História As Irmãs Atena - Uma nova casa

Coréia do Sul, Seul 04:39am 

Pov's Shion 

Coréia... quanto tempo faz que não venho aqui? Cinco anos? Acho que sim... 

Depois que sai do santuário, peguei um avião para a Coréia, até que o vôo foi rápido. Eu gostaria de ter ficado na Grécia, mais não podia correr o risco dos cavalheiros me encontrarem, muito menos a minha deusa.

Pelo que a mesma me mostrou com seu cosmo, sua irmã está no Japão, então optei por um país próximo. E como eu tinha uma amiga aqui na Coréia, talvez ela pudesse nós ajudar.

Peguei um táxi e dei o endereço que me lembrava, só espero que a mesma ainda more no mesmo lugar, ou vou ter que usar meu cosmo para localiza-lá.

Depois de uma hora mais ou menos no carro, avisto um mansão a minha frente. O táxi parou no portão, eu paguei a corrida e me dirigi a porta de entrada.

Toquei a campainha e ajeitei a pequena bebê que dormia em meus braços, tranquilamente. Tenho que lhe dar um nome, minha deusa. Sou tirado dos meus devaneios quando a porta é aberta e por ela aparece um homens com seus vinte e três anos no máximo.

?: Shion? É você mesmo?

Shion: Jin, como é bom vê-lo meu amigo.

Jin: digo o mesmo! Venha, entre. Vou avisar a senhora Park.

Shion: obrigado.

Entrei na casa e Jin me levou para a sala, onde me sentei no sofá e fiquei esperando até que ele voltou com uma mulher de estatura mediana, branca com corpo curvilíneo, de cabelos roxos pra um tom de lilás até a cintura de olhos azuis penetrantes e um sorriso cheio de gentileza.

?: Shion! Como é bom ve-lo.

Shion: Hanna, está linda como sempre.

Hanna: obrigada, mas a que devo sua visita? E quem seria essa bela bebê em seus braços?

Falou olhando para Atena que abriu os olhos e a olhou curiosa e depois sorriu.

Hanna: ela é muito fofa! Séria sua filha, Shion?

Shion: ela está mais pra sua filha, vocês se parecem muito. Essa é a deusa Atena. Uma dela pelo menos.

Hanna: Como?

Expliquei a Hanna e a Jin tudo que aconteceu nas últimas horas e de que precisava de um lugar pra ficar com a bebê e claro que ela disse pra eu ficar em sua casa. Paramos nossa conversa quando escutei passos entrando na sala e vi uma cabeleira preta como a noite de olhos castanhos acinzentados entrar a procura da Hanna.

?: omma.

Hanna: Jimin, filho. Lembra se do Shion?

Shion: ora, olá Jimin. Você não deve se lembrar de mim, afinal estive aqui quando você tinha três meses. Você já virou um grande menino. Você é muito semelhante a seu pai.

Hanna: ele está com cinco anos agora, e realmente, ele se parece muito com o pai. Bom, Shion, você pode ficar aqui o tempo que precisar, sabe que minha casa também é sua. Afinal, se não fosse por você, Jimin não estaria aqui, nem eu.

Shion: só queria poder ter salvado seu marido também.

Hanna: já disse que não foi sua culpa, só tenho o que lhe agradecer. Mais agora mudando de assunto, a pequena atena precisa de um nome, e sobrenome também. Você me permite tê-la como minha filha?

Por essa eu não esperava, devo dizer que fiquei surpreso.

Shion: mais Hanna... Você já tem o Jimin, não quero lhe dar mais trabalho, além de que no futuro ela assumirá seu papel como Deusa e tenho certeza de que não irá querer por vocês em perigo.

Hanna: sei muito bem da responsabilidade que estarei assumindo, afinal estou conversando com um cavaleiro de ouro e grande mestre do santuário de Atena, antes de qualquer coisa. Mais quero cuidar dela, até que possa tomar suas próprias decisões como Deusa. E então, o que me diz?

Shion: bom, o que o pequeno Jimin, acha disso?

Jimin: hum... 

Jimin se aproximou de mim e olhou para Atena que o olhava sorrindo e ele esticou sua pequena mão onde ela pegou em  seu dedo e eu pude ver como se um laço através do cosmo os unisse.

Jimin: quero protege-la.

As palavras de Jimin, surpreenderam a mim e sua mãe, mais a pequena Atena soltou uma gargalhada com  a resposta do mesmo.

Hanna: bom, então está decidido. Você será minha filha a partir de hoje e seu nome será Sasha, Sasha Park.

Falou pegando a agora pequena Sasha de meus braços e a aninhando nos seus. Só espero que essa seja realmente a decisão certa.