Relembrando o capitulo anterior...
Aquilo que ela escreveu não me saía da cabeça, tudo o que fazia ela vinha-me à cabeça, ela veio acabar comigo. O que é que ela quer? O que é que ela quer de mim? O que é que ela quer que eu faça? PORRA!
- Justin vamos, temos que meter o suporte das asas- um assistente veio chamar-me à sala onde eu estava com o Scotter, a minha mãe, o Alfredo e o Ryan. Eles conversavam enquanto eu tentava concentrar-me no que tinha que fazer hoje, dar um bom concerto às minhas beliebers.
Pov Ema
A viajem para a Australia foi extremamente cansativa, doze horas de viajem de avião, que por sinal era bastante confortavel, dormi um pouco e o resto do caminho lia qualquer coisa ou via o filme que passava no televisor do mesmo. Apesar de estar com uma roupa confortavel precisava de descançar.
Quando cheguei, peguei nas minhas mala e dirigi-me para fora do aeroporto, no caminho varios olhares curiosos dirigiam-se para mim inclusive de um grupo de jovens que me olhava e sussuravam umas com as outras até que uma tomou a iniciativa e veio até mim enquanto eu esperava o taxista colocar as malas na bagageira.
- Desculpa...- ela disse chamando a minha atenção e as amigas dela vieram logo atrás- Ema Silva?- ele perguntou e eu assenti
- Podemos tirar uma foto?- uma outra rapariga perguntou e eu assenti dando uma gargalhada quanto elas deram gritinhos de entusiasmo. Posicionaram-se todas à minha volta e eu tirei a foto com o telemovel de alguma das raparigas
- Obrigado Ema!- uma rapariga agardeceu abraçando-me o que me apanhou desprevenida- Gostava tanto de te ver com o Justin!- ela disse fazendo-me dar um sorriso forçado
- Agora tenho que ir- disse vendo o taxista no carro à minha espera- Adorei conhecer-vos. Adeus- disse e entrei no taxi, dando a morada do hotel, que o alfredo me tinha dito, ao taxista.
Aqueles dois pestinhas tanto queriam que conseguiram convencer-me a vir até à Australia para vê-los. Todos os dias me ligavam, todos os dias imploravam, com a ajuda do Alfredo e por vezes da Patty para que eu viesse visita-los e aqui estou eu.
- Chegamos- o taxista disse saindo do carro e pegando nas minhas malas, sai do mesmo, peguei nas malas e entrei no hotel, luxuoso por sinal.
- Ema!- Aquela voz gritou do fundo do corredor fazendo-me virar para trás e ver o Alferdo junto com a Patty a caminharem até mim
- Querida que saudades- a Patty disse abraçando-me primeiro que o Alfredo
- Só foram duas semanas!- eles eram muito exagerados
- Pareceram meses, já sentiamos falta da tua alegria, de ti chatinha!- o Alfredo disse abraçando-me tirando-me os pés do chão
- Vamos, vamos levar-te para o teu quarto- a Patty disse pegando na minha mão e o Alfredo pegou na maior mala enquanto eu levava a mais pequena
No caminho até ao quarto eles contavam-me como era as cidades por onde eles passaram que eu não tive oportunidade de visitar.
- Onde estão os pestinhas?- perguntei ansiosa quando já estavamos todos dentro da minha suite que era... linda!
- hum...- o Alfredo disse coçando a nunca e olhou para a Patty
- Querida- ela disse com aquele jeito meigo- eles não estão cá
- Não?- perguntei confusa
- Eles foram embora à cinco dias, a Jazzy tem escola e o Jaxon tinha que ficar com a Erin, eles não queriam ir, mas tiveram que voltar para Stratford
- Mas não foi só eles que tu vieste ver!- o Alfredo disse animado- Tu também nos vieste ver!
- Claro!- disse abraçando-o
- o teu quarto é ao lado do meu?- perguntei-me e ele coçou outra vez a nuca olhando para a Patty
- O que foi agora?- perguntei desconfiada alternado o olhar entre a Patty e o Alfredo
- Nós ficamos no andar de baixo, não havia mais quartos no nosso andar então escolhemos este- a Patty prenunciou-se
- Tudo bem, não faz mal, eu também só vou dormir e estudar no quarto- Sim, eu tinha que estudar, essa foi uma das condições para os meus pais me deixarem vir mais cedo e assim à ultima da hora.
- Pode ser que eu te faça companhia nos teus estudos- o Alfredo disse dando-me um beijo na testa
- Temos que ir crianças!- a Patty disse na porta- temos que ir para o local do concerto. Um calafrio percorreu todo o meu corpo só de pensar... nele, que vou vê-lo novamente, que vou estar no mesmo espaço que ele, que vamos trocar contacto visual.
