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História Às Personas - O " Cachorrinho "


Escrita por: Alain_Moreau

Notas do Autor


E aqui estamos nós, desta vez mostrando o ponto de vista do nosso pequeno ruivo, portador do poder da gravidade.

Tentei mostrar novamente, um ponto de vista diferente. Afinal, acho que nunca vi esse tipo de "lado" do nosso ruivinho mostrado aqui no Spirit. Bom, eu dei meu melhor!

E sinto muito caso tenham erros de leitura. Concertei a maior parte de erros que pude, mas nem sempre eu venço do meu corretor 😅

Bom, boa leitura à todos!

Capítulo 3 - O " Cachorrinho "


Fanfic / Fanfiction Às Personas - O " Cachorrinho "

Nakahara Chuuya era... Hum.. Como poderia descrevê-lo? Especial por assim dizer, seja por ser o reciptaculo de um Deus ou por apenas possuir suas características marcantes.

O ruivo sabia que apesar de toda aquela irritação que sentia poderia executar com perfeição seu trabalho na Mafia como dirigente;

Mesmo com o mal humor, o ruivo de um metro e sessenta, não conseguia lidar com a ausência de Dazai Osamu, afinal foi por causa dele que descobriu sua origem. E também, por sua causa e da maldita aposta que fizeram, que Nakahara se rebaixou a um maldito cachorro do moreno.

O dirigente odiava o fato de ter que fazer tudo que seu ex-parceiro pedia, sabia que não havia como discordar afinal estava mantendo sua palavra e uma coisa que o ruivo não quebrava era promessas.

Chuuya, era um ser bastante sensível então bastava qualquer coisinha poderia irrita-lo ou o ferir demasiadamente. Mas poucos sabiam que seu coração estava partido desde quando não via mais o maldito que lhe fizera conhecer o mundo, desde quando foi abandonado pela única pessoa que lhe mostrou um modo para viver.

O jovem de baixa estatura ainda se martizava por não ter impedido o outro de ir, por te-lo deixado ir com tamanha facilidade. Nakahara Chuuya, nunca superou o fato de ter perdido à pessoa que o fez ser quem ele era hoje, restando apenas a mulher que cuidou de sí, assim sendo praticamente sua mãe.

O ruivo sentia-se perdido pois quando achava qur poderia se redimir ao fazer a missão com seu ex-parceiro, que para sí, não deixava de ser seu parceiro, mas o ruivo nunca diria isso em voz alta.

Antigamente conhecido como Rei das Ovelhas, sabia que Dazai por mais louco que fosse não iria o deixar escolha, o fazendo optar pela pior opção e então, confiante em seu parceiro, o menor o fez. Usando totalmente seu poder, mesmo não tendo total controle, assim que Osamu anulou seus poderes, seu corpo doía como se cinquenta caminhões estivesse passado por cima de sí, sentia dores onde não deveria sentir.

Mas, não esperava menos, afinal anos sem usar seu poder por completo, então não esperaria menos de tal situação. Mesmo com tudo isso, confiou que Osamu, levaria seu corpo destruído ao ponto de encontro marcado. Mas não foi feito, estava sentindo seu cérebro fritar, ouvia a voz do Deus em sua cabeça, o que o fazia ficar ainda mais irritado.

Sabia que não aguentaria muito tempo, sozinho, estava sentindo frio, o sangue em sua roupa, olhando em volta com certa dificuldade vendo seu sobretudo e seu chapéu próximo a sí, sentia que quem os colocou ali fora Osamu. 

Levantou-se com cuidado, mesmo sabendo que não deixaria de sentir dor por todo o seu corpo. Não deveria culpar Osamu por sua estupidez mas sim, à sí mesmo. Não deveria ter confiado em quem lhe abandonou uma vez!

Ah, mas Nakahara estava cego. Mesmo com todos os problemas a dor esmagadora em seu corpo, sentia o peso da gravidade sobre sí. Esquecendo que seu poder poderia ser tão cruel até mesmo consigo, tendo ciência que descontaria à raiva em Dazai, porém deixaria para depois.

