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História As Long As you Love Me - Its true?


Escrita por: Same_Styles69

Capítulo 8 - Its true?


 

      Assim que a aula de matemática acabou eu fui direto para a sala da diretora. Bati na porta e entrei quando ouvi a voz dela dizendo que podia.

 

— Melissa?— ela me olhou surpresa. Não era pra menos, eu nunca vinha aqui mesmo— O que faz aqui?

 

— Oi — sorri tímida e sentei de frente a ela— Vim pegar meu celular.

 

— Ah — ela ergueu as sobrancelhas — Você que estava "flertando" por sms na hora da aula— ela fez aspas com as mãos imitando aquele velho carrancudo.

 

— Eu não estava flertando— murmurei revirando os olhos.

 

— Ah, eu acho que estava sim— ela ascendeu a tela do meu celular mostrando que tinham umas três mensagens do Justin— Você definitivamente estava flertando.

 

— Qual o problema? Você nunca fez isso? — falei e revirei os olhos

 

— Na sala de aula, não! E você nunca foi assim, porque está se comportando dessa forma agora? — ela disse e deu um sorriso falso 

 

— Eu não fiz nada demais, depois eu ia rever a matéria em casa, mas aquele professor exagera sempre 

 

— Mexer no celular durante a aula é algo demais, pior ainda quando você não devia estar falando com o Bieber, ele não é uma boa influência pra você — quando ela falou isso me surpreendi, como ela o conhecia?

 

— Você conhece ele?

 

— Lógico, ele terminou o ensino médio aqui e era um dos nossos piores alunos, nem sei como ele conseguiu fazer medicina — ela disse debochando e isso me deu muita raiva

 

— Quem você pensa que é pra dizer com quem eu devo flertar ou não? E pior, quem você pensa que é pra dizer se uma pessoa é capaz ou não de fazer um curso em que sonha em fazer? As nossas atitudes no ensino médio não definem como seremos na vida, pelo amor de Deus... — eu disse, peguei meu celular da mão dela e saí da sala.

 

     Que mulher idiota. Ela estudou, como pode pensar dessa forma. É a coisa mais sem sentido que existe. Agora eu teria que passar mais 30 minutos só pra ver uma aula daquele idiota. Merda!  Desbloqueei meu celular e fui responder as mensagens do Justin.

 

John p.o.v

 

      Estava assinando algumas coisas na empresa, estava sendo um dia bem corrido e provavelmente eu chegaria tarde em casa.  O telefone tocou, respirei fundo e atendi.

 

            - Alô?

 

            -John?- eu conhecia aquela voz. Marta. Ela era a diretora da Melissa, e uma grande amiga minha.

 

         - Oi Marta, como vai?— falei com um tom alegre.

 

     - Oi John. Tem um minuto? Precisamos conversar- fiquei preocupado quando ela disse isso, poderia ter acontecido alguma coisa com Melissa. 

 

      - Tenho sim, pode falar.

 

     - Hoje um professor me entregou o celular da melissa porque ela estava mexendo na hora da aula...- ela fez uma pausa. Como assim? Melissa não é disso- Quando estava na minha mesa a tela ascendeu mostrando que tinha chegado uma mensagem. E era do Justin Bieber, se lembra dele?

 

    - Justin Bieber? O filho de Pattie? 

 

     - Sim. Eu não quero ser intrometida John. Mas você sabe quem ele é e, sua filha está se metendo com ele. Tome cuidado.

 

   - Vou tomar, muito obrigado por me avisar Marta, tenha uma boa tarde!- disse e desliguei.

 

     O ódio corria pelas minhas veias, disse a Melissa que não se metesse com aquele garoto, dei uma surra nela por causa disso. Mas parece que não adiantou, ela vai se ver comigo. Olhei no relógio e já eram 13:00...em 40 minutos ela estaria em casa. Então, eu iria dar uma jeito de sair daqui ir em casa, nem que fosse para falar com ela e voltar depois.

 

  Melissa p.o.v

 

     O resto do dia passou normal, o intervalo foi divertido. Depois tive mais aula, e depois uma extra, e esses foram os 30 minutos mais longos da minha vida. Parecia que esses 30 minutos tinham virado 30 anos. Sem contar que o professor me olhava com um olhar debochado. Grande merda. Depois fui para casa, andando mesmo como de costume. Eu andava e conversava com Justin por sms, ri bastante no meio da rua enquanto olhava para o celular, as pessoas deveriam pensar que sou maluca. Cheguei em casa e vi o carro do pai estacionado calçada, era uma surpresa já que ele sempre chegava a noite. Entrei e chamei por ele.

 

— Pai?— fui para sala e lá estava ele, sentado no sofá.

 

— Melissa— ele levantou e me olhou. Parecia furioso. Ah não, aquela diretoria deve ter contado a ele que pegaram meu celular— Pode me explicar por que seu celular foi parar na sala da diretora?

 

— Bom, eu estava mexendo, o professor viu e pegou— falei tranquilamente.

 

— Estava trocando mensagens com aquele garoto, o Justin- ele afirmou.

 

— O que? N-não, não estava— minha voz saiu um pouco fraca.

 

— Estava sim, Marta, sua diretora. Me ligou e me contou— ele disse se aproximando de mim— Eu não disse para ficar longe dele?

 

— Eu sei pai, mas somos amigos, não passa disso, eu te juro.

 

— Melissa, não quero você metida com esse garoto— ele disse grosso, o que me deu um certo medo.

 

— Por que pai? O que ele fez de tão errado para vocês falarem tão mal dele?— perguntei. Eu realmente não via motivos para aquilo.

 

— Ele tinha um amigo, Ethan, uma noite ele espancou esse garoto e quase matou ele.

 

    Não podia ser verdade, o Justin nunca faria aquilo. Ou faria? 

 

— O que?— eu ri— Isso não pode ser verdade pai.

 

— Mas é, se não acredita em mim pergunta para a Marta, mas não se meta mais com esse garoto. Esse é a última vez que lhe aviso— ele disse e saiu de casa.

 

     Sentei no sofá perplexa. Meu pai, quando não gosta das pessoas as vezes aumenta um pouco as coisas. Então poderia ter feito a mesma coisa no caso de Justin, ele parece tão inofensivo. Não faria isso, não fez! Estava me convencendo com esses pensamentos. Então, me lembrei da mensagem que ele tinha me mandado ontem. " existem muitas coisas sobre mim que você não sabe". Peguei meu celular e mandei uma mensagem.

 

     -" Tenho que te perguntar uma coisa."

 

    Por pura sorte do destino, ou sei lá o que, ele não demorou a me responder.

 

    -" Pode perguntar, linda."

 

    Um sorriso se abriu ao ler aquilo, e por um minuto perdi o foco. Mas eu não podia deixar de perguntar aquilo.

 

    -" É verdade que bateu em amigo seu?"

 

     Dessa vez, a resposta demorou a chegar. O que me fez acreditar que aquilo era verdade, ou não. Ele poderia apenas estar ocupado, né?

 

    -" Podemos nos ver? Melhor do que mandar por mensagem."

 

   -" Claro. Onde?"

 

   - " Pode ser no Starbucks perto da sua casa? A noite?" 

 

     -" Okay."

 

  - " As 20:00hs."

 

       Li a mensagem mas não respondi. Olhei a hora, ainda eram 14hs. Tomei um banho e fui para a minha cama. Peguei um livro e comecei a ler. Precisava me distrair e ao mesmo tempo me preparar para o que poderia descobrir.


Notas Finais


Espero que gostem


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