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História As herdeiras dos dragões - O fim da caçada para os caçadores.


Escrita por: Macaria

Notas do Autor


Olá lindezas!💜
Primeiramente gostaria de esclarecer sobre a fanfic da nossa querida ~Rhonda em que uma personaguem está sendo inspirada na pequena Idum aqui, não considerei plágio e espero que a ~Rhonda só possa continuar com o trabalho dela bem tranquila sobre isso😊
Agora sobre o capítulo:
Eu reli todo capítulo ontem e.. Bom, acho que vocês vão curtir muito!! Espero😁
Boa leitura💜

Capítulo 38 - O fim da caçada para os caçadores.


Daniela grunhiu quando queimou a mão tentando ajudar Biffy.
— Desculpe amigo! Eu devia ter percebido, devia ter ido embora! Eu... — ela limpou uma lágrima teimosa com as costas da mão, enquanto o cavalo relinchava, como se prometesse que ficaria bem. 
 A adaga de Leila derreteu e lava vazava do cavalo, Daniela já tinha passado por isso, a lava secaria rapidamente, mas Biffy ficaria muito fraco durante os próximos dias.
A garota de pele escura se voltou para Astrid, respirando com dificuldade na borda do penhasco, ela caminhou até Daniela, seus olhos refletindo que ela não estava muito orgulhosa do que fizera, contudo foi necessário. Leila não ia parar. 
— Te devo desculpas! — disse Daniela assim que sentiu a loira atrás de si.— Quando vi aquela mulher tão desinquieta, abandonada e achando que eu era a única família que ela tinha, que eu era a filha que ela perdeu, eu pensei.... 
Astrid colocou a mão no ombro da garota. 
— Esta tudo bem! Olha, se fosse você faria a mesma coisa! Aquela mulher é uma manipuladora! Eu já cai muitas vezes nas mentiras dela! 
— Obrigada! — Daniela forçou um sorriso.
— Agora, preciso de algo de você! — disse Astrid.— Cadê a joia e o olho do dragão?
— Aquilo corrompeu todos vocês! — murmurou a morena franzindo o cenho e encarando Biffy novamente, fazendo carinho no mesmo. 
— Precisamos mantê-los seguros! — disse Astrid.
— Não! Precisão destruí-lo! 
Astrid colocou o machado na garganta da garota por trás.
— A joia e o Olho do dragão! — insistiu a loira em tom de comando. 
— Vai te corromper como corrompeu Viggo e Leila! 
— Precisamos para manter os dragões a salvo! 
— Precisam para controlar os dragões, para controlar as pessoas! 
Astrid parou. Soluço disse o mesmo sobre Drago há anos atrás. 
Isso nunca iria parar?
— Quer a liberdade dos dragões? Os livre de nós, da ganância humana! 
Ela tirou o machado da garganta da morena, suspirando. Astrid nunca pensou que diria algo parecido mas, Daniela estava certa.

