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História As crônicas de Emma Bloom - O orfanato


Escrita por: mylle_torres

Capítulo 2 - O orfanato


POV autora

Depois de Emma ter incinerado sem querer seu livro novo, ela deitou no colchão e ficou pensando em como sua vida poderia ser melhor, até que adormeceu. Seus pais percebendo, colocaram-na no carro junto com sua irmã que ainda estava acordava e seu pai dirigiu até o meio de uma floresta. Seus pais muito tristes e chorando bastante deixaram sua filha mais velha e peculiar lá.

POV Emma

Quando acordei, percebi que não estava em casa, estava no meio de uma floresta sem nenhum sinal dos meus pais e nem da minha irmã. Me levantei, procurei, procurei e não achei. Até que desisti e comecei a chorar.

- Por que está chorando? - alguém fala

- Quem está aí? - pergunto me levantando assustada

- Eu aqui - e saiu de trás de uma árvore, um garoto alto, de pele branca com os cabelos e os olhos negros - meu nome é Abraham

- O que você quer comigo?

- Eu quero te ajudar. Você está sozinha. Te deixaram aqui de madrugada e foram embora

- MENTIRA!

- É verdade. Mas, por que eles te deixaram?

- Eu sou peculiar - falei baixinho

- ahn?

- Eu sou peculiar

- E qual o seu poder?

- Como assim? Você não está surpreso?

- Não - ele sorriu terno - eu também sou

- Sério? Eu tenho poderes de fogo

- Eu posso ver hetéreos

- O que são? - falei sentando num tronco de árvore caído no chão

- São mostros - falou sentando do meu lado - eles são invisíveis, mas eu posso vê-los

- Ficaria surpresa, mas eu solto fogo pelas mãos - eu falo e ele ri

- Eu sou órfão

- Eu acho que agora sou também - falei e meus olhos marejaram

- Quer vir comigo?

- Pra onde?

- Para o orfanato que eu moro

- Não tenho nada a perder

- Vamos então

Caminhamos pelo meio de um lamaçal e encontramos um lindo jardim, muito verde com uns arbustos que formavam desenhos e uma menina com tranças castanhas formando mais desenhos apenas movimentando as mãos à uma certa distância. Bizarro! Dois gêmeos gordinhos exatamente idênticos que usavam uma fantasia branca cobrindo seu rostos e todo o corpo, brincavam jogando uma bola, um garoto estava correndo e comendo abelhas, tinha um livro flutuando perto da parede do orfanato e tinha também uma garota loira que flutuava amarrada a uma corda ao chão

- Que circo de horrores é esse? - pergunto para Abraham

- Meu lar - ele responde com um ar sonhador - vamos entrar? Você precisa conhecer a diretora

- Se as crianças são assim imagina a diretora

Ele ri.

- Ela é Srta. Peregrine, acho que já dá pra imaginar sua peculiaridade

- É dá sim, até que não é tão ruim

Entramos na mansão, e dentro era muito simples, sem muita decoração andamos até parar na frente de uma porta

- Fica aqui, que eu falo com ela primeiro - ele pede e eu assinto

Ele bateu na porta e ouvimos um "entre" assim ele fez.

POV Abraham

Entrei no escritório da senhora Peregrine e ela estava folheando um álbum de fotografias

- Sim, Abraham? - ele pergunta desviando o olhar do álbum e o pondo a mim

- Eu encontrei uma nova órfã, senhora

- Onde?

- No meio da floresta

- Mas você sabe que só aceitamos crianças peculiares

- Ela é. Tem poderes de fogo

- Fogo? - ela pergunta pensativa

- Sim

- Chame-a

Assim fiz. Ela estava encostada perto da janela meio impaciente

- A srta. Peregrine pediu para você entrar - vi que ela estava um pouco nervosa

POV Srta. Peregrine

Será que é ela? Poderes de fogo... intrigante. Assim que ela entrou e eu vi a garotinha pequenina e ruiva entrar, eu senti um dejavu.

- Querida, qual é o seu nome?

- Emma Bloom, senhora

Não era quem eu estava pensando, mas era parente. Conheço esse sobrenome Bloom

- Quantos anos você tem?

- Treze

- E seus pais?

- Meu pai se chama Eliot Bloom e minha mãe, Jade Bloom

- Humm, conhece seus avós?

- Apenas minha vó paterna

- Qual o nome dela?

- Olivia Bloom

Bingo!

- Conheço sua avó

- Ah, é?

- Sim, ela também é peculiar, não é mesmo?

- Sim

- Ela já morou aqui.



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