiras.

Ela saiu do apartamento. Laura voou até o banco nacional. O sistema de defesa deles era um dos melhores da cidade, melhores até do que o da Guarda Nacional. Era isso o que Laura esperava. A garota entrou pela porta da frente. Não havia ninguém, guardas ou pessoas comuns. Duas câmeras de vigilância acima da porta de entrada. Muito fácil. Assim que Laura entrou, a porta demorou alguns segundos para se fechar. Ventos fortes entraram e rumaram em direção às câmeras, que foram arrancadas da parede e voaram até as mãos da garota. Ela ainda brincou com uma das câmeras, obviamente já destruída e não funcional. Ela a apontou para seu rosto, sorriu e fez pose, como se estivesse tirando uma foto.

Laura caminhou em direção ao cofre do banco. Era um cofre realmente forte, feito de aço carbonizado. Mais fácil ainda. Após conseguir sentir o ar dentro do cofre, ela alterou algumas de suas propriedades e usou-o para fazer pressão na porta. O aço não aguentou nem 10 segundos. A garota entrou lentamente no cofre, sem esperar nada demais. E realmente, não era nada demais. Porém, assim que a garota entrou no cofre, um alarme soou. Uma barreira de aço começou a descer do teto, onde antes estava a porta do cofre. No mesmo instante, o mesmo começou a acontecer com a porta de entrada do banco. Mesmo assim, Laura continuou caminhando lentamente em direção ao dinheiro contido no cofre. Ela pegou algumas notas e colocou no bolso. Embora o dinheiro dos motoqueiros fosse o suficiente para sobreviver na semana seguinte, ela queria mais alguma coisa, para alguns requintes que pudesse querer.

Após pegar algumas notas, ela observou a enorme barreira de metal descendo. Já estava quase tocando o chão. Rapidamente, a garota desapareceu no ar. As barreiras tocaram o chão. Bem na hora.

Instantaneamente dentro de seu apartamento, Laura sorriu. Ela invadira o banco municipal e saíra sem deixar vestígios. Tudo em menos de um minuto. Já era o bastante. A garota trocou de roupa e se deitou em sua cama. Assim, ela adormeceu.


Notas Finais


Então é isso, plsss deixem seus comentários q eu amo ler e responder, até quarta


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