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História As lendas da besta lendária - Uma nova era


Escrita por: AirtonMenezes

Notas do Autor


Iai como estão... Hehehe trago mais um capítulo. Boa leitura

Capítulo 3 - Uma nova era


Capítulo 3:

Uma nova era



Nirvana era composta por incontáveis reinos, seu tamanho era imensurável, mesmo com a separação do mundo. 


Já haviam poucas décadas desde que o continente chegou a sua era de ouro, ou pelo menos assim era que diziam, quando relembravam o passado de sangue.


Muitas foram as lutas e alianças necessárias para enfim conseguirem a "paz", concretizada apenas com o surgimento dos mestres bestiais. Tais guerreiros eram os únicos capazes enfrentar uma besta mágica sozinhos e vencer.


Mas assim como haviam mestres mais poderosos que outros, haviam bestas mais poderosas que outras, felizmente as mais poderosas atacavam com menos frequência, e o homem pôde enfim ter as rédeas da situação. Cada reino de Nirvana tinha pelo menos 3 mestres bestiais, pois as mesmas trocavam de portador quando o seu mestre morria. Raramente uma besta se aliava a um humano, mas as que assim o faziam, faziam para sempre (era o que os homens acreditavam).


Os soldados reais antecediam aos mestres bestiais, eram uma força de elite criada pelo Reino Central para conter situações de emergência no continente. Eles eram os mais fortes e mais poderosos. A cada ano todos os reinos teriam que enviar os dois melhores soldados que se destacavam, para fazer parte do esquadrão base, treinando arduamente para o momento de agir na elite principal. Esses soldados sempre foram das mesmas linhagens. As linhagens mais abençoadas naquela terra. Com o passar dos anos, elas ficaram conhecidas como as linhagens dos soldados reais.


Porém, como continente era demasiadamente grande, tornava-se difícil ajudar os outros reinos com rapidez e eficácia,  justamente o tempo se opunha eles, mesmo assim essa elite amenizou 50 por cento do caos. Era inegável sua necessidade


E é claro, todo homem que conseguisse se tornar um cavaleiro real, era digno de honrarias e respeito. 


Muitos anos desde o surgimento da elite,

Foi que os primeiros homens conseguiram fazer alianças com as bestas. Esses se tornaram os soldados supremos dos reinos e eram responsáveis por defender sua pátria das criaturas mágicas, destruindo-as, ou contendo-as de alguma forma até a chegada dos soldados reais. Essa nova estratégia instaurou o início da era de ouro.


(...)


O reino de Lilian era um dos mais populosos de Nirvana, localizado há alguns quilômetros do mar dos cristais, conhecido por suas terras férteis, e consequentemente por sua diversidade de alimentos. Esbanjava um dos melhores exércitos do continente, como também um dos mais qualificados centros de estudo e desenvolvimento. Um reino belíssimo, com um toque medieval.


A maioria das pessoas eram de classe média. Resultado do grande esforço dos monarcas, que visaram pelo bem da população. Lilian era um reino bem estável e feliz.


Nesse reino, quatro famílias faziam parte das linhagens dos soldados reais, participavam da nobreza, e trabalhavam em diferentes ofícios.


 A primeira se chamava Blake, essa família trabalhava na construção de armas para nação, sempre que podiam, visitavam outros reinos, em busca do conhecimento de novas armas, e aprimoramento de suas técnicas. Eram donos de uma de fábrica de construção, consequentemente, respeitados por isso. 


A segunda, era Sancer, uma família administradores, ajudavam a realeza em questões que envolviam capital, faziam ações que proporcionacem a movimentação de dinheiro no reino. Entendiam o setor econômico como ninguém.


A terceira, denominada Nagí, era uma família de arquitetos, esses deram forma e beleza ao reino. Além de trabalharem na construção de armaduras para oficias de alta patente.


A quarta se chamava Zaian, era uma família voltada a agricultura, que viviam em terras férteis ao sul do reino, do lado de um rio, que descia do meio de duas montanhas.


(...)


