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História As Crônicas da Legião - A Lenda do deus roxo (Parte 1)


Escrita por: CollorfullFox

Notas do Autor


Vcs pediram, e ele veiooo
isso é aquele projeto q eu estava trabalhando, eu queria mttt q desse certo pq ele encaixa perfeitamente nos planos pra próxima temporada, mas se não der certo acho q eu vou ter q tentar dar um jeito de rolar sem ele msm
Deem uma olhada e vejam oq achammmmm

Só pra vcs estarem conscientes, se vcs curtirem, a ideia é fazer capítulos correntes desse projeto, provavelmente alternados com os da próxima temporada

por favor deixem nos comentários oq vcs acharam, se devo continuar, se devo mudar algo ou se não devo continuar

agradeço pelo apoio ;)
S2
[|>ColorfullFox

Capítulo 69 - A Lenda do deus roxo (Parte 1)


[Universo 227]

 

-Alex. Alex, acorda querido. Precisamos ir trabalhar.

Aos poucos, ele foi abrindo os olhos. Parecia com sono, provavelmente iria demorar até realmente estar acordado. Ou não.

-Sabe por que me casei com você? Pra que você fosse a primeira coisa que vejo ao acordar e a última a ver antes de dormir.

-É, eu lembro de você mencionar isso nos seus votos.

Ambos sorriram. Alex se levantou.

-Bom dia querida. - ele a beijou rapidamente antes de ir se trocar.

Ela ficou ali por mais algum tempo, pensando na vida. Relembrava os dias de seu casamento. Dias felizes, que trouxeram tempos felizes, que levaram os dois… bem, para onde estavam agora.

-Erin, você vem? - Alex apareceu novamente na porta. Já estava com as roupas do trabalho. Uau, ela realmente se perdera em seus pensamentos.

-Vou.

Os dois então saíram pela porta do apartamento, rumo à delegacia de polícia, onde trabalhavam como Forças Especiais.

Eles entraram no metrô e passaram pelo centro da cidade, rumo à delegacia. Era surpreendente o quanto o mundo havia mudado. Desde o surgimento dos Seres com Habilidades Extraordinárias, 159 anos antes, tudo já havia se acalmado. A euforia e o medo dos diferentes já havia se dissolvido em meio à aceitação e o bem comum. Pouco a pouco, os SHE’s haviam conseguido seu espaço na sociedade, seu lugar ao sol. E agora, podiam andar pelas ruas sem medo de ser quem eram, sem medo de mostrar seus poderes, suas habilidades, suas diferenças.

E isso levava Erin a pensar o quanto haviam sido sortudos. Ela e Alex. Ambos nascidos na época certa. Dois SHE’s desde crianças, vinham de uma longa linhagem de sofredores. Inclusive, em algum lugar da árvore genealógica de Alex, ele tinha uma avó que havia lutado contra a discriminação no mundo. Chamava Gabriela, Gabrielly, alguma coisa assim…

Já a família de Erin, também havia sofrido com isso. Ela tinha um avô e uma avó que, mais de 150 anos antes, haviam sido mortos em uma guerra sangrenta dos humanos contra os SHE’s, apenas por serem diferentes. Aliás, não guerra. Um massacre. A maioria dos SHE’s não lutava, nem resistia. Eles queriam apenas viver. Infelizmente não era o caso de outros, que causavam medo e pânico, levando ao que havia acontecido…

Mas isso já havia ficado para trás. Hoje, o mundo era justo com todos. Ambos os povos (humanos e SHE’s) eram considerados iguais e conviviam em harmonia. Prova disso era a recente admissão de Erin e Alex como tropas das Forças Especiais de polícia. Os dois eram muito fortes, e queriam ajudar, de alguma forma.

-Erin, está viajando de novo? - Alex brincou.

Erin, confusa, voltou a si, dentro do metrô, já na frente da delegacia. Ela ficou levemente avermelhada e correu para fora, junto de Alex.

-Desculpa, eu me perdi nos meus pensamentos.

-Não tem que se desculpar. - ele a abraçou.

E assim iam passando mais um dia. Não parecia haver nada muito preocupante que precisasse de muito poder de fogo. Parecia só mais um dia comum, um dia no escritório. Alex comia donuts e assistia televisão quando veio o chamado. Erin, já agitada, como sempre ficava antes das missões, veio bater na porta do marido, com um enorme sorriso no rosto. Ao vê-la, ele sorriu. Ela era muito animada e adorava entrar em ação.

-Para onde vamos?

 

Liderando uma equipe de Forças Armadas, Erin e Alex sobrevoavam uma pequena vila no meio das florestas. Lá embaixo, pânico e caos total. Várias pessoas corriam pra lá e pra cá, tentando escapar de uma enorme criatura cheia de espinhos pelo corpo. Ao avistar o monstro, a expressão de Erin mostrava que ela já sabia com o que lidavam.

-Desde quando o ouriço está por aqui? - ela cochichou com Alex, estranhando.

O ouriço era uma criatura peculiar. Estava na Terra há alguns poucos anos, e a ciência apontava que era uma criatura vinda da Lua. A criatura propriamente dita era um pequeno parasita, cheio de espinhos, e consumia energia vital, ou seja, precisava de um hospedeiro. Assim que a simbiose ficava completa, o ouriço se transformava de um pequeno parasita malcriado para um enorme monstro assustador e sanguinário cheio de espinhos. Ele também não se deixava afetar por nada que houvesse na Terra, a não ser por força bruta. Erin sabia que ele estava hibernando há algum tempo, mas aparentemente havia acordado, e com fome. Erin e Alex reuniram a equipe no helicóptero.