O tempo passou, estava acomodado com os afazeres na Mafia, mesmo tendo ciência de que os poucos membros que existiam do grupinho de Dazai agora estavam mais escondidos que nunca pois, mesmo com todo o incidente causado e sendo culpados por seres terroristas mundiais, com o trmpo isso acabou caindo no esquecimento. Mas, apedsr de tudo, eles ainda sentiam medo, afinal poderia ocorrer de novo.

As notícias surgiram em seus ouvidos de que Osamu Dazai poderia estar soltos, então, mesmo que não quisesse deveria checar não é?

Respirava fundo, estava em um beco escuro, sendo apenas iluminado pela a luz que vinha de um poste, tendo-se visão dr um cadáver sobre o chão.

Parecia verdade, Osamu Dazai estava realmente solto, o ruivo involuntariamente sorriu não que gostasse realmente do moreno, mas saber que tudo poderia mudar com a sua chegada era reconfortante.

Então, foi-se à seguir seu caminho para a Mafia quando percebeu que tentavam ligar para seu celular, sentiu o mesmo vibrar mas estava imerso em pensamentos e até mesmo em como iria se dirigir ao seu chefe por causa de sua missão. Foi então que pegando em seu celular, acabou-se por ver a caixa postal recente do mesmo, assim se dispondo a ouvir o que a mesma dizia, até que se surpreendeu ao ver que a voz que vinha do outro lado era de ninguém menos que Osamu Dazai.

Ouvindo cada palavra atentamente sobre o que o moreno dizia, sentia seu peito apertar e sua cabeça doer, desta vez seu Deus interior estava mais falante do que das outras vezes. Sabia que não teria tempo para ir para a Mafia, então, deixou seu trabalho para depois apenas uma vez, poderia inventar uma desculpa para seu chefe depois, afinal agora Osamu Dazai era sua prioridade. A única coisa que proferiu foi o nome do moreno.

Andando de forma apressada sobre a rua, becos e estradas, finalmente havia chegado a casa de Osamu. Abriu a porta, afinal, havia uma chave reversa da casa do maior, se não, não seria um bom cachorrinho não é?

Procurando Osamu por todo cômodo da casa, e nada, chegando por fim a checar o banheiro. Vendo o corpo do moreno, caído sobre a banheira. Ao adentrar o banheiro chocou-se com a quantidade de sangue que cobria o local, e com as escritas feitas com o sangue dele queriam dizer, inclusive a que estava na parede. Que dizia o nome de seu poder " Não mais humano " aquilo não fazia sentido para o ruivo, então Osamu se sentia sozinho e sem ninguém se achando um erro como ser humano? Era isso, o ruivo cogitava a possibilidade mas voltou a ler o que a outra mensagem dizia. " Tendo em mente de que talvez eu morra aqui, queria pedir desculpas às pessoas que eu prejudiquei sei que deveria pedir pessoalmente, mas não tenho coragem para tal feito. Então, desculpem-me "

Sabia que o tinha que fazer por mais nervoso que estivesse, vendo o moreno apagado, conferiu seus batimentos cardíacos, estavam fracos mas ele estava vivo. Retirou suas luvas, isso não iria o ajudar agora, ligou a pia do banheiro passando a limpar o corte no pulso de seu dono, abria os armários do banheiro, com cuidado, achando então o kit médico e passando a cuidar da ferida do mesmo.

O ruivo ligou o fogo, pegando sua adaga e a colocando sobre a chama com cuidado, Osamu que fique irritado demais mas sua vida era importante para o ruivo, não que o mesmo fosse admitir em voz alta. Vendo que estava quente o bastante o ruivo retirou a pressão com o que havia feito com o kit médico que fazia sobre o machucado e então pressionou sua adaga sobre a pele do clara do maior, tendo ciência que ficaria uma cicatriz ali, porém não ligava para isso e sabia que seria apenas mais uma para a coleção de Dazai.

Esperava pacientemente o moreno acordar para brigar consigo mas assim que o outro acordou, Nakahara não conseguiu conter o sorriso e então abraçou com cuidado Osamu.

Mesmo tendo em mente que eram rivais, Nakahara Chuuya sempre estaria disposto a servir Osamu Dazai, assim como um cachorro faz para seguir seu dono.

Não que Chuuya não vivesse uma batalha interna todos os dias entre a razão e a emoção mas sabia que seu lado mais sensível e honrado venceria, afinal Osamu Dazai era seu dono não?



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