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História As long as you love me - Segunda Temporada - Capitulo 27


Escrita por: TeresaRebelo

Notas do Autor


Olá fofuras! Voltei ;)
Tenho que pedir desculpa por os erros dos capitulos anteriores, eu relei-o o capitulo antes de publicar as como somos humanos, algumas falhas passam. Espero que percebam

Boa leitura :)

Capítulo 27 - Capitulo 27


Fanfic / Fanfiction As long as you love me - Segunda Temporada - Capitulo 27

relembrando o capitulo anterior

Sai e entre no hotel sendo seguida por ele

- O que é que queres agora?- perguntei-lhe impaciente enquanto esperava o elevador

- Fazer-te companhia, eu fico à tua espera para depois irmos para minha casa- ele disse entrando comigo no elevador

- Não me vais deixar em paz?- perguntei-lhe segundos depois e ele balançou a cabeça negativamente

- Nunca desisto daquilo que tenho a certeza que quero- ele disse a aproximou-se

- Olha que bom- disse irónica saindo do elevador assim que as portas abriram, entrei na minha suite e fui até ao closet buscar as minhas roupas para vestir.

 

- Onde é que vais?- o Justin perguntou-me olhando-me de cima a baixo deitado na minha cama com o telemóvel nas mãos assim que eu sai da casa de banho já pronta para sair (1)

Nem lhe respondi, passei por ele pegando na minha mala de mão e vesti um casaco de pelos até à cintura. Peguei no presente do Jaxon que era um embrulho enorme, ele vai adorar assim que o visse.

- Eu fiz-te uma pergunta senão reparaste- ele disse levantando-se vendo-me parada na porta à espera para ir embora

- Para a festa do teu irmão não achas?- perguntei-lhe irónica andando na frente dele enquanto esperávamos o elevador

- Vais para uma festa de uma criança!- ele disse entrando comigo no elevador

- Eu sei…- deixei a frase no ar.

As portas do elevador abriram-se e fomos para a saída do hotel encontrando dezenas de fotógrafos na porta. O Justin abriu-me a porta e guiou-me com a sua mão nas minhas costas até ao carro enquanto eu protegia os meus olhos dos flashes com o casaco e o presente do Jaxon, ele abriu-me a porta onde entrei e rapidamente entrou a seguir a mim.

Fomos em silêncio até a sua casa, ele abriu o portão e estacionou a sua Ferrari no jardim, nem esperei por ele, entrei em casa procurando por o Jaxon e assim que o vi ele olhou-me e caminhou até a mim com um sorriso tímido nos lábios.

- Feliz aniversário meu amor!- disse pegando nele ao colo como podia, pois tinha o presente numa mão e tentava que a saia não subisse

- Obigado- ele disse e eu dei-lhe um beijo melado na bochecha- Na boca!- ele pediu e eu tive que rir assim como as pessoas que passavam e nos viam   

- Só hoje?!- perguntei-lhe e ele assentiu fazendo beicinho

-Só hole pometo!- ele disse e assim o fiz, encostei os meus lábios nos dele, num beijo rápido e cheio de carinho. Ele abriu um sorriso de felicidade extrema

- Agora o presente- disse colocando-o no chão e entregando o meu presente que era maior que ele. Ele abri-o com pressa e assim que acabou de o desembrulhar levou uma mão à boca dividindo o olhar entre mim e o super- aranha enorme que eu lhe tinha dado, era de peluche e muito maior que ele

- Que lindo Jaxon!- a senhora Erin disse aparecendo ao nosso lado

 

Pov Justin

Mal cheguei fui tomar um banho rápido e vesti-me (2), assim que desci o Jaxon veio-me mostrar a prenda que a Ema lhe tinha dado.

Observava a festa sentado numa cadeira na mesa onde estavam servidas as sobremesas com um copo de vodka na mão.

O Jaxon corria com a Jazzy, a Ju e mais alguns dos seus amigos pela casa sempre com o peluche do homem- aranha que a Ema lhe tinha dado.

Ela, dançava com o Ryan na zona destinada à dança, ela gargalhava enquanto ele e o Alfredo, que estava ao lado, falavam sobre coisas que não conseguia ouvir.