-É o seguinte. - Alex começou - Estamos lidando com o ouriço aqui, então acho melhor eu e Erin irmos sozinhos. Se estivermos em apuros, o time entra em ação, mas apenas para distrair o monstro. Não serão capazes de feri-lo, apenas nós dois. Entendido?

-Sim, capitão. - a equipe gritou em coro.

Alex e Erin então desceram do helicóptero. As pessoas da vila corriam desgovernadas para longe do monstro. Ao ver a dupla, o ouriço rugiu. Já conseguia identificar o que viria pela frente. Os espinhos no corpo dele cresceram um pouco, como se chamasse o casal pra lutar. Alex respondeu. Suas mãos se acenderam. Elas emanavam uma energia roxa que fazia um som alto de uma usina elétrica. Pequenos raios saíam de suas mãos, fazendo voltas pelo seu braço. Nem um pouco assustado, o ouriço rugiu de novo. E, depois, avançou, furioso.

Ele atacava a dupla com velocidade e ferocidade, tentando encaixar um ataque na direção do pescoço deles. Alex e Erin desviavam como podiam, aguardando pelo momento certo. Que chegou quando o ouriço atacou com muita força e errou por muito, cambaleando para frente. Perfeito.

Num movimento muito rápido, Alex avançou no monstro com suas mãos em paralelo. Entre elas, surgiu uma poderosa corrente de energia roxa. Ele passou as mãos ao redor da cabeça do ouriço, usando a energia contra ele. Imediatamente a cabeça do hospedeiro do monstro foi queimada e logo depois, desintegrada, revelando uma pequena parte da cabeça do parasita. Erin, esperta e rápida como sempre, abriu os braços, invocando uma enorme forma alongada feita de luz, que tomou a forma de um braço com uma mão. A mão entrou pelo pescoço do hospedeiro decapitado e começou a puxar a pequena criatura lá de dentro, jogando-a contra uma árvore logo em seguida. O parasita deu um guincho de dor e surpresa. Seus olhos azul claros mostravam o tamanho de sua fúria.

Alex atacou o ouriço de novo, atirando seus raios roxos poderosos na direção do parasita. Num movimento difícil de acompanhar, ele deu um pequeno salto, fugindo dos raios e lançando três espinhos na direção do casal logo em seguida. Vendo que Alex não conseguiria se esquivar, Erin levantou uma parede sólida de branca brilhante, que desintegrou os espinhos logo que estes se aproximaram dela.

Erin e Alex voltaram para olhar o ouriço, mas ele já estava distante, entrando em uma pequena casa da vila, uma das únicas ainda de pé. Erin invocou de novo a mão branca de luz e tentou alcançar o parasita, mas ele era muito rápido. O casal o seguiu, entrando na casa. E chegaram a uma sala, onde puderam ver uma menina, com seus 13 ou 14 anos, tentando escapar do parasita, que sibilava ansioso. Parecia haver uma redoma invisível ao redor da garota, pois sempre que o parasita pulava para tocá-la, ela levantava os braços e ele era jogado para trás. Antes que pudessem fazer algo, Alex e Erin puderam ver um círculo de fogo se formar ao redor da garota. Mas isso não afetou o ouriço, que viu uma oportunidade e aproveitou.

Ele pulou na direção da garota, que, dessa vez, não teve tempo de jogá-lo para trás, por ter perdido alguns segundos incendiando o ar ao seu redor. O ouriço então finalmente chegou na garota. Rumava para suas costas. E em questão de segundos, o parasita não era mais visível. A garota gritava de dor, e gotas de sangue caiam das costas da garota. E, segundos depois, enormes espinhos emergiram da pele dela. Era possível ouvi-la gritar, em meio aos rugidos do ouriço. Erin e Alex se prepararam para fazer algo, mas no instante seguinte, a garota e o ouriço sumiram no ar, deixando o casal ali, sozinho e atônito, sem acreditar.

 

Após o choque, Erin se sentou no chão da casa. Ela tinha alguns princípios de lágrimas no rosto. Não conseguira salvar a garota. E se sentia péssima por isso. Alex sentou-se ao lado dela, também com uma expressão de dor e tristeza por ter falhado. Baixinho, eles começaram a chorar.

Três figuras entraram na casa. Um homem e duas garotas. Eles ficaram observando o casal chorar por algum tempo, até decidirem se manifestar.

-Eu sei que é difícil ver uma cena como essa. - uma das garotas começou.

Imediatamente Erin e Alex se levantaram de prontidão. As mãos de Alex se acenderam de novo.

-Mas não há nada que vocês poderiam ter feito para salvar a garota. - o homem complementou - Felizmente, vocês podem fazer algo para salvar o planeta.

-Como assim salvar o planeta? Quem são vocês? - Erin gritou em resposta, tentando parecer durona.

-Eu sou Laurel. - uma das garotas disse - E vocês acabaram de presenciar o início de uma Invasão no planeta de vocês.


Notas Finais


é isso api meus lindos, deixem seus comentários dizendo oq vcs acharam e quais devem ser meus próximos passos
lembrando q é mtt importante q deixem suas opiniões, se gostaram ou não, se entenderam ou não, e se tiverem alguma dúvida, plsss perguntem q eu respondo e tento ajudar e melhorar
já agradeço pelo apoio pq sei q vcs são fodas
até amanhã <3


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