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História As Férias - BakuDeku - Vilão e Herói


Escrita por: GowtherLust

Notas do Autor


Olá meus amores, voltei com capítulo novo. Boa leitura e desculpem os erros.

Capítulo 16 - Vilão e Herói


Fanfic / Fanfiction As Férias - BakuDeku - Vilão e Herói

*Midoriya Izuku*

 

Depois que tentei fugir uns dois dias atrás, a Toga tomou medidas mais rígidas em relação a mim. As vezes ela me deixa o dia todo no escuro, vindo apenas algumas vezes para me dar água e me levar até o banheiro. Comida é o mínimo que recebo. As transformações dela nos meus amigos pararam e não sei dizer se isso é uma coisa boa ou não. Estou cansado dessa brincadeira que já se estende por quase um mês, devo até ter perdido a noção do que é real ou não. Não choro mais. Não fico mais triste. Não sinto desespero. Não tenho mais esperanças. Simplesmente não consigo sentir mais nada e isso é horrível. Para piorar tudo, ainda tinha uma cópia minha que andava por aí como se fosse eu. Tenho medo de acabar me tornando ele e pelo rumo das coisas sinto estar perto. Ele veio me visitar apenas uma vez desde de que impediu minha fuga, não falamos nada, ficamos somente nos encarando em um silêncio mudo nos analisando e depois ele saiu. Seria muito fácil ele me salvar, com os poderes dele era só me libertar e juntos saímos daqui, mas pelo visto ele nem cogita essa possibilidade. Estou mais uma vez no escuro e nem sei se é dia ou noite, talvez tenham se passado mais tempo sem eu nem ter percebido. Escuto a porta se abrindo e a luz é acesa irritando meus olhos pela claridade repentina.

- Oi Midoriya, você parece... vazio. - Sorriu de ladinho. 

- Me poupe dos seus deboches! - Revirou os olhos.

- Meus? Você quis dizer "nossos" deboches! – Sentou perto dele na cama. 

- Não acredito que você seja uma cópia minha, não consigo me ver assim.

- Claro que não, mas eu consigo te ver assim. Sabe por que eu não te salvo?

- Será por que você é doente?! – Sorriu de ladinho.

- Aí está o nosso deboche. Se eu te salvar agora, você vai correndo para os braços daqueles inúteis e sei que você vai perdoa aquele imbecil do Katsuki na primeira oportunidade como fez todos esses anos. Não se cansa de lamber os pés dele enquanto recebe apenas grosserias? - Questionou vendo ele abaixar a cabeça triste.

- Eu acreditava... que ele poderia... se tornar uma pessoa melhor! - Disse com a voz embargada.

- Eu sei disso, mas algumas coisas nunca mudam. Eu fui criado a partir do seu ódio por ele e mesmo sendo uma cópia feita pelo Jin, o que me mantém vivo é esse ódio que você sente no fundo do seu coração, mas quando eu o matar isso vai sumir.

Eu odeio mesmo o Bakugo? Por mais que eu me negue, eu sinto que o odeio mesmo. Não sei nem o que dizer para ele, no final ele sabe tudo sobre mim, ainda mais relacionado aos meus sentimentos mais negativos. Ele se levanta da cama abrindo minhas correntes e me levando para o banheiro. Retiro minhas roupas e entro na banheira que tinha no cômodo e me olho no espelho que tinha ali perto. Meus olhos estavam mais escuros e percebendo agora estavam quase como os deles, era um fato que a cada dia eu me tornava o que menos queria. Suspirei cansado e perguntei que horas eram, sendo respondido logo depois. Já era quase nove horas da noite. Assim que terminei o banho fui levado de volta para o quarto e algemado de novo na cama. Quando ele ia abrir a boca para falar algo eu escuto um grande barulho vindo do lado de fora e ele fica preocupado. Observo ele saindo apressado do quarto e deixando a luz acesa. O que será que aconteceu? Deve ser algum truque deles. Passei alguns minutos olhando para uma mosca que tinha no chão e que no momento era minha única forma de entretenimento. Escuto passos no corredor e a porta se abre com certa pressa revelando a Ashido e a Uraraka que sorriem ao me ver. E lá vamos nós para outra brincadeira da Toga.

Observo as duas vindo em minha direção e me libertando das correntes e logo depois tirando a pulseira que restringia os meus poderes. O que ela estava pensando? Ela realmente acredita que não vou usar meus poderes contra ela? Já estou farto de mentiras, assim que minha pulseira é liberada eu rapidamente desfiro um forte soco na Ashido que é salva pela Uraraka antes de ser atingida. As duas me olharam confusas e assustadas. Elas começam a falar aquelas mentiras de sempre e peço para usarem seus poderes para eu saber que são reais, mas é claro que usaram a desculpa de que foi bloqueado. Elas estavam encurraladas na parede e as peguei pelo pescoço pronto para matar essas farsas.