Ela estava incrivelmente irresistível, aquelas pernas e coxas denudas devido à saia alta que usava, aquele corpinho bem definido, aquele rabo que…meu deus! Bem… não só o aspeto físico que a fazia ser irresistível, o interior também, aquele jeito meigo, envergonhado, espontâneo de cativar qualquer um…

- Que tal ires divertir-te e dançar?- a minha mãe disse aparecendo ao meu lado

- Não me apetece- estava bem melhor a apreciar as curvas da Ema

- Vais negar uma dança à tua mãe?- ela perguntou com uma sobrancelha arqueada e eu neguei com a cabeça levantando-me.

Levei-a até à pista e ela logo me levou para perto de onde a Ema, o Ryan e o Alfredo dançavam, dançamos ao som da música abraçados e ela acariciava a minha nuca. Por vezes a minha mãe surpreende-me com estes atos de carinho. Logo a música acabou e ela separou-se de mim olhando para o Ryan que dançava com a Ema, o Alfredo já não lá estava.

- Agora vou dançar com o Ryan- ela disse- Posso?- ela perguntou-lhe e ele assentiu, a minha mãe pegou na mão da Ema e levou-a até mim piscando o olho assim que fez menção a virar-se para ir até ao Ryan

- Acho que vou-me sen…- puxei o seu braço assim que ela se ia virar e colei os nossos corpos

- Porquê? Tens medo de dançar comigo? – Perguntei num tom provocador

- Não- ela disse dando de ombros e entrelaçou os braços no meu pescoço fazendo as suas unhas tocarem na minha nuca- Vês? Estou a dançar- ela disse também provocadora. Entrelacei a sua cintura deixando as minhas mãos entrelaçadas no seu cóxis, ela levantou a cabeça para me olhar mas logo os desviou. Apertei-a mais contra mim fazendo os espaços vazios entre os nossos copos não existirem mais, ela pausadamente foi colocando a sua cabeça no meu peito fazendo formar-se um sorriso no meu rosto.

Este corpo deitado na minha cama para eu o dominar, para eu faze-la só minha, para ouvi-lha chamar o meu nome, para eu a ter…

Este cheiro, esta pele macia, suave, morena… colada à minha…

Nunca pensei sentir falta disso, dela…

- Vim interromper- uma voz feminina disse fazendo-a separar-se de mim, Erin- Vamos cantar os parabéns ao Jaxon- ela disse e nós assentimos

Ela nem olhou para mim, foi logo atrás da Erin deixando-me para trás

- Estás quase lá- o Ryan disse batendo no meu ombro

- Esse quase parece que vai durar muito!- disse bufando de seguida e ele riu

Fomos todos cantar os parabéns ao Jaxon que quis ir para o colo da Ema que estava a gravar o momento com o telemóvel, este miúdo sabe bem o que quer!

Ele sorria com os olhos a brilhar enquanto batia palmas, soprou as velas e ficou a olhar para as pessoas

- Agora pede um desejo- a Ema disse virando a câmera na direção dele que me olhou e mordeu a vela de aniversário fechando os olhos

- Eu pedi que…

- Shiiiu, não podes dizer- a minha mãe disse fazendo todos gargalharem e ele calar-se. O meu pai  num ato rápido colocou a cabeça do Jaxon no bolo o que sujou o nariz do mesmo fazendo-o chorar e toda a gente se rir.

- Anda cá Jaxon- disse a Ema pegando nele balançando-o enquanto ele ainda chorava no seu ombro

- Desculpa amor- o meu pai disse mexendo no Jaxon- estava a brincar

- Pronto Jaxon- a Ema disse fazendo-o olha-la- se eu der beijinho não choras mais?- perguntou e ele abanou a cabeça positivamente fazendo toda a gente gargalhar menos eu, eu é que queria esse beijo, nem que fosse só para sentir os seus lábios macios pressionados nos meus

- Já sabemos a quem este sai- disse o Alfredo fazendo-me o olhar sério

Ela encostou os lábios aos do Jaxon num beijo rápido fazendo toda a gente rir e gritar de felicidade para o Jaxon não chorar de novo e limpou-lhe o nariz.

