POV autora
Depois de Emma ter incinerado sem querer seu livro novo, ela deitou no colchão e ficou pensando em como sua vida poderia ser melhor, até que adormeceu. Seus pais percebendo, colocaram-na no carro junto com sua irmã que ainda estava acordava e seu pai dirigiu até o meio de uma floresta. Seus pais muito tristes e chorando bastante deixaram sua filha mais velha e peculiar lá.
POV Emma
Quando acordei, percebi que não estava em casa, estava no meio de uma floresta sem nenhum sinal dos meus pais e nem da minha irmã. Me levantei, procurei, procurei e não achei. Até que desisti e comecei a chorar.
- Por que está chorando? - alguém fala
- Quem está aí? - pergunto me levantando assustada
- Eu aqui - e saiu de trás de uma árvore, um garoto alto, de pele branca com os cabelos e os olhos negros - meu nome é Abraham
- O que você quer comigo?
- Eu quero te ajudar. Você está sozinha. Te deixaram aqui de madrugada e foram embora
- MENTIRA!
- É verdade. Mas, por que eles te deixaram?
- Eu sou peculiar - falei baixinho
- ahn?
- Eu sou peculiar
- E qual o seu poder?
- Como assim? Você não está surpreso?
- Não - ele sorriu terno - eu também sou
- Sério? Eu tenho poderes de fogo
- Eu posso ver hetéreos
- O que são? - falei sentando num tronco de árvore caído no chão
- São mostros - falou sentando do meu lado - eles são invisíveis, mas eu posso vê-los
- Ficaria surpresa, mas eu solto fogo pelas mãos - eu falo e ele ri
- Eu sou órfão
- Eu acho que agora sou também - falei e meus olhos marejaram
- Quer vir comigo?
- Pra onde?
- Para o orfanato que eu moro
- Não tenho nada a perder
- Vamos então
Caminhamos pelo meio de um lamaçal e encontramos um lindo jardim, muito verde com uns arbustos que formavam desenhos e uma menina com tranças castanhas formando mais desenhos apenas movimentando as mãos à uma certa distância. Bizarro! Dois gêmeos gordinhos exatamente idênticos que usavam uma fantasia branca cobrindo seu rostos e todo o corpo, brincavam jogando uma bola, um garoto estava correndo e comendo abelhas, tinha um livro flutuando perto da parede do orfanato e tinha também uma garota loira que flutuava amarrada a uma corda ao chão
- Que circo de horrores é esse? - pergunto para Abraham
- Meu lar - ele responde com um ar sonhador - vamos entrar? Você precisa conhecer a diretora
- Se as crianças são assim imagina a diretora
Ele ri.
- Ela é Srta. Peregrine, acho que já dá pra imaginar sua peculiaridade
- É dá sim, até que não é tão ruim
Entramos na mansão, e dentro era muito simples, sem muita decoração andamos até parar na frente de uma porta
- Fica aqui, que eu falo com ela primeiro - ele pede e eu assinto
Ele bateu na porta e ouvimos um "entre" assim ele fez.
POV Abraham
Entrei no escritório da senhora Peregrine e ela estava folheando um álbum de fotografias
- Sim, Abraham? - ele pergunta desviando o olhar do álbum e o pondo a mim
- Eu encontrei uma nova órfã, senhora
- Onde?
- No meio da floresta
- Mas você sabe que só aceitamos crianças peculiares
- Ela é. Tem poderes de fogo
- Fogo? - ela pergunta pensativa
- Sim
- Chame-a
Assim fiz. Ela estava encostada perto da janela meio impaciente
- A srta. Peregrine pediu para você entrar - vi que ela estava um pouco nervosa
POV Srta. Peregrine
Será que é ela? Poderes de fogo... intrigante. Assim que ela entrou e eu vi a garotinha pequenina e ruiva entrar, eu senti um dejavu.
- Querida, qual é o seu nome?
- Emma Bloom, senhora
Não era quem eu estava pensando, mas era parente. Conheço esse sobrenome Bloom
- Quantos anos você tem?
- Treze
- E seus pais?
- Meu pai se chama Eliot Bloom e minha mãe, Jade Bloom
- Humm, conhece seus avós?
- Apenas minha vó paterna
- Qual o nome dela?
- Olivia Bloom
Bingo!
- Conheço sua avó
- Ah, é?
- Sim, ela também é peculiar, não é mesmo?
- Sim
- Ela já morou aqui.
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