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História Re: As férias - Kiara III


Escrita por: SADAKO_V4C4LO

Notas do Autor


Kiara: E voltamos com a palhaçada de ter que fazer uma apresentação... tá gravando?
Kion: *bate na cara*
Kiara: Oh mer...
*corte seco*
Kiara: Olá, meu povo favorito do Spirit, não imaginam a saudade imensa que estava de vocês!
Kopa: Mais falsa que isso aí, duvido muito...
Kiara: Shiu que é o meu momento! Inclusive, que irresponsável, você, Kopa!
Kopa: Me erra!
Kion: Er... Bom capítulo pessoal...
Kiara: Kopa, seu filho da... *corte seco*

Kiara: Boa leitura, meus amores!
Kopa: Falsa!
Kiara: KOPA!

Capítulo 9 - Kiara III


Fanfic / Fanfiction Re: As férias - Kiara III

— Para onde o Kopa foi, Simba?! — mamãe repetiu pela terceira vez, a preocupação estava gritante em sua face.

— Pela terceira vez, eu não sei para onde ele foi. Satisfeita? Eu não sei para onde o meu filho foi! — papai parecia tão preocupado quanto ela, mas não queria demonstrar — Tem como parar de descontar tudo em mim? Eu tentei conversar com ele e não deu certo, sabe como funciona o gênio dele.

— Igual ao seu. Teimoso como uma pedra. Como você tem tanta facilidade de agir como se isso não fosse importante, hein? — podia se ver as veias dela bombear em seu pescoço, em sua testa devia estar igual — Por que não foi atrás dele?

— Porque ele não é mais uma criança! Se ele quer ficar sozinho para espairecer, eu não vou invadir o espaço dele e você, como psicóloga, devia pensar o mesmo, caramba! — ele subiu para o andar de cima, mamãe bufou e se sentou no sofá.

— Tudo bem, mamãe? — Kion perguntou abanando-a, parece que estava passando mal — Quer um copo de água?

— Eu quero o meu filho aqui. Só isso. — era engraçado o modo como ela sempre superprotegia o Kopa, ele parecia ter uns cinco anos com essa reação dela — O meu filho não devia estar lá fora sozinho, se ao menos seu pai não fosse tão cabeça dura, talvez...

— Mamãe, papai está certo quando disse que a melhor solução é deixá-lo sozinho. — me pronuncie tentando acalmá-la, ela me olhou com uma expressão tão sofrida que realmente me fez crê que ele se perderia por aí — O Kopa precisa de um tempo para processar tudo, sabe como ele é.

— É por saber como ele é que me preocupo. Já se perguntaram se por acaso ele tem ou está tendo uma crise agora? Eu não sei o que faria se algo acontecesse com ele. E se... — seu rosto se banhou em lágrimas, Kion e eu nos unimos para abraçá-la, não éramos do tipo que gostava do contato um do outro, mas abríamos exceções para certos casos.

Ficamos ali um bom tempo tentando acalmá-la enquanto, estranhamente, papai desceu com uma outra roupa, acredito que a demora tenha sido para tomar um banho e se arrumar para, possivelmente, ir atrás de Kopa. Mamãe logo se prontificou, dizendo que iria com ele, porém, papai disse que ela não iria.

— E por que eu não iria? Simba, é nosso filho que está lá fora sozinho! Preciso ir para acalmar o meu bebê! — eu não sabia se aquele desespero me deixava preocupada ou assustada com o pânico dela — Eu não vou ficar aqui parada, esperando você aparecer com ele aqui. Eu vou e pronto!

— Tem como você, por um momento, confiar em mim? — seu olhar suplicava por uma chance, mas ela não parecia considerar — Eu nem sei por que eu ainda perco tempo com isso. Só me diz uma coisa: você nunca se perguntou o porquê do nosso casamento está por um fio de acabar? — aquela pergunta foi o que espantou até mesmo Timão que não gostava nada da minha mãe.

— E por que eu faria tamanha pergunta? Será porque meu marido está envolvido em uma possível traição com alguma qualquer? — neste momento olhei para Kion que, assim como eu, estava bem assustado com o que pudesse acontecer ali.

— Eu já disse milhares de vezes que eu não tenho uma amante, caceta! Para que diabos eu teria se você é a única para mim... — mamãe o cortou com uma risada escandalosa, era de dar medo.