- A primeira fatia vai para quem?- a minha mãe perguntou-lhe

- Pala a Ema!- ele disse entregando-lhe a fatia e a mesma ficou surpreendida assim como todos principalmente o meu pai e a Erin mas acabaram todos por rir

- E a segunda?- a Erin perguntou e ele virou-se na minha direção

- Pala o Jus!- a Ema trouxe-o até a mim que peguei na fatia de bolo e nele depositando um beijo na sua bochecha

- Obrigado Jaxo- disse pousando-o no chão que correu de novo para a mesa dando a terceira fatia à Erin e depois a mesma começou a distribuir por os convidados enquanto eu trocava olhares com a Ema enquanto comia o meu bolo

A festa já durava a algumas horas mas as crianças pareciam não ter perdido a energia enquanto algumas pessoas dançavam, a Ema estava sentada num sofá com o Alfredo e uma rapariga que não conheci-a de lado nenhum. Acho que estava na hora de investir mais uma vez

- Posso?- disse apontando para o espaço de sofá vazio que estava ao lado da Ema

- Claro que podes- o Alfredo disse levantando-se- Eu e a Kate vamos dançar- ele disse levantando a rapariga e saindo da nossa beira

Ficamos alguns minutos em silêncio, apenas a observar as pessoas a dançar animadamente enquanto eu tentava encontrar algum assunto para falar

- O Jaxon está feliz- ela disse olhando-o e eu também o fiz vendo-o a sorrir enquanto dançava com o pai e arrastava o seu boneco

- É… parece que pelo menos alguém está feliz- indireta demasiado direta? Talvez…

- Isso foi para mim?- ela perguntou encarando-me

- Talvez…

- Não gosto de meios termos- ela respondeu séria

- Mas é assim que nós estamos, num meio termo- respondi-lhe e ela negou com um movimento de cabeça

- Nós estamos num termo, do acabou- aquela palavra dói sempre que é prenunciada

- Para mim não…- disse e ela não respondeu- para mim o que tivemos ainda não acabou e não vai acabar tão cedo- talvez por medo de mostrar a sua fraqueza ela não me olhava- O que é que precisas que eu faça para te provar que estou arrependido?- perguntei procurando os olhos dela mas ela sempre desviava olhando as pessoas a dançar- Eu amanha já vou embora, eu queria muito que tu fosses comigo ou que eu fosse sabendo que te tinha de novo

- Tu tiveste…- ela disse com a voz falha e rouca- mas estragaste tudo

- Não- disse pressionado as pálpebras e abaixando a cabeça negando- Se não houvesse solução tu nem querias olhar-me na cara, mas tu estás aqui, a falar comigo- ela virou o seu rosto na minha direção- a querer ouvir-me. Isso quer dizer que tu ainda sentes algo por mim, que tu ainda me amas

- Talvez, quem sabe?!- ela disse tentando mudar o rumo da conversa e aliviando a tensão do momento

- Talvez?- perguntei num tom desabrochado- Tu sabes muito bem que sim. Nem precisas de me responder agora, nem amanha, nem depois- disse levantando-me- só quero que penses no que nós tivemos, no que nós vivemos, na felicidade das pessoas à nossa volta, em nós, tu e eu- disse e virei-me caminhando para outro lugar sem ser perto dela

 

Pov Ema

Ele podia ter razão…eu sei que tinha, até porque se eu não achasse que a nossa relação não tivesse solução, não estaria aqui, perto dele, a falar com ele. Mas eu tenho o meu orgulho, não posso deixar-me levar facilmente, outra vez, por os encantos de Justin Bieber.

Por mais que eu quisesse dizer que o perdoava, que queria voltar para ele e tê-lo outra vez, as coisas não funcionam assim, ele não pode simplesmente mudar as coisas sempre que lhe apetece.

Levantei-me do sofá onde estava e fui-me sentar numa cadeira ao lado de onde os meus pais conversavam com a Patty, e senhora Erin e o senhor Jeremy, vendo o Justin numa intimidade fora do normal com uma rapariga mas tentei não olhar muito

- O Jaxon gosta muito de ti Ema- a senhora Erin disse fazendo-me olha-la pois estava distraída vendo as pessoas a dançar, não vou mentir, estava a ver o Justin a dançar a rapariga bem amarrados. Se estou com ciúmes? Talvez, mentira… estou com ciúmes e não são poucos!