*

  Soluço e Banguela estavam procurando por Viggo pelo ar. O homem tinha sumido do campo de batalha. 
Soluço pensou se era uma armadilha, pensou nas suas filhas e em Astrid, mas antes de voltar para procurá-las, Banguela foi acertado por uma flecha.
— Droga! — murmurou Soluço arrancando a mesma, ao mesmo tempo que outra atingiu o dragão na cauda, depois mais uma no pescoço.— Calma amigão! Fica comigo! — disse o ruivo desesperado. Como ele não viu alguém atirando?! O sol estava começando a nascer, como ele não se preparara para essas flechas?!
  Foi então que Soluço percebeu, acima das nuvens, um arqueiro montado em um fúria da noite, e mais abaixo um no chão apontando mais uma flecha pra Banguela. Eles estavam camuflados e esperando por eles. Era uma armadilha. 
Banguela começou a baixar, com os olhos cansados, até finalmente pousarem.
Soluço desceu do fúria da noite antes deles bateram no chão, correu até Banguela e se abaixou na frente dele.
— Ei tudo bem! — ele fez carinho no dragão, cujo ronronou desabado no chão.— Não vou deixar nada te acontecer! 
— Que lindo! Mas é uma promessa um tanto mentirosa, não?! — disse Viggo aparecendo em meio às sombras da floresta, sorrindo perversamente e segurando a joia em uma das mãos, de repente alguns olhos começaram a brilhar atrás dele, um exército de dragões. Um Transformasa tomou forma há metros do ruivo. Um Nadder Mortal gritou ao pousar ao lado de Banguela. Um fúria da noite tomou a frente de Viggo rosnando para Banguela.
— Sabe que não vai vencer! Não aprendeu com Drago? Você não tem a lealdade deles! — Banguela soltou um grunhido, tentando concordar. 
— Lealdade, lealdade, lealdade! Blé! Precisão ser controlados! Obedecer! Os humanos são superiores! — Viggo apertou a joia fuzilando o antigo inimigo com o olhar.— Agora, peguem ele! 
Os dragões avançaram, mas foram impedidos de chegar ao ruivo por um tiro de plasma. 
Lynae pousou ao lado do pai.
— Filha vai para... 
— Não! — ela encarou o moreno, fuzilando-o com o olhar.—Viggo eu vou te dar uma chance de se render! Quebre a joia, agora! — sua voz exibia um tom de comando invejável. 
 Viggo sorriu, debochando. Ok, a filhinha morta não fazia parte do plano, mas ele podia matá-la também. 
Uma flecha vinda do céu quase acertou o fúria da noite que Lynae havia treinado, mas a loira a segurou no ar antes de atingir as costas do dragão. Viggo e Soluço a encararam impressionados. 
De repente, uma flecha atingiu o Tranformasa perto de Soluço, ele desmaiou. 
Kristen se aproximou sorrindo e segurando o arco do arqueiro que estava camuflado no chão, ela preparou mais uma flecha com um sorriso travesso. 
Idum desceu do céu montada em Flecha, ela jogou o arco do segundo arqueiro no chão, seguidos pelas flechas, que por sua vez ela jogou para Kristen, descendo do amigo. Viggo a encarou nos olhos.
— Traição, Hãn?! — disse ele.
— Por favor! Não precisa ser assim! Pare com isso! — disse a ruiva avançando.
— Última chance Idum! Sabe que eles te abandonaram! Lute ao meu lado!  Você obedece a mim! 
— Por favor! Você tem que parar, pai! 
— Eu. Não. Sou. Seu pai! — gritou Viggo perdendo a paciência e sua preciosa retórica.— Matem elas! 
Os tiros começaram a vir de toda parte. Kristen tentava atirar flechas tranquilizantes em todos dragões possíveis, o que não a agradava muito, porém não existia outra forma de pará-los por enquanto. Eles tinham que chegar em Viggo. 
Lynae usava um escudo e tentava treiná-los, mas não estava dando muito certo com a joia por tão perto. 
Idum se protegia com seus braceletes, vez ou outra conseguia desviar os tiros ou rebatê-los, ela avançava mais rápido, talvez Viggo quisesse que ela chegasse nele. 
 Soluço pegou um escudo nas costas de Banguela e fazia o mesmo que Lynae.
Eles se manterão assim até Idum conseguir passar pela maioria deles, graças ao foco dos dragões serem as outras duas gêmeas, Lynae distraiu os dragões, começando a lutar corpo a corpo com estes, o que era inusitado para ela, a loira levou algumas queimaduras e seus ouvidos estavam apitando por causa das explosões, porém isso não a impediu, Kristen passou a ajudá-la.  As duas lutavam em harmonia e guardaram os abraços para depois. Quando um dragão quase pegou a loira por trás a ruiva o obrigou a se afastar, com um chute nada gentil. 
— Não toca na minha irmã! — gritou ela.
Lynae lhe lançou um rápido sorriso, antes das duas continuarem se defendendo, viradas uma de costas para outra. 
Astrid pousou com Tempestada ao lado delas, desceu da dragão e passou por cima de um dos gurias da noite, apertou seu pescoço e o fez desmaiar, depois correu para o outro lado para ajudar Soluço. 

