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História As Crônicas de Ithan: A jornada ao sul - O primeiro dia do resto de sua vida


Escrita por: tremmin

Notas do Autor


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Capítulo 2 - O primeiro dia do resto de sua vida


Fanfic / Fanfiction As Crônicas de Ithan: A jornada ao sul - O primeiro dia do resto de sua vida

 “O mundo fantástico não é tão divertido como pensam”. Jon sempre pensa nisso, ele tem apenas 13 anos e fará 14 daqui 1 mês. Ele não se anima em seus aniversários, detestara-os desde que sua irmã morreu em seu sétimo ano de vida, depois daquilo ficou sombrio, nunca mais fora o mesmo. Seu pai tentava levá-lo para caçar, mas um “sim” nunca saíra de sua boca. As vezes ele fica vagando pelos portões de sua vila, pode ir onde quiser pois seu pai é dono dela. Quando escala os portões e fica sentado no topo do muro, imagina o que tem lá fora, se tem tudo aquilo que escutara nas histórias que sua mãe contava ou nas canções que seu pai cantava.

 Depois que desce, observa os homens treinando, as mulheres trabalhando, as velhas tricotando e as crianças brincando. As crianças chamavam ele, mas ele era tão frio que ignorava elas. Pode parecer que ele não faz nada o dia inteiro, mas não, ele adora fugir da vila e encontrar a árvore velha que sempre deita. Pensa em quando poderá visitar tudo que há em ArmFord, sonha em visitar as cidades mais perigosas e se aventurar nos lugares mais escuros. Também sonha em ser um rei poderoso e respeitado, todas as raças se ajoelharem perante ele, mas pensa o que seria desse lugar sem ele, sua mãe talvez se perguntaria várias vezes em no que errou e seu pai o procuraria até morrer. Quando termina de filosofar já é de noite, ele vai na árvore 4 horas depois do meio dia. No começo do dia acontece tudo de um jeito aleatório, e na maioria das vezes seu pai conta histórias de suas aventuras. Contou uma história em que invadiu uma torre e lutou contra 10 homens, e os mesmos morreram apenas em minutos, quando seu pai brandia a “Terávia”, uma espada de 75 centímetros nomeada com o nome de um Deus das águas. Jon respeitava muito o seu pai, ele era como um herói, mas nem tudo durava para sempre.

 Faltava um dia para o seu aniversário, estranhamente parecia animado, até começou a brincar com as crianças. Seu pai queria perguntar o porquê de estar tão feliz, mas queria vê-lo se divertir e se esquecer de tantas decepções. Jon brincou tanto com os garotos que se esqueceu da árvore velha, já era quase meio dia. Seu pai o chamou para ter uma conversa séria, essa conversa o transformaria em um verdadeiro homem, de acordo com o pai. Seu nome era Carn:

— Você cresceu, me encheu de orgulho desde que saiu de sua mãe — Ele dizia com um tom orgulhoso — Se lembra das histórias de minhas aventuras pelo mundo?

— Claro pai, me lembro da primeira até a ultima

— Agora é a sua vez — Carn tira a espada da bainha apoiada em sua cintura — De honrar o nome de nossa família — Ele se ajoelha ao filho com a Terávia em suas mãos

Jon não falou nada, lágrimas saiam de seus olhos e rondavam pelo rosto emocionado. Ele pega Terávia com sua mão direita.

Era meia noite, ou seja, finalmente era seu aniversário. Saiu de seu quarto e admirou a linda noite, via milhares de estrelas no céu. Ele admirava a noite, sonhara que voava até alcançar as estrelas enquanto observara ArmFord com seus sonolentos olhos, de acordo com ele voar era possível. Quando observava as estrelas escutou um som se aproximando. Antes de explorar é surpreendido, uma flecha cai ao seu lado e explode. Não havia tempo de reagir, voou por 3 metros ao lado. Ficou inconsciente por alguns minutos enquanto seu pai tentava acordá-lo, ele finalmente acorda e vê os homens de seu pai lutando com Orcs, vê sangue e gritos, uma cena traumatizante. Seu pai o tira da vila e o manda fugir para um lugar seguro, ele se afasta por alguns metros e fica escondido na árvore velha com Terávia em suas duas mãos. Ele fica confuso e começa a escutar gritos de felicidade, isso é ótimo, ele pensou. Os homens ganharam a guerra e estão comemorando, quando chega lá se assusta, vários Orcs comemorando vendo seu pai em uma mesa de jantar, sua mãe foi degolada e estava ao outro lado da multidão de Orcs. O líder deles pega uma lâmina de um metro e aponta na nuca de seu pai. Jon começou a chorar, adivinhando o que iriam fazer com Carn. Seu pai olhou para sua vila destruída e notou seu filho em cima do muro, ele também começou a chorar. Depois de um silêncio tenso, com um único movimento de espada, a cabeça de Carn estava nas mãos do líder dos Orcs, ele notou Jon em cima do muro. Chama 5 de seu bando para pegá-lo. Jon se assusta, cai do muro e torce o pé, mas continua mancando até o fim da floresta. Ele tropeça em um galho e vê que os cinco Orcs estão prontos para ataca-lo. Ele tira a lâmina das costas e enfrenta um deles, consegue afastar um mas os outros não se intimidaram, chegavam cada vez mais perto dele. Aquilo seria o fim para ele, mas um cavalo atropela dois deles enquanto o cavaleiro corta a cabeça do terceiro com um machado, o cavalo volta e atropela os últimos. Um garoto cavalgava o cavalo, ao tirar seu capuz solta um berro para Jon:

— Segure minha mão! — Disse o garoto.

Jon sem pensar segura, ele percebe o fogo vindo de sua vila, mas o barulho da cavalgada atrapalhava.

 


Notas Finais


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