- Também, quem não gosta da Ema?- a Patty perguntou sorrindo

- Obrigada- disse tímida e todos riram, olhei de novo para a pista de dança e a rapariga sussurrava no ouvido do Justin fazendo-o dar um sorriso

- Estás de férias não estás filha?- o meu pai perguntou e eu assenti desviando os meus olhos daquela cena que já me estava a perturbar

- Não estou bem de férias, eu tenho que estudar para as frequências (provas finais), mas já não preciso de ir para São Francisco- disse sorrindo, assim iria passar mais tempo com a família

- Sempre muito aplicada!- o senhor Jeremy disse sorrindo e todos sorrimos. Aplicada? Não sei se é a palavra certa. Tentava prestar atenção na conversa deles até sermos distraídos por uma voz fina e feminina

- Ema, Ema!- a Jazzy gritou nos braços do Justin que se aproximava da mesa onde nós estávamos e de mão dada com a Ju- O Jus vai para a Austrália!- ela disse sorrindo e veio logo para o meu colo

- Que giro princesa!- tentei mostrar entusiasmo- Tu vais?- perguntei-lhe e ela assentiu

- Ainda não sabemos Jazzy!- a senhora Erin disse fazendo-a ficar séria

- A Ema é que podia-nos acompanhar na viagem!- a Patty disse entusiasmada- Só se os pais deixarem, claro- ela disse sorrindo para os meus pais que se entreolharam

- Eu não tenho nada contra ela ir, mas gostaria de passar algum tempo com ela- a minha mãe disse fazendo eu soltar um “own!” e abraça-la

- A minha mãe quando quer é uma querida- disse e dei-lhe um beijo na bochecha

 

(…)

As horas foram passando, as crianças começaram a ficar sem energia, o Jaxon já dormia nos meus braços que estava sentada num sofá, as pessoas começaram a ir embora ficando só os mais íntimos.

- Bem…- o meu pai começou, levantando-se- Acho que está na hora de irmos- ele disse pegando na Ju que estava com a cabeça encostada no meu ombro a dormir

- Obrigada por o convite, a festa foi ótima- a minha mãe disse enquanto se despedia de toda a gente

O Justin aproximou-se de mim e pegou no Jaxon que logo entrelaçou as suas mãos no pescoço do irmão

- Vemo-nos mais logo- ele sussurrou no meu ouvido deixando-me arrepiada e ele dando um sorriso quando eu o olhei confusa e neguei com o dedo indicador

- Espero que nós venhas visitar querida- a Patty disse abraçando-me

Despedi-me de toda a gente e fomos para o hotel.

- Até amanha- os meus pais disseram antes de eu ia fechar a porta do quarto da suite que era em frente à deles.

Despi-me por o caminho e entrei no chuveiro sentindo-me cansada, deixando-me relaxar debaixo da água quente.

Vesti o pijama e enrolei-me nos cobertores pegando no telemóvel para ver as notícias que passavam e ver se as minhas amigas desnaturadas me ligavam, mas nem uma coisa, nem outra, tinha uma mensagem do Justin para variar

“ Porta do hotel, carro, estacionado, à tua espera” tive que rir com a mensagem, eu não iria lá, nem pensar, outra vez não!

“ Stratford, quarto de hotel, cama, pronta para dormir!” Respondi-lhe apagando a luz do quarto só deixando aceso a luz do candeeiro ao lado da cama

Passado nem um minuto ele já me estava a ligar

- Não Justin, não vou descer- disse suspirando alto e ele fez o mesmo

- Porque?- ele perguntou com aquela voz rouca- Por favor…- ele sussurrou fazendo-me arrepiar só por o ouvir, só conseguia ouvir a sua respiração pesada

- Não…- sussurrei de volta- não quero que cries expectativas- aquilo foi mais para ele ou para mim? Acho que para ambos

- Eu não criei expectativas por eu sei que tu ainda gostas de mim- ele disse convicto

- Mas isso não quer dizer que eu te queira de volta- disse tentando suar rude e até me doeu dizer essas palavras

- Podes descer por favor?- ele pediu já sendo menos compreensível

- Não!- disse e ele soltou o ar de uma forma irritada

- Vou ter que subir e ir bater à tua porta?- ele ameaçou

- NÃO!- disse sentando-me na cama- não não não, por favor não subas- pedi-lhe encarecidamente

- Então desce- ele disse indiferente

-Fica ai que eu já desço!