— Ha! Ha! Ha! — a cada risada forçada ela batia palma — Como você é cínico, Simba! Todos os homens que trai dizem as mesmas palavras idiotas que você acabou de dizer. Como posso acreditar, hein? Me diz! Como? — aquela reação não estava me fazendo bem, senti meu estômago revirar e tentei engolir a saliva para não me engasgar com o possível vomito.

— Eu não sei a que ponto chegamos para ter toda essa desconfiança de mim, mas não vou discutir mais, pois estou com muita dor de cabeça e com um filho que está por aí por minha culpa, já que tudo nessa merda de vida sempre será minha culpa. Obrigado por agir tão bem quanto o meu pai reagia comigo. Obrigado, querida.

— Eu não quero dormir mais uma noite brigada com você, então, por favor, me deixe ir. Eu só quero o meu filho de volta, Simba! — seu olhar gritava em desespero, porém, papai não parecia demonstrar um pingo de compaixão, ele sempre agia assim quando estava magoado com algo ou alguém — Por favor... — a voz dela saiu fraca e falha, papai soltou um ar pesado e a olhou com certa angústia.

— Eu vou voltar com ele, não se preocupe com a demora. Acho que vou precisar espairecer a cabeça também, já que, ironicamente, o Simba que me atazana é você, Nala.

— Simba, espera! — mamãe tentou correr, mas ele veio até ela e a deu um beijo na testa — Deixa eu ir, por favor — a voz rouca e quase inaudível foi o que soou nos ouvidos dele, a face séria de papai cobriu o rosto até o momento em que ele demorou para deixar mamãe sentada no sofá e sair de casa.

Todos estávamos sem reação alguma, mamãe apenas caiu no sofá, deixando as lágrimas saírem sem nem tentar lutar contra elas, a força que saia de seus olhos machucava mais a gente que assistia do que a ela. Kion acabou me puxando para sentarmos lado a lado dela, mamãe deixou com que nos aninhássemos nela e pudesse tentar se confortar com o nosso calor.

Enquanto todos estávamos ainda processando como um simples surto do Kopa em querer sumir no meio da noite e nessa mata gerou todo esse alvoroço aqui. Timão parecia comentar sobre, ou talvez crucificava, Kopa com Pumba que demonstrava certo receio no rosto, já Bunga observava pela janela, de tocaia para nos dizer se papai ou Kopa já haviam voltado.

Como uma coisa tão boba gerou tudo isso? Ainda não conseguia entrar na minha cabeça que essa briga tosca do Kopa com o papai tenha feito ele sair assim do nada e se ao menos papai dissesse o que conversavam talvez ajudasse a tentar encaixar essas peças de quebra-cabeça tão complicadas. Mamãe estava arrasada com a reação de papai e imagino que quando ele aparecesse com ou sem o Kopa, ela não iria falar com ele tão cedo.

— Estranho foi ele dizer que Simba só dava atenção mais aos outros dois do que para ele. Eu não sei de onde aquele protótipo de Simba concluiu isso, sempre vi os três serem bem mimados. — foi o que curiosamente me chamou atenção na conversa de Timão com Pumba, Kion também parece ter escutado que até olhou feio para os dois — Sim, ele também citou sobre o trabalho ser mais importante e que ocupava todo o tempo do pai, mas, esse detalhe não é tão lascivo perto dessa atenção que Kopa diz que o pai dava mais aos irmãos do que a ele.

— Timão, não devia nem estar julgando o rapaz, não morávamos com eles para saber como Simba educou cada um e, também, não podemos sair criticando Kopa se não estávamos no couro dele, sentindo o que ele sente. Sabe bem que Simba também era do mesmo jeitinho quando ficava chateado com a gente. — Pumba parecia o único sensato entre eles dois, coisa que Timão sempre menosprezava no maior.

— Isso não quer dizer nada, Pumba. Simba tem os defeitos dele, mas não a ponto de negar atenção para o próprio filho. O trabalho dele é cansativo, sim, mas por que ele não teria tempo para brincar com Kopa se podia brincar com os três ao mesmo tempo? — Timão aumentava o tom de voz, estava irritado com essa “barbaridade” que Kopa disse.

— Que tal vocês dois pararem de brigar! Minha cabeça já está zonza o bastante para me estressar com vocês também. — mamãe ralhou enquanto massageava as têmporas, tentou até se levantar do sofá e seguiu caminho para as escadas — Façam pouco barulho, minha cabeça quer explodir e se Simba ou o Kopa aparecer, me avisem, por favor.