 Idum chegou ao pai com certa dificuldade pra correr entre os dragões. 
— Por favor! Qual o sentido disso?! — disse ela. 
— Exterminar todos os dragões! — disse ele se aproximando dela.
— Por que? — perguntou Idum, tentando pensar em um jeito de pegar a joia. Ela só precisava se aproximar mais um pouco... 
— Você não aprendeu nada?! — perguntou ele com desgosto.
Idum finalmente lembrou. Quando ela tinha 5 anos ele lia todas as noites pra ela. O caçador e o dragão. O livro não era nada parecido com o nome, ela se lembrava que o livro começava com a paz entre os homens e os dragões, mas um dia, a terra não tinha suprimentos suficientes para os dois, não tinha conforto para os dois. Então entraram em uma guerra sangrenta, onde o vencedor seria a raça que exterminasse completamente a outra.
 — Minha garota... — disse Viggo — Agora entende? — Idum ouviu uma espada batendo contra um dragão atrás de si.— A paz é uma mentira! E lá no fundo, até eles sabem! 
Ela cerrou os pulsos e levantou os olhos com raiva.
— A paz não é uma mentira! — disse ela investido contra ele, mas Viggo precipitou seus passos, ele a empurrou conta uma árvore, fazendo-a bater a cabeça e desmaiar. 
— Desculpe querida, vai entender depois de passar mais umas horinhas na cadeia! 
— Não é assim que se educa um filho, Viggo! — gritou uma voz conhecida e irritante aos ouvidos do caçador. 
Soluço chegou até Viggo por trás, o pegando pelo pescoço, Viggo levantou seus pés e jogou o corpo para frente, fazendo os dois caírem. 
— Como consegue ser tão frio? — perguntou o ruivo se levantando, um pouco longe do moreno.
— Negócios, são negócios! 
Soluço levantou a mão para soca-lo, Viggo desviou, se preparando para lutar.
— Não sente nada por ela?! — perguntou o ruivo, olhando rapidamente na direção da filha. Rezando pra ela aguentar mais um pouco até que ele pudesse ajudar. 
— Como poderia? Ela é parte de você! 
Soluço sacou a inferno, dando a primeira investida, Viggo se protegeu com o próprio braço  pegando sua espada e a passando raspando pela barriga do ruivo, Soluço se afastou, encarando o moreno com ódio.
Ele ouviu um grunhido alto e doloroso, Astrid,  se virou para a mesma, um fúria da noite tinha a jogado no chão e a prendia no mesmo, ela tentava inutilmente se libertar. Viggo aproveitou a deixa e socou o queixo de Soluço, fazendo-o perder o equilíbrio e o prendendo de contra uma árvore, forçando seu rosto contra o tronco. 
— Que tal observar o fim da sua esposa?! — sussurrou o caçador.
Soluço tentou se soltar, mas foi inútil.
O fúria da noite abriu a boca preparando um tiro. Soluço lutou inutilmente. Ele se lembrou de seu pai, de Drago controlando Banguela para que fizesse aquilo. Aquela situação não era diferente. Mas dessa vez, era Astrid lá. E em seguida seriam suas filhas, cujas aparentemente não iriam conseguir resistir por mais muito tempo também. 
Mas o disparo nunca veio.
— Parece que acabou o seu gás! — ele ouviu Astrid dizer.  