Vesti um casaco quentinho e calcei as minhas pantufas irritada. Irritada por o facto de ele me fazer isso! Conseguir todo que quer!

Enerva-me a forma como ele me controla, domina, persuade, mesmo sem eu dar por isso.

Andei por os corredores do hotel nem me importando com os olhares das pessoas talvez por eu estar de pijama e de pantufas.

Sai do hotel encontrando logo a sua Ferrari branca, de novo, estacionada logo à frente do mesmo, abri a porta entrando, cruzando os braços sem o olhar. Só ouvi o seu riso nasalado e percebi ele a virar-se para mim depois de ligar o carro e andar com ele alguns metros para não ficarmos diretamente à frente da porta

- Ficas linda assim- ele disse num tom irónico fazendo-me revirar os olhos- Toda irritadinha, de pijama, sem grandes exageros até porque tu não precisas de maquilhagem e muito menos de roupa para seres perfeita- O.k… fiquei sem palavras. Mesmo sem o olhar fiquei vermelha de vergonha. Inapropriado!

- pois…- revirei os olhos- Foi para isso que vieste até aqui?- olhei-o- porque sinceramente, eu tenho que ir dormir

-Somos dois, mas preferia ter companhia- ele disse olhando descaradamente para os meus lábios

- Pede à tua amiga- disse fria e num tom de nojo.

- Que amiga?- ele perguntou desviando olhar para os meus olhos

- Aquela…- disse e ele revirou os olhos- com quem estavas a dançar muito sorridente- disse e ele riu

- Ciúmes?- ele perguntou curvando o tronco ficando mais perto do meu corpo

- Isso era o que tu querias

- Engana-me que eu gosto- ele disse fazendo um movimento afirmativo com a cabeça e fazendo uma expressão cómica

- Acredita no que quiseres, não me importo- disse dando de ombros e encostando a minha cabeça ao encosto do banco

- O que é que aconteceu contigo?- ele perguntou confuso e eu olhei-o também confusa- Tu já não gostas de mim, já não sentes nada? Quando dizias que me amavas era tudo falso. Porque quem ama não esquece assim de um dia para o outro!

- Queres saber, nem te vou responder- disse dando de ombros e ele amarrou o meu rosto com uma mão fazendo os nossos olhos se cruzarem e estarem nivelados enquanto a sua outra mão estava na minha coxa

- Olha-me nos meus olhos- ele sussurrou com os nossos lábios perigosamente perto- Olha e diz que não queres mais, não queres tentar!- ele ordenou e eu fiquei calada apenas a olha-lo enquanto ele fazia o mesmo. As lagrimas estavam prontas para explodir mas eu não as deixava, não iria demonstrar a minha fraqueza, NÃO POSSO!

- Eu… não… quero… ten…tar- disse engolindo o choro e ele soltou-me virando o rosto para o lado oposto ao meu

- Se é isso que queres mesmo…- ele não me olhava- Podes ter a certeza que não irei tentar de novo até porque amanha já irei estar bem longe daqui, longe de ti para poderes seguir a tua vida- uma lagrima escapou dos meus olhos mas eu rapidamente a limpei.

Não disse nada, apenas sai do carro batendo a porta com uma certa força deixando as lagrimas que queriam sair minutos atras saírem consecutivamente, uma atras da outra enquanto entrava no hotel.

Orgulho de merda que escolhe sempre os momentos certos! Porque eu e ele temos que ser assim? Porque é que a nossa relação tem que ser tão conturbada, mais baixos de que altos? Só por ele ser Justin Bieber, o astro pop do momento?

Merda de vida, merda de relação, merda de orgulho, merda deste mundo injusto!

A sensação de fraqueza, vazio interior, dor psicologia, a sensação de não termos mais controlo sobre tudo apodera-se de cada cartilagem, de cada osso, de cada parte do nosso corpo querendo que ela despareça. Levando ao ser humano a concretizar as maiores loucuras, de testar o limite de cada um.

 

continua...


Notas Finais




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