Nas proximidades de uma floresta, que ficava ao lado da cidade do reino de Lilian, uma casa vivia um dia não tão comum, em seu interior um homem estava sentado do lado de fora de um quarto, cabelos negros, barba bem feita da mesma cor, e rosto que lhe entregava ser de idade já um pouco madura, aparentava ter uns trinta e cinco anos.


Dentro do quarto uma mulher gritava encima da cama, estava suada e já demonstrava o cansaço. havia uma parteira do seu lado com mais duas senhoras dando auxilio àquele momento. 


– Vamos querida só mais um pouco! – Uma das senhoras pegou na mão direita da mulher – Seu bebê está quase nascendo.


Um tempo depois, um choro de criança é ouvido por todos na casa, a parteira olha com alegria para o recém nascido, ela mostra um sorriso involuntário ao fita-lo, era um menino.


– Dona Katarina estamos perdendo ela – A outra senhora estava desesperada – estamos perdendo a minha filha – lágrimas saiam dos seus olhos, e a senhora tentava reanimar a mulher – ANA, ANA, ANAAAA!


A pateira já pontuava mais de sessenta anos, tinha muita experiência em seu ofício, ela olhou para a mãe do bebê, e os seus olhos marejaram. Não havia mais o que fazer.


O homem correu para dentro do quarto, segurou a mão de sua esposa, já sentido-a esfriar, ele não acrediva no que estava acontecendo, seu mundo caiu nesse momento, a dor de perder quem mais amava era insuportável. Ele olhou para a parteira e foi correspondido com um olhar de tristeza. Não foi necessário dizer uma só palavra, pois o silencio em se já era o bastante.


– Meu filho – A primeira senhora abraçou o homem que se derramava em lágrimas – Não chore, tenho certeza que a Ana não queria te ver assim.


– Mãe… O destino me odeia… Eu perdi... tudo – Soluçava


– Gabriel, você ainda tem o seu filho – Mesmo triste a senhora tentava consola-lo


– De que adianta? Sem a mulher que eu amo o mundo não faz mais sentido para mim.


A senhora nada respondeu, talvez seu filho não estivesse raciocinando direto, o calor do momento era pesado, e ela entendia bem aquela dor, pois perdeu seu marido em uma batalha contra o terrível dragão da montanha, uma besta maligna que os homens jamais conseguiram matar, felizmente há anos não atacava.


O dia mais feliz da vida daquele homem se tornou um pesadelo, uma vida foi levada para que outra pudesse existir. Infelizmente sua mulher significava muito para ele, mais ainda do que para qualquer um. Ela se tornou seu único motivo de seguir em frente, sua paz, e de certa forma, o seu mundo. Após uma vida inteira de dor e sofrimento no exército do reino, ela foi a única a dar novamente sentido para sua existência. E agora... ela se foi.


Após o enterro, Gabriel ainda continuava ali, olhava para aquele túmulo como se ainda não acreditasse no que aconteceu. 


Era uma bela tarde de inverno, o vento estava gelado, dando sinais de que iria chover, todas as pessoas que presenciaram o enterro, agora saiam do cemitério. Uma senhora olhou para trás, e viu a tristeza daquele homem, sentiu uma dor no peito, e voltou para busca-lo.


– Meu filho vamos embora. Daqui a pouco vai chover.


– Mãe… eu não me importo… não me importo com mais nada.


A senhora se irritou, puxou com força a mão daquele homem


– Gabriel você tem que engolir esse choro e seguir a sua vida. Você ainda tem um filho para cuidar. Eu sei que você a amava, mais você tem que entender… que ela… se foi. – Suas últimas palavras doíam até para ela


– Eu sei... Dona Mirela.


A senhora sorriu e arrastou seu filho para fora do cemitério. Por mais doloroso que fosse, a vida teria que prosseguir.


Três dias se passaram desde o nascimento do menino, ele ainda não tinha nome, e seu pai pouco se importava de dar um para ele, talvez Gabriel não estivesse com cabeça para isso.


Numa bela manhã sua mãe e os pais de Ana foram visitá-lo. Apesar de tudo estavam curiosos para saber o nome da criança.