Soluço sorriu quando ela virou o jogo contra o fúria da noite, contudo Viggo ainda o prendia, ele sentiu a faca fria na parte de trás do seu pescoço. Como sair? Como sair? 
De repente ele sentiu o aperto de Viggo diminuir, e o mesmo se afastar, o ruivo aproveitou para se livrar dos braços do homem. Daniela estava o puxando para trás com uma chave de braço. Viggo deu algumas cotoveladas na costela dela para a fazer soltá-lo.
— Mais traição... — murmurou ele, massageando o pescoço.
Daniela pegou um mechado nas costas, Soluço reconheceu aquele machado, fitas vermelhas e azuis — era o machado de Astrid — ,ela o brandiu contra a espada de Viggo, no segundo golpe a garota tentou uma rasteira, que funcionou.
Soluço colocou a inferno contra a garganta do homem, antes que ele pudesse revidar o golpe de Daniela. 
— Acabou! — disse o ruivo.
Viggo sorriu.
— Acabou? — devolveu ele.
Soluço foi puxado para trás com brutalidade e repentinamente, foi jogado no ar por meio da sua perna de prótese. Ele caiu do outro lado do campo de batalha, a dor se espalhou por toda sua coluna. 
— Merda de transformasa! — murmurou o ruivo, grunhindo e se levantando com dificuldade.
— Soluço! — Astrid estava há alguns metros do ruivo, presa pela calda de um chicote cortante, ela tentou se soltar mas a calda apertou mais e a loira soltou um grunhido do dor.
Ele olhou para Kristen e Lynae enquanto se levantava com muito esforço e dor, elas estavam cercadas por dois fúrias da noite e um Nadder, prontos para atirar. 
Os dragões também estavam cercados, por outros da sua espécie. 
Daniela foi pega pelo Transformasa que arremessou Soluço.
— Agora, meu querido Soluço... — Viggo se aproximou com passos lentos, o encarando nos olhos e girando uma adaga entre os dedos.—.. É que acabou! 
 O cacador finalmente chegou ao ruivo, seus sentidos não obedeciam e ele estava confuso, a dor em seu tórax e coluna queimando como fogo. 
 Soluço sentiu uma gota de sangue escorrer de seu pescoço, quando ouviu e sentiu o disparo.
 A explosão deixou seu rosto quente e o líder Hooligan se jogou pro lado, sendo bem menos atingido que Viggo.
O disparo veio de Banguela, que estava atrás do amigo, tentando se manter em pé para olha-lo nos olhos.
Soluço sorriu pro dragão e o abraçou, as pernas de Banguela fraquejaram e o dragão deixou seu peso descansar contra o ruivo.
— Tudo bem amigo! — sussurrou Soluço fazendo carinho no fúria da noite. 
Soluço encarou o corpo de Viggo por cima do ombro e suspirou, depois voltou a apertar Banguela.
— Tudo bem! — disse soltando um suspiro cansado. 
 Ele saiu dos seus devaneios quando ouviu um grito.
— Kristen, Não! — gritou Lynae, quando a irmã foi atingida por um espinho de Nadder na perna.
Ele ouviu um disparo de fúria da noite, Astrid gritou. 
A última coisa que Viggo passou para os dragões foi para matar as meninas. 
Soluço se agachou ao lado do caçador e virou seu corpo mole, pegando a pedra em seu bolso, a agarrou com força, os nós de seus dedos aparecendo.
— Parem! — gritou ele.
Todos os dragões pareceram acordar. Eles pararam onde estavam, olhando em volta completamente perdidos.

