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História As Crônicas de Nikki - Café


Escrita por: amandickz

Notas do Autor


Boa Leitura! <3

Capítulo 9 - Café


Fanfic / Fanfiction As Crônicas de Nikki - Café

Chego na cafeteria antes de Adam, pra falar a verdade, sai um pouco antes da aula para poder chegar antes dele. Pedi meu drink favorito, Café Trufado, e fiquei lendo meu livro sobre assassinatos que era meu gênero favorito, enquanto esperava ele. De repente sinto alguém parado atrás de mim e quando viro vejo aquele sorriso que sempre me deixou extasiada... Era Adam.

- Eu juro que esperava chegar aqui e levar um bolo.

- Você sabe que eu sempre cumpro meus compromissos, nunca falhei em relação a isso.

- Eu sei, posso me sentar?

- Claro!

Adam se senta de frente a mim e pede um café expresso. Ele sempre foi muito educado com as pessoas, não importa quem fosse, ele era educado. Ele pega o livro que eu estava lendo e olha a capa e começa a rir.

- Não sabia que assassinato tinha se tornado um livro que você leria. – Adam me olha fixamente, puta merda, como pode me tirar dos trilhos tão facilmente?

- Pois é, acabei me apegando a esse tipo de livro, eu não sei, acho interessante. -  pego o livro e guardo-o na mochila.

- Eu sei que você soube que eu fiquei noivo... – ele começa a falar com uma voz meio tremula. – Mas não deu certo. Sabe Nikki, nesses últimos anos eu não parei de pensar em você, todos os dias queria poder ter a oportunidade de lhe perguntar se você estava bem, se precisava de ajuda. Queria poder ter te acompanhado todos os dias, te incentivar, te beijar.

Ele tenta pegar na minha mão e eu recuo, acho que o lugar é público demais pra isso e se alguém me ver com ele a fofoca vai ser criada.

- Adam, por favor, cuidado no que fala e faz. Eu entendo você mas estamos em um lugar público.

Vejo uma leve frustação em seu rosto, mas realmente preciso impor limites ainda mais por conta da situação que cada um estamos neste momento. Quero realmente que algo aconteça entre a gente depois de tantos anos separados, mas não podemos nos expor de uma forma tão grande.

- Você ainda está chateada por eu não ter lhe procurado e por quase ter me casado, não é? – pergunta me olhando fixamente. Para com isso Adam, já está me deixando doida.

- Um pouco, acredito que minha maior tristeza foi você não ter me procurado, o quase casamento foi somente uma consequência. - digo olhando para o meu café. - Você poderia ao menos ter me mandado notícia. Foram mais de 10 anos convivendo praticamente todos os dias e você some da minha vida de uma hora pra outra e agora tem a audácia de vir como se nada tivesse acontecido?

- Eu tentei entrar em contato antes, eu juro, mas sua mãe impediu. Eu ligava pra sua casa e ela nunca deixava eu falar com você.

Adam se encosta na cadeira e passa a mão nos cabelos projetando a cabeça pra trás. Que droga, essa visão me faz pensar coisas que eu não devia, ele simplesmente havia se tornado mais gostoso do que era.

- Tudo bem, não adianta mais, foi um tempo perdido, que passou.

- Sei que não posso alterar o que eu fiz, mas posso te recompensar. Podemos jantar? Na minha casa, amanhã as 20h. Eu passo te buscar e prometo responder tudo o que desejar saber.

- Eu aceito. - olho no relógio e já é quase 18 horas. - Olha a hora, preciso ir.

- Onde você mora?

- Em Agaziss.

- Eu vou para aquela direção, quer carona?

- Pode ser.

Apesar de estar relutante, decidi aceitar, mesmo sabendo que poderia ser errado. O caminho todo seguimos em silêncio até próximo de onde eu moro. Comecei a explicar o endereço até estacionarmos em frente a minha casa.

- Antes de eu ir, eu queria saber como soube que podia confiar na Penélope e sabia que ela ia me entregar a carta? - questiono curiosa.

- Porque ela é realmente sua amiga, vejo como vocês se tratam e estão sempre juntas. Além disso, ela é bem reservada em sala, sabia que podia contar com a sua descrição. - ele sorri de lado.

- Entendi. Muito obrigada pela carona Adam, se não fosse por você eu chegaria bem mais tarde.

Me preparo para abrir a porta e sinto a mão de Adam no meu antebraço. Me viro para olha-lo e perguntar o porquê daquilo quando vejo seus olhos fixamente me olhando. Ele leva a mão esquerda para minha nuca. Sinto um calafrio na espinha e o vejo se aproximar e nossos lábios se encontram. Nos beijamos de forma suave, aproveitando cada segundo daquele momento.



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