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História As lendas de Gravity Falls - Hoje é o dia bata no Dipper


Escrita por: Narukura

Capítulo 2 - Hoje é o dia bata no Dipper


Fanfic / Fanfiction As lendas de Gravity Falls - Hoje é o dia bata no Dipper

Sua volta não foi como Dipper esperava tudo bem ele não aguardava trompetes e bandeiras com o seu nome, mas ele esperava que alguém ao menos o reconhecesse. Talvez ele estivesse exagerando, também ele permaneceu preso por anos preso em outra dimensão lutando contra um demônio.

Assim que se recuperou da noticia de que ele voltara Dipper desceu a montanha em alta velocidade ignorando a chuva que começava a engrossar ao chegar à beirada do bosque que em sua frente já se via a estrada que cortava a floresta Dipper deu um salta enorme que fez passar por cima da estrada e do resto do bosque pousando silenciosamente em cima de um prédio observou melhor a cidade, pequena, postes de madeira acesos, algumas pessoas passeavam pela rua que a deixava relativamente cheia. Ele desceu do prédio pulando em um beco seguindo pela rua abaixo.

Dipper percebeu que todos os moradores que passavam pela rua o encaravam como se fosse um estranho, ate que ao virar uma esquina ele olhou para uma loja de roupas com a vitrine acesa com fortes luzes amarelas mostrando seu reflexo, um garoto de um metro e setenta e três usando nada mais que uma calca rasgada com um casaco longo em seus ombros.

Ele olhou para os lados e garantiu que ninguém visse o que ele iria fazer, pois a sua frente estava um manequim masculino usando uma blusa xadrez cinza de manga longa, uma blusa branca e calças jeans azuis rasgados nos joelhos--parece que essa era a nova moda—pensou enquanto se concentrava e uma luz dourada com azul circulou seu corpo.

Quando a luz diminuiu ele usava as roupas do manequim, checou novamente a rua nada mudara as pessoas deviam estar dentro de suas casas afinal a chuva engrossara muito—agora achar um abrigo—pensou andando um pouco ate sentir uma forte dor de cabeça forçando-o a se abaixar no chão ignorando completamente a chuva sobre sua cabeça.

- De novo não, de novo não! Falou alto, era sempre assim quando ele pegou parte da imortalidade de Bill ele levou um pouco de seus poderes também, ou seja, ele controlava a parte natural como os elementos, luz, sombra ou qualquer derivado da natureza, mas ao tentar usar sua parte sobrenatural como as roupas agora ele sente uma enorme dor de cabeça ao ponto de desmaiar.

Amanheceu em Gravity falls que já dava indícios de verão como as temperaturas quentes e um sol forte que machucava os olhos de um Dipper desmaiado encostado na parede de um prédio. Suas roupas encharcadas e sujas davam a impressão que ele estava ali há dias

.Dipper começou a desperta ate que sentiu dois objetos pequenos o acertarem forçando a abrir os olhos assustado procurando alguma ameaça em volta ate que olhou para baixo e viu que eram duas moedas que jogaram para ele--- ótimo, passei de herói, para estranho e agora mendigo—reparando melhor ele notou que havia milhares de moedas ali.

- Da para um café. Falou alto e se levantou e notou seu estado, novamente garantindo que ninguém olhasse ele elevou a temperatura externa de seu corpo fazendo a roupa secar e agora estavam apenas sujas.

Ele cruzou a rua e entrou em uma pequena lanchonete com o piso quadriculado de preto e branco, bancos nas janelas forrados de vermelho claro e do outro lado o balcão que tinha bancos pequenos e um pouco rasgados atrás a cozinha de onde vinha um cheiro maravilhoso.

-Então querido vai querer algo ou vai ficar em pé aí? Questionou a garçonete que trouxe Dipper de volta a si, ela tinha um metro e sessenta e usava o cabelo amarrado atrás do pescoço.

- um café, por favor? Pediu colocado o dinheiro no balcão e se sentando.