Me avisem, por favor. — repetiu Timão em deboche, Kion e eu o olhamos feio — Vocês dois são tão Nala, sabiam?

— Tio Timão, tem como não piorar mais as coisas, por favor? Já basta todo esse clima pesado que ficou aqui e você ficar aí, agindo como uma criança, não vai ajudar em nada, sabia? — Bunga assim como o restante, tirando Timão, aparentava estar bem tenso com tudo aquilo e aquela reação bruta dele foi surpresa até para mim — Se for para falar idiotices como essas é melhor ficar quieto.

— Bunga! — exclamou Timão indignado com a bronca, qual ele realmente mereceu.

— Bunga tem razão, Timão. Melhor ficarmos quietos e esperando um ou os dois aparecerem. Nala já está com muita dor de cabeça e você não quer ficar com um galo igual a última vez, não é? — Pumba pareceu lhe refrescar bem a memória, pois em um belo dia, não ironicamente, minha mãe bateu nele com uma frigideira, ela estava com tanta raiva naquele dia que ele ficou com um galo terrível na cabeça, nunca ri tanto como aquele dia.

— É cada coisa que eu ouço nessa vida. — bufou indignado e logo saiu em direção as escadas — Vou para o quarto, melhor sozinho do que mal acompanhado.

Esperamos ele subir esfumaçando de raiva para começarmos a rir baixo, pois, por mais chato que Timão seja, ele era um tio legal e seus dramas eram hilários em algumas situações. E talvez fosse melhor essa distração para acalmar um pouco essa tensão no ar.

— Kopa a cada vez supera minhas expectativas. Quando penso que ele não pode piorar algo, ele apronta essa. — Kion comentou para si, estava decepcionado e eu não o julgaria, Kopa era bem teimoso quando queria, mas era um amor de pessoa também e isso me deixava numa balança terrível.

— Será que ele tem raiva da gente? — acabei soltando sem processar direito, Kion me olhou perplexo e eu fiquei sem graça — Você ouviu o que Timão disse. Kopa não gostava quando papai passava tempo com a gente e, quem sabe, isso pode ter deixado essa mágoa nele?

— Se ele estivesse com raiva da gente, ele não descontaria no papai, certo? — Kion me fez refletir, mas ainda estava receosa quanto aquele comentário de Timão — E se estivesse decepcionado com a gente por causa disso, ele seria muito idiota, pois não tínhamos culpa que papai brincasse ou não com a gente. Eu só espero que isso não atrapalhe nossa irmandade.

— Eu não ache que Kopa vá romper algo com a gente, pois, estranhamente, ele sempre menciona que a gente tem que ser bem cuidado e essas coisa, né? — percebi que Kion pensava no que falei e ele pareceu se confundir ainda mais — Se para você já está difícil pensar, quem dera para o próprio Kopa.

— Às vezes, eu só queria conhecer mais o meu próprio irmão, sabe? Mas parece que ele é que não quer que o conhecemos.

De alguma maneira curiosa, aquele comentário de Kion me fez refletir um pouco a respeito de Kopa sempre cuidar da gente, porém, nunca deixava a gente cuidar dele. Ele sempre resolvia os próprios problemas sozinhos, desde que me conheço por gente e essa atitude dele sempre me foi uma ótima qualidade, só que agora, vejo como um fardo, insuportavelmente, pesado para ele carregar. Talvez eu só esteja julgado o livro pela capa, mas sinto que preciso ajudar o meu irmão de algum jeito.

Só preciso saber como...

.-*.-*.-*

O calor estava insuportável pela manhã, havíamos ficado mais tempo na sala, os meninos e eu, na esperança de que papai e Kopa entrassem por àquela porta, Pumba estava bem cansado quando foi para o quarto e nos deixou responsáveis por esperar os dois. Kion e eu havíamos dormido no mesmo sofá, cada um numa direção, e Bunga acabou cochilando na poltrona enquanto tentávamos, de algum jeito fracassado permanecer acordados.

Acabou que os três dormiram e não sabemos o que e nem como foi o restante da noite. Quando aos poucos fomos acordando, pude escutar vozes baixas vindo da cozinha e pensei que já houvessem voltado. Kion e eu fomos correndo para lá e nossos rostos de espantados foram para desdém em um piscar de olhos, Timão e Pumba estavam lá, conversando, nos olharam surpresos e depois nos ignoraram.

— Papai já chegou? — Kion tomou a voz.