Lynae fez sua irmã se sentar no chão.  
—Estou bem! — sussurrou Kristen sendo apoiada pela loira, que sorria pra ela.
— Claro que está! Veneno de Nadder nem faz mais estrago em você! 
 Kristen soltou um leve risada que foi substituída por um grunhido quando Lynae arrancou o espinho, a loira enfaixou o local com um pedaço de tecido da blusa que usava abaixo da armadura. 
— Nem doeu! — sussurrou Lynae, apertando o curativo. 
 Kristen sorriu, a encarando um pouco encantada. 
— Você tá viva! — sussurrou a ruiva. 
 Lynae revirou os olhos. Mas que diabos? Lógico que ela estava viva. Antes de conseguir responder Keisten passou os braços em volta dela com força, algumas lágrimas embaçando sua visão. 
— Obrigada Thor! — sussurrou, enquanto tinha seu abraço correspondido. 


 O chicote cortante que envolvia Astrid deixou a loira no chão, onde ela relaxou a cabeça na neve curvada sobre suas pernas, respirando com dificuldade. Ela ficou recuperando o fôlego pelo quê pareceram longos minutos. 
Os dragões encararam Soluço, esperando o próximo comando.
— Quebre-a! — Daniela se levantou com dificuldade perto de um árvore, sangue escorrendo de sua bochecha, ela estava próxima ao corpo caído de Idum, estava tentando parar o sangramento na testa da ruiva. 
— Quebre a joia! — gritou Astrid, tentando levantar, mas ela falhou, ficando tonta e permanecendo sentada.  
 Soluço encarou a joia e o campo de batalha. Os dragões (que estavam de pé) o encarando com olhos atentos, Lynae e Kristen se virando para encara-lo e Astrid há alguns metros de distância, todas esperando que ele fizesse o maior absurdo. 
Quebrar a joia. 
Por que quebrar a joia? Nas mãos certas ele iria ajudar os dragões. 
 Porém de repente, ele encarou Banguela e sentiu as lágrimas vindo aos olhos. 

Liberdade. Por isso tinha que quebrar a joia. 

 E foi o que ele fez, quando a jogou no chão a mesma se espatifou, em vários pedaços rosas. Soluço respirou fundo com os olhos fechados. 
 Banguela ronronou atrás dele. 
— Hey amigão! — ele alcançou a testa do fúria da noite, que conseguiu abrir um pouco os olhos novamente.— Está tudo bem! Acabou agora! — Banguela ronronou relaxando e caindo no sono.

 Astrid se levantou, ainda com a respiração desregulada, ela encarou as gêmeas indo em sua direção Kristen mancava porém mantinha um pequeno sorriso no rosto, contudo Astrid ficou séria quando reparou em Lynae.
— Filha? — perguntou Astrid em um fio de voz, conseguindo se levantar dessa vez. 
— Oi mãe! — disse a loira com um sorriso torto, o sorriso de Soluço.
 Astrid soltou um suspiro de alegria ao abraçar a loira, enterrando a cabeça em seu pescoço e se agarrando a ela como se fosse sua linha de vida.
 Ela somente se afastou para incluir Kristen no abraço também. 
— Ah Meus deuses! Eu amo vocês! Eu amo tanto vocês! — sussurrou Astrid, beijando as duas. 
Elas sorriram, enquanto sua mãe se afastava para encara-las.
— Como? — perguntou Astrid sorrindo, mais uma lágrima escapando de seu rosto.
— Eu.. — Lynae sorriu.— Não sei! 
Astrid riu, a beijando na testa e lhe dando mais um abraço.
Flecha se misturou ao abraço, e as três soltaram uma risada com isso. 
Elas se viraram para um grunhido de dragão ao seu lado. 
Um outro fúria da noite, parecido com Flecha e com os olhos amarelos as encarava com curiosidade. Flecha grunhiu e pulou em volta do dragão, animado. Os dois se esfregaram, mostrando um traço de longa amizade.
Lynae se aproximou do mesmo, mas ele se afastou rosnando. Ela se ajoelhou no chão e Flecha encorajou o outro dragão a se aproximar, se esfregando com carinho na amiga, o outro dragão encarou a loira nos olhos e deixou que ela encostasse em sua testa, Lynae sorriu.
— Seu pai! — disse ela pra Flecha, que lhe lançou um sorriso. — Deuses! Olá! — disse ela abraçando o dragão, mais uma vez Flecha entrou no abraço lambendo a amiga loira.
Astrid sorriu para o novo amigo da filha, ela percebeu que os outros fúrias da noite ali presentes (que era poucos) começaram a ter um pouco mais de confiança nelas. 