- Pra já. Falou pegando as moedas sem deixar de rir um pouco e voltou para cozinha, depois de alguns minutos ela aparece com uma xicará cheia de café.  Ele olhou para o liquido preto em redemoinho e observou seu próprio reflexo cabelo castanho cacheado que ia ate abaixo do pescoço e um pequeno tufo de barba no queixo—Preciso corta o cabelo e tirar a barba, mas como diabos eu tiro a barba?— Pensou enquanto bebericava o café penando no que faria a seguir ainda faltava três semanas para o verão chegar.

O que ele faria nesse período? Não poderia mendigar por esse tempo, talvez tentar achar um amigo? Pensou profundamente ate que se lembrou da noite passada a dor de cabeça— Se aquilo aconteceu provavelmente Bill ainda está vivo e esta nessa dimensão. O que eu posso fazer para aprisiona-lo novamente— sua linha de raciocínio para quando se fez uma pergunta ‘’O que Bill poderia fazer como ele? Atacar diretamente não funcionaria Dipper tinha domínio com o natural, portanto era mais forte, mas Bill era esperto o que ele poderia fazer.

Atacar sua família! A resposta gritou em sua mente fazendo-o imaginar a cena de Bill atacando seus tios, seus amigos e sua amada irmã, todos poderiam morrer. Ele arfava rapidamente, um suor frio, seus batimentos cardíacos estavam acelerados, ele estava tendo um ataque de ansiedade—não! Eu não permitirei que isso aconteça!—pensava na tentativa de acalmar seu coração—tenho que achar o Cipher e rápido—pensou mais calmo, por enquanto ele se manteria oculto de sua família para protegê-la, essa decisão não o agradava, mas era preciso.

Ele virou todo o café goela abaixo deixou a xicara em cima da mesa e rodou no banco se levantando e indo ate a porta—passo um: Arrumar um lugar para ficar sem chamar a atenção de conhecidos, passo dois: caçar e aprisionar Bill Cipher ou elimina-lo e por fim e mais complicado voltar a sua família— plano perfeito segundo Dipper. 

Quando colocou o pé para fora da lanchonete ele esbarrou em alguém que corria com cadernos nas mãos que agora estavam no chão ele se abaixou para pegar e a pessoa também.

- Perdão não foi minha intensão. Falou catando os cadernos sem olhar para a dona deles que o encarava estranho.

- Tudo bem, respondeu uma voz feminina estranhamente familiar para Dipper que quando ao olhar para a dona dos cadernos reconheceu que era uma versão mais velha da Wendy, sua paquera quando criança que agora usava um cabelo longo batendo nas coxas um uniforme, provavelmente da escola, deixando-o paralisado e assustado, pois ela poderia reconhecê-lo, talvez não, ele mudou muito desde doze anos.

- Dipper? Falou tremula e assustada—meu plano não durou nem cinco minutos—pensou emburrado enquanto tentava negar a pergunta.

No fim ele só pode tomar três decisões:

Assumir a verdade;.

fingir um sotaque ridículo e negar;

Correr.

Ele correu e ainda corre Wendy era insistente ate que virou em um beco e pulou em cima de um prédio olhando para baixo vendo Wendy atravessar o beco para a outra rua deixando ele aliviado. A cabana do Mistério ficava no lado leste se ele queria passar despercebido ele teria que ficar longe do leste por enquanto.

Se pondo de pé Dipper deu um enorme salto parando na frente da floresta oeste uma mata densa e assustadora que parecia que as pessoas evitavam sequer olhar para a mata, um lugar perfeito, pulando na floresta Dipper começou a andar e logo começou a notar que quanto mais entrava mais as arvores cresciam e suas copas ficavam mais densas deixando a floresta escura com alguns feixes de luz que escapavam pelas copas.

 Ate que começou a ver criaturas que não pertenciam a esse mundo começando com pequenas coisinhas brilhantes coloridas voavam pela floresta. E ate lobos, mas estes não eram de carne e osso, e sim de uma fumaça cinza e nojenta com olhos azuis brilhantes que o vigiavam desde que entrou na floresta. Ate que ele parou, pois estavam cercados alguns dos lobos rosnavam em sinal de ataque e outros apenas o encaravam com curiosidade.

-Olá, sou Dipper. Pronunciou calmamente, se ainda fosse aquele moleque de doze anos estaria se borrando de medo.