- Deku-kun, por favor... nos escute! – Pediu Uraraka com dificuldade.

- Não sei o que aquela louca fez com você... mas... precisa se acalmar! 

- Não quero escutar nada!!! – Respondeu com odio na voz.

- Deku-kun... se lembra de... como nos conhecemos? - Sentiu o aperto afrouxar. - Você me salvou durante o teste no início da nossa vida de super... heróis. Você não é assim... Deku-kun. - Falou com os olhos marejados.

- Você sempre trouxe... felicidade e alegria quando... chegava nos lugares. Sua vontade de se tornar um... herói inspirou todos nós! - Viu os olhos dele marejarem, mas o aperto continuava.

- O Bakugo... me disse para... te entregar isso!

Como? Como? Como? Como elas sabem disso? São mentiras, devo matar elas. Mate elas Deku. Mate elas Deku. Por mais que eu tente fechar minhas mãos no pescoço delas e matar logo, não consigo. Estou confuso, não sei mais o que é certo. Não sei nem mais o que é real. Nem me reconheço mais. Eu iria aumentar meu aperto que tinha sido afrouxado e observo ela pegando uma coisa no bolso, fiquei com medo de ser uma faca e ela me atingir. Bati ela na parede que desmaiou devido a força da pancada e o objeto caiu do bolso. Quando eu vi que era um boneco do All Might autografado por ele que ficava no meu quarto eu gelei. Aquele boneco eu consegui graças a ajuda do Bakugo que me levou para um evento onde o All Might estaria e consegui falar com ele. Soltei as duas na hora e a Ashido correu para ajudar a Uraraka que sangrava um pouco na parte de trás da cabeça. O que eu fiz? Eu machuquei inocentes. Feri meus amigos. Eu sou... uma pessoa horrível.

- Essa não... me... perdoem! Me perdoem! Me perdoem! – Súplicava já chorando compulsivamente.

- Calma Midoriya, ela apenas desmaiou e o ferimento foi leve!

- Eu não sabia... não sabia que eram vocês de verdade. – Olhava para suas próprias mãos. - Eu quase... me tornei um... assassino... - Sentiu ser abraçado.

- Está tudo bem Midoriya, estamos aqui e vamos te levar para casa! - Limpava as lágrimas dele sorrindo gentil. - Vem, vamos embora desse lugar!

Carreguei a Uraraka nas minhas costas sendo acompanhado pela Ashido que ia na frente mostrando o caminho, paramos de andar ao escutar um forte barulho que fez o lugar todo tremer. O grande som veio da entrada. Só pode ser ele... minha cópia corrompida deve ter cruzado com a outra equipe. Tenho que ir ajudar eles antes que de fato mais sangue esteja em minhas mãos. Entreguei a Uraraka para a Ashido e disse para a levar na direção oposta ao som que escutamos. Corri para o local e chegando lá reparei que metade da fábrica já tinha ido pelos ares e no chão tinha grandes buracos. Olhei ao redor vendo um brilho verde se chocando com um brilho amarelo em uma velocidade altíssima. Eram eles… Bakugo e minha cópia estavam lutando. Tentei me aproximar, mas um forte soco foi dado no ar fazendo uma rajada de vento muito forte ir na direção do Bakugo que disparou uma explosão forte que fez as veias do seu braço ficarem saltadas. O impacto dos dois golpe foi intenso e a onda de choque destruiu todo o lugar e fui mandado para longe. Quando me levantei dos escombros os vi um de frente para o outro. Bakugo estava todo ferido e pela cara dele com muita dor, mas meu clone estava ileso, sem um arranhão.

- Que luta mais sem graça! Ficar só na defensiva não vai te ajudar. - Fez uma cara de tédio.

- Eu disse... que nunca mais ia... te machucar de novo! - Disse com dificuldade devido as fortes dores que sentia.

- Own, meu coração se aqueceu com essa frase, um leve arrependimento passou por por mim, ops, já se foi! - Gargalhou alto.

- Não vou... desistir de você!

- Que pena, pois eu já desisti de você!

- Midoriya no tempo que te conheci, sei que você não é esse tipo de pessoa. Fiz você me odiar e entendo suas atitudes, mas nada disso é preciso. Olha o que você fez com nossos amigos. Com você...

- Me conhece? Não me faça rir Katsuki. Você nunca se interessou em me conhecer de verdade, tudo o que queria era transar comigo assim como fazia com suas putas e no final foi isso que me tornei. Mais uma puta que você pegou e jogou fora quando cansou. Por acaso sabe minha cor favorita? Do que tenho medo? Quando é meu aniversário? - Falou vendo ele engolir em seco.