— Ainda não, inclusive, sua mãe está lá fora esperando os bonitos aparecerem e a fera não tá nada boazinha — o pânico que eu senti dentro de mim não conseguia nem se autodescrever e imagino que Kion também esteja receoso com o que virá por aí.

— Será que agora o casamento vai para os ares de vez? — Kion sussurrou para mim, ele estava bem afetado com isso e tentei acalmá-lo de algum jeito, mas acho que eu não estava tão melhor que ele — Será que a gente conseguiria fazer alguma coisa para reverter isso?

— Eu não sei, parece que toda a desgraça resolveu cair do céu de uma vez só na nossa família, pois não é possível... — ouvi barulho da porta abrindo, minha visão automaticamente se virou para a porta principal e Kopa entrava com uma face nada boa — Que merda.

Corremos para falar com ele, mas estranhamos quando ele ergueu o palmo, mandando a gente parar e logo depois começou a rir. O encaramos confusos, pois o que esse idiota estava achando engraçado?

Eu quero... vocês dois aqui... embaixo. — sua voz vacilava e os soluços o atrapalhava bastante, revirei os olhos quando notei que estava bêbado.

— Você não tem vergonha na cara de aparecer agora e ainda bêbado, seu inconsequente! — Kion brigou, dava para ver o quanto Kopa estava interessado já que ria da face do ruivo corar de raiva — Você é muito burro mesmo, papai e mamãe brigaram por causa da sua birrinha idiota de sumir mundo à fora.

— Eu sei, papai me contou enquanto enchia a cara. Ele é um bebê chorão igual você, Kion — e gargalhou alto, pude ver Kion fechar mais a cara — Ele quase me bateu também, mas estava tão bêbado que acabou caindo no chão e dormiu, ele está no carro, preciso de ajuda para tirar ele de lá.

— E ainda dirigiu bêbado? Como você consegue ser tão imbecil, Kopa! — dessa vez eu o dei a bronca, odiava essa imaturidade nele — Já pensou se acontecesse algum acidente... — esse desgraçado me cortou.

— Sim, eu sei bem das regras do trânsito, então não preciso de uma instrutora como você para me dar bronca. E estamos vivos, satisfeita? Uma vez na vida não faz mal. Agora vão me ajudar a tirar aquele velho que fede a cerveja e vomito do carro. — ele praticamente puxou Kion que fez uma careta ao sentir o aroma alcoólico da cerveja que Kopa havia tomado.

— Inclusive, você precisa de um banho e essa roupa vai ser queimada, feder a suor e a cerveja não é uma boa — Kion tampou a boca para não vomitar, pude ver ele engolir e senti a minha querer colocar para fora de nojo — Eu vou te matar quando acordar sóbrio!

— Eu não preciso que faça isso, a ressaca vai fazer isso por você, maninho precioso. — Kopa riu novamente e saiu com Kion e Bunga para fora.

— O que aconteceu aqui? — mamãe perguntou quando me viu parada olhando para a porta principal — Seu irmão apareceu? — concordei e ela pareceu mais tranquila.

— Bêbado de brinde. — pude ver a face dela ir de alívio para estressada, seu olhar fixou na porta e senti a raiva dela gritar alto quando viu papai entrar apagado sendo carregado pelos garotos — Uau, quando Kopa disse que ele havia caído, não imaginei que tivesse lutado também. — comentei pelo fato de ter uma mão enfaixada.

— Esse Simba só me traz dor de cabeça, há quanto tempo ele apagou, Kopa? — mamãe o questionou séria e, aparentemente, irritada.

— Eu nem sei, mas, depois a gente te explica como foi a melhor noite de pai e filho que tivemos, só que, provavelmente, voltaremos a nossa programação normal quando acordarmos. — Kopa riu na cara do perigo, não era bom sinal.

— O senhor está bem encrencado depois que tomar um café bem forte. Agora já para o banho e sem mimimi. — brandou ao vê-lo colocar papai no sofá junto com os meninos.

— Mas eu quero dormir. — esperneou como uma criança chorona, odiava esse tipo de pessoa.

— Pensasse antes de passar a noite toda enchendo a cara com o seu pai e chegando, praticamente, de manhã com a maior cara de paisagem, não acha, Kopa? — decepção, raiva, estresse e mágoa era o que transmitia mamãe, Kopa percebeu e depois de rir e abraçar ela, subiu correndo, igual uma criança.

Esse garoto é todo errado quando está bêbado, ou eu sou louca. É um ou outro.