-Saia desta floresta se tem amor à vida, humano nojento! Rugi-o aquele que parecia ser o líder, um grande lobo de fumaça negra e olhos azuis brilhantes.

- Sinto que vocês curtem um azul. Comentou o garoto sem se abalar com o fato de está cercado de lobos falantes feitos de fumaça. Ele falaria mais alguma coisa, mas por reflexo se abaixou enquanto dois lobos o atacavam pelas costas passavam direto um pelo outro. E outros viam para cima dele que apensa se desviava com maestria ate que quando recuou um passou seu lado fazendo um rasgo enorme em seu peito fazendo-o se ajoelhar.

- Esse é o ultimo aviso vai embo... Foi interrompido ao ver que Dipper se levantara e os cortes se fechavam naturalmente.

- Parece que notou que não sou um simples humano. Comentou Dipper vendo a perplexidade no olhar do líder.

- O que você quer em nossa floresta? Questionou o lobo.

- Bem, digamos que eu estou caçando um demônio que pode destruir tudo que eu amo e por isso tenho que me isolar ate acha-lo. Comentou serio olhando para o líder que avaliava ele cuidadosamente.

- Que tal um acordo? Questionou o líder.

- Que tipo de acordo? Perguntou serio ele tinha péssimas experiências com acordos.

- Não conhecemos o mundo exterior e você não conhece nosso mundo podemos ajudar um ao outro, nós o ajudamos a procurar seu inimigo e você nos ajuda a proteger a floresta.

- Eu aceito desde que não ajam mortes desnecessárias. Exigiu Dipper.

- O mesmo. Falou o líder que também se preocupava com os seres de sua casa.

Eles o guiaram pela floresta onde ele pode se encantar com a maravilha que ela guardava fadas, gnomos, aves que nem sabia se deveriam existir, ate que eles pararam em uma clareira do lado de cachoeira onde a abaixo o rio sumia no horizonte.

Curiosamente havia uma velha cabana sem janelas feita de troncos de arvores de carvalho e uma varanda com algumas bases quebradas da casa ate a floresta havia uns quinze metros e três metros da casa a cocheira.

- Sabemos que essa coisa e como um covil para vocês seres humanos. Falou o líder.

- Obrigado aproposito qual seu nome? Flou Dipper andando ate a velha cabana e olhando os estragos

.- Alpha, deixaremos que você se acomode. Respondeu o lobo de fumaça começando a correr junto aos seus.

- Obrigado Alpha. Falou sozinho enquanto olhava as tabuas quebradas e alguns a canos expostos se abaixou no chão e pôs sua mão no chão que começou a reconstruir as tabuas quebradas, depois voltou para as paredes velhas e mofadas ao colocar sua mão o mofo se extinguiu e os troncos pareciam novos por fim os canos ele só precisou coloca-los no lugar tirar a ferrugem e olhou para sua mão que começou a ficar vermelha de calor e começou a soldar as rachaduras.

E essa foi sua noite, reconstruir, limpar e soldar quando acabou já eram três horas da manha então ele simplesmente se jogou no chão e dormiu afinal quando você dorme nele por quatro anos o chão fica bem confortável.

Na manha seguinte, na verdade na tarde seguinte Dipper era um dorminhoco de primeira categoria, ele dormia tranquilamente ate que fortes batidas na porta o fizeram se levantar em posição de luta. Ate se acalmar e for vagarosamente ate a porta ele pensou quem poderia ser quando abriu a porta revelou ser uma Wendy com um corte na bochecha esquerda com os olhos expressando medo atrás dela dois lobos rosnavam, mas claro não tinham a intenção de atacar para matar.

- Preciso de sua ajuda, Dip! Falou assustada nem parecia aquela Wendy que lutaria contra tudo de antigamente.

- Relaxem garotos ela é uma aliada. Falou Dipper alto o suficiente para eles ouvirem e sumirem com o vento.Ele viu Wendy se acalmar e respirar lentamente e olhar para ele no fundo dos olhos e andou o fazendo recuar para dentro com medo ate que sentiu uma potente tapa em seu rosto e um soco no estômago e depois foi arremessado ao chão. Quando ele olhou para ela e viu que ela chorava de raiva e alegria ao mesmo tempo.