(...)
Só decidi sair fora da sala em que estava com o Alfredo quanto o concerto estava a meio,ainda não o tinha visto, ou ele andava-me a evitar, ou andavamos desencontrados. Fiquei a conversar com o Alfredo e ele compreende-me na perfeição, ele percebia o meu lado, mas também o do Justin
Fui com o Alfredo, com o Kenny e com a Patty para perto do palco, o Alfredo tirava fotos enquanto o Kenny nos protegia.
Vê-lo ali, de novo, em cima do palco a cantar para a sua legião de fãs, vê-lo a sorrir depois de o fazer sofrer fez-me sorrir. Como ele proprio diz
U smile... I smile
Vê-lo a dançar, ouvi-lo a cantar era como se estivesse a reviver os momentos em que fomos felizes
Vê-lo a divertir-se e a sorrir fazia-se flutuar, ele ainda não nos tinha visto mas assim que me viu mudou totalmente de expressão, mas tentou não demonstrar.
Ficamos uns minutos em contacto visual enquanto o publico aplaudia e gritava no fim da musica Love me like you do, assim que eu desviei os meus olhos dos dele sentindo-me contrangida ele virou as costas caminhando para fora do palco.
A Patty saiu da nossa beira indo para trás do palco ter com o Justin, passado alguns minutos ele voltou de novo, desta vez pronto para cantar Die in you arms.
Ele queria intimidar-me, olhava-me sempre que possivel tentava fazer com que eu ouvisse e entendesse todas as palavras que saiam da sua boca.
Quando chegou à parte da musica One less lonely girl tive que sair a meio não aguentanva mais aquilo, ele provocava, no inicio foi até à ponta do palco onde eu, o Alfredo e o Kenny estavamos cantando diretamente a olhar para mim, nem vi a felizarda que foi escolhida...
- Ema...- a voz do Alfredo ecoou por toda a sala onde eu estava com a cabeça encostada na parede dando-lhe as costas e as lagrimas escorriam por o meu rosto- Ema, o que foi?- ele disse bem atrás de mim e as suas mãos rodearam a minha cintura fazendo-me virar-me de frente para ele- Estás a chorar? O que é que tens?- ele disse num tom preocupado pondo uma mecha do meu cabelo atrás da orelha
- Fredo- abracei-o com todas as forças que tinha- eu amo-o...- sussurei com a minha voz abafada por a sua camisola
- Eu sei que não sou bom conselheiro sentimental, mas acho que tu e o Justin deviam conversar- levou-me até ao sofá e sentou-me- E estou a falar a sério!- sentou-se do meu lado enquanto eu limpava as lagrimas
- Ele parece já me ter esquecido, começo a acreditar nas palavras da Izzy, ele está diferente
- Ele continua a ser o mesmo Justin, só está a sofrer
- Eu só quero saber de uma coisa- disse e o Alfredo assentiu
- Ele dormiu mesmo com aquela prostituta?- perguntei e o Alfredo gargalhou
- Achas? Tu conheces muito bem o Justin e sabes que ele nunca iria fazer isso, muito menos com uma mulher muito mais velha! Ela queria fama e foi isso que teve- ele disse simples dando de ombros
- Obrigado- agradeci abraçando-o de lado
Ficamos mais um tempo a conversar, ouvia os conselhos do Alfredo, mas nunca conseguia ficar séria, era mais forte que eu. Vê-lo sentado à minha frente a falar de uma maneira séria dava-me vontade de rir
- Porra! Já não digo mais nada!- ele disse irritado, levantando-se
- Oh não Fredo!- puxei-o mas não adiantou- continua! Eu estava a ouvir!
- E a rir!- ele retrucou e a porta foi aberta fazendo-nos olhar na direção dela vendo a Patty a entrar por a mesma
- Estamos prontos, o Justin já foi para o hotel, só faltamos nós, ele não quis esperar- ela disse e saiu outra vez, olhei para o Alfredo e ele olhou-me reconfortando-me
Fomos para o hotel numa carrinha que nos esperava fora do local do show onde ainda esperavam muitos fãs, então foi uma complicação chegar até ao carro.
Assim que chegamos ao hotel, a Patty e o Alfredo subiram até ao meu andar, a Patty desejou-me boa noite e desceu, já o Alfredo estava todo esparramado na minha cama
- Eu vou tomar um banho e dormir, quando chegar não te quero ver aqui!- disse num tom ameaçador mas ele apenas gargalhou
- Então...- ele levantou-se e veio até mim- Até amanhã pequena, dorme bem- deu-me um beijo na testa
- Até amanhã Fredo, sonha comigo!- disse enquanto entrava na casa de banho fechando a porta de seguida
Fiz um coque mal feito, despi-me e entrei debaixo da agua quente fazendo o meu corpo ficar mole, relaxar.
