História As Long As We Don't Know - Jacklyn (hiatos) - 3: Brook

Assim que o Andy saiu do quarto fechando a porta, fui até o Jack, ele estava sentado apoiado na cabeceira da cama e os joelhos no peito com aquela cara de sono que eu amo. Sentei de frente a ele, com um sorriso preguiçoso, ele mexeu no cabelo - típico dele - antes que ele abrisse a boca pra falar eu disse:

- Nem jogamos né?! - Lembrei que iamos jogar antes.

- Ér ... até esqueci disso - Ele disse meio sem jeito - Você ... quer jogar agora? Não estamos fazendo nada. Não é mesmo?!

- Oh, claro. Vamos jogar. - Falei sorrindo ao ver ele se ajeitando ao sair da cama.

- Então, eu acho que só falta o Guita-hero.

- Mas já fechamos o Guita-hero.

- Não, esse aqui é outro, fechamos o primeiro. - Ele parecia animado, e com isso me animei também.

- Esse tem a Judy? você sabe que eu só jogo com ela.

- Sim, sim. Ela estar nesse também.

- Aah então vamos.

Ficamos um bom tempo jogando: cerca de três horas. Quando chegamos no nosso limite apenas largamos os controles e nos jogamos no chão, deitados um do lado do outro, completamente esparramados. Algums minutos descansado, com as mãos doloridas e os dedos quase que literalmente dormentes. Ainda no chão, Jack se aproximou ainda mais, ficando de bruso, tendo uma visão melhor de mim?

Também cheguei mais perto e depositei minha mão direita em suas costas. Nos olhamos a tanto tempo que parecia não ter fim, sempre que eu olhava aqueles olhos, por ums segundos me sentia perdido, com uma multidão verde me devorando vivo, me prendendo cada vez mais, chamando minha atenção, ipinotizando minha mente. Não sei dizer exatamente, mas não vi necessidades de parar.

- Brook, eu ... nao consigo parar de pensar no que aconteceu. - Ele disse com uma certa timidez, se referindo a hoje de tarde.

Eu definitivamente não consigo parar de lembrar o quanto aquilo significa pra mim, ouvir tudo dele fez com que uma anciedade agonizante despertasse como chamas no meu estômago. Agora eu só quero dizer a ele o quanto eu o quero, o quanto eu o desejo e eu podia repetir isso pra sempre, mesmo que nada adiantace. É como sentir saudade do que eu nunca vi, como se eu quisesse algo inexistente, algo impossível. mas agora, aqui, com ele, sinto que posso ter o que quero, sinto que é possível.

- E eu não consigo parar de pensar em você. - Falei confiante, não aguentando mais esconder nada. - Não consigo mais te olhar todos os dias e ver que é você quem eu quero e não poder fazer nada.

- Claro que pode Brook, eu sei que pode. Eu estou aqui, eu também te quero. - Ele disse em um tom baixo, quase inaudível, aproximando nossos rostos e alojando suas mãos em minha cintura. Juro que aquelas palavras me fizeram tão bem quanto qualquer coisa que vinha dele. Aquela sensação de borboletas enbrulhando minha barriga e meu coração quase saindo pela boca .

O toque de suas mãos grandes e firmes me agarrando e acariciando, se tornou tão aconchegante que pra mim aquilo nunca teria fim. Levei meus braços ao redor de seu pescoço, alisando aquele cabelo macio. Ele rapidamente se levanta sem desgrudar de mim e minhas pernas rapidamente se agarro em seu quadril, Ele caminhou até sua cama comigo em seu colo e me deitou na mesma, ficando em cima de mim. Delicadamente ele instala um de seus polegares em minha bochecha, acariciando ali e me olhando calmamente sorrindo:

- Você é ... tão lindo e especial pra mim! - Apenas sorri porque ele sabe o quanto é importante pra mim, o quanto eu esperei pra viver aquilo.

Já esperado, Jack quebra os milímetros de distância que havia entre nossos lábios, selando um beijo lento e calmo. Nossas línguas dançando em sinfonia, fazendo tudo ficar ainda mais tenso e nossos quadris não paravam. Foi exatamente como imaginei e ainda melhor, parece que o que eu sentia por ele, aumentou o triplo e isso me deixou ainda mais feliz .