- Antes que você fale qualquer coisa, por favor, Gideão e Pacifica estão aqui também. Pode encontra-los?

-Os lobos já estão trazendo eles para minha casa. Falou com a cabeça baixa olhando o chão tinha medo de que seus amigos o tivessem esquecido mesmo que ele não admitisse.

- Como você voltou? Perguntou Wendy forçando para não chorar de novo.

- É uma longa historia. Falou baixo.

- Pois nos temos muito tempo! Gritou uma voz masculina do lado de fora, a porta brilhou um azul florescente ate que se destruí por completo e por ela passou um garoto alto de cabelos brancos caídos ate o pescoço usando um colete azul claro e uma blusa preta e calça azul escuro—sem essa, Gideão—depois surgiu uma garota loira de um metro e sessenta e seis.

- Você prometeu não se estressar! Falou pacifica irritada.

- Anda logo começa a falar! Exigiu gideão.

- Ok, bem, assim que eu me aprisionei junto com Bill eu acabei pegando parte dos poderes dele. Pronunciou se pondo de pé e andou ate a porta e colocou sua mão nela a reconstruindo em seguida ele estalou os dedos e poltronas surgiram do piso de madeira deixando todos chocados.

- E dois dias atrás eu simplesmente apareci na rodovia. Concluiu sentando na poltrona.

- E por que não nos procurou? Berrou Wendy com pequenas lagrimas nos olhos deixando Dipper arrasado por dentro.

- porque já que eu voltei Bill também voltou e só de pensar na ideia de vê-lo atacar vocês eu... Não conseguiu terminar a frase, pois pacifica deu um soco fortíssimo em sua cara.

- O que acha que fizemos todo esse tempo, seu... Pacifica iria continuar, mas Gideão a conteve.

- Dipper lembra quando eu tentei controlar Gravity falls? Questionou Gideão.

- Sim, você falhou. Respondeu Dipper com a cabeça baixa.

- Exatamente, porque eu agi sozinho, e assim como eu se você tentar algo sozinho sempre falhara. Falou serio.

- Dip, eu entendo seu medo, mas somos uma família e protegemos uns aos outros. Falou Wendy nessa frase Dipper apenas chorava de cabeça baixa.

- Respeitamos sua decisão, mas quando o verão começar você vai aparecer para todos fui clara, Proclamou Pacifica séria.

- Obrigado. Falou baixo quando reparou todos seus amigos o abraçaram.

- Qualquer coisa iremos lhe ajudar, Respondeu Wendy.

- Bem, eu preciso de um emprego. Falou um pouco envergonhado.

- Dou um jeito nisso. Respondeu Pacifica.

Por horas eles ficaram conversando sobre como Dipper lutou por quatro anos contra um ser considerado um demônio de como ele chegou à floresta, sobre seu possível emprego e também deram uma pequena atualizada no amigo que soube que seus tios se aventuravam pelos mares e sempre voltavam no verão, Soos agora tomava conta da cabana de mistérios e Mabel estava no ultimo ano do ensino médio, mas espera isso quer dizer que eles estavam em 2017 (dois mil e dezessete).

Pacifica decidiu se afastar dos pais e tentar viver sozinha, claro que seus amigos a ajudavam vez ou outra, Wendy terminou a ensino médio e já começava uma faculdade de artes pelo que Dipper pode ouvir eram muitas novas informações para um dia só. Quando já dava 14h50min eles se despediram do amigo e foram embora sendo guiados pelos lobos.

-falamos para ele sobre a maquina? Perguntou Pacifica sobre a maquina que seus tios, sua amada e seus amigos construíam durante o verão para tentar traze-lo de volta.

- Ele vai descobrir de qualquer jeito. Falou Gideão.

Já em sua casa Dipper andou para a cozinha para achar algo que posso comer ate que o ambiente ganhou uma coloração preta e branco o tempo pareceu parar Dipper ficou em posição de luta ele sabia que estava chegando, mas para sua surpresa um trangulo azul apareceu com um olho no centro parecia ferido.

Você é o Pinetree? Perguntou a estrela em uma voz tremula e cansada. Preciso de sua ajuda, meu nome é Will.


Notas Finais


o que acharam?


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