— Meu Deus, me dê paciência com esses dois mais tarde. — rogou mamãe e logo olhou para Simba dormir todo jogado no sofá — Arrumem Simba direito, isso vai acabar com a coluna dele.

— Devia deixar se lascar todo, ao menos assim aprendia a ter um pouco de senso, não acha? — ralhei, mamãe riu e acariciou meu cabelo.

— Vocês são uma figura mesmo. — riu um pouco mais e olhou para papai — Simba, acorde.

Enquanto ela tentava chacoalhar ele, papai soltava alguns múrmuros desconexos e a fazer algumas caretas, eu rir junto aos meninos e, por mais humilhante que isso seja, tinha seus momentos engraçados e não podia negar isso. E, depois de muita luta, ela conseguiu acordar a fera, que seria mais um gatinho medroso, mas desconsideramos esse detalhe para não machucar a honra dele.

— Vai para a cama, Simba. Kopa está no banheiro e vou deixar vocês dois descansarem um pouco, pois quero ter uma conversa séria com os dois. — mamãe foi mansa na fala, parecia tentar manter a postura de esposa calma, que mais tarde vai ser tudo ao contrário.

— Eu disse que traria ele de volta e, por favor, não vamos mais discutir sobre isso. Minha cabeça está para explodir e acho que bati em alguém, antes de cair no chão. — ele acariciou o próprio rosto, Kion e eu olhávamos para ele com seriedade e ele não pareceu se importar — Kopa ficou à vontade comigo, pela primeira vez na vida, naquele bar. É difícil aceitar que eu negligenciei meu próprio filho pelo meu trabalho e o fiz crescer achando que não o amava... — mamãe limpou uma lágrima que escorreu do rosto dele, aquilo foi surpresa demais para nós, menos para ela — Eu machuquei muito o meu menino, Nala... — nisso ela o abraçou, ele chorava de soluçar, desconsiderando a voz rouca pela friagem e bebida, e nisso começo a duvidar que seja efeito da cerveja.

— Tá tudo bem, Simba. Tá tudo bem. O que importa é que vocês passaram um tempo juntos e, por mais chateada que eu esteja com os dois, vou considerar isso um avanço na relação de vocês dois.

— Eu quero que meu filho volte a confiar em mim, assim como quero te provar que eu não sou infiel e de que esses boatos ridículos são somente invenção de um sem noção querendo me prejudicar. Eu gostaria muito que você confiasse em mim, mas eu seria muito ingrato se não tentasse pensar no seu lado.

— Simba...

— Eu amo a minha família, a minha casa, o meu trabalho, os nossos filhos e tudo isso eu amo porque tem uma parte sua nelas. Eu sempre te digo isso. — mamãe ficou um tempo sem reação, a gente ficou muito sem como reagir, ninguém esperava que papai fosse se abrir com todos aqui — Eu não quero que se sinta pressionada, sei que odeia esse peso e... acho que vou subir para descansar um pouco e esperar o Kopa sair do banho.

O clima ficou tão tenso que eu nem sequer me toquei que ainda não havia comido nada, quando senti minhas tripas se espremerem dentro de mim, fui para a cozinha e tentei comer algo, porém, não queria descer, sentia entalar na garganta e nem força eu estava tendo para engolir aquele bendito pedaço de maçã.

O que estava havendo comigo?


Notas Finais


Kion: Essa daí vai de mal a pior hehe!
Kiara: Me erra, garoto!
Kopa: Atualiza esse vocabulário, maninha haha!
Kiara: Falou o embriagado, vai tomar um banho e escovar esses dentes, seu podre!
Kopa: Adoro quando ela é amável com os outros, tão fofa..
Kiara: Me solta, cão!
Kion: Hehe... Cadê o Sadako?
Kopa&Kiara: ...

Simba: Filho da....
Sadako: Hahai, ganhei de novo!

Kiara, Kion e Kopa: '-' sério isso?
Sadako: Foi isso por hoje, pe pe pesso soal...
Kion: Eita como se humilha.
Kiara: Ele é a humilhação.
Kopa: Hilário! Haha
Simba: Garoto, me devolve meu dinheiro!
Nala: Como é a história, Simba?
Simba: Ahm... Desliga essa mer *desliga a câmera*

Até o próximo capítulo pessoal, espero que esse conflito desse capítulo se resolva no próximo... ou piore, nunca se sabe. Que euzinho não cause o desamor dessa família, até o capítulo do Kion <3


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