Quando acabei o meu banho vesti o meu pijama que era mais leve, pois na Austrália estava calor, vesti uma blusa de alsas e uns calções vermelhos com os desenhos estampados. Escovei os dentes, penteei o meu cabelo mas fiz outro coque, fui até à cama deitando-me só por baixo do lençol e pegando no telemovel tentando distrair-me do que se passava à minha volta. Mandei uma mensagem à minha mãe a dizer que tinha chegado bem, e estava no hotel.
“ It's been difficult I'm just happy there's no fights no more But it's nights like this That I never ever missed you more If there's a reason why this happens for. (Isso tem sido difícil Estou feliz porque não há mais brigas mas são nestas noites que percebo que nunca senti tanto a sua falta se há uma razão pela qual isso aconteceu)
Divulguem! #musicmondays”
Depois de ver o que ele tinha escrito levantei-me, abri a porta e ninguem circulava por o corredor, e saber qual o quarto em que ele estava?
“ Preciso de saber qual o numero da suite do Justin” mandei uma mensagem ao Alfredo e ele segundos depois respondeu
“Já devias estar a dormir, 413... boa sorte :)”
Foi só dar alguns passos que já estava à frente da sua suite. Será que estou a tomar a decisão certa?
Mais vale viver o momento, deixar as coisas acontecer do que me arrepender mais tarde...
As minhas pernas termiam, a minha boca estava seca, pedia por os seus beijos, os meus batimentos estavam cada vez mais acelerados, parecia uma inexpriente que fazia tudo como se fosse a primeira vez
Bati na porta e os nervos dominavam o meu corpo, sentia-me insegura, tinha medo...
Quando ia bater a segunda vez ouvi a maçareta da porta rodar, ele abriu a porta apenas de boxers com o cabelo despenteado, mais perfeito não podia ficar.
Olhou-me confuso e desviou os seus olhos dos meus olhando-me de cima a baixo, quando me ia pernunciar só senti o choque do meu corpo batendo no dele, o barulho da porta se fechar bruscamente atrás de nós e as minhas costas baterem contra a mesma.
Os nossos completam-se num só, um fogo domina-nos e uma combustão se forma...
O nosso amor é selvagem, confuso, mas já sabemos onde acaba, como tudo se resolve
Logo os nossos lábios se chocaram num beijo insaneo, descoordenado, selvagem, enquanto as suas mãos percorriam todo o meu corpo dando leves apertões e eu arranhava com as pontas das unhas as suas costas. Quando o ar fez falta para ambos, ele passou os seus beijos para o meu pescoço enquanto eu estava com a cabeça inclinada para trás e de olhos fechados com uma mão no seu cabelo puxando-o para mais perto da minha pele.
Deu impulso nas minhas coxas para eu subir e foi isso que fiz entrelaçando as minhas pernas na sua cintura equanto ele andava comigo até à cama, deitou-me sem a mesma delicadeza de sempre, mas não estavamos para preliminares, eu queria-o dentro de mim o mais rápido possivel.
Estabelizou o seu peso encima do meu corpo e tentava tirar os meus calções, levantei-me um pouco ajudando-o na tarefa.
- Des...culpa- disse em meio de um gemido que escapou quando senti os seus lábios na minha barriga enquanto uma mão subia a blusa
- Shiiiii- ele disse desviando os olhos até mim- Aproveita- disse e retirou a minha blusa
Levantou um pouco o corpo olhando-me só de roupas intimas, com delicadeza passou uma mão por todo o meu corpo, olhou-me de novo enquanto eu o observava e apertava os lençois nas laterias do meu corpo sentido desejo, cada sensação que ele transmitia. Puxei-o para mim beijando-o de novo em que as nossas linguas brincavam em busca de território, alguma parte desconhecida, que ainda não tinha dominado, enquanto isso troquei de posições ficando por cima, sentei-me em cima do seu membro fazendo as nossas intimidades se contactarem o que resultou de um gemido rouco das nossas bocas
Olhei-o mordendo o meu lábio inferior e arranhando o seu peitural musculado, enquanto ele apertava as minhas coxas. Ele estava mais musculado desde a ultima vez, mas... Homem.
Começei a beijar cada tatuagem que se encontrava no seu peitoral , desde a coroa, no busco, passando para o lado oposto, os numeros romanos até chegar ao da gaivota que tinha na sua cintura.
- Chega!- ele virou-se e beijou-me de novo tirando os pedaços de pano que ainda sobravam no nosso corpo
Cada noite com ele, algo diferente se sucede, nada é o mesmo, descobrimento de novas sensações, crescimento do sentimento em comum por os dois...
continua...
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