Soluço sorriu as encarando um pouco mais de longe. De repente ele mudou o olhar para Daniela que estava agachada ao lado de uma árvore. O coração do ruivo acelerou. Idum.
 Ele verificou se Banguela estava estável e depois saiu correndo por entre as árvores, caindo de joelhos ao lado de Daniela e Idum, tentando ajudar Daniela, Astrid correu até eles depois de alguns minutos que sentiu a falta deles. 
— Ela vai ficar bem! — disse o ruivo quando a ouviu chegando.
Ele mantinha Idum no seu colo e levantou os olhos verdes para Astrid quando terminou o curativo, com a ajuda de Daniela, a mesma se levantou e se afastou deles para lhes dar um pouco de privacidade. 
— Você tá bem? — perguntou ela.
Soluço assentiu, levantando com Idum nos braços.
Ele encarou o sol, completamente no céu naquele momento. Mais um dia começava.
— Vamos limpar o resto da bagunça, milady! — disse o ruivo, encarando alguns aliados se aproximando ao longe.

*

 Erick envolveu os braços em volta de Kristen e a levantou um pouco no ar, ela soltou uma pequena risada que foi o melhor som que o moreno ouvira no dia inteiro.
— Você tá bem? — perguntou ele.
 Kristen sorriu e assistiu, ela não podia estar melhor.
 Erick encostou a testa na dela suspirando pesadamente. 
— Você tá bem? — perguntou a ruiva, se afastando um pouco e o encarando nos olhos. 
 Erick forçou um sorriso triste e não respondeu.
 Lynae sorriu ao ver os dois e desviou o olhar pro beijo que veio em seguida, mas ela preferia não ter feito isso. Olhos azuis a encaravam com medo, alívio, felicidade, amor..  E talvez mais algumas sensações escondidas. 
— Lynae! — a loira somente sentiu braços rápidos e estranhos passarem por seu pescoço, Cabeça Quente. 
— Oi! — murmurou a loira.
— Como? Eu.. Eu... Deuses! — Cabeca Dura se aproximou e a abraçou junto com a irmã. — bem vinda de volta! 
— Obrigada! — disse a loira sorrindo.
— Desuses! — Melequento se aproximou dela também.— Mas eu pensei que.. Ah esquece! — o moreno também a envolveu em um abraço de urso.
 Erick encarou a namorada e Lynae pelo menos umas três vezes, antes de abraçar a loira. 
— Meus deuses! Bem vinda de volta! — murmurou o moreno, recebendo um abraço da loira de volta.
— Obrigada Erick! 
 O moreno se afastou, ela o encarou nos olhos e reparou que estavam vermelhos, assim como seu nariz e boca. Decidiu não perguntar. 
— Lynae.. — um pequeno sussurro se sobrepôs sob a voz de todos. A gêmea se virou para Torresmo. 
O loiro deu mais um passo para mais perto dela, a mesma deu um passo pra trás de igual tamanho, mantendo a distância entre eles.
— Lynae.. Você.. — começou Torresmo mas ela se afastou mais um pouco.
— Me.. Me desculpe! — murmurou ela antes de montar em Flecha e fugir.
 Kristen ia atrás dela, mas Cabeça Dura e Cabeça Quente a impediram e foram atrás da loira discretamente, somente pela garantia de sua proteção. Ela precisava de seu tempo. Não é todo dia que se volta dos mortos. 
 

 *


Kristen, Alexandra, Lynae e os homens de Mala recolheram os corpos. Todos mereciam um funeral digno de heróis. E foi o que tiveram naquela tarde.
Daniela ofereceu sua ajuda para qualquer coisa que precisassem, Soluço e Astrid aceitariam e a perdoaria mas o conselho a considerou inimiga e deveria ficar presa até se decidirem, não havia muito pro líder fazer depois do conselho julga-lá culpada e eles descobrirem que ela matou Daghur. Era uma boa garota, porém ainda deveria sofrer as consequências de seus atos.
Erick, Torresmo e toda antiga gangue, ficaram encarregados de fazerem os antídotos e acordarem os dragões que foram acertados por anabolizantes na batalha.
Os Berserkers cuidaram dos prisioneiros, fazendo o que faziam de melhor.  
 E aos poucos quem sabe eles não voltariam ao normal? 
Voltariam à paz?
 

 



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