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História As gêmeas de Hogwarts - Harry Potter (Hiatus) - Volta para casa


Escrita por: JSommer

Notas do Autor


finalizando Prisioneiro de Azkaban ;)

Capítulo 17 - Volta para casa


Fanfic / Fanfiction As gêmeas de Hogwarts - Harry Potter (Hiatus) - Volta para casa

Hogwarts/ 1994


      Hermione Granger:


  - Como assim "ele fugiu"? - Perguntou Draco, incrédulo.


  Eu fui atrás professor Dumbledore na sala dele para falar sobre o prisioneiro e o que aconteceria com ele, mas Albus não estava lá. Então segui para a torre norte do castelo, onde Pettigrew estava preso; quando cheguei lá, vi a professora McGonagall, o professor Snape e principalmente o professor Lupin agitados.


  - O que houve? - perguntei quando mre aproximei deles na torre.


  - Creio que não seja uma boa hora, Srta. Granger. - Disse a professora McGonagall, inquieta.


  - Por favor - insisti -, ele tem ligação com o Harry, isso é importante. - Ela suspirou, olhando com pesar para mim.


  - Receio em informar, senhorita - disse o professor Dumbledore, se aproximando de nós -, que Pedro Pettigrew... fugiu.

           

              °               °               °


  - Acabei de falar com o professor Dumbledore - expliquei para eles, que estavam no Salão Comunal da Grifinória -, na torre ao norte do castelo. A grade da cela estava destruída e ele não estava lá.


  - Então alguém o ajudou a fugir. - Concluiu Zara.


  - Mas quem? - Indagou Rony.


  - O Sirius não foi. - Daka se pronunciou logo, em defesa do Black. - Ele é inocente, está longe daqui e não libertaria alguém que pode ser útil para Voldemort.


  - Também não foi o professor Lupin. - Declarou Harry.


  - Quem sabe? - disse Draco. - Ele está indo embora da escola, até onde sabemos, poderia ser.


  - Lupin não faria isso, idiota! - reclamou Zarina de forma arrogante, mas acho que é só porque ela não gosta dos Malfoy mesmo.


  - Você contou para ele sobre o Lupin? - Questionou Harry para Dakaria, olhando indignado para ela, que estava ao seu lado.


  - Qual o problema? - disse ela, simplesmente, olhando para o Potter. - Ele ia saber uma hora ou outra.


  - Pessoal! - repreendi antes que começassem a brigar e eles se calaram.


  - Então... - indagou Rony -, quem pode ter sido? - houve silêncio e eu suspirei.


  - Eu não sei. - Admiti pensando no que eu estava torcendo para ser verdade, enquanto olhava para aqueles olhos azuis que carregavam um segredo, maior do que podíamos imaginar.


      Alguns dias depois


  Rony e eu estávamos no Grande Salão, na mesa da Grifinória com os irmãos dele e os outros da nossa casa. A Zarina e o Draco estavam na mesa da Sonserina, não próximos um do outro, para ser precisa. O Harry e a Dakaria estavam em algum lugar do castelo, ela disse que eles precisavam conversar sobre o Sirius.


  Estávamos tomando café da manhã antes de irmos para a aula, quando uma coruja entrou no salão, sendo que não era dia de correio. Ela voou até a nossa mesa e soltou sob as coisas um objeto embrulhado em papel dupla face marrom. Tinha o formato de uma vassoura, e tinha o nome do Harry escrito. Os garotos não aguentaram a curiosidade e encheram o saco até o Ronald rasgar o papel, me possibilitando ver que além da vassoura, também tinha uma pena. Imediatamente eu pensei no homem que agora era a família do Harry e que queria que ele tivesse um bom futuro em seus estudos. Sirius.


  Após alguns minutos com o tumulto dos garotos sob a vassoura, olhei para as portas do salão e vi Harry e Dakaria vindo até nós. Eles se aproximaram, lado a lado, observando a aglomeração de pessoas sob alguma coisa na mesa.


  - Desculpe, Harry. Eu não quis mexer - lamentou Rony, inquieto. - Eles me forçaram a abrir! - falou apontando para os irmãos.


  - Harry - disse Simas, quando eles chegaram até a mesa -, posso dar uma volta com ela? Depois de você, é claro.


  O moreno de olhos verdes se aproximou e passou por entre as pessoas aglomeradas, olhou para a mesa e viu a vassoura. Dakaria sorriu no momento em que a viu e a pena ao lado, provavelmente já sabia quem tinha mandado para ele.


  - Quem mandou? - perguntou o Potter.


  - Quem você acha? - retorquiu Daka, sorrindo.


  - Isso veio junto. - Falei em tom de voz baixo e delicado, pegando a pena e mostrando-a à ele, que sorriu.