- Tem razão... eu não te conheço nesse ponto, mas estou disposto a receber toda sua raiva e no final se você quiser podemos conversar e nos conhecer de verdade. Sem mais mentiras. – Ficou de braços abertos esperando o próximo golpe.

- Veremos se você vai continuar com isso quando eu estiver quebrando você todinho e você implorar pela sua vida medíocre!

- Deku nã...

- NÃO ME CHAMA DISSO!!! – O chão rachou ao seu redor devido a potência do grito.

Bakugo estava lutando contra o clone de Midoriya que já usava quarenta por cento da sua força. A luta inteira Bakugo apenas esquivou dos ataques e repeliu os que podia usando seus poderes que também já estavam no limite assim como seu corpo que foi atingido em alguns golpes. Villain Deku avançou com toda a velocidade para cima do Bakugo que apenas fechou os olhos esperando o golpe final que não veio. Ele abriu os olhos para ver o que tinha acontecido e reparou um Midoriya na sua frente segurando o soco que iria o atingir. Bakugo ficou confuso sobre ter dois Midoriyas e se perguntou o que estava acontecendo.

- Por favor, pare! – Segurava o soco de seu clone.

- Sai... da... minha... frente! – Falava cada palavra com o mais puro ódio.

- NÃO!!! – Gritou o pegando pelo braço e jogando no ar, mas ele apenas se equilibrou e caiu de pé.

- Midoriya... é você? - Perguntou com os olhos marejados. 

- Sim! - Um pequeno sorriso se formou nos seus lábios.

- Fofo, vocês dois juntos me dão ânsia. Já esqueceu do que ele fez Midoriya? Devo te lembrar que ele cuspiu nos nossos sentimentos e que no final não passamos de um passa tempo?

- Eu sei de tudo isso, mas matar ele não vai mudar nada.

- É claro que não, mas vai ser ótimo ver o corpo dele sem vida no chão. Eu vou usar cinquenta por cento Izuku, sugiro que saia da minha frente ou eu mato você junto dele nem que eu suma depois! – Juntava toda sua energia em seu punho.

- Eu sei que você foi criado pelo meu ódio por ele e mesmo que eu ainda continue nutrindo sentimentos ruins por ele e triste ao lembrar de tudo o que passamos. Não é certo fazer isso com ele. Com nos. Olha para você, esse sentimento ruim te transformou em um vilão. – Viu uma lágrima caindo do rosto de seu clone.

- Por que devo poupá-lo? Eles nos agrediu. Mentiu para nós durante um mês inteiro. Nos usou para se satisfazer. ELE É IGUAL A TOGA NO FINAL DE TUDO!!!

- Porque acima de todos os sentimentos... nos ainda o amamos e você sabe muito bem disso, afinal o ódio que te alimenta vem desse amor ferido. - Falou triste vendo ele surpreso.

Quando eu falei aquilo algo nele parecia ter mudado. Ele baixou seus punhos indicando que não mais atacaria e caiu de joelhos no chão chorando compulsivamente. Agora eu vejo com clareza, ele não é mal. É apenas a imagem da minha dor por ter sido rejeitado e a única maneira que ele soube de extravasar esse sentimento foi machucando o Bakugo fisicamente, em uma tentativa de mostrar a ele como sofremos com tudo. Me ajoelhei perto dele e o abracei forte, a única coisa que ele foi criado para fazer foi odiar e nada mais, mas esse ódio todo dele vem do grande amor que ainda sentimos por ele. O corpo dele começa a se rachar e a se desfazer, o que o mantinha vivo não mais existe. Olho para ele triste e ele apenas sorri largo para mim, dessa vez um sorriso verdadeiro.

- Obrigado por tudo Izuku, não se preocupe comigo. Eu sempre estarei dentro de você, afinal somos dois lados de uma mesma moeda!

- Foi você não foi? Você que fez esse lugar ser descoberto e me salvou!

- Sim, eu havia descoberto que Hawks estava pela área e sua fuga foi no tempo certo... não podia te tirar daqui, se eu tentasse qualquer coisa contra a Toga... eu era desfeito.

- Agradeço por tudo!

- Um conselho para você Midoriya... não dependa de ninguém para ser feliz e não se diminua pelos outros.