– Bom, eu ainda não pensei nisso Dona Karen – Gabriel estava encostado em uma parede, enquanto a senhora brincava com o menino.


– O que? Eu não acredito nisso Gabriel! Você tem que dar um nome para ele.


– Então você pode escolher... tanto faz pra mim  – Gabriel saiu do quarto, deixando todos espantados com sua atitude.


Para quebrar aquele clima pesado o senhor pegou o menino no colo e falou.


– Karen, você sabe que eu sempre quis ter um filho homem? – ela assentiu – Eu tinha até um nome especial para quando ele chegasse. Porém ele nunca veio. Mas enfim. – Olhou para a criança – O nome dele será.. Ezio!


(...)


Doze anos se passaram, e a pequena criança havia crescido, Ezio esbanjava uma aparência similar a do pai, cabelos negros e olhos negros, pele morena e um semblante um tanto indiferente.

Gabriel por outro lado nunca superou a perda de Ana, a melancolia deu lugar ao rancor e ele se tornou uma pessoa insuportável, tal atitude transformou a vida de seu filho um inferno.


(...)


Um homem alto de cabelos alaranjados percorria os corredores de um grande estabelecimento, seus olhos eram negros como a noite, e o mesmo vestia uma roupa preta, semelhante a de um ninja, mas dava para perceber que não se tratava de um traje comum.


Ele adetrou uma sala a sua frente, fazendo uma leve reverência a um senhor que olhava algo pela janela, já esbanjava uma idade avançada, seus cabelos eram grisalhos, e em seu rosto podiam-se ver rugas, que entregavam os anos que o tempo havia lhe dado. Usava uma roupa preta com detalhes vermelhos.


– Meu senhor… As suas ordens 


– Não seja tão cordial Matheu, sabe que eu não gosto desse tipo de… frescura – Riu um pouco. Retornou a cadeira de sua sala, analisando uns papéis encima da mesa.


– Por favor sente-se, e esculte o que eu tenho a contar.


Matheu sentou-se em outra cadeira que ficava a frente do velho, ele olhou para a mesa e viu a foto de um homem.


– Senhor Barney quem é ele?


– Matheu, sempre apressado… Gosto disso – Barney entregou um relatório para ele – Esse é o homem que temos procurado há muito tempo.


O mais jovem olhava o status do homem, era um ex-miltar, mais o que chamou grandemente sua atenção foi um único detalhe. Não tinha nada relacionado a habilidades mágicas.


– Não estou entendendo senhor, esse homem, não tem nada de especial! Não chegou nem ao nível Killer! – Estava antonito.


Nesse momento o velhou sorriu alto, seu subordinado esqueceu algo crucial, talvez até inadmissível para sua patente.


– Capitão pense direito... – Apoiou os cotovelos na mesa, com os dedos entrelaçados – O que torna esse homem especial?


Os olhos do capitão se arregalaram – Meu senhor me desculpe pelo meu erro fatal… – Falou rapidamente – Lerei novamente todo o código dos militares, meu erro é inadmissível. – Bufou e lembrou-se de uma parte – Ninguém se esconde dos olhos de Lilian, se ele conseguiu por tanto tempo, não pode ser alguém comum.


O senhor riu novamente – Exatamente... – Barney entregou outro documento para ele, e continuou a falar – Esse homem foi uma lenda em seu tempo, sua mágia era muito peculiar, ninguém nunca soube descreve-la, nada além de uma incrivel resistência.


– E uma grande habilidade na construção de armas, com uma visão bastante acurada… Ele era um – Matheu se assustou ao ler as últimas linhas – Gênio


– Isso mesmo, é por isso que precisamos dele.


O capitão deu uma olhada no último documento, ele falava da vida daquele homem nos últimos anos. Ele voltou a olhar para seu superior.


– E se ele não aceitar?


– Não temos outra escolha! – Seu olhar demonstrava determinação, e ao mesmo tempo… medo – O mal estar para acordar Matheu e ele é a nossa única esperança! Então siga o protocolo – Matheu prestou continência a seu superior e saiu da sala. Ao fechar a porta pensou


Gabriel Salazar!


Notas Finais


Qualquer erro o contradição...


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