  Harry então, pegou sua vassoura nova e começou a caminhar entre as mesas da Grifinória e da Lufa-Lufa para fora do Grande Salão. Caminhou pelos corredores até chegar a uma das varandas do castelo, onde montou em sua vassoura e imediatamente voou em uma velocidade impressionante pelo céu azul enquanto todos nós o observamos entre os gritos entusiasmados da maioria.


  - Por quê você e a Zara não participam do Quadribol? - perguntei para a Lestrange, entre o barulho alto dos alunos. - Acho que seriam muito boas.


  - Está incentivando garotas da Sonserina a jogarem e vencer o seu próprio time, agora que o Harry é o novo astro? - Questionou a morena, sarcástica, enquanto me olhava com um sorriso no rosto.

  Não adiantaria dizer "não foi isso o que eu quis dizer", porque essa a única forma de interpretar o meu comentário. Mas eu sabia que as gêmeas realmente seriam boas e capazes de vencer se jogassem.


  - Zara e eu realmente seríamos campeãs, sem sombra de dúvidas. - Comentou voltando a olhar para o Potter no céu, já distante em sua vassoura. - Mas não podemos participar de nada, apenas observar. Não respeitamos essa proibição porque queremos, apenas porque faria mal ao Dumbledore se a fossemos contra ela.


  - E porquê foram proibidas de participar de coisas práticas? - perguntei curiosa.


  - Fomos acusadas de tirar vantagem de nossas habilidades. - Explicou e depois olhou para mim, sorrindo. - Simplificando, trapaça. Mas somos da família Lestrange, acho que fazer coisas que afetem os outros está no sangue.

  Olhei para a Dakaria por algum tempo, ela parecia pensativa, arrependida de fazer coisas que expressa não se importar. E eu sabia que ela realmente se arrependia de muitas coisas que fez, e que está fazendo.


  - Por não saber manter o controle - comentou num tom de voz deprimente, sem fazer contato visual -, eu quebrei o braço da minha irmã gêmea uma vez. A aula que tínhamos sugerido, que faria bem à muitos alunos, foi proibida; por minha causa. - Olhou para mim, com os olhos pesarosos. - Porque eu sempre faço as escolhas erradas.


  - Então faça as escolhas certas. - Falei para motivá-la e ela sorriu fraco, como se quisesse fazer isso, mas não pudesse; como se algo a estivesse mantendo presa.


  Eu sabia, sabia que a Dakaria estava envolvida com algo ruim; tão ruim que não podia contar para a própria irmã, e muito menos para o Harry. Se ela não podia contar isso para as pessoas que mais se importavam e ajudavam ela, eu me fazia uma pergunta: será que ela ainda seria de confiança quando descobrissemos sobre o que se tratava o seu segredo supremo?


      Nas férias


      Residência dos Granger's/ 2002


  Depois de mais algum tempo de aulas em Hogwarts, entramos em nossas férias e cada um voltou para as suas respectivas casas. Harry foi para a casa dos Black's; Ronald e seus irmãos voltaram para a sua casa, levando consigo a Zarina, pois sua mãe disse que seria mais apropriado deixar Sirius e Harry se acostumarem um com o outro. Draco voltou para a casa dos seus pais e levou a Dakaria com ele, ela passava as férias lá desde o primeiro ano dele em Hogwarts; e por fim, eu voltei para a minha casa com os meus pais.


  Chegando em casa, abracei os meus pais, pois estava com muita saudade deles. Depois fui para o meu quarto, onde arrumei as minhas roupas e livros. Nós passamos um tempo juntos, jantamos, assistimos à alguns programas de televisão e então eu fui dormir.


  Passei a maior parte das férias lendo livros para o próximo ano na escola e me cominicando com os meus amigos através das cartas. Porém, algumas semanas depois de entrarmos em férias, recebi uma visita sem aviso prévio em casa.


  Eu estava lavando a louça para a minha mãe depois do almoço, era um sábado, por volta das 13h35 da tarde, quando ouvi batidas na porta e fui atender. Abri a mesma e falei:


  - Posso ajudar?


  - Oi, minha linda! - falou uma voz feminina familiar de forma animada, e pulou em mim para me abraçar. - Saudades? - disse ao se afastar e eu pude identificar os cabelos negroa um pouco maiores e olhos azuis.

  Sorri ao saber que minha melhor amiga tinha vindo me visitar, mas ela não estava sozinha. Olhei para o seu lado e a pessoa disse:


  - Oi - e sorriu de forma tímida.

  Não consegui acreditar quem estava ali, mesmo olhando em seus olhos verdes e vendo seus cabelos louros perfeitamente arrumados.



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