Assim que ele terminou de falar o vi se desmanchar na gosma branca e sumiu. Fiquei um momento ainda ajoelhado refletindo sobre tudo e finalmente respirei aliviado por todo esse pesadelo ter chegado ao fim. Villain Deku era um reflexo do meu psicológico destruído e mesmo que eu não concorde com as atitudes dele, foi bom conversar comigo mesmo e me conhecer melhor. Olhei ao redor e vi a Momo e o Denki correndo para me abraçarem felizes por eu estar bem e devolvi o abraço igualmente com força. Era tão bom finalmente estar com eles de verdade. Ashido chegou do outro lado com a Uraraka que já havia acordado um pouco e vou lá me desculpar com ela pelo que fiz. Várias sirenes chegaram ao local cercando o terreno e muitos heróis profissionais estavam aqui também. Todos foram atendidos por uma ambulância que os tratou e disse que estavam bem, mas era bom irmos ao hospital para fazer alguns exames e ter certeza. Recebemos uma bronca grande dos heróis por conta da nossa atitude que poderia ter colocado tudo a perder, mas no final eles nos parabenizaram. Respondi algumas perguntas da polícia e observei eles trazendo o corpo da Toga amarrado até a viatura, ela estava desacordada. Todos caminharam até a ambulância para seguirmos até o hospital e sinto meu braço ser segurado pelo Bakugo que estava com uma cara de nervoso com a aproximação e quando me virei ele rapidamente largou meu braço com medo da minha reação.

- Oi... tem um tempinho? 

- Claro... 

- Queria saber como estar?

- Bom... a resposta mais adequada é cansado. - Sorriu de leve. - A propósito, obrigado por ter vindo me salvar e me desculpe pelos machucados. O boneco que você deu a Uraraka nos salvou!

- Não foi nada, eu faria tudo de novo se fosse para te ver bem. - Sorriu tímido e se aproximou dele para o abraçar, mas ele colocou a mão no seu peito o afastando. - Midoriya qual o problema? Não vai me deixar nem te abraçar?

- Agradeço por ter vindo até aqui me salvar e tudo, mas não esqueci o que você fez. Mesmo tendo dito que ainda te amo e não te odiando mais como no início, isso não quer dizer que te perdoo e que quero ter algo com você novamente.

- Midoriya... podemos ao menos conversar? - Pediu com a voz embargada.

- Olha Bakugo, sendo bem sincero essa história já me machucou o suficiente e olha onde nos levou, nós dois nos machucamos muito. No momento só quero ir para minha casa e descansar, com licença! - Caminhou até a ambulância. 

Eu estava caminhando até a ambulância com a cabeça a mil e senti meu braço ser segurado com força e fui virado com certa brutalidade. Antes de eu notar o que estava acontecendo sinto meu lábio sendo atacado e sou preso em um forte abraço não tendo como evitar aquilo. Fechei meus olhos e permiti que aquele beijo prosseguisse, não foi um beijo obsceno ou algo do tipo. Foi um beijo cheio de saudade e mesmo me negando a continuar, meu corpo inteiro ansiava por aquilo. Sentir ele de novo. Estar nos braços dele. Por um momento esqueci tudo e aproveitei o momento. Ele relaxou o aperto ao notar que eu não fugiria e suas mãos pousaram na minha cintura fazendo um carinho ali que me arrepiou. Quando o ar faltou tivemos que nos separar, mas ainda um filete de saliva nos unia. Ficamos um tempo nos encarando e ele esfrega seu nariz no meu em um carinho gostoso.

- Não vou desistir de você tão fácil, já vive tempo o suficiente para saber que sem você eu não consigo mais viver. Te darei um tempo para que pense melhor e se acalme de tudo o que aconteceu, mas saiba que essa nossa conversa ainda não acabou. Não deixarei que nossa história receba um ponto final. - Disse baixinho por conta da proximidade em que estavam.

- Tudo bem Bakugo, faça o que quiser, mas lembre-se que esse ponto final quem colocou foi você. Agora preciso ir. – Afastou-se dele, indo embora.

Seguimos em direção ao hospital e minha cabeça estava doendo, mas no momento só foquei em encontrar minha mãe e a abraçar bem forte e dizer que estou bem. Ainda conseguia sentir o toque dos lábios dele nos meus lábios e seu gosto bem característico. Tudo nele ainda me causava sensações intensas, querendo ou não nós temos uma química perfeita, mas um relacionamento não é construído só baseado se nos damos bem na cama ou não. É preciso mais e percebo que ele mudou muito. Fiquei surpreso dele ter me beijado na frente de todos e dito aquilo tudo sem a menor hesitação, mas já me iludi uma vez achando que ele tinha mudado, isso não vai acontecer de novo. Acho que o melhor mesmo é acabar com isso tudo e seguirmos nossas vidas...

 


Notas Finais


E com isso dizemos adeus ao Villain Deku, espero que tenham gostado dessa figura polêmica kkkkkk. Quanto ao perdão do Deku, o Bakugo ainda vai ter que se esforçar mais. 😆😆

Só avisando que quando o V. Deku disse que usaria 50%, essa porcentagem para ele era equivalente aos 100% do Midoriya, já que por ser um clone ele só tem metade da força. 😙😙


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