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História As cronicas de Henry - A Bussola Maluca


Escrita por: MatheusHDO

Notas do Autor


Ficarei postando capítulos com no máximo 7 dias. Obrigado por sempre lerem a historia, espero que gostem bastante , deixem seus comentários sobre o que devo melhorar e com dicas do que devo fazer.
Obrigado desde já.

Capítulo 2 - A Bussola Maluca


Capitulo dois

A Bussola maluca

Assim que abri a porta me deparei com as mudanças, desde que eu havia me mudado para Milston a temperatura nunca passava dos 22 graus o que considerávamos uma temperatura agradável, o mais quente que chegou foi aos 25. Hoje o marcador de temperatura chegava aos 32º graus, o que era muito quente para nossa cidade. Resolvi me apressar para que não perdesse o ônibus, cheguei ao ponto de ônibus e ainda faltava um minuto – que milagre, ufa! – o que me dava tempo de pensar um pouco nas mudanças que vi no caminho. Fora a temperatura tinha umas 3 coisas que me deixaram muito confuso, a primeira era a Dona Emma, não a vi regando as plantas, o que vi foi uma mulher regando umas mudas e segurando uma garotinha que aparentava ter uns 2 anos de idade.  A outra mudança foi o carteiro, nos meus sete anos que moro em Milston os carteiros nunca sorriam, quando eu estava indo a parada de ônibus vi, um carteiro sorrindo, o que era uma novidade tremenda para mim. A outra mudança era que já era 06h00min e o ônibus não tinha passado, ou seja, ou ele está muito atrasado ou ele já passou.

Esperei por mais uns minutos , quando eu já estava determinado a ir andando apareceu um taxi, antes de entrar percebi outra mudança, o carro estava fora de época, não dei muita bola pra isso pois estava muito atrasado, entrei e pedi pra ele me levar até meu emprego.  Por sorte pegamos um transito digamos que muito fraco para minha cidade, então chegamos mais cedo que o esperado. Se eu contasse o que eu acabava de ver para uma criança de 7 anos provavelmente ela me chamaria de louco, diria que eu estava pirando e que eu precisava de um medico. Eu que havia pensado que as mudanças não passavam de uma mulher segurando um bebê, um atraso de um ônibus e uma mudança de temperatura. Eu estava abismado, o prédio do Sr Renly ainda estava sendo construído, ele acompanhava as obras bem de perto, cheguei mais perto e comecei a falar com ele :

-  Sr Renly o que está havendo ? – Disse eu sem saber o que mais falar.

- Essa construção é a minha mais nova empresa  e quem diabos é você? – disse ele com uma cara de que não me conhecia, mas que estava feliz por ter alguém observando a construção.

- Sou eu, editor do seu jornal – retruquei.

- Editor? De que jornal? Se não percebe meu futuro jornal ainda está sendo construído – disse ele olhando maravilhado para o prédio em construção.

Então ele entrou na construção e desapareceu da minha vista. Minha cabeça doía , nada batia com nada, minhas lembranças da cidade não batiam , nem  o lugar onde eu tomava café da manhã estava lá. Avistei uma lanchonete e entrei, pedi o meu favorito com a esperança de que passasse a dor de cabeça, pelo menos tinha meu pedido, me sentei e fiquei observando o movimento na rua, tudo tão tranquilo, muito diferente de ontem. Normalmente as ruas estavam lotadas de carros e motos e mal tinha espaços para pedestres ou cavalos. Eu ainda não tinha prestado atenção nisso, havia cavalos com carroças transitando normalmente pela estrada, isso ontem era inacreditável, eu realmente não sabia onde estava, não conseguia acreditar em todas essas mudanças e nem o café da manha conseguiu melhorar minha dor na cabeça. Já eram 09h00min, eu tinha que voltar para casa, talvez se eu dormisse tudo voltaria ao normal, talvez fosse apenas um pesadelo bem real. Paguei a mulher da lanchonete, peguei outro taxi com a esperança de chegar logo em casa para acabar com isso de uma vez, no caminho o motorista eu vinha dialogando com o motorista e em um desses diálogos ele me perguntou:

- O Sr esta bem? – disse o motorista.

- Estou, estou, é só uma dor de cabeça chata, mas vai passar – disse com esperança de que fosse verdade.

- Você parece estar muito aflito, o que lhe aflige nessa cidade em que nada acontece? – Perguntou ele.

- Realmente eu não sei, parece que acordei em outro lugar, essa cidade não parece a Milston em que eu moro, hoje fui ao trabalho e a empresa ainda estava sendo construída e meu patrão não me reconhecia, o lugar onde eu tomo café a tempos também não estava mais lá. Isso aqui não parece 2016 – disse ao motorista.

- 2016? Meu jovem você precisa de uns remédios, você está muito pálido, deve está ardendo em febre, e realmente não estamos em 2016, estamos em 1956. – disse ele.

Enfim chegamos em casa, desci do carro apressadamente, abri a porta, tomei dois comprimidos para dor de cabeça, me deitei na cama e rezei bastante para o “Deus dos pesadelos” e tentei dormir. Porém foi um fracasso, eu não conseguia dormir , eu não tinha sono, olhei para o relógio do meu pulso e quase dei um piripaque, as horas do meu relógio estavam normais, o contador de temperatura também estava normal, mas o que me deixava mais intrigado e com vontade de desmaiar era a bussola do relógio, a bussola era normal, apontava para o norte, sul, leste, oeste, porém ela estava louca, ela girava sem parar, como se não soubesse onde estava, fique olhando para a bussola girar e foi ai que eu desmaiei. 


Notas Finais


Ficarei postando capítulos com no máximo 7 dias. Obrigado por sempre lerem a historia, espero que gostem bastante , deixem seus comentários sobre o que devo melhorar e com dicas do que devo fazer.
Obrigado desde já.


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